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Detroit Rock City - Missão One-Post para Juliet B. Voughan

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Mensagem por Perséfone Sex Abr 19, 2013 7:39 pm




Detroit Rock City

A garota já não conseguia mais correr, e o som atordoante que vinha de dentro do local a deixava ainda mais inquieta, não conseguia se concentrar. Ela não podia mais evitar, teria que lutar, mas de que forma? E naquele estado? Em um local público? E se alguem visse? Suas pernas tremiam e um piso em falso a fez cair de encontro com o chão gélido. Não tinha mais para onde correr. Levantou-se rapidamente, olhando para os lados e em seguida para o objeto em suas mãos, tinha que levá-lo de volta para o acampamento meio-sangue. Olhou ao seu redor, mas não conseguia ver nenhum local por onde conseguisse passar. Estava lotado. E a sua frente estava ele.

• Mínimo de 2.000 palavras
• Você terá que narrar desde o seu dia no acampamento, o por que que foi convocada para essa missão, dizer qual o objeto em suas mãos e como o conseguiu, quem é a tal pessoa à sua frente e lutar com a mesma.
• Antes de lutar com a tal pessoa, você terá que lutar com mais 3 monstros.
• Você terá o prazo de 4 dias, caso precise de mais, fale por MP.
• Boa sorte, filhota. ♥




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Mensagem por Juliet B. Voughan Sáb Abr 27, 2013 2:40 pm

Quer me elogiar? Diz que eu sou como o gim: Amadureço seca e desço queimando



Entrei com passos pesados no chalé, como já vinha fazendo há dias, graças a essa "nova rotina". Eu aparentava ter melhorado... Aparentava. Por mais que quisesse enganar os outros e a mim mesma, minha situação só piorava a cada dia. Eu me sentia, de certa forma, vazia. Como se certos sentimentos tivessem sido drenados de mim, contra minha própria vontade, isso se deve ao fato da doença de meu pai ter piorado e para acabar de vez com minha alegria o mesmo também precisou ser internado, ele era a única pessoa que eu confiava, se algo ruim acontecesse com ele... Não quero nem pensar nisso. Nunca mais treinei, mal lembrava qual teria sido a última vez que colocara os pés na arena. Por um segundo, pensei se esta "falta de emoção repentina" não me ajudaria na hora de lutar... Eram muitas dúvidas para uma só pessoa. Talvez eu precisasse apenas de uma nova vida, com novas pessoas ao meu lado, e esquecer tudo aquilo que vivi aqui. Era a opção mais fácil... Mas seria a correta? Uma hora ou outra, teria que decidir, sabia que adiar os acontecimentos só pioraria tudo no final, e eu podia apenas tentar antecipar minhas decisões para evitar que algo pior acontecesse. Antes de tudo, eu deveria ter certeza de que ninguém desconfiasse de nada, voltaria a treinar, e participar em missões, para que não pudessem duvidar. Era arriscado, sim, mas uma das poucas opções. Levantei, decidida a começar aquilo que já havia decidido. Peguei uma folha não muito grande e uma caneta, começando a rabiscar, vendo minha letra firme e arredondada estampada no papel levemente amassado. 1) Ignore as amizades e qualquer outro tipo de relação, elas são inúteis, 2) Não tenha piedade, mate quem for necessário, 3) Esqueça tudo e todos que já marcaram sua vida, sentimentos eventualmente irão embora 4)... Ouvi alguém batendo na porta do chalé, rapidamente dobrei o papel e guardei na gaveta do criado mudo que se situava ao lado da minha cama, fechei a gaveta e caminhei lentamente em direção à porta enquanto arrumava meus cabelos.

