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Teste para Filhos dos Três Grandes (Agosto)

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Mensagem por Poseidon Qui Ago 01, 2013 12:18 pm

Teste para Filhos dos Três Grandes



Esse é o teste mensal direcionado para players que querem se tornar filhos de um dos três grandes deuses olimpianos (Zeus, Poseidon, Hades). É importante que tenham em mente a característica mais importante em comum entre esses três: apesar de poderosos, são os mais caçados pelos monstros. Lembro também que apesar de ser estereotipado o perfil desses semideuses, ninguém é obrigado a segui-lo por completo. Basta ter uma característica que remeta aos deuses, mas não todas. Ninguém precisa ser uma cópia fiel de Nico, Percy ou Thalia.

Tendo isso em mente vamos para o teste desse mês e suas regras:

• Para fazer o teste é preciso postar com uma conta indeterminada (sem reclamação).
• Não há nível mínimo requerido.
• Postar com apenas UMA conta, ou seja, apenas um personagem.
• Deverá participar concorrendo para ser filho de apenas um dos deuses.
• Não faça nada que vá divergir do que for pedido, isso contará em perdas na avaliação.


O Teste

Nome:
Idade:
Personalidade:
Cidade Natal:
Por qual deus deseja ser reclamado?

Tendo em mente a personalidade do seu personagem, responda a pergunta: Qual seria a sua reação ao descobrir a existência de deuses e monstros?

Narração

Você fará uma visita ao seu pai*. Lá, você treinará com algum dos servos de seu pai, para aprender os conceitos básicos de uma batalha. No caminho de volta para o acampamento, deverá enfrentar algum monstro.  

*Palácio de Poseidon, para os filhos de Poseidon.
Submundo, para os filhos de Hades.
Olimpo, para os filhos de Zeus.

Na narração, estará no nível 5 e poderá utilizar os presentes de reclamação.

Iremos reclamar dois campistas no máximo, para cada um desses três deuses. Isso quer dizer que as seis melhores narrações, podem ser aprovadas e assim serão reclamados. Esse tópico é válido até o dia 10 de Agosto. Neste mesmo dia, o resultado será divulgado.



Poseidon
Poseidon
Deuses Olimpianos
Deuses Olimpianos

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Teste para Filhos dos Três Grandes (Agosto) Empty Re: Teste para Filhos dos Três Grandes (Agosto)

Mensagem por Aimée Roux Dubois Sex Ago 09, 2013 4:00 pm

Nome: Aimée Roux Dubois
Idade: 16 anos.
Personalidade: Curiosa, aventureira e observadora, poucos fatos realmente passam despercebidos por Aimée, já que a mesma procura estar sempre atenta a tudo. Também é teimosa e orgulhosa, dificilmente se cala perante uma discussão em que está correta. No entanto, também tem a humildade de aceitar quando está errada. É considerada amigável, tem certa facilidade em fazer amigos já que é extrovertida e brincalhona, mas para chegar a esse nível de amizade com ela é necessário algum tempo e uma boa conversa. Bastante protetora com quem ela realmente ama, mesmo não demonstrando seus sentimentos com facilidade. É paciente só que explosiva quando sua paciência se esgota. Seu humor dificilmente oscila, sempre irônica e sarcástica, fala algumas vezes sem pensar e outras vezes pensa até demais para falar, cuidando para não usar sua sinceridade a fim de ferir alguém, a não ser que queira realmente ferir. Acalma-se com música e passeios de skate, normalmente, sem contar os treinos de natação, esporte praticado por ela desde os 8 anos de idade.
Cidade Natal: Paris, França.
Por qual deus deseja ser reclamado? Poseidon.
Tendo em mente a personalidade do seu personagem, responda a pergunta: Qual seria a sua reação ao descobrir a existência de deuses e monstros? A priori, não acreditaria até que algo ou alguém a convencesse e a única pessoa que a convenceria seria sua mãe biológica, de quem Aimée não duvida jamais, pois crescera sendo cuidada e protegida por ela, sabendo que sua mãe não mentiria com algo assim. A ficha demoraria alguns instantes a cair, já que ela negaria para si mesma a verdade dos “fatos”. Assim que ela se desse conta de que havia essa possibilidade, procuraria um lugar sozinha para pensar durante algum tempo (horas). Confusa, praguejaria por não conseguir esclarecer as coisas em sua mente, ironizaria o fato de ser filha de um deus enquanto estivesse sozinha, evitaria nadar com certeza e, assim que se acalmasse, procuraria sua mãe para saber a história e analisar a veracidade dos fatos.


