Demigods Origins
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[TESTE PARA HABILIDADE ESPECIAL] The things you find in Hell... (Para Juliet B. Voughan)

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Mensagem por Aphrodite Ter Abr 02, 2013 6:28 pm


The things you find in Hell…☠
TESTE SATAN SOUL PARA JULIET B. VOUGHAN


Quíron estava inquieto. Havia acabado de receber um Deus em sua sala. O mensageiro Hermes que havia acabado de voltar do submundo com notícias não tão agradáveis. Aparentemente uma criança de Afrodite havia se aventurado a ir buscar uma das flores do jardim de Perséfone, e a Deusa que já não permitia ninguém tocar suas flores enfureceu-se ainda mais ao saber que a menina era filha de sua rival.

A Deusa então envenenou a filha de Afrodite de forma que essa tivesse horríveis e incrivelmente reais pesadelos nos quais sente na pele que está sendo torturada. Incapaz de sair de lá, a semideusa permaneceu no jardim da Deusa aos gritos. Ao que parece no entanto é que só há um antídoto para tal veneno, que ironicamente vem da mesma flor que a semideusa tentara furtar.

Acontece que para mandar um semideus ao resgate da menina seria necessário alguém experiente e capaz de entrar e sair do submundo. Ou seja, um filho de Hades ou Perséfone. Só que desses, os mais experientes já estavam em missão. Quíron não teve outra escolha senão chamar a novata filha de Perséfone, Juliet para o caso. Explicou-a a missão e apenas esperou que ela conseguisse sair de lá viva.

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Aphrodite
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Mensagem por Juliet B. Voughan Sex Abr 05, 2013 12:28 pm


Satan Soul
the devil has two faces
[Apenas Administradores podem visualizar imagens]

Percebi o quanto estava exausta nestes últimos dias ao chegar finalmente no chalé de Perséfone. Não dormia bem fazia noites, e os machucados dos meus combates não haviam se curado totalmente ainda, por sorte não eram tão grandes e nem doíam tanto quanto antes, mas ainda assim me incomodavam. Como sempre, o chalé estava vazio, ultimamente Quíron estava tendo que mandar muitos semideuses para missões lá fora, as criaturas do mal estavam ganhando mais forças a cada dia que se passava. Às vezes eu me perguntava como ele aguentava toda essa pressão, deveria ser difícil para um humano, digo, um cavalo, digo um centauro. Recostei-me sobre a cama, acomodando-me e soltando um suspiro de alivio. Percebi o quanto era bom naquele instante parar um pouco e relaxar, poderia pensar na vida agora, sem nenhum problema ou preocupação da existência de um semideus. Apesar de cansada, me sentia feliz, em paz, mesmo sem saber exatamente o porquê. Demorei mais alguns instantes até que finalmente caí num sono profundo.

"Eu andava em uma espécie de corredor escuro, não havia luzes nem nada que pudesse iluminar o caminho, eu apenas seguia em frente, guiada apenas por uma criatura voadora que estava a alguns metros de distancia. Era uma espécie de humanoide, possuía asas enormes de morcego, garras e uma enorme cauda que balançava lentamente para lá e para cá. De repente tudo parou, parei de caminhar e a criatura veio em minha direção com bastante velocidade, ela era realmente assustadora, mas eu me sentia segura perto dela. Ela continuou vindo em minha direção e quando ficamos bastante próximas uma a outra ela parou, apenas sussurrando algo parecido com 'Liberte-me'. "

Abri os olhos, estava suada sobre a minha cama, pensando no que havia acabado de acontecer, aquele sonho havia sido tão real, mas deixa pra lá, talvez tenha sido só a minha imaginação mesmo... Rolei na cama pela terceira vez, ignorando o alarme que teimava em soar pelo local. Ouvi batidas na porta do chalé e soltei um olhar enfurecido em direção à mesma. Levantei finalmente da cama, "me jogando" desta, e com um grunhido consegui-me por de pé. Não entendia por que tinham que me acordar tão cedo, eu estava tão bem deitada. Calcei minhas pantufas e fui quase me arrastando em direção a porta.

