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♦ Treinos de Charles P. Booney
por Charles Pensie Booney Qua Jul 18, 2012 4:25 pm
Treinamentos
Fazia poucos dias desde que eu havia voltado ao acampamento. O cansaço da viagem fez com que eu passasse maior parte do tempo trancado no chalé de Héstia, saindo apenas para me alimentar. Os outros filhos de Héstia entravam e saíam do chalé, mas eu não conseguia lembrar de todos, apenas alguns rostos familiares. Dois dias de preguiça se passaram até que finalmente eu decidi me movimentar um pouco. E que maneira melhor do que um bom treino com espada para acordar?
Virei-me na cama e fiquei observando a espada de cristal, que estava em cima da mesinha de cabeceira. Espada esta, que não usava há algum tempo. Coloquei o colar do quartzo de fogo em meu pescoço e me levantei esfregando o rosto. Passei pelo espelho que havia no chalé e me deparei com um eu totalmente desconhecido. Barba para fazer, olhos inchados, olheiras. O problema estético era o que menos me importava, eu já estava usando uma calça moletom cinza, vesti uma regata branca e calcei um allstar, estava pronto o meu look. Tirei espada de cima da mesinha e saí do chalé em direção à arena.
A arena não era tão distante do chalé, por isso não demorei muito até chegar nela. Tive sorte de encontrá-la vazia, talvez os novos campistas não gostassem tanto de treinar. Caminhei até certa parte da arena e olhei para frente, encarando o vazio. Era como se a imagem do titã aparecesse na minha frente, o titã responsável pela morte de meu irmão, Crios. Segurei firmemente no cabo da espada e comecei a golpear a suposta imagem do titã com movimentos alternados de cima para baixo em várias direções. Não demorou muito até que eu ficasse ofegante e a imagem havia desaparecido. Eu estava parado por bastante tempo, então eu ficava cansado mais rapidamente.
Foi quando eu me virei para ir embora, que o ataque me pegou de surpresa. Eu mal consegui ver o que era, apenas ouvi o grito agudo e senti garras atingindo a região de meu peitoral. Caí de costas no chão, soltando a espada. Levantei-me com um pouco de dificuldade e olhei para o local onde fui atingido. Havia três rasgos em minha camisa, e meu peito estava cortado e sangrava um pouco. Olhei ao redor, mas nada estava ali. Eu estava indo apanhar minha espada quando ouvi o barulho de asas. Joguei-me para o lado antes de ser atingido novamente e olhei para cima. Uma Harpia estava no local me encarando ferozmente. Rolei até onde estava minha espada e segurei-a no cabo, brandindo-a logo em seguida para me defender de mais um ataque do monstro.
Consegui impedir que suas garras atingissem meu pescoço utilizando a lamina da espada e empurrei-a para longe. Logo ela estava de volta, desta vez, voando ao meu redor. Tentei atacá-la quando estava em minha frente, mas no ar ela era mais rápida e conseguiu desviar da lâmina da espada. Tentei atacá-la mais duas vezes, mas foi em vão, só o que conseguir foi ganhar mais um corte de suas garras em meu ombro esquerdo. Eu não iria conseguir derrotá-la assim, teria que tirá-la do ar primeiro. Tentei mais um ataque, desta vez tentando acertar sua asa esquerda, mas como os ataques anteriormente realizados, não funcionou. Mas graças a ele consegui perceber algo, ela me rodeava em sentido horário, então, eu já tinha noção de onde ela estaria caso fugisse de meu ataque.
Um sorriso apareceu no canto de minha boca quando ela estava na minha frente novamente. Investi com a espada contra ela novamente, desta vez, olhando sobre o meu ombro para o vazio. Como esperado, ela desviou do ataque indo para o meu lado direito, mas foi só o tempo dela chegar no local para cair em terra firme. Eu havia modificado o percurso de minha espada, esquivando-a para a direita e acertando em cheio a asa da Harpia. Com uma asa ferida, ela se tornou incapaz de voar, o que facilitou muito as coisas para o meu lado. Meu braço esquerdo não se movimentava muito por causa do corte, por isso, utilizava apenas o direito para efetuar os golpes. Ela tentou me atacar usando as unhas afiadas de suas mãos, mas consegui ser mais rápido e me abaixar, antes dela me atingir. Girei meu corpo enquanto esticava a perna, dando uma rasteira nela e fazendo-a cair de costas no chão.