Ação!
Você fala como se ser semideus fosse sempre natural.

– Pa... Poseidon? – Gaguejei, espreitando pelo esplendoroso salão, onde mais à frente eu o via em sua magnificência. Não sabia se o chamava de pai, parecia algo tão pessoal para quem não se via há meses. Ele estava sentado em um trono exuberante, mas, assim que me viu, levantou-se calmamente, como se desprovesse de todo tempo do mundo. O que era verdade, considerando que ele era um ser imortal, um deus... E meu pai. Era a segunda vez que eu o via face a face e, por mais que eu negasse com veemência, era tão bom vê-lo. Melhor ainda por ter sido um convite do próprio, o que faria alguns semideuses invejarem-me ou caçoarem-me, mas eu não me importava, pelo menos não naquele momento. Poseidon fez um sinal com a mão para que eu me aproximasse e eu acenei afirmativamente, no entanto demorou um bocado para que minhas pernas respondessem ao meu comando. Tremia, não de medo, nem de vergonha, então acreditava ser apenas por expectativa. Com cerca de dez metros de distância entre nós, parei, não ousando diminuir um passo sequer naquele espaço que seguia entre nós sem sua permissão. – Aimée. – Ele tinha uma voz tão grave, e era ligeiramente rouca, melodiosa ao “tocar” meu nome. Lembrava-me o som de tempestades noturnas, aquelas que eu conseguia dormir como se o som fosse nada além do que Mozart. E ele também tinha sempre um sorriso estampado no canto dos lábios, a não ser que o assunto fosse extremamente sério. Seus olhos azuis deveriam ser hipnotizantes para os mortais, exatamente como minha mãe o descrevera.
Ele é muito belo, Amy. Alto, atlético, cabelos castanhos próximo ao preto, nariz fino e boca bem vermelha. E os olhos são... Azuis, profundos e encantadores.”
Ela já havia se casado com outro cara, mas ainda não esquecera Poseidon. Falava dele como se fosse um deus e... Espera, ele era realmente um deus. Talvez essa fosse a pior parte para todos os filhos dos deuses: ter que ouvir tudo o que seu progenitor fora para seus pais naquela única vez em que estiveram juntos para conceber-nos. – É bom vê-la. – Sua voz me fez sair dos devaneios e olhar para o chão, sorrindo para mim mesma ao questionar-me se era verdade ou dissimulação. Eu jamais saberia, mas, entre as duas opções, escolhi a neutralidade. A opção verdade me iludiria e a opção dissimulação me faria entristecer. Levantei o olhar uma vez mais para fita-lo, respirando fundo e soltando o ar lentamente pela boca entreaberta. – Igualmente. – Agora minha voz tinha um pouco mais de firmeza, mesmo ainda sendo baixa. – Aproxime-se, vamos... Conversar. – O que se seguiu após o cumprimento foi uma conversa cordial e curta, já que Poseidon tem todo um líquido solúvel envolvendo mares, rios, oceanos, lagoas, pequenas nascentes, lagos subterrâneos – e por aí vai – para governar, não provendo de tempo para uma adolescente, mesmo que esta fosse sua filha. Então o “carinha-sem-orelha” foi-me apresentado como meu instrutor e companheiro de tour, ou seja, ele tomaria conta de mim ao mostrar as dependências do palácio de Poseidon, certificando-se de que eu não estragaria nada. Puff.