▬ Pois não? Sabe que horas são? – Esfreguei os olhos e olhei para o sátiro, parado e suado, talvez tivesse corrido até aqui, mas para que todo esse desespero? ▬ Você é Juliet não é? Bem, Quíron quer que você vá até a casa grande, provavelmente deve lhe dar uma missão especial, ele está tão preocupado ultimamente... – E dizendo isso o sátiro saiu dali, batendo seus cascos com força na madeira do chalé, fazendo um barulho infernal. Sem mais fechei a porta, me dirigindo ao banheiro logo em seguida para fazer a minha higiene pessoal. Dez minutos depois eu estava completamente pronta, vestia uma calça jeans preta, uma camiseta branca e um tênis normal. Levava comigo uma mochila onde carregava meus equipamentos (A espada da primavera, o escudo rosa negra, minha besta de mão e flechas). Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo baixo e segui em direção à casa grande.

Não demorei muito para chegar até meu destino, afinal de contas eu estava andando muito rápido, queria saber que missão era essa e por que Quíron havia escolhido justo a mim. Abri a porta lentamente e entrei, enquanto olhava para o centauro e ele via em minha direção, dizendo: ▬ Juliet, que bom que veio, vamos direto ao assunto. Uma filha de Afrodite tentou pegar uma das flores do jardim de sua mãe, Perséfone, claro que a deusa não ficou nada satisfeita com isso, então envenenou a semideusa e agora ela se encontra em sono profundo no submundo, sentido as piores formas de tortura – Quíron deu uma pausa, foi o tempo suficiente para o meu cérebro processasse todas as informações que haviam acabado de chegar ▬ Bem, como você é a única semideusa disponível que possui ligação com o submundo pensei que poderia ir até lá, e salvar a garota... Levei minha mão até o queixo e analisei a situação por alguns instantes, eu poderia deixar a garota apodrecer lá por toda a eternidade... Mas eu não era tão má assim ▬ E quando eu chegar lá, como vou saber para onde ir? A mansão de Hades deve ser enorme, achar o jardim de minha mãe será como tentar procurar uma agulha em um palheiro – Quíron galopou até uma mesa velha e abriu uma gaveta da mesma, tirando um pedaço de papel dobrado e bastante surrado ▬ Bem, isso aqui é um mapa de onde o jardim se localiza, ele é um pouco velho, mas garanto que esta correto. E a propósito, você precisara curar a filha de Afrodite no submundo, ela não resistira muito tempo se ter que esperar até chegar aqui, mas não temos tempo para discutir isso. Argos esta lhe esperando lá fora, ele lhe levara para o aeroporto, de lá você ira até Hollywood, presumo que saiba onde é a entrada para o mundo inferior, de lá em diante é com você. Desejo-lhe sorte. – Fui em direção a porta e sai dali enquanto colocava o mapa em minha mochila, era uma missão perigosa, eu poderia morrer, mas pelo menos morreria com honra. Caminhei em direção a Argos, que já estava me esperando dentro de seu carro.

[...]

Eu nunca gostei de viajar, embora meu pai nunca tivesse considerado minha opinião. Pelo mundo inteiro andamos de avião, carro, navio, e o que desse na telha. Eu adorava ver lugares novos, mas a cada vez que entrava em um meio de transporte, mesmo um carro, ficava desesperada. Eu li as estatísticas de acidentes de carro por ano, e era assustador. Viajar de avião? Uma experiência horrível. Eu sempre assistia filmes de terror e acreditem, aviões são lugares assustadores, você nunca sabe o que pode acontecer naquele pedaço de metal voador, talvez o motor explodisse e todos morressem carbonizados, ou então o piloto perdesse o controle e caíssemos bem no fundo do mar. Assim que desembarcamos dei graças aos deuses que nada tivesse acontecido. Peguei um taxi e pedi para que ele seguisse em direção ao letreiro de Hollywood. Enquanto seguíamos viagem eu pensava nas coisas que estavam no submundo querendo me impedir de concluir minha missão, mas o que mais me deixava inquieta era a criatura do meu sonho, será que ela estaria lá? Era uma aliada ou uma inimiga?

