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O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Demigods Qua Jul 25, 2012 1:18 pm


Defendendo o Acampamento


Tudo estava em paz e a noite seguia calma e tranquila. Já passava da hora dos campistas se recolherem e estarem em suas camas quentinhas. Por algum motivo, a Patrulha da Noite não estava na colina. Como a paz reinava o Acampamento e os ataques haviam cessado há algum tempo, havia noites que a patrulha não vigiava as barreiras. Foi por esse motivo que facilitou o que viria à acontecer esta noite. Rachel acordou assustada e ficou inquieta em sua caverna. Trocou de roupa e foi correndo até a Casa Grande, para relatar a Quíron o seu pressentimento. Foi um pouco tarde...

Ela virou-se e viu o alto da colina, o Pinheiro de Tália estava com alguns galhos pegando fogo. Ela pode ver que algumas criaturas atacavam a barreira incessantemente. Se o pinheiro continuasse a ser atacado, poderia reduzir a proteção e permitir a entrada dos monstros. Rachel correu e bateu um sino, que ecoou por toda a extensão da colina, acordando todos os Semideuses. Esse era um sinal de perigo, um alerta de ataque. Alguns campistas saíram ainda com suas roupas de dormir, com armas em punho. Quíron, o Diretor do Acampamento, saiu ligeiramente da Casa Grande. O Senhor D não estava no Acampamento esta noite, uma ajuda a menos. Os filhos de Apollo já atiravam flechas na direção dos monstros. Outros campistas mais experientes já seguiam para atacar diretamente. Precisavam defender o Acampamento.


Regras

Apenas Campistas que não estão em missão e estejam no Acampamento podem postar.
Não há limite de participantes, mas apenas os capacitados devem ter a coragem de defender o Acampamento.
Há risco de morte, para jogadores de qualquer nível, que não executem bons posts.
A Recompensa será em dracmas e experiências;
É necessário apenas um post, mas posts muito pequenos e "fracos" podem resultar em morte.
Os posts só serão aceitos até 23h00 do dia 27 de Julho. (Prazo Extendido)
Adicionar em seu post, quantos monstros atacou e quais foram.

Monstros que Estão Atacando

1 Dragão;
20 Dracaenaes;
25 Empousaes;
O Minotauro;
As Irmãs Górgonas (Incluindo a Medusa);
3 Grandes Ciclopes;




Última edição por Hades em Qui Jul 26, 2012 9:16 am, editado 1 vez(es)
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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Yulia Benatti Qua Jul 25, 2012 11:04 pm




Invasão no Acampamento!




O dia havia sido como outro qualquer. Tinha evitado todas as tarefas físicas possíveis, falando com meus amigos e perturbado aqueles que me olhavam de forma diferente por usar um estilo tão diferente. No jantar fiz oferendas a minha mãe, nada melhor do que um pouco de cupcakes para levantar o humor de uma mulher, não é? Depois eu e meus irmãos fomos para o chalé, eu de mãos dadas a Laleska sem me importar com o que os outros comentavam ou sabia sobre eu e ela. Nossa felicidade não era um ponto em questão em debate nenhum, desrespeitava a mim e a ela. Seguindo esse pensamento, até o momento não enfrentamos muitos problemas, apesar de mesmo assim sermos discretas demais ao meu gosto. Para o dia seguinte queria apenas fugir com ela para algum lugar e isso me fez querer dormir para a madrugada logo passar. No entanto, tudo o que havia pensado havia sido bruscamente interrompido com o ressoar de um barulho de um sino.

Primeiro tinha vindo a irritação. Deuses o que era aquele som irritante que atrapalhava meu sono? Mas o sino foi se prolongando na batida e aos poucos a compreensão veio, ao compasso em que também vinha ao de meus irmãos. Os primeiros gritos foram escutados e não tardei a pular da cama e sair usando ainda minha calça de algodão e regata folgada que geralmente usava para dormir. Sai do chalé junto com os outros e vi perante meus olhos escuros o terror implantado no chalé. Sátiros e ninfas corriam de um lado para o outro pegando alga, ajudando campistas a se recomporem, gritando o que estava acontecendo. Bastou olhar um pouco ao redor para descobrir o ataque. Em um arfar, vi o Pinheiro de Thalia pegando fogo e todo o meu ar escapou ao ver os monstros maiores. Ciclopes... dragão... Era como um filme de terror em que eu fazia parte!

Depois do susto, veio a urgência de realizar algo, de ajudar, de sobreviver. Dei meia volta para dentro de meu chalé, indo até minhas coisas para pegar o meu escudo e espada. Olhei rapidamente em busca de Laleska que também se mexia. Minha vontade era de protegê-la, de ficar por perto, mas ela negou afirmando que sabia se virar sozinha. Pus minha espada em uma bainha que coloquei em minha cintura e finalmente saí porta a fora. O que fazer? Enfrentar os inimigos, ajudar os aliados ou desesperar? Vi campistas realmente fortes se dirigindo a batalha, para conter o avanço e vi que a melhor opção era ajudar sem atrapalhar ou querer bancar o herói. Corri então para perto dos sátiros e alguns semideuses que ajudavam a carregar baldes e barris com água para apagar o fogo. Logo estava correndo de um lado para o outro, levando água para apagar o fogo causado, vendo o esforço daqueles que protegiam a árvore para que não se causasse mais estragos.

Porém, em uma dessas idas, quando estávamos próximos do pinheiro, vi uma dracaenae atacando uma ninfa, perseguindo e rindo. Ela estava armada com duas adagas e entre sibilos desdenhava daquela pobre ninfa. Deixei os baldes que carregava cair ao chão e corri em direção a elas para poder ajudar, segurando a empunhadura da espada e a desembainhando no meio de caminho. Quando a dracaenae foi dar seu golpe certeiro, cheguei a tempo de empurrar a ninfa para o lado a derrubando no chão. Ergui meu escudo para defender-me e por pouco não fui acertada no coração. A mulher serpente sibilou em raiva e recuou, mesmo que isso fosse estranho com aquelas pernas de cobra.

-O que temosssss aqui? Adoro essssssses lanchesssss que ssssaltam a minha frente – ela falou de uma forma quase incompreensível.

-Uh? Já me quer dessa forma? Entra na fila neném – provoquei armando a espada rente ao meu corpo.

Ela riu e avançou para o contra-ataque. Comecei a recuar, usando do meu escudo como minha fonte de defesa principal. Naquele momento todo o treino que eu tive parecia ter sumido de minha mente. O que deveria fazer agora? Saltar encima? Contra-atacar? Mas... Eu tinha medo de morrer. Aquela era a primeira batalha que tinha. Estava recuando e recuando até tropeçar em algo e cair de costas. O sibilo de vitória me alertou e tão rápida quanto pude, rolei meu corpo para o lado a tempo de ver as adagas penetrando o chão bem no lugar onde eu estava. Levantei o mais rápido que podia, sentindo um tremor passar em meu corpo ao mesmo tempo em que jogava adrenalina em meu sangue.

A dracaenae retornou ao ataque, porém parecia sempre ser os mesmos. Primeiro uma tentativa de ataque por cima com a direita, um mais para o lado com a esquerda e finalmente um ao centro. Sem pensar muito para não acabar morrendo, esperei pelo ataque lateral para então defender com o escudo ao mesmo tempo em que empurrava o braço para o lado, a forçando a seguir o mesmo impulso. Havia aberto uma brecha para o ataque e sem demoras segurei o cabo de minha espada mais firme e lancei a lâmina sobre a dracaenae, mal vendo onde estava mirando até ter a espada cravada na barriga escamosa. Ela gaguejou, recuou, mas eu mantive firme minha espada para que enquanto ela se afastasse a lâmina fosse saindo. Aos poucos ela foi se transformando em pó. Eu havia conseguido!

-O que você fez pirralha!

Como é, mal tive tempo de comemorar uma vitória e já vinha outro problema! Virei meu corpo em direção ao chamado feroz. Uma empousa vinha a pleno vapor em minha direção, parecendo bufar de tanta raiva. Seria uma amiga daquela dracaenae que eu matei? Ela não me deixou ter tempo para perguntas, avançava com duas espadas em mão e não pude deixar que estavam ensanguentadas. Dessa vez, os ataques vinham mais fortes, podia sentir meus joelhos fraquejarem a cada impacto da lâmina da empousa no metal escuro de meu escudo. Recuava sem ter outra alternativa, mal podendo acompanhar cada ataque que ela fazia. Ela não tinha padrão, atacava e atacava até conseguir me ferir. Um corte no ombro, outro na cintura e dois na coxa. Naquele momento eu tinha quase certeza de que iria morrer.

A empousa parecia ser bem mais esperta e forte do que uma dracaenae, avançava sem medo algum, conhecendo sua superioridade ou acreditando nela. A cada gota de sangue que arrancava de mim, parecia sorrir com os olhos monstruosos. Tentei repetir o que havia feito com a dracaenae, em um ataque com espada, joguei meu braço para o lado tentando forçar o dela a seguir o mesmo trajeto. Porém, assim como esperava abrir uma brecha nela, esse movimento surtia o mesmo efeito em mim. A empousa foi mais rápida ao empunhar a espada de modo contrário, acertando o cabo em meu queixo com tanta força que eu senti voar para trás. Minhas costas bateu no chão duas vezes. Minha cabeça parecia girar e girar. Podia sentir o gosto de sangue em minha boca e já não tinha mais o peso do escudo em meu braço esquerdo. Ele havia se soltado na queda. Quando minha visão melhorou, vi aquele monstro de perto, podia sentir o bafo nada agradável e a lâmina sendo cravada em meu ombro como que para me manter presa ao chão, pregada nele.

-Isso é para você aprender, semideusa – a empousa murmurou vitoriosa, apontando a outra lâmina para o meu pescoço. Eu não iria morrer, não ali naquele momento! Ao mesmo tempo em que ela falava, minhas mãos no chão lançavam energias e fazia nascer uma pequena planta carnívora – Morra sua... Mas o que é isso?

A pequena planta deu uma mordida bem forte no braço que mantinha a espada em meu ombro. A emposa saltou para longe de mim, me dando tempo de respirar fundo e aproveitar aquele tempo restante de vida. A mulher de pés de bronze tentou avançar novamente, mas uma garota apareceu, tão linda e guerreira que naquele momento parecia mesmo uma heroína de quadrinhos. Ela começou a lutar com uma empousa pega desprevenida e logo a arma dela foi fincada naquela mulher monstro. Enquanto isso, eu lutava para puxar a espada de meu ombro, sentindo uma dor inenarrável no momento. O grito sempre morria sufocado em minha garganta, o sangue escorria cada vez mais rápido enquanto a lâmina se desprendia de minha carne. No fim, a garota que me ajudou se aproximou e me ajudou levantar, aconselhando eu cuidar da ferida antes de voltar a lutar.

-Espere! – chamei quando ela começou a se afastar – Quem é você?

-Piper – ela responder sorrindo, voltando a virar-se e continuar a sua sina naquele desespero todo.

Não fiquei parada por muito tempo. Rasguei metade de minha camisa para poder fazer um curativo as pressas para então ir atrás de Laleska e ajuda-la. Mas antes, obviamente, peguei minhas armas novamente e só então me pus a correr.



Poder usado
[Nivel 1] Carnívora I : Ao ser invocado uma pequena planta carnívora cresce do chão.

Armas levadas
- Escudo Rosa Negra (Um escudo com uma rosa negra na frente, de bronze sagrado e metal escuro. Semi-indestrutível)
- Espada Primavera (Uma espada que pode lançar pequenos dardos envenenados de sua lâmina duas vezes por missão) [O veneno é o narrador que escolhe]

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Mensagem por Evangeline Kröhling Qui Jul 26, 2012 2:43 am



To the right, to the left...

We wll fight to the death; it's a brave new world, from the last to the first

O dia no acampamento havia sido normal pra mim. Chegara de uma missão que fui com um filho de Poseidon. Estava um pouco cansada, mas havia valido a pena. Fui em direção ao chalé de Deméter – cujo estava totalmente vazio –, a fim de tomar um bom banho quente e deitar-me na minha cama macia para descansar, sem nenhum problema. O acampamento estava em dias calmos, os vigias quase não precisavam se preocupar com a entrada, pois não havia sinal de nenhum ataque. Após um banho relaxante, troquei-me, colocando um vestidinho de dormir, lilás. Deixei minhas armas ao lado de minha cama, no chão, e deitei-me, fechando meus olhos e tentando deixar minha mente vazia. Era fim de tarde no acampamento, não estava com fome e nem precisava ir a alguma enfermaria.

Poucos minutos depois de fechar meus olhos, peguei no sono. Eu não era filha de Hipnos, mas o meu sono geralmente era "pesado", quando eu estava extremamente cansada, como hoje. Tudo o que eu queria era um sono tranqüilo e calmo, para poder relaxar, mas parecia que isso era impossível no mundo que eu vivia. Era um sonho... Ou melhor, pesadelo. Monstros atacando, fogo, pessoas morrendo e o lugar sendo totalmente destruído. Remexia-me na cama, atordoada e querendo acordar daquele sonho que estava me fazendo realmente mal. Acordei em um sobressalto, ofegante e suando levemente. Pude ouvir o barulho do sino tocando, nos alertando de um ataque. Conclui logo que não havia sido apenas um sonho comum e sim, uma das minhas previsões. O lugar era o acampamento, tínhamos de fazer algo, e rápido!

Pulei da cama, indo até meu guarda-roupa e tirando de lá qualquer roupa; uma calça skinny, uma blusa de manga comprida preta e um par de tênis, da mesma cor. Já se podiam ouvir gritos dos semideuses. Eu tentava fazer as coisas o mais rápido que podia, mas isso era uma que não funcionava pra mim – eu não conseguia fazer nada depressa. Abri o baú de armas que ficava à frente da minha cama, tirando de lá meu tablet e meu par de adagas. Meu colar de foice já estava em meu pescoço – já que nunca saía dali – e apenas peguei minha caneta mágica, presente de Calíope, em cima da escrivaninha, colocando-a no bolso. Prendi minhas longas madeixas douradas em um rabo de cavalo, para que não me atrapalhasse durante minha luta e coloquei dois pedaços de ambrósia caso precisasse.

Saí às pressas de meu chalé e corri – junto de outros campistas mais antigos e experientes que eu conhecia – para a colina, onde o ataque estava ocorrendo. O Pinheiro de Thalia pegava fogo, mas eu não poderia fazer nada para ajudar, já que o elemento era meu ponto fraco. Ao chegar mais perto, fiquei abismada com o que vira. Eram muitos, incontáveis monstros que atacavam. Dracaenae, empousai, um dragão, um minotauro e três ciclopes gigantes. Corri meus orbes por todo o canto, assustada com o que estava acontecendo. Iria fazer um ano que eu chegara ao acampamento, mas nunca vira ataque parecido.

Eu achava que não poderia ficar pior, mas pude ver três figuras horrendas e deformadas, que inocência a minha achar que no mundo em que vivíamos nada poderia piorar. Que tola sou, na verdade. Já deveria ter me acostumado com o fato de que o melhor não existe. Não precisava de meu tablet para reconhecer uma das três; serpentes no lugar de cachos e olhar gélido, distante. Sim... A Medusa. Recuei, não sabia se seria uma boa ideia enfrentá-la, afinal, como enfrentar algo que você não pode olhar? Mas mudei de ideia quando vi um garotinho, aparentemente novo no acampamento, olhando todo abobalhado para a Medusa. Corri em direção à ele, o mais rápido que pude, mas o monstro apenas deu um sorriso debochado, enquanto direcionava o olhar para o dele. Quando eu cheguei perto para empurrá-lo, já era tarde de mais, e o garoto apenas caiu no chão, perdendo um braço que se quebrou.

Fiquei parada, sem reação, horrorizada com o que aconteceu, mesmo porque eu nunca vira coisa parecida antes. Ouvia a Medusa cochichar algo, na certa era ameaças. Estava intacta, mas estava com minha mente conectada à dela, podendo prever seus futuros movimentos. Tentava pensar em algo que pudesse me ajudar a batalhar com aquele monstro. Foi quando uma ideia veio à minha cabeça, como uma luz na verdade. Lembrei-me de um herói antigo, uma história contada pelo meu professor de história da minha antiga escola. Perseu foi um filho de Zeus que derrotou medusa através do reflexo, só precisava de algo que pudesse refletir a imagem da Medusa, protegendo-me de quaisquer contatos visuais. Olhei para o tablet em minha mão e decidi que ele seria o meu "guia".