– Juliet não é? Quíron pediu para ir até a casa grande, leve armas, pelo visto ele te passara uma missão. E ele também me pediu para lhe entregar isso aqui... – Dizia uma filha de Ares, eu já a conhecia, mas era só de vista, pelo que eu sabia aquela garota praticamente vivia na arena, seu passatempo preferido era desafiar campistas. A garota enfiou a mão no bolso de sua calça e tirou um papel amaçado, parecia ser um ingresso de algum daqueles sorteios, mas assim que me entregou tive vontade de gritar – Ai estão, e a propósito você deveria aparecer mais vezes na arena, sempre tive vontade de lutar com um demônio – E dizendo isso a garota foi embora logo em seguida. Mostrar o Satan Soul nos jogos divinos não foi a melhor das minhas ideias, de uns tempos pra cá todos me enchiam o saco com isso, mas eu estava feliz demais no momento para reclamar naquele momento. A filha de Ares não havia me entregado simples ingressos e sim ingressos para o show de the pretty reckless que aconteceria em Detroit esta noite, era algo completamente impossível de se conseguir a essa altura, já que os ingressos haviam se esgotado muito rápido, nem com a ajuda dos filhos de Hermes eu consegui comprar a tempo. Mas espere um pouco, a filha de Ares também havia me dito que Quíron queria me ver e que eu precisaria levar minhas armas. EPA EPA, a minha missão tinha a ver com aquele show? Então aquilo não era um presente por tudo que eu havia feito ou passado naquele acampamento? Que ótimo. Troquei de roupas rapidamente, vesti a primeira coisa que vi, um vestido preto bastante simples, porém fabuloso e um par de saltos não muito alto. Coloquei meu colar primaveril no pescoço, coloquei meu bracelete no pulso (que se transformava no meu chicote) e por ultimo meu chakrans da musa, na forma de pulseira, em meu outro braço. Soltei os cabelos e chacoalhei de leve a cabeça, coloquei os ingressos dentro do sutiã e sai do chalé, não demorando muito até chegar a meu destino.

– Quíron? – Disse isso enquanto adentrava na casa grande e olhava para todos os lados a procura do centauro – Queria me ver? – Avistei o mesmo próximo à janela, olhando o movimento do acampamento enquanto seu rosto demonstrava um pouco de preocupação – Oh Juliet, que bom que veio, por favor sente-se – Sentei-me na primeira poltrona que vi, cruzei as pernas e engoli um seco enquanto observava ele – Juliet, ontem de noite um dos esqueletos que pertence ao exército de Hades veio nos reportar um roubo diretamente da mansão do senhor do submundo, um item mágico e bastante perigoso. – O centauro deu uma pequena pausa em suas palavras, tempo suficiente para que eu pudesse entender a situação. Eu estava curiosa pra saber que item era aquele, abri a boca para falar, mas Quíron se adiantou – Pelas informações que tenho esse item é capaz de controlar criaturas das trevas a vontade do usuário, por isso precisamos que você investigue isso e traga o item de volta. Suspeitamos de que um filho de Hades o tenha roubado, já que no local do “crime” achamos a página de um diário e a assinatura do autor – Quíron caminhou até uma mesinha e retirou de lá um pedaço de papel amaçado e entregou o mesmo para mim. Dobrei o mesmo o segurei, fechando o punho com força – Pelo que tudo indica o nosso suspeito estará no show daquela banda que os mortais adoram, por isso dei-lhe também aqueles ingressos. Agora vá Juliet, você precisa se apressar, sabe lá Zeus o que aquele garoto esta tramando – Fitei o centauro por alguns instantes, fiz um sinal positivo com a cabeça e sai dali logo em seguida. Logo na porta da frente da casa grande olhei para os lados e estendi minha mão, fechei os olhos e me concentrei, criando uma pequena pérola logo em seguida – Finalmente isso terá utilidade – Disse isso enquanto colocava a pedra no chão e mentalizava Detroit, mais precisamente o lugar em que o show aconteceria, logo em seguida esmaguei a pequena pérola com o pé.

Eu sempre gostei de viajar de carro, avião, o que desse na telha, mas viajar por meio de uma pérola mágica? Era a pior coisa do mundo, poderia ser rápido, mas a sensação era bastante estranha. Em um momento você estava caindo no infinito e de uma hora pra outra seu estômago revirava e você aparecia em um local completamente diferente. Eu havia aparecido bem em frente ao lugar em que o show aconteceria, peguei o pedaço do diário e o li em voz baixa para mim mesma “Detroit, grande show de the pretty reckless, hoje será a grande noite” e mais em baixo estava a assinatura de Aaron Fox. – Pois é querido, acho que você só não contava comigo nessa sua festinha – Amacei o pedaço do diário e o joguei no chão, peguei meus ingressos e caminhei até a entrada do local. Ótimo, eu já estava dentro, agora só precisava esperar.