Era estranho, sem dúvida, passar tanto tempo assim embaixo d’água podendo respirar. Mesmo que já tivesse algum tempo desde que fora reclamada por meu pai, ainda não havia me acostumado com tudo aquilo... E menos ainda com sua presença, ainda que eu soubesse que ele participara da minha vida desde sempre. De forma indireta, mas ele estava lá, ele sempre esteve. Era uma faca de dois gumes: enquanto sentia-me importante por tê-lo ao meu lado, sentia-me rancorosa por passar tanto tempo “perdida” no mundo sem saber que meu lugar não era exatamente junto aos mortais. Claro, também era, no entanto sentia-me muito mais à vontade na companhia de semideuses, como eu. Semideuses, a palavra ecoou em minha mente enquanto caminhava para o salão de treino dentro do palácio de Poseidon. Estava deslumbrada com aquilo: o brilho extasiante e misterioso, aquela quantidade incalculável de ouro e pedras preciosas combinada com o rústico de conchas e rochas do mar que “bordavam” as paredes do palácio, também o teto e, em alguns cômodos, o chão. Tudo aquilo, era incrível demais, o que não me ajudava a acreditar que eu não estava sonhando. – Bonito? – Ele não era velho e nem novo demais, tinha os olhos azuis da cor do mar, cabelos lisos e caídos nos ombros, nariz fino e pele branca, lábios finos mas ele não tinha orelhas... Esse era o servo de Poseidon. Ele havia me dito seu nome, no entanto minha memória frágil não me permitia recordar. Era algo como ligado a Lyn. Se era Lyncon ou Lyneu, eu não sabia. O fato era que ele falava comigo agora e sua voz era tão melodiosa quanto de uma sereia. Desviei meu olhar das paredes decoradas para o Lyn – ia chama-lo assim já que de nada adiantava tentar lembrar seu nome real –, lançando a ele um sorriso discreto e sincero, acenando em afirmação com a cabeça. – Bastante, senhor. – Respondi de forma cordial, ainda vendo-o movimentar a cabeça em negação, sem olhar para meu lado. – Não precisa me chamar de senhor. – Ele era gentil, mas não sabia que o motivo para chama-lo de senhor era o fato de não lembrar seu nome. Deixei passar, não respondendo mais nada e apenas fixando meu olhar à frente, captando o que me fosse possível daquele lugar incrível, afinal, não era sempre que Poseidon abria sua “casa” para um de seus filhos, se bem que ele tinha poucos filhos. ”Ainda bem.” Era um pensamento egoísta, mas eu já não tinha muita atenção do meu pai, pior ainda se houvessem mais irmãos.

Acabamos nosso tour em uma espécie de ginásio, ou salão. Tanto faz, na verdade, contando que era dentro dos terrenos do palácio de Poseidon e era todo envolto por paredes lisas e um teto alto, espaçoso e com pequenas cascatas que escorriam a partir do teto. Amazing, como tudo que havia ali. Caminhei descontraidamente até o centro do salão e passeei meus orbes pelo local belo, já desconfiando, já que tudo o que é belo demais deve ter algo estranho por trás. Arqueei as sobrancelhas para Lyn e fiz uma breve careta de confusão. – Ahm... Então, o que exatamente faremos aqui? – Questionei-o, girando meu anel nervosamente. – Alguns testes, senhorita. – Dei de ombros e continuei a girar o anel. – Acho que não precisa me chamar de senhorita, já que não quer que eu o chame de senhor e... – Minha fala foi rapidamente cortada pelo som de duas espadas se encontrando. Franzi o cenho, olhando para Lyn e balançando a cabeça em plena incredulidade. Mas o quê...? Lyn me lançou uma das espadas, estando a bons 10 metros de mim. Peguei seu cabo por puro reflexo com a mão direita, analisando-a. Não era uma espada normal, ela tinha um brilho bronzeado diferente e tinha o equilíbrio perfeito para mim. Brinquei com a mesma, fazendo um “X” no ar, abrindo um