Filha de Deméter... ━ Começou ela, rindo sadicamente. ━ Acha mesmo que pode lutar contra mim? ━ Provocava ela, e suas cobras sibilavam como se estivessem rindo junto dela.

Ignorei tudo o que ela estava me dizendo, suas ameaças e provocações, procurando prever seus movimentos. Vi que ela usaria as serpentes para que avançassem em mim, perfurando meu pescoço. Segundos depois de ter essa visão, a Medusa fez um movimento. Tinha calculado com precisão todos seus ataques e minhas defesas, porém, quando girei para o lado – de olhos fechados –, senti garras rasgando a minha pele, arrancando de mim um gripo agonizante. A górgona ria e debochava de mim, achando que aquilo me faria desistir do ataque.

Havia caído de costas para ela novamente. Peguei meu tablet e fiquei observando-a se aproximar. Suas serpentes se movimentavam afobadas, ansiosas por "carne fresca". Ela ria diabolicamente. Esperei que estivesse bem perto e então, em uma velocidade muito rápida para ela, coloquei-me atrás dela. A fitava pelo espelho e ela estava meio atordoada, mas logo virou-se para mim novamente. Corri até algumas árvores perto de onde estávamos e me escondi. Estava esperando pela Medusa, mas em um instante ela desapareceu. Meu coração disparou e comecei a procurá-la, tomando cuidado. Comecei a correr em meio às árvores, em busca daquele mal que me perseguia. Eu podia ouvir sua voz, mas não conseguia achá-la. Tropecei em um pedregulho e caí no chão, podendo ver dois pés a minha frente.

Menina tola... Eu lhe disse que não iria me derrotar. ━ Disse ela, em um tom vitorioso, jogando-me para longe, fazendo com que eu socasse minha coluna nas árvores, gritando novamente e sendo jogada no chão mais uma vez.

Eu ainda não estava fraca, mas as dores me deixavam imóveis por alguns segundos. Foi quando eu reparei que estava sobre um gramado e um local com árvores. Toquei minhas mãos na árvore onde fora lançada, enquanto podia sentir a aproximação da Medusa. Fechei meus olhos, sentindo mais forte e curada. Ao mesmo tempo em que fiz isso, concentrei-me nas raízes das árvores e estar saíram depressa do solo e foram em direção à górgona. Sabia que isso não a seguraria por muito tempo, mas iria distraí-la, fazendo-a tentar se soltar. Direcionei minha atenção para o alto das árvores, mais diretamente nas folhas e, com apenas um sinal de mãos, elas se despencaram e começaram a rodear a Medusa em uma velocidade rápida, deixando-a confusa e distraída.

O monstro brigava com as folhas e raízes que a iludiam e prendiam. Isso foi a deixa para que eu corresse em uma grande velocidade para trás dela novamente e, puxasse o colar com pingente de foice, este se transformou em uma foice quase do meu tamanho, com sua lâmina bem afiada. Manejei a arma com precisão e força até o pescoço da Medusa, cortando-lhe o pescoço. A sua cabeça foi para um lado e seu corpo ajoelhou-se no chão, logo caindo totalmente. Eu estava ofegante e assustada, não achava que fosse dar certo.

Peguei a cabeça da Medusa, pois esta ainda estaria "viva" e quem olhasse para seus olhos ainda poderia ser petrificado. Isso ajudaria a derrotar outros monstros, tinha certeza. Recolhi meu tablet que estava jogado no chão e minha foice, correndo para o campo da batalha que ainda estava sendo travada entre campistas e monstros.


Where: Colina do Acampamento Meio-Sangue
Fighting against: Medusa
Notas: Desculpe-me por esse post, se estiver faltando algo ou se foi "fácil demais", mas é que tenho mais posts pra fazer. D:


Habilidades Utilizadas:


Amas Levadas:


Última edição por Juliet W. Schwartz em Qui Jul 26, 2012 5:43 pm, editado 1 vez(es)
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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Anne Marie Le'Clerq Qui Jul 26, 2012 9:23 am


Taste me,
drink my soul.

Estava no chalé, cansada, tentando dormir, e de pijama. Não exatamente um pijama, mas uma blusa de mangas compridas e um short confortável. Por mais que eu tentasse dormir, estava preocupada com algumas coisas e acabei por permanecer com o fone de ouvido no volume máximo o tempo inteiro.
Ainda ouvia os últimos acordes de ''Nothing Left to Lose'', de The Pretty Reckless, quando ouvi o sino. No início estive um tanto confusa, até enfim perceber o que provavelmente estava acontecendo lá fora. Só pensei em pegar minhas armas, ou seja, meu Tirso ao lado de minha cama e minha pulseira que eu nunca tirava, que também podia se transformar em um chicote super legal. Puxei minha botas de couro preto de debaixo da cama e os calcei, porque não podia correr para a colina descalça e muito menos poderia esconder ali a minha adaga de prata se não a estivesse usando. Pois bem, acho que estou pronta.
Corri para fora do chalé encontrando outros semideuses atordoados e aflitos, e consegui alguma indicação de onde se encontrava a ameaça. Quando cheguei a Colina, vi o pinheiro de Thalia em chamas, e os monstros que ali continham. Um mais terrível do que o outro, e pude reconhecer Juliet do chalé de Deméter lutando contra a Medusa. Oi?
Digamos então que eu evitei olhar naquela direção.
Por uns segundos, não soube o que fazer. Deveria ir ajudar Juliet ou qualquer um dos campistas ali em batalha? Bati os pés no chão em frustração, pois todos ali precisavam sim de ajuda. Mas antes que eu fizesse qualquer coisa ou tomasse qualquer decisão, uma dracaenae sozinha atacava o pinheiro com o que parecia ser um gládio. — Hey! — gritei, atraindo sua atenção para mim. Fiz meu Tirso se tornar uma lustrosa espada de lâmina roxa, e aparei seu último ataque contra a árvore.
— Bah, prole de Dionissso. — debochou, arrastando a língua ao pronunciar o ''s''. Era a mulher-cobra mais horrenda que eu já vira, com bastante ênfase no horrenda. Tinha a parte inferior do corpo dividido em dois troncos de serpentes, enormes, o que me fez permanecer um metro a sua frente, com a atenção redobrada.
Girou o gládio e atacou, mas parecia entediada. Como se não estivesse atacando pra valer e eu só estivesse divertindo-a até ela enfim decidir me matar. Excesso de confiança nunca é uma cosia boa, principalmente para os monstros em geral.
Bloqueei seus primeiros ataques, com certa facilidade. Ela não parecia impressionada, mas girou o corpo para o lado visando atacar a base de minha coluna, previ. Este era somente mais um ponto vulnerável em mim, porque eu não estava usando nenhum traje apropriado para estar ali. Sim, eu só posso ter um parafuso a menos.
Desviei o corpo do alcance de sua lâmina e me abaixei, investindo minha espada contra um dos seus ''rabos''. Ela foi rápida ao tentar desviar, mas ainda sim cortei a ponta, fazendo-a adquirir uma expressão feroz e nenhum pouco entediada. Agarrou sua espada e num gesto impensado, tentou me decapitar. Aparei sua investida no ar, embora estivesse numa posição desconfortável e meu braço doesse, mas agarrei meu Tirso com as duas mãos e consegui desarmá-la. O gládio dela foi parar longe, e ela não tinha tempo de ir agarrá-lo novamente.
Sorri discretamente, porque era engraçado vê-la perder seu precioso controle.
Seu ''rabo'' bom passou por minhas pernas, levanto-me a cair ruidosamente no chão da colina. Não havia previsto que ela poderia tentar algo assim, e embora tivesse ainda minha espada, ainda estava atordoada demais com a queda para empunhá-la. Vi o monstro se jogar em cima de mim e agarrar-se aos meus ombros com um olhar doentio e aterrorizante. Suas unhas cravaram-se, mas eu não deixava escapar som algum de dor. — E agora, filhote de deusss? — ria-se ela. Percebi que queria que eu sofresse antes do golpe final. Ou só quisesse se divertir as minhas custas um pouco, o que dá no mesmo.
Com a cauda lançou minha espada para longe como uma forma de vingança pessoal, pensando que me desarmara. Deslizou suas unhas até meus cotovelos, rasgando a manga da minha blusa e rasgando minha pele. Imaginei que ficaria horrível se ela deixasse uma cicatriz, e uma raiva anormal me subiu a cabeça. Quer dizer, tudo bem que ela atacasse o pinheiro e quisesse me matar; era a sua natureza. Mas me deixar com horrendas cicatrizes? Agora é pessoal. — O que vosssê vai fazzer? Não pode lutar contra mim. — disse-me, e eu trinquei os dentes enquanto ela cravava suas garras cada vez mais fundo em minha pele, levando-me a quase desmaiar. Mas deixei-me aproveitar pelo momento dela de distração, que achava já ter ganhado esta luta, e puxei meus pés para mim, como se estivesse tentando me encolher. Ela deve ter julgado uma coisa normal, pois não pareceu se importar. Com a mão direita ainda em brasa, e um pouco de determinação consegui puxar o cabo da adaga dentro da bota. Segurei firme, e quando a dracaenae abriu a boca o bastante para me morder, foi a minha vez de cravar a adaga num ponto perto de sua coluna pelas costas. Ela arquejou, e explodiu em cima de mim numa chuva dourada e nojenta.
Suspirei, respirando com certa dificuldade. Havia me arriscado em algo que eu não previra que fosse acontecer. Eu não era uma campista experiente, muito menos a mais habilidosa. Nem tinha herdado nada disso nos meus ''genes''. Sinceramente, não sei o que eu tinha na cabeça para tentar combater uma ameaça deste tamanho. Se esse monstro em particular não fosse orgulhoso e egocêntrico com um excesso enorme de confiança em si mesmo, talvez eu estivesse morta. E deveria mesmo estar. O dano que causara me mim fora terrível.
Meu cabelo louro estava sujo e ganhara um novo corte, irregular. Meus braços sangravam bastante, e ardiam até meus cotovelos. Minhas roupas de dormir estavam um verdadeiro trapo, minha visão embaçada e falo sério quando digo que sobrevivi por milagre. Eu sabia que não conseguiria enfrentar mais algum monstro esta noite, e me arrastei colina acima procurando ficar longe da linha de visão de qualquer monstro que pudesse vir a me atacar porque eu seria um alvo fácil.
Antes que pudesse desmaiar de exaustão, senti alguém me dando suporte. Não ergui os olhos para saber quem era, tampouco achava importante. O que importava nesse momento era que eu estava a salvo no acampamento, e agora alguém me daria suporte. Provavelmente mais novatos como eu que apenas observavam tudo, e me julgavam louca, assim como eu mesma.

Armas usadas:

poderes utilizados:


LUTANDO CONTRA UMA DRACAENAE/////DESCULPA O PÉSSIMO POST, É QUE EU ESTOU MEIO SEM TEMPO E QUERIA MUITO POSTAR AQUI, SABE?. wearing // blusa de mangas compridas e short. (pijama) // thanks flarnius ♥ ops

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Mensagem por Adan Evans Qui Jul 26, 2012 12:03 pm


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... And for my pride, I'll be stand and resist ...



De um sobressalto pode se sair uma grande coisa, que não compreendemos ou achamos impossível. Era isso o que me fora ensinado sempre que ficava frustrado com algo, ou quando me irritava por não conseguir. Consequências iam e vinham no meio dessas investidas da vida.

O dia fora realmente chato. Monótono. Nada fizera além de ficar mais de um terço de sua parte na arena, queria ficar mais forte, mais persistente... Eu queria e precisava – por meu próprio ego – me tornar uma montanha. Caminhei levando meus martelos ao que o sol caía para dentro do chalé que representava meu pai. O aconchego da terra era algo que me trazia paz e descanso para a alma, e entrar naquele chalé era como ter a vida devolvida para dentro do corpo depois de um dia como aquele.

O jantar não fora lá grandes coisas, pude ver alguns dos meus meio irmãos, e ofertei além de um pedaço largo de carne, algumas batatas, produtos da terra, que ao certo seriam bem recebidos pelo deus, onde dizendo “A Tmolo” em bom tom, senti o cheiro agradável e retornei a mesa.

O sono não fora algo tão tranquilo quanto eu quis, uma vez que ele não viera. Vi-me deitado sobre o colchão com as mãos atrás da cabeça e vestido apenas com uma bermuda leve por várias horas a observar o teto. Ao lado da cama repousavam as botas e luvas dadas pelo pai, assim como os poderosos martelos de prata. Um estranho sentimento me vinha, e a terra parecia reclamar por algo pesado e nada amigável a pisotear em busca de algo ruim.

Tornei-me inquieto com os clamores de aviso que meu coração quis ignorar, mas enquanto os pés nus não tocaram o solo não houve paz interna.
Porem, essa durou apenas alguns meros segundos. O som do metal provido do sino que avisava do ataque ao acampamento ecoava de forma brevemente longínqua, mas muito audível pelos meios de propagação mais intensos para o mesmo dentro do chalé.

Cerrei os dentes. O nervosismo cresceu dentro do meu peito, assim como a teimosia de acrescer minha experiência e o nome daquele que me dera a vida. Mesmo que essa vida não fosse o que eu poderia de chamar “a mais confortável” ou “uma vida normal”.

O orgulho revestiu meu corpo junto com a calça jeans e as botas de minério, a camiseta em tom verde musgo e as Luvas de Peso. Estava pronto para fazer daquilo algo realmente grande. Os martelos nas mãos e então caminhei para a porta do chalé. Alguns dos campistas mais novos como eu, corriam para longe de tudo, enquanto outros mais corajosos, e ao que aparentavam, mais velhos também, partiam em direção a batalha.

Continuei a caminhar, a pressa sempre me fora uma inimiga, e nessa hora, sede demais poderia custar à vida.
O carvalho de onde provinha a proteção estava em chamas em alguns pontos, e os monstros tentavam de forma ainda inútil passar a barreira, porem o alvo que me focava estava lá. Seu corpo pesado humanoide, metade homem, metade touro. Visivelmente forte demais para minha pessoa sozinha. Estremeci apenas de pensar em levar um golpe daquele monstro, uma vez que isso poderia simplesmente resultar em uma visita permanente ao submundo.

Alguém mais estava lá a observar o “chifrudo”, possuía uma espada que desprendia chamas. Filho de Hestia? Perfeito. Tive a ideia no mesmo instante que vi um pouco da grama solta no chão em pedaços pequenos, mas consideráveis.
— Hey, me ajuda aqui. – disse ao outro garoto. Vislumbrei por um instante aquele monstro e concentrei minhas forças. Um daqueles pedaços de terra se elevava então do chão com grama, e o filho da deusa da lareira logo entendia. Ele inflamou a grama, e eu pude abrir então um sorriso malicioso imediatamente mandando aquele projeto de bola de fogo improvisada na direção da vaca que mostrava-se imponente contra os semideuses presentes.

Acertara o peito, porem as chamas pegavam alguns pelos enquanto a terra formava uma leve nuvem de poeira, e adentrava o olho da criatura que mugia em fúria e golpeava o ar fazendo uma das dracaenaes voar e bater contra uma arvore. O minotauro ainda procurava o autor daquela façanha, mas antes que ele pudesse pensar, eu e o outro garoto mandávamos outro projétil.

Bom... Funcionou. O touro corria para nós, mas o que faríamos?
— Espere até o ultimo segundo, touros demoram pra mudar de direção quando estão correndo. – disse o filho de Hestia. Eu não sabia o que ele estava tramando ao certo, mas se ele tinha um plano... Ao sinal dele, corri para a direita, e ele na direção oposta, enquanto o monstro passou direto por onde estávamos. O grande erro... Me enfiei na frente de uma dracaenae que acabara de derrubar um dos meus aliados ali. Ela me golpeava nas costelas com força em demasia, o que me forçou a três passos laterais quase caindo. Ela ainda vinha em direção, e precisava me livrar dela. Saltei então e bati com força as solas no chão causando uma breve onda de impacto, que me daria ao menos tempo para fugir por desestabilizar a criatura, e assim voltar ao meu alvo, que agora tinha um dos chifres presos numa arvore quase do mesmo tamanho que a que nos dava a proteção dentro do acampamento.
Era complicado tentar conter o medo dentro de mim, afinal, poderia ele simplesmente se soltar com um puxão devido à tamanha força e peso, isso se não pudesse arrancar a arvore. Meu corpo incomodou-se, e moveu-se impetuosamente apenas para não ser golpeado outra vez – e dessa fatalmente - pela dracaenae. Meu corpo tentou me segurar, assim como a dor nas costelas, mas o instinto de sobreviver à aquilo gritou ainda mais alto. O orgulho firme como uma rocha usou da mesma maneira para me fazer me mover com tudo o que tinha, e hesitar já não era uma opção desde o instante que adentrara o campo de batalha.