[...]

Já eram 20h, a cada minuto que se passava mais pessoas adentravam no local, não demoraria muito para que aquele lugar ficasse lotado, por isso eu precisaria agir rápido, eu ainda não tinha noção do quão perigoso aquilo poderia ficar e não precisava de civis feridos pra me complicar ainda mais. Ativei meu colar primaveril e em um piscar de olhos fiquei invisível. Se o filho de Hades fosse realmente esperto ele não ficaria na plateia, um lugar onde todos conseguiriam vê-lo e saber exatamente o que estava fazendo, então provavelmente ele estava em algum lugar por trás do palco, nos bastidores. Pulei a pequena grade de proteção e subi no palco com um pouco de dificuldade, olhei em volta, na plateia. Eu estava à procura de algum suspeito, qualquer coisa fora do normal me ajudaria, mas infelizmente era muita gente, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, meu cérebro não conseguia processar todas aquelas informações ao mesmo tempo. Desci uma pequena escada que dava acesso à parte dos camarins, tudo me parecia normal, nada de errado até agora. Caminhei mais um pouco entre os corredores, era muita gente organizando aquele espetáculo, todos os homens carregavam diversos cabos de metal, caixas de som, enfim, nada de errado até agora. Pisquei os olhos e no instante seguinte percebi dois homens me arrastando, um pegando em cada braço, vestiam terno e pareciam ser seguranças. Mas pera ai, eu estava invisível, como eles conseguiam me ver? – Shit! Soltem-me, não sabem com quem estão se metendo – Mas os dois levantaram-me pelos braços e abriram a porta de uma sala, jogando-me no chão e adentrando nela logo em seguida. Bati a cabeça de leve no chão, e enquanto me levantava com um pouco de dificuldade vi que os dois guardas não eram mais humanos e sim criaturas negras que emanavam um brilho roxo em volta de seus corpos. – Mas que merda é essa? – Disse isso enquanto me afastava dos dois, querendo ou não, um combate estaria prestes a começar ali.

– Sabe, eu sou contra qualquer tipo de violência, por que não sentamos e tomamos uma xicara de chá? – Com certeza aquilo não adiantou nada, as criaturas estavam se aproximando de mim, com suas garras apontadas em minha direção – Tudo bem, mas saibam que eu não terei pena – Em um segundo abri meus braços e lancei vários espinhos em direção as criaturas, mas não surtiram efeito. COMO? Transformei minha pulseira nos Chakrans Da Musa e fui para cima das criaturas. Graças a minha agilidade e pericia com aquela arma não tive dificuldade em acerta-los, meus golpes eram precisos, eles pareciam não se mover enquanto eu rodopiava e os acertava – Como eu havia dito... QUE DROGA É ESSA? – Aquilo não seria tão fácil quando eu havia imaginado, todos os buracos e arranhões que eu havia feito começaram a se cicatrizar e a fechar. Mas que diabos eram aquilo? Como machucar algo assim? Engoli um seco quando os dois vieram para cima de mim, eles eram rápidos, tão rápidos que mal pude ver seus movimentos enquanto me atacavam. Foram diversos golpes, os mais graves na região das minhas costelas e pernas. Resisti aquilo com bastante dificuldade, eu sentia a dor pelo meu corpo, mas não poderia desistir, no momento em que eu aceitava uma missão era pra valer, eu não iriar dar meia volta para trás, de maneira alguma. Cambaleei para os lados, vamos lá Juliet, pense: Eles são feitos de sombras, a escuridão é a força deles, o que derrotaria seres das sombras? LUZ! É claro, como eu não havia pensado naquilo antes? Eu só precisaria de um pouco de luz para atordoa-los, mas como fazer aquilo naquela sala escura? Guardei meus Chakrans e retirei meu bracelete do braço, transformando o mesmo em chicote logo em seguida. A medida que as criaturas se aproximavam eu rodopiava meu chicote acertando as mesmas, embora não as ferisse aquilo servia de distração enquanto eu procurava o interruptor na parede. Continuei com esse esquema até conseguir achar alguma coisa, bati com força e a luz da lâmpada iluminou a sala. Os seres de sombra se contorceram, enquanto seus corpos evaporavam em uma espécie de fumaça roxa. Recolhi minhas armas e me dirigi em direção à porta – Eu avisei que não teria... – Cai no chão ao sentir uma forte pancada na cabeça, apagando no chão logo em seguida.