Já era noite quando cheguei. Paguei o taxista e esperei que ele saísse de perto antes de abrir a passagem entre os letreiros, aquele lugar era parecido com uma gruta, era úmida, fria e escura ali dentro, fora que a única fonte de iluminação ali era uma espécie de lamparina pendurada na margem do rio. Sentei ali e esperei a chegada do barqueiro. Não era a primeira vez que eu visitava o submundo, não necessariamente, lembro-me de uma vez que minha mãe me visitou em sonho e me mostrou tudo por lá, claro que já fazia um tempo e como a minha memória não era lá essas coisas eu já havia me esquecido de grande parte daquilo ali. O barqueiro chegou minutos depois, com seu manto negro sobre o corpo, quase não conseguia ver o que possuía por trás do mesmo ▬ Ora, ora, ora, o que temos aqui? Uma filha da rainha Perséfone, bom, neste caso a viajem é de graça – Disse ele com sua voz fria e tremula, ele me dava arrepios, mas sem dizer nenhuma palavra entrei no pequeno barco e me sentei. A medida que navegávamos eu sentia a pressão daquele lugar aumentar, claro que aquilo não fazia a menor diferença para mim, talvez devesse ser um poder herdado da minha mãe. ▬ Então, o que trás a filha da senhora dos mortos aqui? Provavelmente não veio fazer uma visitinha surpresa a sua mãe tentei ignora-lo, mas vendo que não podia disse a ele ▬ Bem, estou em missão, preciso resgatar uma semideusa antes que ela morra aqui, mas acho que não se importa com isso – Disse a ele, e parecia que estava certa, esperei um tempo até que ele soltou uma leve risada e voltou a falar ▬ Bem, é bom que saiba que mesmo sendo filha de Perséfone não se safara dos perigos desse lugar, você pode ter o meu respeito e o respeito do Cérbero, mas garanto-lhe de que as demais criaturas que guardam esse castelo a matarão se tiverem chance, independente de quem é sua mãe. Bem, parece que já estamos chegando. – Engoli um seco enquanto sentia um calafrio percorrer meu corpo, se ele estava tentando me aterrorizar ele havia conseguido, mas eu não poderia dar meia volta e ir embora, tinha alguém que precisava da minha ajuda ali. Por mais que aquele cara me assustasse eu não poderia ter medo, eu iria salvar a garota e não havia nada nem ninguém que pudesse me impedir.

Desci do barco e me deparei com a enorme mansão do meu padrasto, feita de obsidiana, era realmente grande, mas tudo ali parecia tão... Tão sem vida. Minha mãe era deusa da primavera, como ela aguentava morar em lugar sem vida como aquele? Devia ser torturante. A entrada era guardada pelo Cérbero, o enorme cão de três cabeças, ele dava medo, seus enormes dentes seriam capaz de estraçalhar alguém em questão de segundos, por sorte ele sabia de quem eu era filha e sabia que não deveria me atacar.

O enorme portão estava semiaberto, mas antes de entrar abri minha mochila e tirei o mapa de dentro, junto com minha besta de mão. Coloquei uma flecha nela e segui em diante, tentando fazer o menor barulho possível ali dentro, enquanto abria o mapa e me lembrava do que o barqueiro havia falado “é bom que saiba que mesmo sendo filha de Perséfone não se safara dos perigos desse lugar”. Continuei andando enquanto olhava atentamente o mapa, aquilo ali parecia um labirinto, a cada corredor que eu virava eu encontrava novos corredores, até que ao virar mais um corredor vi uma grande criatura vindo na direção em que eu estava, um ciclope. Escondi-me atrás da parede e tentei olhar com cuidado, na tentativa de não ser notada. Guardei o mapa dentro da blusa, preso no sutiã e mirei a besta na cabeça da criatura. Infelizmente assim que lancei o ciclope virou-se, acertando de raspão sua orelha e grunhindo algo logo em seguida ▬ Quem ousa invadir o palácio na ausência do mestre Hades? – Droga, ele estava começando a vir na minha direção, minha única saída era lutar. Bem, vamos analisar a situação, o lado bom era que Hades não estava ali, então não precisaria me preocupar com isso, e o lado ruim era de que ele havia deixado seu castelo fortemente armado com monstros.