Girei o martelo direito para trás do lado externo do antebraço e visei-o arremessando na direção do chifre do minotauro, que se quebrava deixando-o ainda mais confuso, e como qualquer bovino, menos apto pela dor sentida.
Corri como pude, sentindo a pontada nas costelas onde o golpe acertara. Deveria ter quebrado meus ossos.

Fiz uso da lateral do monstro para subir em suas costas, uma vez que ele estava abaixado pela tentativa de acertar algo com os chifres, acompanhado do filho de Hestia.
Não era fácil se mover sobre as costas dele, então era melhor fazer o que pudesse logo. Golpeei duas vezes com o martelo que ainda tinha em mãos no centro das costas daquele imenso animal, e então dirigi-me a cabeça do mesmo, porem o movimento do ombro era o suficiente para me desequilibrar de uma vez. Bati com as costas no chão sentindo um amargar estranho da língua e vendo o mundo girar de maneira estranha. Meu corpo todo estremeceu, e vi a enorme mão a descer para esmagar-me. E então, quando sorri para abraçar a morte, o chifrudo se tornou um monte de poeira dourada a cair sobre mim. Observei a volta, mas não vi meu salvador. Levei a mão livre às costelas e estendi o punho fechado de maneira comemorativa ao garoto que lhe ajudara a atrair a atenção do monstro para cumprimentá-lo.
— Muito bom... Sou Adan. – disse, e depois de uma carranca de dor, peguei o martelo que outrora fora arremessado, e voltei o mais rápido que pude para o acampamento. Saber a hora de parar também era ser forte.




The Son of the Montain
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Última edição por Adan Evans em Sex Jul 27, 2012 11:27 am, editado 3 vez(es)
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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Convidad Qui Jul 26, 2012 9:32 pm

Desde que cheguei no acampamento não fiz outra coisa a não ser forjar e treinar. Particularmente eu me sentia bem assim, por mais que eu gostasse de fazer amizades não via por onde consegui-la uma vez que a maioria das pessoas ali eram um tanto quanto ríspidas e ácidas, pela primeira vez eu estava enfrentando um ambiente com este tipo de atmosfera. Era até bem estranho.

Todos os dias eu acordava um pouco antes do nascer do sol, roubava alguma coisa do refeitória - pão e leite - e assim me dirigia até a arena onde treinava algumas técnicas com meus machados, alguns saltos acrobáticos e até mesmo alguns movimentos da capoeira. Ficava ali até a hora do almoço, isto é: A manhã inteira, e ninguém se atrevia a se quer falar comigo. Bom, sempre mantendo o meu bom humor eu dava de ombros. Depois disto ia para a minha oficina onde treinava os processos de forja e confeccionava alguns equipamentos. Era essa a minha rotina e neste dia não seria diferente. Pelo menos era o que eu achava.

Já se passavam da cinco da tarde e lá estava eu na minha oficina, sempre com aquelas mesmas calça jeans desgastadas, botas de couro marrom bem grossa e rústica, luvas igualmente grossas feitas do mesmo material que os calçados porém rasgadas nos dedos de modo que os mesmo ficavam para fora, sempre sem camisa e para finalizar um cinto feito também de couro onde duas bainhas portando minha dupla de machados estavam adaptadas ao tal. Estava arrumando as coisas, colocando cada item em seu devido lugar pois já era quase hora do jantar e o meu estômago já roncava, e foi assim que logo finalizei os meus afazeres por ali, desci a grade da loja e me coloquei de volta ao acampamento.

Já estava escuro quando cheguei por lá, alguns ainda treinavam e alguns outros já estavam no refeitório, claro que optei pela segunda opção. Peguei uma tigela de qualquer que eles serviam, comi sem reclamar, apesar do sabor. — Obrigado pela refeição. Apesar de preferir lascas de madeira... — Pensei com meus botões. Não delonguei muito e logo estava dentro do chalé do meu pai em companhia com alguns companheiros já, brinquei com alguns mas não me davam bola, sendo assim apenas resolvi ir tomar um banho e me jogar na cama. Achava eu. Pensei em começar a me despir para ir ao banho foi quando ouvi os sinos de alarme tocando. — Ahh, sério?! Tipo... Sério mesmo? — Falei indignado enquanto batia os pés um pouco decepcionado. — Cara, eu estava tão perto. — Me referia ao fato de que faltava alguns poucos minutos para eu ir dormir. Mas que se dane! Se tinha alguma emergência e eles soaram o alarme é por que realmente estavam precisando, foi com esse pensamento que sem sequer hesitar peguei meu Machado Afiado que já estava em sua respectiva bainha - adaptada numa alça que eu usava de modo que viesse do ombro direito para a cintura deixando-a atravessada em meu corpo - , equipimei com o mesmo e logo saí do chalé totalmente pronto para a batalha. Via campistas de quase todos os pais e mães, novatos e veteranos indo de encontro à colina. Eu não olhava para trás, apenas corria o máximo que podia junto aos meus companheiros até a colina e foi então que me dei conta do caos que aquilo estava! — Dragão, Górgonas, Minotauro, Ciclopes?! Que merda é essa? — Fiquei espantado com a ferocidade daquele ataque, deduzi que quem for o responsável por aquela invasão nos queria mortos! Fiquei em choque por uns instantes, talvez um pouco sem reação aos caos que estava: O Pinheiro Tália parcialmente em chamas, alguns campistas mais fracos feriados e cedendo aos monstros e foi exatamente isso que fez eu me mover! Usando do meu magnetismo eu coloquei minhas mãos um pouco distante e os forcei a virem até as mesmas, agora empunhando os meus Machados Duplos eu corri indo de encontro a um jovem que, aparentemente, estava sendo atacado por uma Empousa feroz que o golpeava com uma espada, o jovem estava ao chão só resistindo com o seu escudo, estava quase perto e iria lançar ambos os machados na bizarra criatura quando fui surpreendido com um forte tapa ou empurrão que me veio do lado direito fazendo meu braço recolher-se junto ao tronco empurrando o meu corpo para lá. — Urgh! — Deixei soltar um pequeno e abafado gemido de dor no ato, me vi ao chão mas logo levantei-me e tentei me tomar ciência da situação. Arregalei os olhos um pouco surpreso ao ver Euríale à minha frente. — Para onde um semideus tão forte como você pensa estar indo? — Sibilou algumas palavras que saiam daquela horrenda boca com grandes dentes pontiagudos enquanto as serpentes no lugar dos seus cabelos guizalhavam. — Ah, tomar um ar... Refrescar a natureza... — Respondi de forma debochada e irônica para a criatura que certamente queria a minha cabeça. Esta por sua vez ria-se enquanto vinha na minha direção com tudo. — Kiahahah! Você é meu! *sssss* — Feroz, me atacou com suas afiadas garras em paralelo que as suas serpentes também tentavam me morder deixando aquele golpe mais fatal. — Mas sem nem um jantar antes? — Ainda de forma irônica dei uma resposta então executava um salto, como se fosse um mergulho, que visava passar por cima da criatura, porém ela foi mais rápida e conseguiu mudar a sua diretriz de ataque, desta vez acertou em cheio quando usou do meu próprio impulso para me arranhar no peito. Aquilo fez eu me desequilibrar e sair rolando no chão deixando um rastro, suave, de sangue. Foi então que me dei conta do machucado, não era profundo mas foi superficial o suficiente para fazer eu sentir um certo ardor, desse modo logo estava com o joelho esquerdo no chão enquanto o direito formava um ângulo de 90º, segurei firme meu par de machados enquanto olhava furioso para aquela criatura à minha frente que parecia se divertir com a minha enquanto as suas cobrinhas sibilavam ansiosas por carne. Levantei num só impulso e foi de encontro à Górgona; usando aquele par de machados gêmeos os meus ataques sempre se conectam e é aí que está a minha estratégia e foi com esse pensamento que logo desferi um golpe vindo de cima para baixo no lado direito que rapidamente foi frustrado com uma evasiva para o lado oposto, lado este que logo vinha o segundo golpe com o machado restante, porém esse golpe vinha como se fosse um cruzado do boxe e novamente frustrado quando ele colocou o seu metálico membro no caminho da rota do machado antes que ele pudesse chegar no pescoço da mulher, aquele típico som de metais se impactando ecoou por um momento no ar, ela por sua vez empurrou-o para o lado fazendo meu equipamento voltar para mim, com a força que ela aplicou naquela ação o meu braço foi totalmente para trás levando junto o meu corpo, por consequência, de modo que fiquei de costas para a criatura por meros segundos, o que foi tempo suficiente para ela desferir outro golpe com as garras em minhas costas para em seguida me empurrar com sua perna num chute. — O que há com a cria do poderoso e forte Hefesto? — Disse ela me provocando enquanto me via cair ao chão. — Essa puta está me matando aos poucos. Ela quer me humilhar!! — Pensei com meus botões, já irritado. Levantei e lancei um olhar desafiador para a horrenda, minhas mãos seguravam tão forte os punhos do machado que chegavam a sangrar, meus braços estavam caídos como se estivessem quebrados e meu corpo curvo um pouco para baixo, meus olhos estavam em fúria, tal como a minha alma que ardia em fogo. — Nunca mais... ouse... debochar... do meu pai!! — Dizia em falas lentas no inicio, porém os últimos dizeres foram intensos. Realmente aquela vagabunda escamosa me tirou do sério e foi então que fui em disparada em direção à mesma que ainda tinha aquele riso sacana em seus lábios, tal como as suas serpentes que asseavam pela minha carne. Ataca de forma regular e sempre fazendo a conexão com o segundo golpe, as ferozes lâminas do machado vinham por baixo logo seguindo pela segunda, vinham por cima e pelos lados igualmente homogêneos apesar de serem uma dupla, mas nunca a acertava, ela era rápida o suficiente para esquivar-se de todos meus ataques por mais velozes que eles fossem. A cada brecha que eu dava ela me acertava com as garras fazendo furos e arranhões no meu corpo, tudo acontecia muito rápido. — Ela está em outro nível! Não consigo vencer assim! — Refleti enquanto a atacava incansavelmente, agora mesclando com chutes e caneladas, acertavam alguns porém o seu corpo escamoso ajudava na defesa não dando muito efeito aos meus ataques. Já estava cansado e suado, minha cabeça dói e meu corpo queria ceder aos ferimentos, porém eu ainda não ia me dar por vencido. Tentei um último golpe para logo em seguida dar alguns saltos para trás tomando distância. — Cansssssou? — Proferiu a criatura. — Eu não posso páreo pra você do jeito que estou. — Respondi sério enquanto embainhava os meus machados, Euríale por sua vez ficou um pouco sem entender o que se passava. — Você é mais rápida, mais experiente e mais que eu. Não posso te vencer usando somente a força bruta, mas você ainda tem uma fraqueza contra os filhos de Hefesto. — Apesar de eu ter admito a minha inferioridade perante ela, era verdade quando eu dizia que ela tinha uma fraqueza contra mim. Euríale por sua vez não quis conversar muito, apenas veio com tudo para cima de mim apontando as garras, visando perfurar o coração. Por minha vez, nada fiz a não ser ficar parado a fitando sério e irritado ainda por ter debochado do meu progenitor. — Apenas morra!!! — vinha em fúria — O que?! — Foi aí que ela se deu conta da situação: Estiquei os meu braço um pouco ensaguentado e abri a minha mão, a garra da sua criatura não estava há mais de um centímetro de distância da minha palma, porém ela não conseguia mexer mais que isso. — Magnetismo. — Disse secamente enquanto as minhas orbes em fúria fitavam aquela horrenda face escamosa. Ela tentou utilizar do seu outro braço com o mesmo propósito mas eu também fiz a mesma coisa e agora ambos os braços de estava estavam esticados, porém Euríale em plena desvantagem. Comecei: Pequenos raios corriam pelos meus membros dando mais força ao meu poder de magnetismo, os braços da mulher era de metal e aí que estava a delícia da coisa. Aos poucos ambos os membros dela iam amassando no local da sua junta do cotovelo e isso certamente estava começando a olhar causar dor. — P-p-pare!!! O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?? — Disse ela tentando me intimidar. — Te matando. — Respondi friamente um pouco antes de cerrar meus punhos com força fazendo com que ela amassasse por completo as suas juntas, mas ainda tinha mais. Ela gritou de dor caindo ao chão, se rebatia angustiada e eu somente observava de cima. Fiz a mesma coisa com os seus ombros e um som de metal retorcido já podia-se ser ouvido, tal como fiz com suas mãos, braço e antebraço transformando os membros da criatura em nada mais que metal retorcido. — Você nunca mais insultará um filho de Hefesto, sua vagabunda escamosa. — De rapaz sorridente me transformei num demônio de puro ódio. Tais dizeres saíram dos meus lábios enquanto puxava meu machado das que estava em minhas costas. — Olhe pra mim. Quero vê-la morrer. — As orbes de Euríale deixava claro o seu terror, por fim apenas dei um único e certeiro golpe com a lâmina do meu machado mais afiado chamado decapitando-a. Meu corpo estava praticamente coberto de sangue e arranhões, realmente eu não teria vencido se não fosse pelo meu poder de magnetismo. Mas que seja, vale tudo na guerra. Embainhei meu equipamento que tinha a sua lâmina coberta por sangue e coloquei-me à ajudar os feridos, iria evitar outro combate e só entraria em um se fosse realmente preciso


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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Convidad Sex Jul 27, 2012 11:24 am


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Defendendo o Nosso Lar

Uma explosão estrondou por todo o Acampamento e me fez cair da cama do susto que levei. Eu estava apenas de bermuda e apressadamente coloquei um moletom. A Noite estava tranquila até então, mas não fazia muito tempo que eu estava dormindo. Peguei minha espada que estava bem ao lado da minha cama e corri para a porta do Chalé. Quando a abri, minha primeira impressão foi do fim do mundo. A barreira mágica do acampamento estava sendo atacada intensamente e o Pinheiro era o ponto que estava sofrendo mais. Saí correndo para me juntar ao amontoado de campistas que saiam com suas roupas de dormir, na direção da colina. Agora não importava se existiam grupos de amigos ou não, era uma massa de campistas para defender a nossa casa. Os filhos de Apollo usavam seus arcos para afastar mais os monstros, que não eram poucos. Meu coração acelera ao ver algo imenso, lançando chamas ao pinheiro... Um Dragão.

Parei, respirei e voltei a correr. Eu não poderia atacar à longa distância, teria que chegar mais perto. Eu nunca havia enfrentado um monstro diretamente, a não ser aquele Andarilho da Noite. Eu não posso nem considerar aquilo uma luta, afinal eu o derrotei por um golpe de sorte. Dessa vez poderia ser a minha primeira luta real e eu estava sim com medo de perder. Desembainhei minha espada e me aproximei dos monstros. Eu estava ainda do lado seguro da barreira, quando vi alguns campistas já caídos, gemendo de dor. Coloquei minha espada de volta na bainha e corri até os caídos. Coloquei a mão em seus pulsos, ainda estavam vivos. Peguei um pelas mãos e sai arrastando para o mais distante que eu podia da multidão que atacava os monstros incessantemente. Não sabia prestar primeiros socorros, mas pelo menos iria deixá-lo num lugar mais seguro. Voltei e peguei uma garota nos braços, ela estava bastante machucada. Levei-a para o mesmo local em segurança, procurando algum sacerdote para efetuar os procedimentos de cura.

