{Treino de Armas} -- Christian Graham Boyd.

Aquela era uma capacidade nova. Era, com toda a certeza, devido a deusa à quem se devotara. Éris. De uma hora para a outra, começara a poder utilizar adagas, espadas e outras armas brancas com uma facilidade enorme. Não era um mestre, de fato, mas tinha adquirido uma proficiência instantânea que só poderia ser devido a alguma benção.

Nunca tivera muto apreço à armas mais longas que uma adaga. Não imaginava-se utilizando uma espada como arma principal, muito menos uma lança; gostava da leveza da adaga em suas mãos, de seu fácil manejo e capacidade de ser escondida com facilidade. Como cortava o tecido revestido por palha do boneco com que treinava, como poderia perfurá-lo em um saque de arma rápido, que inibia uma reação, ou como poderia esconder aquela arma em um bolso qualquer - não que precisasse, afinal ela se tornava um colar.

Aquele mundo era bem mais interessante que considerara ser, no começo. Deuses aparecendo em seus sonhos, convidando-o a realizar seus ideais, dando-o um upgrade em suas possibilidades. Haviam muitas coisas que poderiam ser exploradas naquela realidade em que vivia, de fato. No momento, porém, ele treinava com armas; deixaria os devaneios sobre possibilidades mais "humanas" para depois.

Christian treinava à noite. Era o horário em que estava mais disposto e onde teria mais privacidade. O primeiro boneco de palha já estava deveras rasgado, então partira para outro. Antes de retomar os exercícios que vinha fazendo com a adaga, pensou em outra coisa: deveria dar uma chance às espadas, não é? Ele então ia até algumas armas comuns que ficavam dispostas para os treinos, perto de uma parede, e pegava uma espada.

Arrepender-se-ia disso dez minutos depois.

Por mais que tivesse descoberto que poderia utilizá-la (wow, mágica), não gostava da forma como a arma pesava em sua mão. Não gostava da forma com que atacava o boneco, mesmo que não fosse dotado de movimentos complexos com as tais armas. Era algo de gosto, que iria variar de pessoa a pessoa, e ele simplesmente não dava-se muito bem com aquele instrumento em si. Desistira, devolvendo-a- ao seu lugar, pegando novamente a adaga.

Repetiria a sessão com a adaga, naquele novo boneco: direita, esquerda, saques rápidos, degolar. O conhecimento teórico poderia parecer algo fútil, se a análise fosse levada para situações reais, mas enganava-se a pessoa que os achava inútil; eles eram, se não bastante importantes para alguém que não nascia com o talento natural para tal, fator determinante para que uma pessoa pudesse aprimorar suas capacidades.

Era por isso que treinava ali, por minutos incontáveis, até sentir o suor escorrer pelo seu corpo. Não poderia basear-se somente em uma benção...

Nem poderia parar de evoluir.

Poderes (Anarquistas):

► Observações Gerais: Eu não sei muito bem como desenvolver um treino. Fiz o que pude pra tentar por a personalidade do personagem em pauta, assim como a sua dúvida quanto às capacidades recém adquiridas.
► Pedido: Talvez para formalizar, e se o post for de agrado, poderia ser adicionada às suas perícias a de Armas Brancas: Adagas? Isso dado que é sua arma principal (além do cetro) e que a benção concede-o a capacidade de manipulá-la com certa maestria.