Guardei minha besta e peguei minha espada e meu escudo rapidamente ▬ Vamos lá grandão, acha que pode comigo? – Disse isso enquanto ia para cima dele, mas não para ataca-lo e sim cansa-lo. O ciclope tentava me acertar com suas enormes mãos, mas eu conseguia desviar enquanto realizava cortes leves em sua pele. Se uma coisa os treinos me ensinaram foram isso, quanto maior e mais forte o seu inimigo for, mais lento e menos ágil ele é, então a única coisa que tinha que fazer era continuar desviando dele enquanto ele tentava me acertar. Continuei nesse ritmo por mais algum tempo até que por descuido da minha parte ele acertou sua mão esquerda nas minhas pernas, fazendo com que eu caísse. Ele vinha em minha direção, aparentemente cansado e mais lento do que já era, o que me deu oportunidade para me levantar e ir para cima dele. Girei minha espada na região das pernas dele, conseguindo realizar alguns cortes antes de ser pega pelos braços dele e ser chacoalhada igual uma bonequinha barbie ▬ Idiota, estou começando a ficar enjoada – Parei por um instante e me concentrei, tentando olhar fixamente nos olhos dele, assim que consegui isso comecei a mudar a cor dos meus olhos, de azul para vermelho, depois para amarelo, depois para violeta e assim por diante. Quando percebi que ele estava ficando distraído, ergui minha espada e cravei em sua mão, realizando um corte fundo, fazendo com que o ciclope me soltasse. Enquanto a criatura se lamentava de dor aproveitei a oportunidade e pulei em cima dele mais uma vez, com a espada em punho, ferindo seu único olho ▬ Maldita, você vai pagar por isso, GUARDAS, UMA INTRUSA AQUI – Era tudo que eu precisava naquele momento, mais monstros vindo atrás de mim, finalizei o ciclope com um ataque em seu pescoço e logo corri dali, em direção ao jardim. Ainda faltava muito para chegar ao meu destino, mas mesmo assim eu precisava me apressar, não queria chegar tarde demais, se a garota já estivesse morta eu iria levar essa culpa comigo pelo resto da vida, e não era aquilo que eu queria.