Eu sou um iniciante, eu não posso ajudar muito no ataque para efetuar a defesa. Mas isso não faz de mim incapaz de ajudar de outras formas. Em quanto eu estivesse em segurança aqui dentro da barreira, eu poderia ajudar os feridos. Quando voltei à divisa, achei um garotinho gritando de dor, seu braço estava queimado. Fiquei horrorizado ao ver e o peguei no braço, para afastá-lo dali. Coloquei minhas mãos um pouco acima do seu machucado, logo que o coloquei no chão. Fechei meus olhos e concentrei, iria tentar reverter a dor. A queimadura foi provocada por fogo, então seria possível que minha essência pudesse amenizar o efeito natural do fogo: A queimadura. Senti minhas mãos esquentarem, enquanto o garoto aos poucos parava de gritar. Parecia estar funcionando, mas meio que eu transferi a dor pra mim. Senti minhas mãos esquentarem e arder suavemente. Quando me dei fé, o garoto se acalmou e eu já não sentia mais nada. Era natural a mim sentir aquele fulgor das chamas, então sorri quando abri os olhos e vi o garoto um pouco melhor. Pelo menos a dor havia ido embora.

- Não, recuar! – gritei ao ver um ciclope quase acertar um grupo de campistas.

O que deu em mim para estar dando ordens? Nem um estrategista eu sou, quanto mais um líder. Acho que foi o impulso gerado pelo meu jeito hiperativo. Eles conseguiram por pouco esquivar do ataque do monstro, talvez pelo meu grito. Ainda carreguei mais alguns campistas, recebendo alguns obrigados pela minha ação. Era tão bom se sentir útil, mas ainda não era suficiente para mim. Eu queria atacar agora, mas eu não sabia se eu conseguiria. Respirei fundo e observei uma Dracaenae que atacava sozinha a oeste. Ela deveria estar tentando aumentar a área de danos à barreira, por que sozinha ela provavelmente não iria conseguir nada ali. Corri na direção dela e antes de atravessar a barreira mágica, minhas mãos se iluminaram e eu disparei dois discos de luz nela. Seu corpo foi impulsionado para trás e me deu espaço para ficar do lado perigoso. Acabei de atravessar a barreira e senti duas coisas: O peso da batalha e uma sensação de morte.

A Dracaenae viu em mim uma presa em potencial e logo se levantou. Preparou sua lança e avançou contra mim. Eu me joguei para o lado, evitando suas estocadas inicias. Senti a ponta da lança raspar em meu braço e quando vi havia um corte em meu moletom. Investi contra ela e acertei alguns cortes em seu peito, mas sua armadura de couraça a protegeu de um dano mais intenso. Travei um embate com a lança dela e quando fui atingido em cheio. Brandi a espada lateralmente e consegui machucar o braço dela, lançando em seguida esferas de luz com a minha outra mão. Por sorte eu acertei seu rosto e ela ficou desnorteada por um tempo. Sem ver e sem ter noção do que fazia, ela conseguiu acertar com a lança em meu ombro, perfurando um pouco. Na hora a dor veio com intensidade e eu levei minhas mãos aos ombros, deixando minha espada cair. Ajoelhei-me e me contorci de dor, afinal era a primeira vez que eu sentia isso.

- Eu sssabia que você não era capazzz de me derrotar, sssemideusss. – ela sibilou, fazendo minha atenção voltar a luta.

A adrenalina me consumiu e eu pude pegar minha espada de volta. Quando ela viu minha reação, estocou-me mais uma vez e quase acerta meu peito. O que impediu isso foi a minha espada, que eu fiz com que ela desviasse a lança. Pude então me levantar e com a espada eu risquei o ar, cortando-a e fazendo ela se afastar. Quando eu ia voltar a atacar, uma flecha dourada passou em alta velocidade ao meu lado e acertou o pescoço da Dracaenae. Instantaneamente ela se transformou em pó dourado e isso explodiu contra mim. Fiquei todo sujo de restos de Dracaenae, mas virei para ver quem havia disparado. O Garoto da queimadura sorria pelo lado de dentro da barreira. Ele havia me salvado e eu fiquei feliz ao ver seu braço enfaixado. Algum sacerdote havia ajudado-o. Voltei para lado seguro da barreira e o agradeci. Ele então me disse que só devolveu o favor que eu tinha o feito, mas que por mim ele sempre faria a ação de me defender. Apertei sua mão e juntos fomos ajudar mais campistas feridos a sair da linha de frente.

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Poderes Utilizados:
Essência Luminosa [Nível 01] : A Luz representa a origem de dois elementos primários: Ar e Fogo. Assim, você é capaz de utilizar certos dons cujas características provêm deles.

Fotocinese Inicial [Nível 01]: É a capacidade de absorver, controlar e gerar fótons de luz em pequenas quantidade. É possível formar discos e esferas de luz para usar como projéteis.

Itens Utilizados:
Luminífera [É uma espada bastarda de dois gumes, um metro de lâmina e feita de prata celestial branca, que mata qualquer monstro em cerca de cinco golpes, um pouco mais ou um pouco menos. Se o usuário estiver voando, ela aumenta seus poderes e pode lançar involuntariamente pequenos flashs de luz que cegam por alguns segundos os inimigos.]

Ps: Sou nível 1, fiz um post coerente ao que eu poderia fazer na defesa.


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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Zachary S. Osborn Sex Jul 27, 2012 2:21 pm


Soy el hijo de la mar que no tiene miedo

La Colina
Invasión en la Colina


O dia surgia no horizonte do acampamento, ainda eu permanecia em minha cama enrolado por entre alguns lençóis, não tinha o que fazer naquele dia, apenas teria que passar o tempo nos estábulos, cuidar e pentear os Pégasus seriam tarefas tranquilas.

Abri lentamente meus olhos visando o teto ornamentado de ondas, tentando imaginar como foi a época antiga, seria interessante viver naquela era. Talvez não conseguisse viver sem o conforto de hoje. Sentei-me na cama, parecia que o tempo não passava, ainda vestia apenas um short curto rosado de seda. Sem pressa tomei um banho demorado na água fria.

A sensação de frio em meu corpo por algum motivo fazia sentir sensações prazerosas, saí completamente nu do banheiro, não liguei, pois não havia ninguém no chalé, vesti com uma calça jeans escura, camiseta preta, por cima uma blusa com tecidos leves e xadreza, com cores variadas entre verde e cinza.

Coloquei meus três anéis, um se transformava no meu tridente, outro em uma lança que tinha obtido em uma das minhas missões anteriores e o anel de berílio que se transformava em um escudo revestido por água. Passei meus dedos no pescoço certificando que meu colar de pérola estava preso nele. Prendi meu bracelete de couro no pulso, continha uma pedra preciosa incrustado. Prendi minha aljava com flechas especiais em minhas costas, pus o meu arco de ouro por entre meu corpo.

Sentei-me no chão para amarrar meu tênis branco, com a ajuda da parede me levantei. Caminhava pelo acampamento, alguma coisa estava estranha, por algum motivo não conseguia explicar, o tempo parecia não correr, tudo permanecia em paz, campistas brincavam, namoravam, conversavam, conformes os dias.

Tomei direção para os estábulos, não tinha pressa passava as mãos em meus cabelos, queria despenteá-los. Os cavalos alados sentiram minha presença, antes que pudesse encostar-se ao portão enorme de madeira eles já gritavam por meu nome, para eles era algo divertido falar com humanos, porém só podiam falar com os filhos de Poseidon. Entrei mexendo os braços indicando menos animação, mas não compreenderam.

▬ Acalmassem assim minha cabeça vai estourar. ▬ Disse mentalmente, assim os três que ficavam no local pararam de relinchar. Sentei próximos á eles, notei que não o restante não se encontrava, fitei o pégasus negro, perguntando:


▬ Cadê os outros Law? ▬ Minha expressão era de total dúvida, sempre os estábulos estavam lotados com um barulho muitas vezes insuportável. Além do mais estava preocupado com o que poderia ter ocorrido.

▬ Estão em treinamento com outros semideuses. ▬ Respondeu o cavalo depois de um tempo, balancei a cabeça mostrando compreensão. A égua de pêlos amarelados e com uma crina cinzenta me perguntou:

▬ Zach como está seu treinamento? Cadê o Galápagus? ▬ Sorri, Martha era uma das mais velhas dos estábulos, tinha uma grande serenidade, sempre se preocupava comigo.

▬ Meu treinamento está indo como o esperado, muito bem. Galápagus está em algum lugar com o Theon. ▬ Respondi com um sorriso na face, encostei-me na parede queria relaxar naquele dia.

Mastigava um pedaço de palha, sorria e ficava surpreso com as coisas que os cavalos me contavam, para quem quisesse saber sobre o acampamento aquelas criaturas eram belas informantes. O tempo se passava com o cair da noite, não percebi o horário, acordei assustado com os badalos do sino, simbolizava que o acampamento estava sendo atacado.

Levantei com um impulso, tentei entender o que se passava os cavalos ficaram agitados, saí às pressas dos estábulos dizendo para eles se acalmarem, antes me certifiquei se meu armamento ainda estava comigo.

Os filhos de Apolo lançavam suas flechas em direção à colina, ao fitar o alto da colina percebi que alguns campistas lutavam com alguns monstros. O pinheiro estava em chamas, olhei para um filho do deus do sol que estava do meu lado perguntando:

▬ O que está havendo Greg? ▬ Ele empunhou seu arco mirando em uma Empousae, lançou três flechas nela, atingindo assim seu tórax e garganta, servindo de ajuda para um semideus degolá-la.

▬ O Acampamento está sob ataque. Faça algo também. ▬ Disse fitando meus orbes com preocupação. Senti pressionado, primeiramente auxiliei os filhos de Apolo, desprendi meu arco, o coloquei em minha frente, mantive meu corpo ereto, coloquei uma das pernas levemente à frente, apontei o dedo indicador da mão que segurava o arco, peguei uma de minhas flechas especiais empunhando no arco, puxei deixando meus ombros levemente desalinhados, não tinha muita destreza com arcos e flechas mas sempre gostava de aprender coisas novas, há alguns dias treinava com essas armas.

Lancei a flecha acertando a dorsal de outra Empousae, quando minhas flechas fincavam em algo liberava uma rajada elétrica sobre o local causando incríveis danos, mas era apenas uma flechada, minha mira não era perfeita. Enquanto ela tentava tirar a flecha de suas costas, um campista a matou girando e perfurando tua lança no peito da criatura.

Fiz o mesmo movimento, só que desta vez acabei acertando um dos três Ciclopes enormes do que estavam tentando ultrapassar a barreira. Ele me fitou, seu olho ficou avermelhado, parecia que tinha ficado irritado, porém a rajada elétrica não fez o efeito desejado, era apenas uma flecha para um monstro enorme.

▬ Vou tentar derrubar aquele ciclope, vocês me ajudam? ▬ Indaguei para os filhos de Apolo, que estavam entretidos lançando suas flechas nas criaturas. Eles tinham uma concentração invejável, a seriedade deles em batalhas era algo interessante de ser visto.

▬ Vamos lhe ajudar sim, te daremos cobertura. ▬ Disse Greg com um enorme sorriso em tua face, chamou mais de seus irmãos três irmãos explicando o plano, retirei minha aljava das costas, estendi minha mão entregando-a para o filho de Apolo dizendo:

▬ As flechas desta aljava são especiais, com propriedades elétricas, as usem contra o ciclope, em grande quantidade poderá ser bem utilizadas. ▬ Ele pegou a aljava colocando em suas costas, se armou com três delas, os outros irmãos dele também se equiparam com as flechas elétricas.

Balancei a cabeça e corri na direção do ciclope, apertei uns de meus anéis, este se transformou em um tridente. Girei a arma em minhas mãos, era a que mais estava costumado, com ele tinha enfrentado grandes desafios e esse seria mais um.

Enquanto corria o ciclope levantou sua clava com espinhos, correu de encontro comigo, ele me esmagaria, mas os filhos de Apolo conseguiram afastar com as flechas, ele gritou de dor quando as descargas fizeram efeito, não podia me aproximar sem pensar, um golpe direto dele poderia me matar, nessas horas a experiência servia para alguma coisa.

Um dragão estava lançando chamas para todos os lados, percebi que o pinheiro pegava fogo, afastei com pressa do ciclope, concentrei, juntei as moléculas de oxigênio e hidrogênio do ar, formando uma boa quantidade de água em direção ao pinheiro, assim tentei controlar as chamas. Fitei todo o local segurei firme o tridente, não podia ser possível, como todo aquele lugar maravilhoso poderia estar entrando em chamas? Será que era o fim do acampamento? Não poderia deixar tudo acabar daquele jeito, se fosse para morrer naquele dia morreria lutando.

Os campistas lutavam contra as criaturas, via vários caindo feridos, tinha que fazer alguma coisa, mas neste momento era da qual por si. Fechei meus olhos, fiz com que a temperatura caísse, causando frio no local, minhas forças aumentaram, o intuito de baixar a temperatura foi para tentar diminuir as chamas com o frio, talvez assim fosse mais fácil para os outros lutarem.

Vários campistas vestiam pijamas, tinham sido pegos de surpresa como eu, quem poderia estar por trás de tudo isso? Fitei o ciclope estava com raiva, ele e aqueles monstros tinham matado e mexido com meus amigos, não teria piedade de nenhum deles.

Aproximei-me do monstro, escorreguei entre suas pernas, finquei as três pontas do tridente em seu calcanhar direito, rolei para fora daquele local perigoso. O frio fazia meu corpo se regenerar do cansaço e de quaisquer coisas do tipo. Ele novamente deu um grito ensurdecedor, bateu com sua clava no chão provocando um tremor, fiquei desequilibrado por alguns instantes.

A criatura correu até mim, levantou seus braços, pude observar o brilho das pontas de sua clava. Neste momento pensei em correr, mas fiquei paralisado, não consegui entender o motivo. As flechas elétricas foram arremessadas novamente, atingindo o tórax do ciclope, ele se afastou quando elas mandaram a descarga em seu corpo, neste momento consegui me afastar.

Concentrei, criei alguns círculos de gelo lançando no ciclope, queria prendê-lo, porém ele fez força abrindo teus braços lançando um impulso em sua volta, com isso fui arremessado para longe rolando pela colina abaixo. Finquei as pontas do tridente no solo parando a minha queda. Suspirei, aquela criatura parecia ser mais forte do que pensava, os filhos de Apolo neste momento começaram a atacar com as flechas o monstro, as descargas fazia ele ficar parado com a dor de seu corpo, ele já estava com uma boa quantidade de flechas fincadas em teu corpo. Uma voz conhecida soou atrás de mim:

▬ Precisa de ajuda? ▬ Virei sorrindo quando vi Stella, minha amiga filha de Afrodite, ela parecia estar cansada, deveria estar ajudando os outros. Ela correu até o ciclope, saltou acertando uma chicoteada em sua barrida, o estralo ouviu-se de longe, com a palma das mãos o monstros bateu na filha de Afrodite jogando desacordada para o lado esquerdo.

Senti raiva, tudo se resumia a isso, criei uma bola de neve concentrada com o auxilio das mãos, lancei mirando seus olhos, conforme ela girava no ar se transformava em gelo, mas ele rebateu com sua clava, desviando a rota da esfera. Novamente as flechas dos filhos do deus do sol sobrevoavam o local, porém desta vez ele se defendeu delas usando sua clava.

Com um salto imenso parou ao meu lado, percebi que levaria o mesmo golpe de Stella, criei uma barreira de gelo, tentando inutilizar o golpe, mas não foi o suficiente, ele fez com que fosse arremessado para o outro lado, quebrou sem dificuldades a barreira que criei, deixando-a em estilhaços.

Ralei meu queixo no chão, meus dedos sangravam, levantei com dificuldade cuspindo sangue para o lado. Aos poucos o frio me regenerava, mas não era imune as dores. Meu corpo pulsava, enquanto pensava em algo Greg e seus irmãos lançaram mais uma chuva de flechas. Uma delas atingiu a testa da besta, quando a descarga elétrica dispersou pelo ponto seus olhos brilharam, o ciclope soltou sua clava para elevar suas mãos no olho, neste exato momento tinha percebido onde era seu ponto sensível.

A clava fincou na grama, apontei meus punhos mirando suas pernas, cristais afiados de gelo fincaram em suas pernas, conforme mexia meus punhos os cristais subiam fincando em teu estomago, tórax e pescoço. O monstro fechou teus punhos batendo no solo, uma cadeia de pedras se elevou me arremessando para cima, cai de costas no chão, ouvi um estralo, por sorte não havia sido nada, mas minha dorsal doía, minha roupa estava completamente suja e rasgada neste momento.