– Droga! O que houve? – Disse isso enquanto abria os olhos lentamente, estava amarrada em uma cadeira de madeira, minha cabeça ainda doía e rodava – Que bom que acordou bela adormecida, pensei que havia te matado – balancei a cabeça e olhei mais adiante, embora a sala estivesse escura eu conseguia enxergar muito bem ali, talvez fosse algum dom dos meus parentescos divinos – Quem é você? Você é Aaron? Reze para eu não me soltar se não eu juro que vou chutar essa sua bunda até meu pé começar a doer... – Olhei mais adiante e consegui ver o garoto, era alto, magricela, cabelos bagunçados e um rosto bonitinho, seus olhos eram negros e sua pele era bem branca. – Sabe, fazer aquilo com meus dois amigos não foi nada legal da sua parte, sabe como é difícil invocar Andarilhos da Noite diretamente do tártaro? – Ignorei sua pergunta, olhando para os lados, eu precisava me soltar dali rapidamente – Sabe o que é isso que tenho em mãos? – Perguntou o garoto, revirei os olhos enquanto lhe respondi num tom de ironia – Uma guitarra? O que pretende fazer com isso? Estourar os meus ouvidos? – Aaron apenas riu enquanto franzia a testa e me respondia em seu tom “normal” de voz – Isso foi o item que roubei da casa do meu querido pai, quando se toca isso aqui nas notas certas é capaz de controlar criaturas das trevas, eu batizei isso de a guitarra demoníaca. Meu pai usava isso por puro divertimento, fazendo com que eles dançassem, quanta tolice, mas não é só isso, recentemente eu descobri uma melodia que faz com que os andarilhos da noite tomem posse do corpo um mortal, uma espécie de possessão. Hoje à noite, no encerramento do show eu pretendo entrar naquele palco e tocar pra valer, imagine só todas as criaturas que eu irei invocar invadirão os corpos dos mortais. Será o primeiro passo para a dominação do mundo dos mortais, em seguida o acampamento meio-sangue e por ultimo o olimpo – Olhei para ele com uma expressão de frustração, era típico de que algum semideus revoltadinho querer dominar o mundo e o olimpo, a maioria dos casos eram de idiotas assim – Legal, mas e a parte que eu chego e estrago seus planos? Contou com ela também? – Comecei a esfregar meus punhos, tentando me livrar dali, mas aquele filho da mãe havia conseguido me amarrar perfeitamente, eu precisava pensar em uma estratégia rápida para conseguir me soltar dali – Como você é engraçadinha, vejamos se você é útil – E dizendo isso ele começou a tocar, a guitarra não precisava estar ligada a nenhum tipo de caixa de som e a medida que ele manuseava o instrumento claves de sol e símbolos musicais saltavam para fora. Percebi logo adiante que mais dois Andarilhos da Noite estavam ali, de guarda e enquanto Aaron tocava as notas musicais iam em direção aos dois. – Vamos ver se você ficaria bem sendo controlada por alguns deles – Ele trocou de música, tocando algo mais agitando e no mesmo instante o Andarilho foi transformando-se em uma espécie de vapor negro e praticamente voando para cima de mim, entretanto assim que ficou frente a frente comigo o mesmo recuou, voltando para perto de Aaron – Mas que merda esta acontecendo? – Novamente ele tentou, mas não aconteceu nada, soltei uma risadinha desdenhosa enquanto ele se virava em minha direção, com uma expressão de raiva pregada no rosto – Patético! Um demônio já dorme dentro do meu coração, acho que não tem espaço para mais um, idiota – Tentei mantê-lo distraído enquanto esfregava meu punho um no outro, na tentativa de conseguir alguma coisa, mas até agora nada estava adiantando – Hum, com toda certeza você é a tal filha de Perséfone que possui o Satan Soul. Eu poderia controlar seu demônio, mas para isso você precisaria estar na forma dele, raios! O Show já deve ter começado, irei me aprontar. Vocês dois, cuidem dela, matem ela se for necessário. – E dizendo isso ele abriu a porta e saiu da sala.