Continuei correndo pelos corredores me guiando pelo mapa, se eu estivesse certa só era passar por mais uma porta e... Oh merda, dois guardas estavam de guarda no portão de acesso ao pátio, pareciam esqueletos com alguns pedaços de carne em seus corpos, ou melhor dizendo, corpos em decomposição. Estavam equipados com elmos e espadas de prata. Já deveriam saber que eu estava ali para resgatar a garota, eu tinha que pensar em algo. ▬ Ela seguiu por ali, CORRAM... – Provavelmente mais guardas vinham em minha direção, eu precisava agir rápido. Reequipei minha besta e comecei a atirar flechas aleatórias em direção aos dois, algumas acertavam eles, mas não faziam muita diferença, a maioria das flechas ficava presa nas costelas deles, ou então não surgia efeito nenhum quando acertava demais áreas. Peguei minha espada e meu escudo novamente e parti para cima deles, era difícil dar um golpe neles sem que minha espada ficasse presa neles, por mais que eu tentasse meus ataques não surtiam tanto efeito. ▬ Chega de brincadeira disse isso enquanto arregaçava as mangas da minha camisa e ia para cima dos guardas mais uma vez. O barulho estridente de lâminas se chocando tomava conta do corredor, acompanhado de gritos vindo mais adiante, os demais guardas se aproximavam cada vez mais. Eu estava começando a ficar empolgada com aquela luta, afinal, agora sim ela havia ficado divertida. Parecia que à medida que eu começava a lutar a sério os esqueletos também lutavam. Eu devia prestar muita atenção naquela luta, enquanto ataca um com a espada na mão direita o outro lado esquerdo defendia-se com o escudo. Eles atacavam-me ferozmente enquanto eu tentava desviar dos golpes com a mesma habilidade, faíscas saíam quando as espadas se chocavam. Após tantos golpes sem sucesso, das duas partes, as criaturas finalmente acertaram um golpe, fazendo um rasgo na manga do meu casaco e um corte médio na pele debaixo do mesmo. Afastei-me segurando o braço machucado, eu não conseguiria matar os dois naquelas condições, precisaria entrar naquela sala de algum jeito, precisaria distrair eles. Coloquei minha mão no chão e me concentrei o máximo possível enquanto os esqueletos vinham em minha direção, de repente sombras começaram a aparecer nas paredes e no chão, indo em direção as criaturas, deixando-as lentas, eu tinha pouco tempo para agir, não conseguiria segurar eles por muito tempo. Corri em direção, com meu único braço bom golpeei o primeiro guarda no peito, empurrando o mesmo para a parede, já com o segundo guarda precisei dar um giro para conseguir acertar sua barriga. O caminho estava livre e já era possível ver mais guardas vindo adiante, corri me jogando contra a porta e entrando no local, logo em seguida corri até a porta e a fechei uma tábua de madeira.

Vire-me em direção ao local, aquele era o jardim, estava localizado ao redor do pátio central da mansão de Hades e era incrivelmente enorme. Cogumelos multicoloridos, arbustos venenosos e plantas fantasmagóricas luminosas cresciam ali, sem precisar da ajuda da luz do sol, rosas de todos os tipos se encontravam ali também, a maioria delas carregava consigo uma aparência sombria, mas magnifica. Estatuas de pedra enfeitavam aquele lugar, todas sorrindo grotescamente. Mais para o centro do jardim havia alguns pomares de romãzeiras, sua flores brilhavam como neon no escuro. Eu estava no paraíso, aquele lugar era fantástico, eu me sentia ligada a ele de alguma forma, ligada a aquilo tudo. Tive vontade de me jogar ali e esquecer tudo que eu havia enfrentado até agora, mas um grito agonizante interrompeu meu momento de alivio, corri em direção aos barulhos que ouvia, a filha de Afrodite deveria estar ali perto. Corri mais um pouco e a encontrei ali, próxima a um canteiro de rosas negras, ela vestia um vestido branco (que já estava sujo por todos os lados, coberto de terra) e uma sapatilha da mesma cor, seus cabelos castanho mel estavam soltos e bagunçados, possuía um rosto belo e um corpo bastante definido, em outras palavras ela era GOSTOSA PRA CARALHO incrivelmente linda. Ela tremia e gritava, mesmo estando desacordada, em sua mão esquerda ela segurava uma espada e em sua mão direita se encontrava uma flor roxa, provavelmente aquela que ela havia tentado roubar. Tentei de tudo para acorda-la, gritei em seu ouvido, dei alguns tapinhas em sua face, mas nada disso adiantou. Ela continuava gemendo, aterrorizada, quem diria que a deusa da primavera podia ser tão perversa assim. ▬ E se... – Eu não sabia exatamente o que ia fazer, mas peguei a flor e abri a boca da garota com cuidado, logo em seguida apertei a flor, fazendo com que três gotas de um líquido negro caísse na boca da filha de Afrodite. Não dizem que a maioria das plantas tem propriedades medicinais? Ué, então não custa tentar. Fechei os olhos e apertei a mão da garota, rezando para que aquilo desse certo.