Levantei-me relei no bracelete que começou a acumular energia natural, corri até a besta, segurei firme o tridente fazendo-o virar de volta um anel. O monstro me esmagaria com seus punhos, porém a pedra preciosa do bracelete brilhou uma intensa luz amarelada, que o deixou atordoado. Não tinha muito tempo, peguei o outro anel, só que este se transformava em uma lança de safira.

Mirei no olho do ciclope, sem pensar duas vezes lancei, a lança aumentou a velocidade e sua força, ela só faria isso uma vez. Ela entrou na testa dele, jorrou sangue por todo o local, em um movimento desesperado me atingiu com seus dedos, me jogando em uma distância mediana.

▬ Aproveitem a oportunidade irmãos. ▬ A voz do Greg ecoou pelo lugar, segundos depois uma imensa chuva de flechas atingiu o ciclope, sendo que uma delas acertou seu olho. A temperatura ainda estava baixa, meu corpo reagia ao frio curando lentamente meus ferimentos.

Com o auxilio de meus braços levantei, movimentei meus lábios em direção aos filhos de Apolo agradecendo-os, ainda havia outros monstros, mas preferi ajudar em outras coisas, Stella se levantou meio atordoada suas irmãs a cercaram prestando socorros. Fiquei aliviado, invoquei uma alta quantidade de água embaixo dos meus pés, ergui minhas mãos lançando rajadas d’água em direção as chamas entre a colina.

Dois amigos apareceram, ao ver meu estado Ryan e Yan me levaram para a proteção dos filhos do deus da cura. Logo após vi Ryan um filho de Ares lutando contra uma Dracaenae, Yan filho de Dioniso o auxiliava, não tive preocupações, pois sabia que ambos venceriam.

Depois de algum tempo já estava melhor, desta vez não me arrisquei em uma batalha direta, auxiliei os filhos de Apolo arremessando flechas nas criaturas, para descontrair eles disputavam quem mais acertava a cabeça delas. Como poderia ter um bom humor naquele inferno? Apenas queria que o acampamento ganhasse aquela batalha, pois a guerra estava longe de acabar.

Armamento Levado:

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tags: #proteção
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Créditos : Elena Gilbert @ Mystical Falls


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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por León Martinez Sex Jul 27, 2012 3:00 pm






M I N O T A U R O

Deitado sobre sua cama, León soltou um suspiro de cansaço. Abrira os olhos há poucos minutos atrás, acordado pelo sino que retumbava; o retumbar que indicava alerta e ataque. A maioria de seus irmãos já havia saído do chalé – armados de travesseiros e protegidos por pijamas. Talvez por isso tenha sido o último a sair. Aproveitara para vestir algo apropriado – camiseta preta e jeans – e tomar uma ducha (odiaria estar mais fedido que os monstros). No banho, deixou que a água escorresse por seu corpo tranquilamente, sem se preocupar com o tempo (provavelmente haveria um discurso de cada lado, explicando o porquê de atacar e defender). Deixou o reconforto de sua cama apenas com um rosto indiferente, portando seu escudo – na mão –, sua espada – na bainha – e sua adaga. Achava engraçado esse comportamento, achava engraçado aquele instinto de defesa ao seu lar; não entendia que tipo de amor nutriam por aquele lugar. O menino, pelo menos, deixava bem claro que estava triste em ser um meio-sangue; na verdade, ultimamente, estivera bem triste com a própria vida em si. Deveria ser um dos últimos, pois seu caminhar era tranquilo e despojado como se tivesse todo o tempo do mundo. Sua respiração monótona era o único som que ouvia, além do tilintar constante de metal contra metal. Por um breve instante, seus músculos faciais delinearam um sorriso maléfico – gostava do calor da batalha e das sensações proporcionadas por ele; pensar em perfurar alguns monstros não parecia nada mal, afinal.

A luta já começara e ele percebera isso ao ver o pinheiro de Thalia com galhos ardendo em chamas. Lembrara-se do momento em que atravessou a fronteira acompanhado do sátiro e da dracaena. Aquilo parecia algo tão vivo que ele perdeu o foco por um momento, vergando-se levemente para frente enquanto botava uma mão sobre os olhos. Soltou um suspiro tênue que se propagou pelo ambiente de forma incerta, morrendo no crepitar incessante do fogo – FOGO! Primeiro, precisava passar pela fronteira – tanto para atacar quanto para colocar seu plano em prática. Enquanto corria, retirou a lâmina de seu resguardo e a esticou em direção ao fogo, sugando-o e manipulando-o para permanecer ao redor da espada. Por fim, perscrutou o campo com os olhos e viu a monstruosa figura de chifres, recordando-se das touradas na sua querida Espanha. “É ele”, pensou, deixando que o frenesi da batalha tomasse conta de si.

Alguém ao seu lado chamou sua atenção, pedindo ajuda. Olhou para o interlocutor e notou que este fitava o Minotauro com certa voracidade – algo semelhante com o que estava em seus orbes castanhos. Assim que viu um pedaço de terra sair do chão, entendeu o que ele queria e controlou uma pequena quantidade de fogo para o bolo, inflamando as gramíneas e criando uma bola de fogo improvisada. Repetiram a estratégia, aproveitando da distração causada pela pequena nuvem de poeira que a terra fizera ao ir de encontro com o peito do monstro.

Tudo ocorrera como o planejado e agora o touro virou raivoso em sua direção. Um plano começou a se formar em sua mente, enquanto a cena do El Rabioso – o touro mais bravo de toda a Cataluña – preso na arena se sobressaltava diante de tantas memórias. Mordeu o próprio lábio antes de explicar o que sabia: ▬ Espere até o último segundo. Touros demoram pra mudar de direção quando estão correndo. ▬ disse-lhe, franzindo o cenho com certa força enquanto esperava o momento certo. ▬ Agora! ▬ Pulando para o lado oposto do companheiro, saiu com um corte na manga da blusa (que acertou sua pele; um fino filete de sangue escorria por seu braço) provocado pelo chifre que o acertara de raspão – esperava que desse tudo certo com seu parceiro. Ergueu-se com dificuldade e viu que o monstro já se preparava para outro ataque, cavando o chão com seus cascos. León deixou o corpo pender para trás com medo e foi amparado por um pinheiro grosso. Era isso que ele precisava.

Deu uma rápida olhada para trás e percebeu, pelo tronco grosso, que a árvore aguentaria algumas machadas antes de cair – portanto, era perfeita. O monstro veio até si e ele esperou; não iria falhar dessa vez. Os chifres vieram mais baixos do que o comum, provocando certa hesitação nos cálculos. Quando este estivera perigosamente próximo, saltou para a esquerda e novamente fora acertado de raspão – dessa vez, num ponto acima do joelho. Bateu com o punho da espada no chão, frustrado consigo, e – quando foi se mexer para ver o resultado – deu de cara com uma dracaena. ▬ Ér… oi. ▬ cumprimentou-a, antes de bater com o escudo na cara dela e voltar ao seu verdadeiro embate.

Viu que ele estava sem um dos chifres; o outro conseguira retirá-lo! Bovinos perdem todo o senso de direção quando perdem um dos chifres – era como um símbolo de masculinidade para eles. controlou três bolas de fogo com a falsa lâmina flamejante, andando calmamente até o alvo praticamente morto. Projetou uma das bolas em direção ao monstro, que estava sofrendo de ataques incessantes do filho de Tmolo. Fez seus dois outros projéteis ficarem rodopiando ao redor da cabeça do monstro, confundindo-o ainda mais do que já estava. O campista terminaria o trabalho, mas caíra no chão. O instinto de preservação de León entrou em ação e ele sabia que seu amigo iria morrer. Explodiu as duas bolas na cabeça do monstro; este último hesitou o suficiente para o filho de Héstia se aproximar dele e cravar a espada, transformando-o em pó dourado.

Aproximando-se do que restou da batalha, bateu com o punho cerrado no do outro – como uma saudação informal e jovial. ▬ León. ▬ murmurou em resposta da apresentação do menino. Deu uma rápida olhada no campo de batalha e iria continuar; todavia, assim que pisou com a perna machucada, sentiu uma pontada aguda de dor – agora que seu corpo, tecnicamente, esfriara, sentia melhor os golpes nem tão de raspão. Mancando, voltou o mais rápido possível para o reconforto de sua cama – dessa vez, iria dormir mesmo que mil sinos anunciassem outro ataque.

Equipamentos

✧Espada de Cristal
✧Bainha de Cristal
✧Escudo da Lareira
Definições:


Poderes

✧Corpo aquecido
✧Pirocinese Iniciante
Definições:
Nota: Seguinte, ainda não me atualizaram, mas depois é só confirmar no recadastramento de contas, isto é, [Apenas Administradores podem visualizar links]. Ah, e também já pedi pra deixar meu nome como León Martinez, caso haja algum problema para a compreensão do texto. Ah², e eu combinei post com o Adan. xD
Lutando contra Minotauro com Adan Evans.
TEMPLATE BY CAROL
EDIT BY LOONY AND GJOSE
POST BY GJOSE


Última edição por León Martinez em Sex Jul 27, 2012 8:25 pm, editado 3 vez(es)
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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Convidad Sex Jul 27, 2012 5:54 pm


A Invasão



O dia no acampamento fora como outro qualquer. Havia passado quase a tarde toda na floresta treinando, sentia-me livre enquanto lutava, aquilo me distraia e aumentava minhas chances de sobrevivência. Quando a lua começava a chegar eu já estava exausto depois de treinar tanto, comecei a ir em direção ao chalé, mas meu corpo gritava em protesto todas as vezes que eu me movia e até mesmo movimentar as mãos gerava uma dor. De certa forma ficar exausto era uma coisa boa, pois quando isso acontecia era mais difícil de pesadelos me atormentarem durante o sono, uma coisa que eu detestava. Quando finalmente cheguei ao chalé fui direto ao banheiro tomando um banho rápido, vesti uma calça jeans e uma camisa preta. Quando sai olhei para minha cama que parecia tão receptiva, mas antes eu tinha que passar no refeitório. Quando voltei praticamente joguei-me na cama sem me importar em trocar de roupa e adormeci em poucos segundos.

Devido ao cansaço demorei um tempo para poder acordar. Estava dormindo profundamente e só acordei depois de ouvir alguns passos apressados dentro do chalé e um grande barulho do lado de fora. Levantei ainda meio sonolento tentando descobrir o que estava acontecendo, quando ouvi o sinal finalmente percebi o que estava acontecendo. Fui até o banheiro rapidamente e abri a torneira jogando um pouco de água em meu rosto para poder espantar aquele sono. Voltei para perto de minha cama pegando minha espada e meu relógio. Já estava vestido, pois havia dormido com roupas normais e sai do chalé. O acampamento estava uma grande confusão, campistas corriam com baldes de água, sátiros ajudavam os feridos levando-os para enfermaria e alguns outros atacavam os monstros que eram os causadores de tudo aquilo. O som de gritos era constante e, pelo que pude ver, havia muitos campistas feridos por todo o lado. Ao ver tantos monstros reunidos um leve medo se originou, eu nunca havia visto tantos deles reunidos em um numero tão grande. Aquela seria uma batalha bem difícil.

Agarrei alguns baldes e comecei a correr em direção ao pinheiro, era apenas aquilo que impedia os monstros de adentrarem no acampamento, portanto era de extrema importância apagar o fogo e deixar o pinheiro a salvo. Meu corpo ainda não havia se recuperado de todo aquele treinamento do dia anterior, cada movimento gerava uma onda de dor, mas ignorei aquilo e continuei a correr. Quando cheguei ao alto da colina estava um pouco ofegante, mas olhei para os lados buscando alguma maneira de ajudar. Os baldes de água em minhas mãos começavam a pesar, era arriscado se aproximar do pinheiro agora, pois muitos monstros ainda estavam ali perto, mas tomei coragem e comecei a chegar um pouco mais perto. Os monstros estavam distraídos com alguns campistas e aproveitei a chance jogando dois baldes de água no pinheiro, mas não surtiu muito efeito. Fui distraído quando ouvi um semideus que estava ao meu lado gritar, atrás dele estava uma dracaena, ela havia aproveitado que ele estava distraído tentando apagar o fogo e o atacou. Soltei os baldes que estavam em minha mão e corri para ajuda-lo, a dracaena levantou sua espada para mata-lo de vez, mas interceptei o ataque ativando meu escudo e botei-o na frente.

Ela pareceu feliz com esta interrupção, vai ver pensava que era mais diversão para ela. A dracaena não perdeu tempo e atacou usando sua espada, seus ataques eram fortes e me faziam recuar, tentava bloqueá-los com meu escudo, mas ainda assim era difícil. Minha agilidade ajudava-me a desviar dos ataques, mas ainda assim era uma tarefa difícil. A dracaena era imprevisível e constantemente mudava a direção de seus ataques tornando difícil de defendê-los, isso deixava obvio que ela era bastante experiente e já havia passado por muitas lutas. Ela aproveitou uma brecha e atacou desferindo um golpe contra meu braço, segurei a espada com mais força impedindo-a de cair, mas sofri um ferimento um pouco profundo. Quando me dei conta já estava quase caindo nas chamas que envolviam o pinheiro, bloqueei um ataque da dracaena com o escudo e contra-ataquei. Fiz minha espada gerar um pouco de eletricidade e desferi um golpe contra ela, a dracaena desviou-o com a espada enquanto emitia um som estranho que eu pensei que fosse uma risada de escárnio. Aquela não seria uma batalha nada fácil, disso eu tinha certeza.

Ela se descuidou um pouco, deveria ter pensado que eu não era capaz de fazer um único arranhão nela e aproveitei essa chance. Os baldes que eu havia soltado ainda estavam ali, eu tinha saído de lá para poder ajudar o campista, mas havia recuado tanto que já estava ao seu lado novamente. Soltei o escudo deixando-o cair no chão e agarrei a alça do balde mais próximo e joguei na dracaena atingindo-a no rosto e deixando-a completamente molhada. Ela pareceu um tanto surpresa, mas antes que pudesse fazer algo ergui minha mão produzindo eletricidade, controlei-a e disparei um pequeno raio contra a dracaena, ela tentou desviar do ataque, mas foi em vão. O pequeno raio atingiu-a direto no peito, ela deu um grito de dor. A água havia feito o dano do ataque aumentar consideravelmente.

Pela sua “expressão” podia-se ver que ela não estava nada feliz, provavelmente seu corpo estava completamente dormente, mas isto não a impediu de gritar e atacar. Seus ataques estavam mais fortes, mas podia-se encontrar algumas brechas, ela havia mudado completamente seu modo de lutar, atacava com raiva, sem pensar e esse foi seu erro. Peguei meu escudo no chão rapidamente, botei a espada na frente para impedir um ataque que me decapitaria e utilizei meu escudo para atacar dando-a um empurrão que a fez recuar. Ataquei mirando em seu peito, mas ela bloqueou o ataque, fiz minha espada gerar um pouco de eletricidade e controlei-a fazendo ela atacar a mão que a dracaena segurava a espada, ela aguentou a dor e continuou segurando-a, fiz minha espada gerar mais eletricidade e mandei-a na direção da mão dela que não aguentou e soltou a espada e recuou, utilizando minha agilidade corri até ela, girei a espada em minha mão e desferi um ataque contra seu ombro, ela não teve escolhas e tentou desviar, mas não obteve êxito e um corte profundo fez ela recuar ainda mais.

Ela deveria estar desesperada, pois se jogou em cima de mim fazendo-me cair no chão, a dracaena recuperou sua espada que estava ao meu lado, com um movimento rápido ela fez um longo corte em minha perna esquerda e outro em meu ombro. Ela apontou a espada para meu pescoço pronto para fazê-lo se separar do resto do meu corpo, mas antes que fizesse isso segurei um dos seus troncos de serpente que estavam no lugar de suas pernas. Era nojento, mas não havia escolhas, gerei eletricidade na palma de minha mão, ela se desequilibrou e, devido a dor, caiu. Rapidamente me levantei e segurei minha espada, cravei-a na barriga dela que gritou e virou pó dourado.