sorriso sarcástico ao fitar a espada. – Seria melhor se me lançasse um tridente, só ach... hey! – Lyn interrompeu minha fala novamente ao lançar-se contra mim e desferir um golpe na horizontal na altura de minha cintura. Meus reflexos não estavam realmente bons, pois não estava concentrada, mas o som do metal tilintou contra a espada que eu usava quando afastei-me um passo do golpe e o aparei, forçando minha própria espada para cima e girando ambas para se desencontrarem. – Se concentra. – Agora sim eu entendia o que ele queria dizer com “teste”. Lyn tentou um novo golpe, dessa vez na vertical e na direção de meu ombro direito. Desviei do mesmo com dois passos para o lado esquerdo e novamente o aparando com a espada em mãos. Não tinha muito tempo para pensar, então aproveitei para golpear meu “oponente” com um soco do lado direito dele, que estava exposto, mas não obtive muito sucesso, já que seu reflexo adiantava-se – e muito – perante o meu. Afastei-me então, preparando-me dessa vez. Pé esquerdo na frente e pé direito atrás como apoio, joelhos levemente flexionados e olhos fixos em Lyn. Adiantei-me a ele, desferindo três golpes seguidos com minhas duas mãos na espada: vertical ombro esquerdo, horizontal na cintura e horizontal nas pernas. Ambos foram defendidos por ele, que tinha um sorriso nada amigável do tipo “é só isso que tem a oferecer?” Odeio quando pessoas pensam que sou apenas uma garotinha, mesmo eu sendo realmente. Agir por impulso era parte de mim, mas me controlei ao vê-lo tentar me atingir novamente em golpes rápidos e fortes, sempre os mesmos lugares – ombro, barriga, pernas – para tentar me desequilibrar e dar o xeque-mate. Tentei mais dois golpes contra ele, próximo às costelas e uma bem rente ao seu abdômen, que ele aparou com facilidade. No entanto, meu lado esquerdo estava desprotegido e, em um ato rápido, fui golpeada por sua espada, causando um fundo ferimento horizontal em meu braço. Fiz uma breve careta pelo resquício de dor, mas não podia deixar que isso me afetasse. Precisava me aproximar da água, era a única maneira de realmente conseguir sucesso, já que Lyn me ultrapassava em força e tamanho. Busquei não desviar o olhar para as pequenas cascatas para que não chamasse a atenção do meu oponente, no entanto o contato visual não era problema para que eu pudesse controlar um pequeno fluxo da mesma. Meu desejo tornara-se realidade mesmo não verbalizando-o e uma pequena quantidade do líquido solúvel viera de encontro a Lyn, atingindo-lhe na nuca, não para machucar, mas o suficiente para que não mais eu tivesse sua atenção. Passei-lhe uma rasteira com a perna direita, fazendo-o perder o equilíbrio, e então usei o cabo da espada para lhe golpear ao lado do corpo nas costelas e também no nariz, ouvindo um crock estranho e então Lyn caíra sentado no chão liso. Desferi-lhe ainda um golpe no peito com a sola de minha bota, aproximando-me dele quando caiu de costas e chutando a espada para longe de sua mão. Pisei perto de seu pomo-de-adão a fim de imobiliza-lo e fiquei com a espada apontada para seu pescoço. Eu não sabia que ele sangrava, mas sangrou, e isso me causou certo remorso. Acho que Lyn o notou, já que abriu um sorriso despreocupado e sinalizou com as mãos um sinal de rendição. Tirei a sola da bota de seu corpo e estendi minha mão para ajuda-lo a se levantar. – Bom, muito bom... Só tem que aprender a usar com mais facilidade espadas, sem contar que precisa explorar seu lado divino. – Entreguei-lhe a espada e percebi então que ambos estavam arfantes por conta daquele teste. Dei de ombros e soltei o ar vagarosamente, controlando a respiração. – Como se ter um lado divino fosse algo normal. – Ironizei.