Levantei-me e pisei em seu busto antes que ela se levantasse. Meu suor escorria pelo braço direito e ofegava rapidamente quando cravei a lâmina da espada na barriga da harpia, transformando-a em pó. Caí de joelhos no chão e arranquei minha camisa, rasguei-a e amarrei o pedaço de pano rasgado em meu braço esquerdo, apertando o local da ferida. Peguei a espada de me levantar e caminhei devagar até a enfermaria para poder me recuperar.
Virei-me na cama e fiquei observando a espada de cristal, que estava em cima da mesinha de cabeceira. Espada esta, que não usava há algum tempo. Coloquei o colar do quartzo de fogo em meu pescoço e me levantei esfregando o rosto. Passei pelo espelho que havia no chalé e me deparei com um eu totalmente desconhecido. Barba para fazer, olhos inchados, olheiras. O problema estético era o que menos me importava, eu já estava usando uma calça moletom cinza, vesti uma regata branca e calcei um allstar, estava pronto o meu look. Tirei espada de cima da mesinha e saí do chalé em direção à arena.
A arena não era tão distante do chalé, por isso não demorei muito até chegar nela. Tive sorte de encontrá-la vazia, talvez os novos campistas não gostassem tanto de treinar. Caminhei até certa parte da arena e olhei para frente, encarando o vazio. Era como se a imagem do titã aparecesse na minha frente, o titã responsável pela morte de meu irmão, Crios. Segurei firmemente no cabo da espada e comecei a golpear a suposta imagem do titã com movimentos alternados de cima para baixo em várias direções. Não demorou muito até que eu ficasse ofegante e a imagem havia desaparecido. Eu estava parado por bastante tempo, então eu ficava cansado mais rapidamente.
Foi quando eu me virei para ir embora, que o ataque me pegou de surpresa. Eu mal consegui ver o que era, apenas ouvi o grito agudo e senti garras atingindo a região de meu peitoral. Caí de costas no chão, soltando a espada. Levantei-me com um pouco de dificuldade e olhei para o local onde fui atingido. Havia três rasgos em minha camisa, e meu peito estava cortado e sangrava um pouco. Olhei ao redor, mas nada estava ali. Eu estava indo apanhar minha espada quando ouvi o barulho de asas. Joguei-me para o lado antes de ser atingido novamente e olhei para cima. Uma Harpia estava no local me encarando ferozmente. Rolei até onde estava minha espada e segurei-a no cabo, brandindo-a logo em seguida para me defender de mais um ataque do monstro.
Consegui impedir que suas garras atingissem meu pescoço utilizando a lamina da espada e empurrei-a para longe. Logo ela estava de volta, desta vez, voando ao meu redor. Tentei atacá-la quando estava em minha frente, mas no ar ela era mais rápida e conseguiu desviar da lâmina da espada. Tentei atacá-la mais duas vezes, mas foi em vão, só o que conseguir foi ganhar mais um corte de suas garras em meu ombro esquerdo. Eu não iria conseguir derrotá-la assim, teria que tirá-la do ar primeiro. Tentei mais um ataque, desta vez tentando acertar sua asa esquerda, mas como os ataques anteriormente realizados, não funcionou. Mas graças a ele consegui perceber algo, ela me rodeava em sentido horário, então, eu já tinha noção de onde ela estaria caso fugisse de meu ataque.
Um sorriso apareceu no canto de minha boca quando ela estava na minha frente novamente. Investi com a espada contra ela novamente, desta vez, olhando sobre o meu ombro para o vazio. Como esperado, ela desviou do ataque indo para o meu lado direito, mas foi só o tempo dela chegar no local para cair em terra firme. Eu havia modificado o percurso de minha espada, esquivando-a para a direita e acertando em cheio a asa da Harpia. Com uma asa ferida, ela se tornou incapaz de voar, o que facilitou muito as coisas para o meu lado. Meu braço esquerdo não se movimentava muito por causa do corte, por isso, utilizava apenas o direito para efetuar os golpes. Ela tentou me atacar usando as unhas afiadas de suas mãos, mas consegui ser mais rápido e me abaixar, antes dela me atingir. Girei meu corpo enquanto esticava a perna, dando uma rasteira nela e fazendo-a cair de costas no chão.
Levantei-me e pisei em seu busto antes que ela se levantasse. Meu suor escorria pelo braço direito e ofegava rapidamente quando cravei a lâmina da espada na barriga da harpia, transformando-a em pó. Caí de joelhos no chão e arranquei minha camisa, rasguei-a e amarrei o pedaço de pano rasgado em meu braço esquerdo, apertando o local da ferida. Peguei a espada de me levantar e caminhei devagar até a enfermaria para poder me recuperar.
Charles Pensie Booney- Aprendizes de Calíope
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