Com muita dificuldade peguei meu escudo que havia ficado no chão quando cai, fiz ele se transformar em relógio e comecei a andar em direção ao campista que eu havia ido ajudar. Ele ainda estava deitado no chão e parecia ter dificuldades para respirar. Prendi minha espada na calça e segurei-o com um pouco de esforço. Fechei os olhos e utilizei minhas ultimas forças para ajuda-lo a descer a colina. Graças aos deuses nenhum monstro nos atacou no caminho e quando estava próximo a enfermaria um sátiro ajudou-me a leva-lo. Um sacerdote pediu para que eu permanecesse no local para tratar daqueles ferimentos, deixei-o cuidar apenas do meu ombro rapidamente, apenas para fazê-lo parar de sangrar. Peguei um pano em cima de uma mesa próxima e amarrei-o em minha perna esquerda para fazê-la parar de sangrar e sai da enfermaria, ajudaria alguns campistas feridos levando-os para enfermaria, mas não voltaria para a linha de frente, pois estava mais do que exausto e os ferimentos me impediriam de lutar.


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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Convidad Sex Jul 27, 2012 8:37 pm



Grab me, stab me, go on and have me. ♕
♕ Wearing this. ♕ Hearing Somebody That I Used to Know (cover) - Fun. Feat. Hayley Williams ♕ Fighting with Katherine S. Werner and Marie D'Labelle against Dracaenae and Dragão c.c

O manto negro da noite já havia caído sobre o Acampamento, todos os campistas já estavam instalados em seus devidos chalés e outros já deviam está em seus décimo sono. Menos eu. Não conseguia dormir fazia dias, talvez semanas. E eu me sentia tão... Horrível. Odiava sentir insônia e quando se tem insônia você nunca dorme de verdade e você nunca acorda de verdade. E hoje havia sido mais um dia comum, não saia para treinar ou dar uma volta pela praia ou pela floresta, como eu costumava fazer quando tudo ainda estava normal... Quando uma de minhas irmãs e meu pai ainda não haviam morrido. Lembrei-me de Jane e da nossa última briga antes de sua trágica morte. Eu não havia me despedido da mesma, e para ser sincera, não fazia a mínima questão, por mais que ela fosse minha irmã e por mais que eu a amasse, ela havia me machucado. E eu não costumo perdoar fácil. Lembrei-me das últimas palavra que eu a dissera antes de sair batendo a porta do chalé. Lembrava-me do som da minha voz pronunciando aquelas três palavras alto e claro, aquelas palavras que haviam feito os olhos azul de Jane se encher de lágrimas: EU TE ODEIO. Eu só permanecia alí no chalé, as vezes olhando-me no espelho, outra olhando pela janela, apenas esperando algo acontecer. Esperando o nada. O que eu tinha? Eu não estava triste, ou estava? Triste a troco de que?
Respirei fundo e suspirei pela boca enquanto me mexia na cama, bagunçando-a e depois voltando a encarar o teto. Eu estava inquieta e não aguentava mais ficar ali dentro. Estava tudo tão silencioso e aquilo me irritava, me deixava agoniada, me dava vontade de gritar. Balancei a cabeça e olhei em volta. Todos estavam dormindo e a cama ao meu lado esquerdo ainda permanecia arrumada e vazia. Eu sentia falta de Bridget e não fazia idéia de quando ela voltava. De vez ou outra ela me mandava mensagens de Íris ou até vinha ao Acampamento me visitar, mas tudo era tão... Corrido.
Precisei dar ao todo não só dois ou três, mas sim uma quantidade considerável de suspiros cansados para levantar-me da cama e caminhar em direção ao espelho. Eu não aguentava mais ficar alí e mesmo sendo contra as regras eu ia dar uma volta pelo Acampamento, já havia feito aquilo milhares de vezes junto com Marie e nunca haviam nos pego, talvez eu passasse pelo Chalé V e fizesse a cabeça da Mah para dar uma volta comigo. Eu precisava da minha melhor amiga comigo e agora então eu me sentia tão responsável por ela, sentia que tinha que protegê-la a qualquer custo, sentia que tinha que mostrar que o que ela havia me ensinado não tinha sido em vão.

Fui interrompida de meus pensamentos por um estrondo vindo do lado de fora do chalé, vários dos meus meios-irmãos acordaram-se assustados e eu corri até a porta, abrindo-a para olhar o que estava acontecendo enquanto o sino ensurdecedor do acampamento batia. O sino que usavam para avisar que estávamos em perigo. E de fato, nós estavamos. Voltei para dentro do chalé e peguei tudo o que precisava, minhas espadas dançantes que estavam em forma de anéis em meus dedos, um em cada mão, coloquei a corrente farpada em volta do meu pulso e algumas bom... - MERDA! - Deixei escapar sem querer enquanto procurava por alguma bomba, uma única que fosse pelo chalé. Demetria sua burra, idiota, idiota, idiota. Eu me xingava mentalmente por ter esquecido de fazer bombas caso precisasse.
Fiz um barulho estranho com a boca e me olhei no espelho, uma rápida olhada, mas suficiente para lembrar de Marie. O acampamento estava em perigo e conhecendo a Marie do modo que conheço ela com certeza não ia ficar parada em seu chalé. Eu tinha que impedi-la.
Sai disparada em direção ao chalé V e sem pensar duas vezes o invadi, ignorando qualquer coisa que acontecia em minha volta. - Marie? Mah? - Gritei pelo nome dela, procurando a mesma pelo Chalé enquanto todos os outros corriam para o lado de fora já armados e prontos para a batalha. Marie virou-se em um pulo, vindo em minha direção e me bombardeando de perguntas. Eu respirava com um pouco de dificuldade, consequencia da “corrida” de meu Chalé até o da Marie. - Calma, calma, eu to bem, nada aconteceu comigo, mas eles estão invadindo o Acampamento... Digo... Os monstros tão invadindo... Eu não vi muito bem quais eram, só olhei de relance, vim correndo até aqui. - Tagarelava, levando uma de minhas mãos até meu peito e respirando fundo enquanto Marie me puxava até a sua cama e pegava algo, entregando para mim. De início eu não sabia direito o que era, mas logo em seguida vi que era uma das armaduras da Marie, Heavenly. Ela mandou-me vestir, dizendo que eu era capaz e que iamos conseguir enquanto me abraçava. - Mas... Mas... Mah, você está grávida, eu vim aqui justamente te impedir. - Tentei protestar. Mas ela era teimosa, mais teimosa que qualquer pessoa que eu havia conhecido na minha vida. Respirei fundo, dando-me por vencida. Eu sabia que não ia conseguir fazer a cabeça da Mah para não lutar. Eu a conhecia e sabia o quanto o Acampamento é importante para ela. Ela me entregou a armadura e eu quase que instantâneamente a vesti, usando a troca de vestuário. Ela era realmente linda, e... Sexy. Soltei um riso baixo e levei as minhas mãos ao cabeça, lembrando-me que a algumas semanas atrás eu havia feito algumas bombas para a Marie, caso ela precisasse. - Mah, lembra das bombas que te fiz? Onde elas estão? Vamos precisar. - Falei com um tom de voz maléfico enquanto um sorrisinho torto irônico brotava em meus lábios. Mah apontou para uma bolsa, ao lado da sua cama e sorriu. Aquilo ia ser divertido.

Estávamos prontas, e por mais que eu estivesse com um mal pressentimento sobre aquilo, eu não poderia deixar de ao menos tentar lutar. Afinal, aquilo ali era a minha casa e o único lugar que eu me sentia realmente protegida. Mesmo com tantos ataques ultimamente. Respirei fundo e olhei para Marie, eu tinha medo que algo acontecesse a ela, medo dela perder o bebê, ou coisa pior...
Saimos do chalé em direção ao topo da colina, e o que eu via era bem pior do que eu pensava. Eu parecia estar naqueles filmes de guerra, com fogo para tudo quanto é lado, pessoas lutando, pessoas fugindo. Mas todos os meus pensamentos foram interrompidos ao me deparar com o dragão. Um enorme dragão. E mais um monte de outros diversos tipo de monstros. Um frio percorreu a minha espinha e eu paralisei. Eu não sabia o que era aquilo, não sabia o que estava sentindo. Minhas mãos estavam tremendo e soavam frio. Espera... Era medo? Eu estava com medo?
Respirei fundo e corri junto com a Mah, Paché e Killer, enquanto Delilah e Drogon atingiam seus reais tamanho e iam de encontro com o outro Dragão.

Era como se eu não conseguisse enxergar, tudo acontecia tão rápido. Todos a minha volta estavam desesperados, eu podia sentir tudo o que estavam sentindo. Cada sentimento. E eu não era a única que temia por tudo aquilo. Mas eu tinha que lutar e eu ia lutar. Eu sabia que ia ter que me entregar, sabia que eu não podia temer e sabia também que tudo aquilo podia me matar. Mas se morrer era o preço que eu teria que pagar por defender a minha casa e aqueles que amo, então eu ia pagar.
Olhei para o lado e vi que Marie lutava contra um dracaenae, Paché e Killer já ajudavam também e Delilah e Drogon iam contra o outro Dragão. Eu estava sozinha e perdida, não fazia a mínima idéia de onde ir, com quem lutar. Era tudo muito confuso.
Ouvi o gemido de dor vindo de Marie e pecipitei-me de pegar uma de minhas bombas de fogo grego e lançar em direção da dracaenae, que segundos depois explodiu-se em pó dourado. - Cabum! - Falei, abrindo um sorrisinho e recebendo um obrigada de Marie.
E então foi como se alguém apertasse um botão fazendo a Demetria suicida e vingativa acordar. E assim eu prossegui subindo a colina junto com a Marie e impedindo com bombas que qualquer monstro que fosse viesse em nossa direção. Eu estava finalmente me divertindo.
Sorri torto quando finalmente chegamos perto dos dragões que lutavam. Eu sabia exatamente o que tinha que fazer e me precipitei fazendo roseiras brotarem no chão e envolver com seus caules espinhosos e venenosos a ‘pele’ dura do dragão. E permaneci fazendo-as crescerem em volta do mesmo enquanto Marie o atacava. E então meu estômago embrulhou e tudo começou a escurecer. Eu sabia o que aquilo significava, e odiava quando o mesmo acontecia... Mas isso era um de meus dons por ser aprendiz de uma musa.

Marie esquivou-se para o lado quando o monstro a atacou, fazendo toda a grama que tinha pelo caminho queimar. Ela tornou a esquivar-se por baixo da asa dele e fincou a lança contra o local com muita força. O dragão ergueu a asa, o que fez Marie voar para longe, caindo contra a grama com força.
Eu não sabia ao certo o que estava acontecendo, mas ao olhar para trás esqueci de imediato o que estava fazendo soltando um grito agoniante e corri entre desespero e lágrimas de encontro com Marie, que caia enquanto gritava ordens, a segurando em meus braços.


Quando voltei ao normal já era quase um pouco tarde, Marie já estava caindo. Parei de imediato o que estava fazendo e corri em direção a mesma a segurando antes mesmo que ela esbarra-se contra o chão. - Mah? Você está bem? Mah, fala comigo por favor. - Falava já por entre os soluços. - Por favor, alguem me ajuda. - Mas parecia que ninguém ouvia os meus berros, olhei mais para baixo, a ajeitando em meu colo e minhas mãos tremeram mais do que já estavam ao ver o liquido escarlate escorrer por entre as pernas dela. Meu estômago embrulhou novamente e meu coração parecia que ia pular boca a fora. Vi que a roseiras ainda seguravam o dragão e o enfraquecia. - Kath, o Dragão, mata o dragão! - Gritei para a filha de Athena que se pendurava no rabo do mesmo enquanto Delilah e Drogon o atacava, pude ver que Kath fez que sim com a cabeça e eu sorri. Peguei Marie com um pouco de dificuldade e cuidado no braço e caminhei o mais rápido possível de seu Chalé, que no momento me parecia o local mais apropriado para levá-la. Eu não fazia ideia do que fazer, não fazia idéia do que procurar. Eu só queria salvar a minha melhor amiga.
A deitei em sua cama com cuidado e olhei todo o chalé vazio, finalmente pousando a minha atenção no vidro de néctar, ao lado da cama da garota e a flor negra, que Marie havia me falado alguns dias atrás que fazia ‘curar’ e que Pandora a havia dado. Respirei fundo e peguei o vidro de néctar, deixando três gotas do mesmo cair na boca dela, em seguida pegando a rosa negra e colocando-a perto do nariz da mesma. Levantei-me rapidamente e peguei uma toalha qualquer, colocando por entre as pernas de Marie e voltando a segurar a rosa perto do nariz dela. - Vamos Mah... Fala comigo... - Sussurrei enquanto segurava a mão já gélida da garota. - Mah... Abre os olhos, fala comigo, por favor, não me deixa aqui... - Implorava por entre o choro e ao mesmo tempo rezava aos deuses para que não deixassem a minha amiga morrer. E então ela apertou a minha mão com força enquanto soltava um gemido de dor. - Ei, ei, eu to aqui, você vai ficar bem. - Murmurei sorrindo docemente enquanto ela murmurava baixinho algo inaudível. - Ei, dorme bf, você vai se sentir melhor amanhã. - Falei acariciando seus cabelos e em seguida indo verificar o seu sangramento, que agora parava mais de escorrer. Do chalé eu ainda ouvia o barulho da batalha lá fora, e por mais que a minha vontade fosse a de proteger o Acampamento, a minha prioridade agora era cuidar de Marie. Eu só não queria perder mais outra pessoa que amo. E no momento, ela é tudo o que tenho. Suspirei e voltei a acariciar os cabelos dela, enquanto Paché e Killer olhavam para mim com um olhar triste.

Cause' Everybody wants something from me.

Armas levadas:
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Convidad
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Mensagem por Kyle Collins Bishop Sex Jul 27, 2012 9:12 pm


Que Sensação Estranha é Essa?

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Meu pesadelo transcorria naturalmente, até que alguém me bate. Abro meus olhos e uma meia-irmã inútil estava me balançando para acordar. Quando percebo que era uma garota, trato de me cobrir melhor. Por sorte hoje eu não estava dormindo sem roupa, mas estava apenas de cueca. Eu não estava nem ai, afinal esse era a ala masculina, mesmo que ela tenha invadido o local. Gritei para ela se afastar e os olhos dela se encheram de lágrimas. Coitada, será que eu a magoei? Eu to com tanta peninha dela, que sorri em deboche antes mesmo dela deixar o quarto. Ela saiu correndo e eu percebi um barulho irritante e muito alto vindo lá de fora. Vesti uma calça e fui até a janela, para ver o que estava acontecendo. Meus olhos brilham ao ver o que estava acontecendo, parece que finalmente meu sonho estava virando realidade. O Acampamento estava sendo destruído.

Fiquei na janela, contemplando enquanto via o fogo tomar conta do pinheiro, campistas caindo em decadência. Essa união deles contra os monstros era patética, afinal seria o fim do acampamento. Agradeci pela primeira vez aos Deuses, por eles estarem me proporcionando essa visão. Eu tinha que ver isso mais de perto, então eu desci da cama e fui para o lado de fora. Sorri ao ver que a coisa realmente era séria, até o Quíron estava ajudando os campistas. Caminhei, mesmo descalço, me escondendo entre as partes mais vazias. Eu queria ver de perto, aqueles malditos campistas serem aniquilados um a um. Quando vi o dragão, nossa eu queria muito ele pra mim. Iria queimar chalé por chalé, mas iria começar pela Casa Grande. Era incrível como os meus mais lindos sonhos estavam reunidos nessa realidade.

- O que você está esperando? – algo encapuzado estava ao meu lado e eu o reconheci como sempre.

- O que você faz aqui? – questiono a esse carma que sempre me acompanha. – Você gosta de aparecer nesses momentos não é?

- Eu sou a sua consciência e você sabe que sua atitude agora é errada! – Ele estava tão errado, que me fez voar em seu pescoço.

Ele realmente não existia afinal como o próprio disse ele é a minha consciência. Só eu sou capaz de vê-lo e ser atormentado por ele. Segurei firme em seu pescoço, mas caso alguém visse isso, pensaria que eu estava louco agindo assim e falando sozinho. Eu retirei seu capuz, seu rosto era a minha própria imagem. Desde que eu perdi minha família toda de uma vez, esse meu outro eu insistia em aparecer em horas como essa. Encarei fundo em seus olhos e vi a cena da morte dos meus familiares novamente. Eu havia presenciado tudo quando criança e odiava os Deuses por causa disso. Eles se infiltraram em minha família e havia destruído-a. Sempre odiei os deuses por isso, tanto que minha raiva se estendeu ao acampamento.