Pensei em uma estratégia ousada e idiota, mas que poderia dar certo. Sem que os Andarilhos percebessem comecei a me balançar para frente e para trás, para frente e para trás até que quando percebi que iria cair inclinei meu corpo com força em direção ao chão. A cadeira de madeira caiu com tudo no chão quebrando e assim facilitando com que eu me livrasse das cordas que prendiam meus pés, mas minhas mãos ainda estavam amarradas e para piorar a situação os dois Andarilhos da noite que o filho de Hades havia deixado para me vigiarem estavam caminhando em minha direção. Eu precisava ser rápida, precisava pensar em algo, mas era muito difícil agir sem as mãos. Arrastei-me até a parede mais próxima e consegui-me por de pé com bastante dificuldade, as duas criaturas já estavam bem próximas e a estratégia de acender a luz não funcionaria, já que o filho de Hades havia tirado a lâmpada da sala. Fui sentindo na pele os golpes das criaturas, suas garras eram mais afiadas do que as dos outros. A única maneira de me defender foi por meio de chutes e “jogadas de corpo” para cima deles, embora conseguisse escapar eles haviam me deixado bastante ferida, meus braços estavam arranhados, meu vestido com diversos rasgões, se eu saísse viva dali eu juro que Aaron iria pagar caro pelo que fez. Corri em direção à porta, estava trancada, peguei impulso e me joguei contra a porta, não adiantou. Os andarilhos já estavam se aproximando novamente, se eu conseguisse sair daquele cômodo teria acesso ao corredor, um lugar onde havia luz e eu estaria “salva”. As criaturas se aproximaram mais e quando estavam prestes a me pegar e me arrastar para as sombras eu me joguei com mais força na porta, fazendo com que a mesma se abrisse com brutalidade e com que os Andarilhos fossem junto comigo. Assim que a luz teve contato com seus corpos ambos transformaram-se em fumaça, assim como os outros dois. Fiquei jogada no chão me contorcendo tentando me levantar e me soltar das cordas, que cena patética – Ei, ei, você ai, me ajude aqui – Disse isso a um cara que ia passando no corredor, provavelmente deveria ser um mortal que ajudava a organizar aquele evento já que ficou surpreso ao me ver e nem tentou me matar – Tem como cortar isso? – Rapidamente o rapaz puxou um canivete de seu bolso e cortou as cordas – Você tem autorização para estar aqui? – Perguntou ele, engoli um seco e me fiz de desentenda por um instante, eu deveria pensar rápido – Meu Deus, aquele ali não é o Joe Jonas? – Apontei parra frente, é claro que eu estava mentindo, assim que o segurança olhou para trás puxei bastante ar em meus pulmões e depois expeli tudo para cima dele, em forma de um gás cor de rosa, assim que percebi que ele havia ficado atordoado com aquilo dei meia volta e sai correndo.