Abri os olhos lentamente e quando dei por mim a garota estava acordada, puxado suas mãos e passando em seus rostos, parecia espantada ▬ O que houve? O que esta acontecendo? Eu só me lembro de ter pegado uma flor e apagado, depois disso só me recordo de ter sentido coisas horríveis... Quem é você? – Como eu iria explicar para ela tudo que eu fiz para encontra-la? Era melhor eu poupar os detalhes ▬ Bem, primeiramente NUNCA roube coisas que não são suas mocinha. Quíron me mandou aqui para resgata-la, precisamos dar um jeito de sair daqui, o problema é que lá fora tem dezenas de monstros querendo nos matar, esqueci-me de alguma coisa? Acho que não... – Uma batida forte ecoou por todo o jardim, os guardas queriam entrar no local e aquela tábua de madeira não seguraria eles por muito tempo, não tínhamos saída, a nossa única escolha era lutar ▬ É bom que saiba manusear essa espada que tem em mãos, precisaremos lutar se quisermos escapar vivas daqui – A filha de Afrodite levantou-se do cão e fez um sinal positivo com a cabeça.

A tabua já estava quebrando, olhei para a garota mais uma vez voltei a olhar para a porta. ”Pof” foi o barulho que ecoou pelp jardim mais uma vez antes da tábua ser partida e os monstros invadirem o lugar. A porta se abriu por inteira, diversas criaturas entraram por ali, a maioria eram soldados esqueletos, alguns usavam armaduras gregas, outros usavam uniformes ingleses de casacas vermelhas, e há ainda os que vestiam roupas camufladas com bandeiras americanas esfarrapadas nos ombros. Carregavam lanças, espadas e correntes, metade deles estavam em cima de cães infernais. Logo atrás vinhas três ciclopes, furiosos, engoli um seco e comecei a correr em direção deles, com a espada e o escudo em mãos. A medida que eu tentava golpeá-los eu me sentia mais forte, talvez fosse por causa do jardim em si, eu conseguia sentir a energia daquelas flores. Olhei para o lado e vi que a filha de Afrodite estava se dando bem, girava e pulava com sua espada, parecia que estava dançando em campo de batalha. Voltei minha concentração aos monstros que começavam a me cercar, minha espada acertava alguns deles, mas assim que caiam no chão se levantavam novamente, como matar algo que já esta morto? Por um instante um dos guerreiros montado no cão infernal passou por mim e derrubou-me com sua espada, mas por sorte consegui lançar um dardo envenenado na besta que carregava ele, fazendo a mesma cair. Assim que cai um dos esqueletos pulou em cima de mim, com sua espada em mãos, pronto para me matar.