- Você nunca parou pra analisar essas imagens direito? – ele me questionou como se enxergasse a minha alma.

- Como assim? Eu vi tudo, não preciso analisar nada idiota! – vociferei, largando o seu pescoço e lhe dando as costas.

Ele colocou a mão me meus ombros e eu não estava mais na colina. Encontrei-me na cena da morte dos meus parentes e me vi escondido entre alguns escombros. Minha consciência me fez ver a morte deles de outro ângulo, eu estava em meu passado. Pude sentir a névoa, passando por mim. Depois que cheguei ao acampamento, eu pude aprender um pouco sobre ela, mas eu nunca tinha notado que ela estava nesse dia que mudou toda a minha vida. Deparei-me com uma visão totalmente diferente, não eram os deuses que estavam cometendo o assassinato. Na verdade era um grupo de monstros e isso fez quebrar essa viagem ao passado. Meu corpo começou a emanar aquela aura de medo, que sempre acontecia quando eu sentia um ódio massivo dentro de mim. Meu bracelete logo se transformou em uma corrente e eu avancei na direção da linha de frente da batalha. Eu estava cego de raiva, em um puro estado de berserker. Avancei contra as Empousas e fiquei entre duas delas.

Minhas correntes dançavam comigo e as duas empousas se assustavam com o meu terror. Elas conseguiram me pegar com seus chicotes. Enquanto uma me prendia, a outra rasgava o meu peito com suas garras. Eu gritava de dor, era incapaz de fugir. Elas se divertiam, até que uma garotinha acertou a que me prendia e eu fui salvo. Fiquei sem reação, ao ver aquela menina tão jovem arriscar sua vida para me salvar. Ela sorriu e eu consegui sorrir sinceramente depois de muito tempo. Ela ia ser atacada, então eu me coloquei à frente dela, impedindo um ataque sobre ela. Juntos, acabamos recebendo ajuda para enfrentar as duas empousas e eu pude voltar à barreira de proteção. Eu ainda sentia meus braços machucados, então alguns sacerdotes me ajudaram. Algo em mim estava começando a mudar, as pessoas estavam mais abertas a mim. Que sensação estranha é essa? Compaixão?

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Ps: Desculpa pelo Post, mas eu estou quase sem internet. Além disso sou nível 2 e estou muito ocupado.
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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Andreea Illena Milosevic Sex Jul 27, 2012 9:13 pm

Um perfeito começo para uma vida de semideusa.

Normalmente, eu tinha apenas problemas com meus queridos amigos de turma, que pegavam no meu pé graças ao meu sobrenome. Mas hoje era diferente, eu estava assustada em demasia e só sabia de uma coisa: se eu parar para pensar eu morro! Era a mais pura verdade, eu tinha instintos não tinha? Era melhor segui-los agora ou encomendar uma bela coroa de flores para o velório. Por um momento quis gritar com o Sátiro que tinha me levado ao acampamento idiota! Como assim “você vai estar protegida de um ataque de monstros”? Acho que ele havia se enganado, ou mentido. E agora eu só conseguia pensar em encontrar uma aljava, por quê? Eu não sabia atirar, só sabia que precisava das flechas para meu arco estúpido. E então me peguei subitamente pensando no meio dia.

Mais cedo eu achava que meu dia não poderia ficar mais confuso ou problemático, aparentemente, alguém gostava de provar que isso não era verdade. Ainda conseguia me lembrar do que tinha acontecido durante o dia. Eu estava na aula de história quando a Senhora Moore achou que era interessante falar sobre os países que foram formados depois da Segunda Grande Guerra. Eu me remexi na cadeira, a apenas um grande motivo pelo qual eu odeio história e era pelo fato de que eu me sentia culpada. Culpada em que aspecto? Ora, se você tivesse Hittler como sobrenome e morasse nos Estados Unidos como você iria se sentir? Tudo bem, Hittler não era meu sobrenome, mas Milosevic também não era visto com bons olhos por aqui. Eu sabia que era só uma questão de tempo até que a Senhora Moore falasse sobre a Iugoslávia e então citasse o meu querido e ilustre parente distante.

-É claro que todos vocês lembram do que estudaram ano passado sobre esses países certo? – A turma deu um suspiro de desanimado e a professora, de desgosto. – Vamos pessoal, é fácil. Por exemplo, a Iugoslávia, ela nem existe mais, quem lembra de algo relevante de lá?

-Que a família de Andreea é de lá! – Falou alguém que eu pouco tive curiosidade de procurar.

-Sim! Aquele louco, como se chamava mesmo? Sabão Milosevic? – Um gracejo ao fundo.

-Cuidado, se errar o nome dele a neta pode querer “limpar” sua raça! – Mais um gracejo, mas eu já sabia que eles surgiriam.

-Meninos, quietos! Não é porque Andreea tem o mesmo sobrenome de uma figura histórica boa ou não que eles necessariamente vão ser parentes. Ou vocês acham que se eu fosse mesmo parente do Presidente Moore estaria aqui dando aula de história? – Pelo menos a Senhora Moore sempre a salvava dos demais gracejos. – Muito bem, e vocês três ai se achando os espertos, vou querer um trabalho sobre Slobodan Milosevic para amanhã, apenas dos três.

Acho desnecessário mencionar que voltei correndo feito louca para casa assim que o sinal nos liberou, mas foi o que aconteceu. Mas aquilo tinha sido apenas uma distração, meu dia ainda ia ficar bem confuso em apenas minutos. Ao chegar a minha casa, mamãe conversa com um rapaz estranho que tinha grandes cabelos em estilo Black Power. Eu podia jurar que era para esconder algo, pois quando ele movia a cabeça e o sol batia na frente de sua testa aparecia um brilho estranho escondido pelos cabelos emaranhados. Nem dava para acreditar no que eles estavam falando algo sobre semideuses, um acampamento e sobre meu pai, que alias eu jamais havia visto. E que, por sinal, agora provavelmente seria um deus. Algo que não fazia muito sentido.

-Andreea... – A voz de minha mãe me tirou do momento de perplexidade. – Entre querida, precisamos conversar.

Então, aparentemente eu era uma semideusa, o rapaz estranho era um Sátiro, um homem meio-bode com um nome engraçado que eu ainda tinha dificuldades de lembrar. E ele me levaria para o acampamento meio-sangue, onde eu ficaria a salvo de monstros, e seria treinada para sobreviver a batalhas. Era obvio que não passava de algum engano, eu nunca tinha sido atacada por monstros, não que me lembrasse e também mamãe nunca me deixaria partir com um homem-bode estranho para um acampamento ainda mais estranho, nunca.

-Querida, acho melhor fazer suas malas, vocês devem partir o mais rápido possível.

Eu nunca, nunca terei uma surpresa maior que aquela. Minha mãe me mandando embora? Para um lugar que definitivamente eu não terei atividades de uma dama? Aquela não podia ser minha mãe. Eu quis protestar, quis mesmo, queria chutar a mesa, quebrar a cadeira, fazer qualquer coisa de errado ou imaturo – como dizia minha mãe. Mas eu era uma boa menina, não era? Mesmo quando não queria ser. Apenas concordei e arrumei minha mala, que não passava de uma mochila negra com os pequenos e poucos pertences que eu tinha. Quando voltei mamãe tinha chamado um táxi que nos levaria até próximo do acampamento e o resto iríamos andando a pé.

-Não se preocupe, Andreea, ele cuidará bem de você, e você poderá me visitar uma vez por ano. Não é ótimo?

-Claro mamãe... – Mas acho que minha voz não parecia tão entusiasmada assim.

-Só mais uma coisa. – Ela murmurou antes que eu pudesse ir embora. Virou as costas e saiu com pressa da sala, e quanto voltou trazia um arco, parecia um pouco velho, mas era resistente o suficiente, de madeira negra. – Aqui... Eu comprei quando conheci seu pai, mas ele nunca foi usado. Tome cuidado com ele.

-S...- eu estava em choque? – Certo, mãe...

Ela me abraçou, mas eu fiquei meio atordoada quando segurei o arco. Mamãe odiava qualquer esporte que não fosse dança, ou como ela dizia “coisas de damas”, mas tinha um arco em casa... Como eu nunca soube disso?! Eu me senti meio traída enquanto olhava os vultos que passavam pela janela do táxi que seguia para o sul de Long Island, ou ela achava que era o sul, pois cada vez mais as casas iam sumindo e dando lugar a árvores, fazendas e pastos. Essa viagenzinha cansativa dentro do táxi durou basicamente o resto do dia, já que quando cheguei a minha casa eram quase cinco horas da tarde. Ao julgar pelo tom escuro do céu e pelo sono que estava começando a ter já deveria ter se passado mais de cinco horas, onde raios ficava esse acampamento?! O táxi freio bruscamente, o que fez que eu me batesse contra o banco da frente, mesmo de cinto.

-Mas o qu...? – Comecei a reclamar, mas então eu notei o que tinha feito o táxi parar. Fogo. E não era apenas o fogo, eu via monstros! Sério isso? Um dragão, e aquelas criaturinhas estranhas que você vê em filmes e em livros de heróis e coisa e tal...

-Andreea, desça! Eles precisam de nós, vai! VAI! – O menino bode me desatou do cinto e começou a me empurrar para fora do táxi. Assim que saltamos fora o homem deu meio volta com o carro quase nos atropelando e fugiu. Perfeito.

-Você está louco?! E-eu nunca lutei na vida... – Arfei nervosa – Eles são nos matar!

-Eles vãos nos matar se nos encontrarei de qualquer jeito, e se não salvarmos o acampamento, não terá lugar seguro para onde ir, isso eu garanto! Anda! Você é uma semideusa, ou não?!

Eu queria gritar que não! Era óbvio que aquilo era um terrível engano... Mas por algum motivo me vi correndo atrás de um menino-bode para cima de uma colina que tinha um pinheiro pegando fogo e apenas um festival de monstros. Armada com um arco sem flechas! Olha que maravilha.

-Eu vou pegar as flechas que os filhos de Apollo estão lançando do outro lado, se alguém lhe atacar use seu arco, ou isso. – O Sátiro me deu uma adaga de bronze, mas eu não acreditada que se, por exemplo, o dragão resolvesse que eu tinha cara de um bom lanche aquela adaga fosse ajudar.

Certo, Andreea... Havia semideuses muito mais fortes ali que você, eles não deixariam nada de mal acontecer ao acampamento, ou a seus colegas. Eu espero que sim. Mordi o lábio inferior meio nervosa e então notei um chiado irritante de cobra me trouxe a realidade. Foi a primeira vez que meus olhinhos presenciaram um rosto tão feio e assustador, bom, acho que ali no meio de tantos monstros teriam ainda mais rostos feios e assustadores, mas ver uma Dracaenae tão perto de mim não era a melhor coisa do mundo.

-Asssussstada sssemideusssa? – O som da voz dela quase me congelou, e ela devia ter notado, pois rui. – Assssim fica fácil demaisss.

O primeiro motivo para eu amar o Sátiro que me levou aquele inferno, é que exatamente nesse momento onde eu pensei que ia ser comida pela mulher cobra, se é que elas comem heróis, ele veio trotando por trás dela e deu uma cabeçada na mesma derrubando-a de lado. Após isso ele colocou as flechas que trazia no chão perto de mim e gritou algo como “vai, menina! Mata ela!” E foi mais ou menos o que fiz. Peguei a adaga de bronze e enfiei na cabeça dela, ou melhor, na boca, já que ela me mordeu. Mas eu tinha conseguido! Conseguido mesmo matar uma Dracaenae pela primeira vez, e ganhado apenas uma mordida de volta, isso era lucro... Eu acho. Fiquei admirada que a mulher cobra havia virado pó em minhas mãos, mas o Sátiro não parecia surpreso.

-Vamos Andreea!! Olha, Empousaes vindo! Duas delas, você tem um arco, Atire!

De modo desajeitado, fiquei de pé, pegando uma das flechas do chão, mas ela caiu de minha mão, o que fez os monstros que vinham em minha direção rirem e correrem ainda mais rápido. Pelo meu pai (seja quem for), que tal uma ajudinha?! Pegue outra flecha e então como se tivesse feito isso a vida toda coloquei ela instintivamente no arco e atirei. Passou de raspão entre as Empousaes. Outra flecha, e dessa vez, por sorte, pegou na testa de uma que se desfez em pó. A outra estava perigosamente perto, peguei mais uma flecha e então alguma coisa me atingiu, quando deu por mim estava no chão e o pobre Sátiro estava sendo esganado pela Empousae. Não ia deixar! Levantei rapidamente e então fiz a única coisa que feio na minha mente, minha mãe que me perdoasse, eu taquei o arco na Empousae, tantas vezes que ele quebrou.

-Você acha isso engraçado?! – Ela largou o Sátiro e pulou para me atacar. – Prole nojenta do deus do sol!!

Soltei um gemido de dor ao ser derrubada de novo, mas dessa fez com um monstro em cima de mim, a Adrenalina não tinha deixado antes, mas agora a ferida da Dracaenae ardia em minha mão e a Empousae rasgava minha blusa branca e minha carne no ombro direito. Eu poderia tê-la xingado, mas não me lembro, apenas enfiei a adaga em seu pescoço e só parei quando sua cabeça se transformou em pó sobre meu rosto. O Sátiro estava de pé ao meu lado, tinha recuperado o fôlego e então me ajudou a levantar.

-Ótimo, ótimo menina! Você é mesmo uma semideusa! Obrigado por me salvar.

-M... Melhor deixarmos os agradecimentos para depois que terminarmos com os monstros... Ai – deixei um pequeno gemido sair ao sentir as feridas ardendo. Que belo inicio de “nova vida”.

-Hey! Vocês dois! – Uma voz gritou no meio daquela confusão, era um rapaz vestindo pijamas com uma espada na mão. – Rápido, venham para cá, ou se machucarão mais ainda!

Ele me conquistou usando as palavras mágicas, me machucar mais? Não obrigada, do outro lado eu poderia pegar um arco e aljava novos e atirar nos monstros à distância. E... Eu queria continuar lutando? A surpresa vez nascer um sorriso estranho nos meus lábios, e então eu e o Sátiro chegamos ao outro lado com a ajuda do semideuses de pijamas. O rapaz nos deixou com os meninos que estavam tomando conta dos feridos, e seu demora, cuidaram das minhas feridas e me deram algo para beber, eu não sei bem o que, mas tinha gosto de suco de morango com mel. É ótimo e fez parecer que minhas feridas estavam saradas, mas eu não levantei as ataduras para olhar.

-Agora eu preciso ser útil de novo! Sátiro, preciso de um arco e aljavas! – Falei nervosa.

O sátiro que me acompanhava não parecia ter gostado do fato que eu não me lembrava o nome dele e assim resmungou algo. Mas foi um menino loiro que se levantou, estava todo enfaixado e então me entregou um arco estranhamente leve e uma aljava completa. Ele disse que poderia usar as dele, pois eu logo ganharia as minhas, o filho de Apollo sorriu alegremente para mim, como se me considerasse irmã dele. Claro que estranhei, mas não me demorei pensando naquilo e voltei a correr para perto da porta do acampamento, onde notei um pequeno grupo de meninos de Apollo e me juntei a eles para atirar nos monstros que se aproximavam demais dos guerreiros que lutavam no meio da confusão e quebra-quebra. Era óbvio que muitas vezes errava as flechas, mas por sorte eu não acertei nenhum em outro semideus. Nem me toquei que por mais que eu atirasse, as flechas não acabavam.