Eu não tinha outra escolha no momento, primeiro teria que interromper aquele show e mandar todos para casa, a situação havia fugido do meu controle. Subi uma pequena escada que dava acesso ao show e lá estava a banda, tocando divinamente. Taylor abusava de sua bela voz, ela era realmente magnifica em palco, por um momento tive vontade de correr em direção e lhe dar um beijo daqueles, mas logo em seguida lembrei-me de que todos ali corriam perigo. O som estava muito alto, a plateia gritava e acompanhava a música, o que realmente me fazia perder a concentração. Passei a mão em meus machucados e segui adiante, mas no momento em que ia interromper a apresentação cai em uma espécie de buraco. O som daquela parte do palco se quebrando foi abafada pelos gritos dos infernos. – Eu realmente sou uma garota de sorte – Aquilo não era bem um buraco, parecia mais um alçapão que dava acesso ao subterrâneo, abaixo do palco e logo mais adiante estava ele, Aaron, segurando a guitarra, mas não era só aquilo, bem ao lado dele estava uma espécie de buraco negro, parecia ser um portal – Mas que droga, por que você não morre de uma vez? – Não prestei atenção no que ele disse, estava mais interessada naquele buraco negro ali no chão, o que ele estava tramando? Onde aquilo daria? Eram perguntas demais rondando na minha mente – Hum, interessada no meu portal? Ele dá ligação diretamente com o tártaro, não vai demorar muito para os Andarilhos da Noite aparecerem. Vamos lá Juliet, você não precisa fazer isso, una-se a mim e vamos governar isso aqui juntos – Me virei em direção a ele, no mesmo momento em que equipava meu chicote e meus Chakrans, embora meu corpo estivesse bastante dolorido eu iria fazer jus ao titulo de filha de Perséfone – Desculpe, mas se um dia eu for governar o mundo prefiro estar sozinha – Corri para cima dele, finalmente tudo aquilo teria um fim.

À medida que nossas armas se chocavam faíscas saiam das mesmas, aquela luta estava realmente empolgante. Aaron era um adversário osso duro, não era fácil acerta-lo e quando eu o acertava meus golpes passavam de raspão em sua pele, mas quando ele me atingia eram danos piores, com um pouco de profundidade e em áreas bastante sensíveis. Recuei por um momento, eu estava acabada, meus ferimentos doíam e eu mal conseguia ficar de pé, enquanto ele nem parecia estar cansado, mas eu não iria desistir. Acima de nós era possível ouvir “make me wanna die” tocando, minha musica preferida e assim que criei coragem novamente fui para cima de Aaron mais uma vez, só que desta vez meu corpo estava mais ágil, tentando ignorar toda a dor comecei a seguir o ritmo da música e a dançar, meu chicote girava em torno do meu corpo enquanto meu Chakrans realizava movimentos giratórios caso Aaron tentasse algum ataque diretamente a mim. Continuei nesse esquema até que com um movimento meio “doido” meu chicote enrolou-se na lâmina da espada de Aaron. Comecei a puxar com força tentando desarma-lo, mas parecia que ele também estava fazendo isso, parecia até que estávamos brincando de cabo de guerra. Com um puxão forte consegui tirar sua espada de sua mão, mas infelizmente o chicote escapou por entre meus dedos e foi lançado para trás, junto com a espada dele – Isso já esta me dando raiva – Eu só tinha o Chakrans em mãos enquanto ele estava desarmado, mas antes que ele pudesse pegar sua guitarra e invocar as criaturas do tártaro através do portal corri em sua direção e me joguei para cima dele, derrubando a guitarra e ficando por cima dele. Começamos a rolar pelo chão, ele era mais forte do que eu pensava, mas eu não podia desistir, assim que ele conseguiu ficar por cima de mim usei minhas pernas e meus braços para empurra-lo para longe de mim. Aaron havia ficado bem em frente ao buraco negro, só havia uma maneira de tudo aquilo acabar e eu estava disposta a fazer aquilo. Me levantei e corri em sua direção, quando estava bem próxima a ele saltei e mergulhando acertei o garoto com o pé, fazendo com que o mesmo caísse dentro do portal – Nos vemos no inferno – Disse isso enquanto me levantava e observava o portal diminuindo a cada instante até que finalmente sumisse, peguei a guitarra, a causadora de todos os meus problemas e sai dali, se eu desse sorte conseguiria ver o resto do show



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Mensagem por Perséfone Sáb Abr 27, 2013 8:46 pm

Gostei MUITO da missão, portanto:
450 EXP + 160 dracmas
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