Ir embora não foi fácil, sei lá, eu estava triste por ter que me separar de Poseidon. Eu ainda tinha aquela coisa de ser meio sentimental, mas odiava lembrar isso. Não houve uma despedida, na verdade, por mais que ele tenha deixado bem claro que seria difícil nos encontrarmos novamente. De alguma forma eu sentia que ele sempre estaria ali. Droga! Eu deveria ser mais racional e menos sentimental. Voltar ao acampamento era legal, eu veria novamente meus colegas e talvez um novo irmão, ou irmã, sem contar que estava quase na hora de voltar para casa. Rever minha mãe, isso sim seria algo para se comemorar. – Até outro dia, Amy! – Lyn gritou quando eu já estava na superfície, em uma clareira próximo ao acampamento. Seu nariz já estava recomposto - assim como meu braço cortado - e ele sorria. Acenei de volta, arrumando a mochila em um dos ombros. – Até, Olly. – Descobri finalmente o nome dele, o que não significava que eu teria que chama-lo assim. E Lyn era mais fácil do que Olly. Como era de se esperar, havia um riacho onde fui “deixada”, então vi meu escudeiro sumir e fiquei por ali alguns instantes, sentada abaixo de uma árvore, esperando que todas aquelas emoções indesejáveis sumissem antes que eu colocasse o pé no acampamento. Eu não era boa em sentir coisas, mas claramente era possível ouvir um sibilo aproximando de onde eu estava. Semicerrei os olhos e pude ver há alguns metros de mim, vindo a uma velocidade extrema, uma piton. Aquele réptil enorme e nojento. Levantei-me de onde estava, incrédula e um tanto assustada, deixando minha mochila nas costas e subindo na árvore em que antes eu estava escorada. Rapidamente, puxei de dentro da mochila um ícone de tridente, que ao encontrar meu toque transformou-se em um grande tridente. Era só o que me faltava, não podia nem descansar três segundos sem ser atacada. Respirei fundo e deixei a mochila em uma saliência na árvore. A cobra já estava próxima e eu não desprovia de muito tempo para pensar. Pulei de onde estava e caí com os joelhos flexionados, já tirando o anel de meu dedo e vendo-o transformar-se em um escudo. O monstro já tentava seu primeiro ataque, mas foi aparado pelo escudo. Sua investida foi mais forte do que eu imaginava, fazendo-me quase cair para trás, mas por sorte eu já estava ajoelhada e o equilíbrio era fácil de se conseguir nessa posição. Levantei-me rapidamente, antes que ela investisse novamente contra mim, e tentei lhe acertar no que seria o pescoço, mas incrivelmente a cobra apoiou-se sobre a barriga e cresceu pelo menos dois metros sobre mim. Inacreditável. Sua única forma de me alcançar não era com a boca, mas também com o rabo, que foi lançado em minhas pernas, obrigando-me a pular, mas não fora o suficiente pela grossura de sua calda. Antes de tocar meus pés no chão, a ponta de minha bota foi atingida, fazendo-me cair de costas. Elevei o escudo à minha frente, protegendo-me dos ataques da cobra, mas isso não me seria possível por muito tempo. Por duas vezes, quando ela se aproximou, tentei lhe golpear com o tridente, e na segunda vez meu braço foi atingido por sua calda, que jogou minha única arma ativa para longe. “Precisa usar mais sua divindade”, a voz de Lyn ecoava em minha mente. Teria então que alcançar o riacho, mas como eu o faria com essa coisa sobre mim? Em um surto de ideia, no próximo ataque do monstro, rolei para o lado oposto e parei de barriga para cima, já me colocando de pé em um átimo e correndo com a maior velocidade que me era possível para perto do riacho, onde meu tridente também estava. Peguei-o rapidamente durante a corrida e fui direto para a água. O primeiro contato com ela foi um alívio, ali eu estava em casa e por um instante eu me esquecera que estava sendo perseguida por um monstro, até que meu sentido me alertou de que a cobra estava por me atacar. Girando em meu eixo, abaixei e seu ataque não teve sucesso. Aproveitei que estava na água e concentrei-me, por alguma razão pedindo benção ao meu pai. Naquele mesmo instante, pedi que a água fosse de encontro com a cobra e a envolvesse, e assim foi feito. A piton ficou imediatamente desesperada, e eu não poderia manter a ação muito tempo, já podendo sentir minhas pernas falhas e trêmulas. Mantive a concentração na água envolvente ao mesmo tempo em que me aproximava da cobra, diminuindo o fluxo para que ela me visse. Assim que isso aconteceu, sua enorme boca foi aberta para me engolir, então coloquei o escudo entre suas mandíbulas para manter sua boca aberta e, em seguida, golpeei o monstro na boca com toda a força que eu tinha. A piton guichou de dor, e balançava-se de um lado para o outro. Eu sabia que seu ponto fraco era a boca, mas parecia não ter sido o suficiente. Afastei-me dela para que a mesma caísse bem à minha frente, encorajando-me a subir sobre a mesma e enfiando o tridente em sua boca por cima. Outro guincho de dor e finalmente eu podia ver que a cobra estava desistindo e morrendo. O que seria seu sangue era uma espécie de gosma amarela, deixando-me enojada. Respirei aliviada, caindo na água novamente e sentindo o cansaço tomar meu corpo. Aquela “brincadeira” com a água não era nada fácil. Tirei meu escudo de dentro da boca da enorme cobra com dificuldade, sua força no maxilar caía com tudo agora com ela dessa forma. Deixei que o escudo fosse lavado na água para torna-lo novamente um anel. O tridente também foi passado na água, tirando aquela gosma estranha e voltando a ser um tridente pequeno suficiente para ser posto dentro de minha mochila. Minha respiração ainda era arfante, mas a água revitalizava grande parte de mim, e eu não podia esperar nem um minuto mais para voltar ao acampamento. Não estava a fim de enfrentar mais monstros, e menos ainda morrer. Fui até onde estava meus pertences e os peguei, caminhando com a maior rapidez que eu podia. Olhei por sobre o ombro uma última vez ao ver a extensão da cobra. Obrigada.

Thanks Maay From TPO.


Poderes usados no teste:

Itens de Reclamação:
Aimée Roux Dubois
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Filhos de Poseidon
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