Ser frágil não era realmente minha característica preferida, e também não é uma que se mostra em muitas horas. Mas tente entender - eu estava apavorada. Aquele esqueleto mal podia esperar para me matar, ou me levar para meu padrasto. Ou seja, eu estava ferrada, e a única coisa que eu tinha era uma espada, jogada no chão, a alguns centímetros de mim, mas eu não conseguia alcança-la. Não se fica calma nessa situação, então eu paralisei. Jurava que minha vida ia ser tirada naquele momento, mas assim que o esqueleto ia me acertar a filha de Afrodite chegou chutando sua cabeça para longe e o empurrando. Levantei-me com dificuldade e grudamos nossas costas uma a outra, enquanto girávamos lentamente. Eles conseguiram nos cercar, não havia escapatória numa situação daquelas, poderíamos até tentar lutar, mas eram muitos, não escaparíamos dali vivas ▬ Vamos morrer não vamos? Droga... Eu sentia a filha de Afrodite tremer, eu também estava com medo, mas assim que os esqueletos começaram a se aproximar mais eu abaixei minhas armas e as coloquei na mochila, jogando a mesma no chão logo em seguida dizendo ▬ Eu te liberto – Sussurrei para mim mesma, eu sabia que a criatura do meu sonho estava ali por algum lugar, eu sentia. ▬ APAREÇA, EU ORDENO! – No momento em que disse isso senti uma forte dor no peito, cai de joelhos no chão logo em seguida, o que estava acontecendo comigo? Por que meu coração batia tão forte e tão depressa? Eu iria morrer? Eu estava mudando de alguma forma, minhas mãos e pés transformaram-se em enormes garras afiadas. Gritei de dor, enquanto eu sentia alguma coisa saindo de mim, das minhas costas. Pareciam asas, e eram asas. O que era aquilo, eu estava virando uma harpia? Não, não podia ser, não eram penas que nasciam em mim e sim asas enormes de morcego, junto com uma longa calda. Quando me levantei estava um pouco tonta, eu estava completamente mudada por fora. Garras, asas, cauda e até minha roupa havia mudado, era uma roupa colada, da mesma cor que as flores daquele jardim. ▬ Satan soul... como?... Ouvi a filha de Afrodite dizer, ela não estava mais apavorada como antes, ela não demonstrava nenhuma reação, apenas olhava para mim com uma expressão de pânico no rosto ▬ É uma habilidade rara entre os filhos de Perséfone, é como se transformar em um demônio. Ninguém que conheço já viu alguém com esse poder... Isso é, é... Antes que ela pudesse terminar de falar completei sua frase ▬ Incrível – Fechei o punho e lancei um olhar de fúria aquelas criaturas, claro que eu também estava confusa com tudo que estava acontecendo, mas antes das perguntas precisaríamos escapar vivas dali.

Bati minhas asas e levantei voo, aquilo era esquisito, eu não tinha muito equilibro no ar, mas depois de algum tempo, após pegar o jeito da coisa parti para cima das criaturas. Eu estava mais ágil e mais veloz, minhas garras quebravam tudo que encontravam pela frente, as habilidades de um demônio eram realmente incríveis. Voei até a filha de Afrodite e a peguei pelo braço, levantando voo com ela, olhei para os monstros e estiquei minhas mãos, concentrando-se no chão e quando menos percebi o solo tremia, os guardas começavam a cair, um por cima dos outros. Concentrei-me mais naquela área e dei mais força ao terremoto, abrindo uma cratera, fazendo com que dois dos ciclopes e mais alguns cães infernais caíssem ali. O único ciclope que sobrou e mais alguns esqueletos tentavam me acertar com lanças ou até mesmo lançando suas espadas contra mim ▬ Esta na hora da diversão - Disse isso enquanto fazia movimentos circulares com uma das mãos e uma pequena ventania que logo tornou-se um mini furacão foi em direção a eles, fazendo com que os mesmos fossem lançados contra as paredes com bastante força, logo em seguida. ▬ Precisamos sair daqui antes que seu poder acabe, rápido – Eu não queria ir embora, eu estava descobrindo meus novos poderes ainda, mas a garota estava certa, precisávamos sair dali, não sabia quanto tempo aquele poder ainda iria durar ▬ E para finalizar... Disse isso enquanto mirava minha mão para o a cratera que havia feito e fechava a mesma logo em seguida, fazendo o mesmo com a terra, enterrando a maioria das criaturas dali. Ainda agarrada com a garota voei em direção a porta e voamos dali para fora da casa de meu padrasto logo em seguida. Aquilo havia sido incrível, eu tinha tantas perguntas para fazer sobre aquele poder para a filha de Afrodite, mas infelizmente ela não sabia de muita coisa, então o jeito era esperar o tempo certo para descobrir mais sobre tudo aquilo, mas pelo menos estávamos salvas, isso que importava no momento.

Armas e Poderes Utilizados:
Submundo - Teste para Habilidade Especial; Credits: Wiwi @OPS


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Mensagem por Aphrodite Sex Abr 05, 2013 10:38 pm

Ótima missão, me prendeu a cada segundo. Aprovadíssima no teste.
Habilidade Satan Soul adquirida
90 xp bônus por que foi uma boa missão xD
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