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Mensagem por Convidad Sex Jul 27, 2012 9:34 pm



Save the camp
▬ Olha! Brinquedo! ▬ A jovem gritou do chão, vendo a morte se aproximar lentamente. Não poderia deixar aquilo acontecer. Não que eu fosse próximo da adolescente – e muito menos do ciclope –, mas não parecia certo ver alguém morrer ali, na minha frente. Deve ser por isso que eu tomei a decisão de descer e atacar o tiozinho. ▬ Aqui em cima! Eu sou um brinquedo que voa! ▬

[ - - - ]

De cima do chalé de Hécate, eu olhava a lua alta no céu. Não que eu necessariamente gostasse da lua, mas ela era muito bonita – quem diria as filhas de Selene durante a noite. Talvez por minha mãe ser uma deusa relacionada a lua cheia – e normalmente estar ligada à noite –, eu preferia dormir durante o dia e ficar acordado durante a noite. Eu me sentia quase um morcego (eles são bem legais, por falar nisso), porém isso impedia vários problemas – como, por exemplo, fazer alguma bobagem durante o dia que deixasse todo o chalé lavando louça por um mês (é uma sensação horrível ser o culpado, por falar nisso também). Portanto, eu estava bem tranquilo com aquela situação. Eu ficava de boa, os meus irmãos ficavam de boa e minha vida ficava de boa. E, como tudo ficava de boa, eu gostava de ver a lua. A lua é bem interessante – tecnicamente, ela é o único satélite natural da Terra; mitologicamente, ela é Ártemis que herdou as funções de Selene; popularmente, ela é uma bola de cristal que brilha. De todas, eu ainda achava a última a teoria mais aceitável. E eu simplesmente adorava aquela bola de cristal que brilha. Além de tudo, eu gostava da lua porque ela vinha junto com a noite. Durante a noite eu sempre me sentia bem – meus poderes eram mais efetivos, meus sentidos eram mais apurados e minha vida era mais de boa. Dificilmente eu dormia no telhado; mas, quando eu dormia, ninguém me acordava. E é por isso que eu acredito em destino – o sino de alerta soara justo quando eu começava a fechar meus olhos.

[ - - - ]

Pelo que eu conseguira ver, nada ‘tava bem. Simplesmente um dragão, um minotauro (só existia um, não?), as górgonas, uns poucos ciclopes e algumas dracaenae e empousai resolveram atacar o Pinheiro de Thalia – que fumegava a essa altura. Resumindo, nada ‘tava bem. Arrumei a Magic Theatre em meu corpo, experimentando sua mobilidade. Além dela, eu portava apenas minha corrente e minha espada – só o quê eu precisava, não debilitando minha movimentação e confiando totalmente no enorme leque de habilidades que eu possuía. Saí da construção com pressa e, assim que cheguei do lado de fora, comecei a correr – consequentemente, voei.

Voar ainda era algo novo pra mim e, portanto, eu não me assustei de ter batido de cara no caduceu do chalé de Hermes; apenas afaguei o local machucado e segui tentando controlar-me no ar. Ver o campo de batalha lá de cima era tão triste quanto vê-lo na altura de meus olhos. Os campistas seguiam para a batalha de pijamas sem nem ao menos traçarem um breve plano antes. O resultado era que muitos caíram logo no primeiro ataque. Por sorte, o espírito de semideus corria pelas veias daqueles meio-sangues corajosos e a maioria se ergueu, reiniciando o combate. Eu gostava daquilo; uma injeção de ânimo adentrou o meu sistema nervoso.

De longe, eu apenas procurava gritar instruções de cuidado e atenção. Consegui salvar uns dois companheiros e isso já era o suficiente. Porém, tinha que tomar cuidado com as asas e as rajadas de ar que o dragão atacante mandava. Decidi que o chão era mais seguro e, então, perscrutei o local com minha visão apurada, procurando um lugar para ajudar. E o achei – lá embaixo, um ciclope estava quase descendo seu punho cerrado sobre o crânio de uma garota.

▬ Olha! Brinquedo! ▬ A jovem gritou do chão, vendo a morte se aproximar lentamente. Não poderia deixar aquilo acontecer. Não que eu fosse próximo da adolescente – e muito menos do ciclope –, mas não parecia certo ver alguém morrer ali, na minha frente. Deve ser por isso que eu tomei a decisão de descer e atacar o tiozinho. ▬ Aqui em cima! Eu sou um brinquedo que voa! ▬ gritei, balançando meus braços no céu e agitando minha corrente, para chamar a atenção dele.

O ciclope parou o golpe e me encarou. ▬ Brabuleta! ▬ Fiz uma careta para o apelido, mas um sorriso logo tomou o lugar desta quando a garota que quase morrera fugiu. Depois eu ia exigir o nome dela para manda-la Mensagens de Íris. ▬ É, isso aí, brabuleta. Vem brincar comigo. ▬ Aterrissei há alguns metros dele, apenas por questão de segurança. Como um movimento de defesa, agitei minha corrente ao acima de minha cabeça, utilizando toda minha habilidade manual com aquilo. E eu fiquei extremamente frustrado quando o monstro esticou a mão pra ela e a segurou, como se fosse cabo de guerra. ▬ Cordinha! ▬ exclamou ele, parecendo bastante satisfeito em poder puxar alguma coisa. ▬ Ei! ▬ praguejei assim que soltei minha arma. Agora ele resolveu dar nó na cordinha. Humpft.

O fitei com raiva – véi, minha arma, só eu posso dar nó nela. Toquei o chão, invocando o poder terrestre. Assim, desequilibrei a criatura – que soltou a cordinha. Fui até minha corrente e a peguei, amarrando-a em minha cintura. Retirei minha espada da bainha e a transformei num cajado. Naquela forma, murmurei algumas palavras em grego antigo e criei três bolas púrpuras. Elas seriam minha distração. Depois, juntei um pouco de escuridão na palma de minha mão livre e olhei o monstrengo se levantar. ▬ Vamos brincar de beisebol, grandão? ▬ Não sei se ele sabia o quê era beisebol e nem se eu estava sendo irônico, mas a palavra brincar parecia atender às suas necessidades. ▬ Brincar, brincar! ▬ Ele começou a vir até mim – e eu tive que sentar, para aumentar minha base de sustentação já que suas passadas provocavam leves tremores na terra. ▬ É, brincar. ▬ Com o sarcasmo de sempre, abaixei o cajado, direcionando as três esferas nele. Na verdade, eu nem queria que elas o acertassem e acho que foi por isso que uma delas explodiu bem no dedão de seu pé. ▬ Cool. Quando eu quero errar, eu acerto. ▬ As outras duas explodiram com uma força suficiente para levantar poeira e deixa-lo mais perdido do que já era. ▬ Brin…car? ▬ Tal pérola de inteligência fora por conta da bola negra de energia que vinha bem em direção ao peito do gigante. E, atrás dela, eu corria. Assim que ele tentou segurar o projétil, ela se desfez em suas mãos, deixando uma fumaça preta para trás e me ocultando. ▬ Sim, brincar. ▬ brandi, pulando e – enquanto o cajado se tornava uma lâmina prata – desferindo um golpe na horizontal. Desse jeito, eu retirei um dedo dele. Ele me olhou com lágrimas no olho dele como se perguntasse: Por que você me cortou? Deu até pena. Só que meu dever deveria ser feito e por isso passei no meio das pernas do grandão, parando bem atrás do joelho dele – bem onde eu cravei minha arma sagrada. Ele se vergou para frente e eu voltei a sua frente. ▬ Até, amiguinho. ▬ disse, acenando para ele e perfurando seu orbe único.

O monstro se desfez em pó dourado e eu sentei. Lógico, não era muito bom sentar no campo de batalha. Corri e logo os círculos mágicos manifestaram-se em meus pés. Sobrevoei o suficiente para voltar ao teto do chalé de Hécate - queria apenas voltar a observar a lua.

Equipamentos:
Poderes:

Lutando contra: Um ciclope.

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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Convidad Sex Jul 27, 2012 9:38 pm

Take a knife to the bed
And take a gun to the fight
Após o jantar, eu me recolhi no refeitório com um cansaço um pouco maior do que eu era acostumada. Meus olhos tremulavam e eu quase era capaz de ouvir minha cama chamando carinhosamente “Katherine... Katherine...” Levantei da mesa quase que por último, mas ainda deu tempo de despedir-me com um sorriso de alguns semideuses. Durante a curta caminhada até o chalé, senti um “peso”, mas balancei a cabeça como que o expulsando quando adentrei o chalé VI. Dois irmãos devoravam um livro num canto, e fora isso o chalé estava vazio. Meu cansaço podia ser até ouvido através dos longos bocejos que eu dava enquanto me preparava para uma “perfeita” noite de sono. Pouco depois, enrosquei- me nos lençóis, mas algo, além da luz ainda acesa, me incomodava. Virei-me, mexi-me e até acordei uma irmã nessa “brincadeirinha”. Mas os outros irmãos chegaram, a luz foi apagada e eu senti minhas pálpebras se trancarem... O tremular dos sinos ecoou por todo o acampamento, ainda calmo. Meu susto já me fez sentar na cama, quase levantando-me. Um irmão abriu a janela e se encostou, abismado; levantei-me e parei ao lado dele. Meus olhos viram o que eu era incapaz de acreditar. Uma correria, alguns semideuses gritando, todos armados... Encostei na minha cama, peguei minha lança e vesti um casaco cinza, e nem ao menos me preocupei com estar descalça ou vestindo apenas um short branco de algodão e uma blusa fina igual. Corri para fora e meus olhos alcançaram os arregalados de Quiron, seguindo-os, encontrei o pinheiro em chamas. Alguém gritou “Isso compromete a segurança do Acampamento!” E eu exclamei num tom de ira: - EU GOSTO DE LER ALI! – Então eu percebi que não era apenas as chamas que preocupavam meus colegas: - UM DRAGÃO! – Gritei totalmente abismada! – Tão mais bonito que nas figuras, e... – Eu encaixei toda a situação na minha cabeça em questão de segundos, quando vi acho que duas dúzias de dracaenaes e a mesma quantidade de empousaes, três ciclopes... - Di Immortales! Suspirei já com a lança erguida na mão direita e o escudo reluzindo da esquerda. Então mexi-me e encostei na porta do chalé e gritei com um tom firme e forte, em poucas palavras, uma ordem: -Agilizem-se! “Pensar, gata, pensar” agoniei-me correndo em direção à linha de frente de semideuses, eu era a líder do chalé VI, considerada a filha de Athena mais forte do chalé, eu precisava ser forte. Avistei de longe, uns filhos de Poseidon, e quando nossos olhares se cruzaram, gritei: - Água! Água! – cada vez mais forte e gesticulando com as mãos algumas ondas. – Tentem apagar o fogo! Use o lago de canoagem! RÁPIDO! – Berrando, corri para o ataque. Olhei firmemente para dragão e corri em sua direção. Eu vi um dragão branco, que reconheci como Delilah, e um negro, Drogon. Durante o caminho joguei minha lança no chão suspirando, por ser apenas aço. Cheguei mais perto e fiquei paralisada. Ele era muito... Grande e um arrepio me subiu a espinha inteira. Mas eu estava armada, e não estava fraca, muito menos com medo. - Esse dragão vai parar no tártaro, hoje. E é por minhas mãos. - Prometi. Não sei de onde vinha toda essa ira, mas eu estava me sentindo mais forte do que nunca. Era aquele o momento. Delilah criou uma barreira gelada no exato momento que um calor quase penetrou em meus poros, era outra rajada de fogo vindo do dragão em direção ao pinheiro. Me encolhi e na mesma hora corri para as costas do dragão. Eu queria gritar um grande foda-se para o calor torturante que eu pairava ao meu redor, e eu não ia parar. Vi Drogon lançar fogo contra o casco do dragão e eu pensei que se eu conseguisse, nunca mais reclamaria com Quiron por ter de treinar na Parede de Escalada. O dragão balançava seu rabo de um lado para o outro quando eu olhei para Drogon e ele entendeu, lançou com força uma rajada no rabo do monstro que tremeu e tentou, com seu fogo, atingir o Drogon que desviou. Ele jogou o rabo para o meu lado, que pulei nele. Delilah congelou os pés do dragão no chão, aliviando-me do medo de ele sair voando comigo em cima. Eu tinha lido que as escamas eram fodas, fortes e quase indestrutíveis. - Quando inteiras. Gritei fincando minha espada, réplica da de minha mãe, num espaço queimado e o dragão rugiu. Foi a certeza que eu precisava de que minha estratégia funcionaria. Retirei a espada e finquei-a ao redor do primeiro corte várias vezes. Na ultima, do lado direito do rabo do bicho, eu enterrei toda a minha espada. O bicho cuspiu fogo para o alto e bateu com o rabo no chão, exatamente onde eu estava agarrada, que bati minha cabeça com o impacto e urgi de dor. Levantei-me a pulso e grunhi. Arrastando-me, fiquei bem próxima do rabo do bicho e puxei minha espada fazendo ele tremer. O Drogon queimou o pescoço dele e um “caminho” até lá. Enfiei minha espada fortemente num dos pedaços recém-queimados e ele cuspiu fogo para o meu lado, que apenas raspou no meu short. Encravando a espada nele com a mão direita, apoiando com o escudo na esquerda, puxando e desviando de suas rajadas de fogo eu cheguei até o seu pescoço e cortei com toda a minha força uma parte de seu pescoço, logo depois, cravando a espada nele. O Dragão levantou o mesmo me fazendo ficar presa apenas pela espada e cuspiu fogo para o alto, que quando desceu, atingiu meu ombro esquerdo. Cai com o impacto e gritei, muito, muito alto. O casaco estava destruído do lado esquerdo e meu ombro estava em carne viva. Minha cabeça doía muito e no braço, bom, não era possível explicar o que eu sentia. A Delilah veio para perto e lançou uma leve rajada fria no meu ombro, o que o fez adormecer. Minha ira se triplicou, e eu levantei a pulso. Um pouco tonta, mas firme. Estralei meus dedos e tentei raciocinar. Drogon já tinha queimado todo o dragão, praticamente e eu com certeza tinha onde atacar. As asas dele. Delilah tinha congelado parte de uma e eu consegui repuxar um sorriso. Cortei esse pequeno pedaço, mas cortei fora. Instantaneamente o mesmo se transformou em pó, eu sorri abertamente e soltei um “há”. Eu não aguentava mais, estava tudo muito complicado. Eu parei por uma fração de segundo e olhei ao meu redor. Semideuses entregando suas vidas em uma batalha, filhos de Apollo e Sacerdotes tentando salvar vidas, monstros em pó, monstros em pé. Estava tudo um caos e o dragão investiu contra mim com uma rajada de fogo, rolei pelo chão ao sentir a presença do calor e ele me bateu com o rabo. Levantei e me atraquei na sua pata dianteira, cortando fora um dos dedos, o fazendo uivar alto. Gritei por ajuda e olhei de cantos o campo ao meu lado. Eu já nem sabia onde estava o meu escudo e metade das dracaenaes e das empousaes virou pó, então, cadê os que poderiam me ajudar? Gritei por ajuda o mais alto que eu pude e saí cravando a espada em todas as brechas que eu encontrei. Quando eu vi a Demetria. Ela fez brotar suas rosas venenosas que agarraram o dragão com força, imobilizando-o e fazendo-o cuspir fogo para cima em todas as direções. Os espinhos cravaram-se na pele queimada do Dragão e eu dei um sorriso irônico e acabado. A Mah tentou atacar e o Dragão cuspiu fogo na sua direção, fazendo o resto de grama ainda existente, queimar. - Os filhos de Deméter vão ter muito trabalho. Cantarolei baixo e sem graça. A Marie esquivou-se por baixo da asa dele e cravou sua lança com muita, muita força. Ele ergueu a asa, levando Marie para longe, que caiu contra a grama. Foi quando meu coração parou. Ela gritou e eu reprimi um grito da mesma intensidade. Alyss. Foi só o que eu consegui pensar. Minha sobrinha, o meu amor. Saí do transe com um grito alto da Demetria: - Kath, o dragão, mata o dragão! Uma raiva subiu e eu me senti totalmente vermelha. Senti como se uma ajuda dos céus tivesse sido me enviada, esvaziei meu pulmão, com toda a raiva num único grito. Olhei para Drogon que me transmitiu uma energia positiva e veio correndo para o meu lado. Com a espada mirei seu coração e Drogon fez um mini-incêndio no lado esquerdo do peito dele. Enquanto Delilah o entretia, eu aproveitei todo o ódio reprimido, o peito em chamas do dragão e empurrei toda a minha espada exatamente onde os meus cálculos mostravam o coração e fiquei à um centímetro de distância do monstro. Assim feito, torci a mesma com toda a vontade que fui capaz de sugar de todos os campistas. Ele já estava quase que totalmente queimado. O veneno injetado pelos espinhos da Demetria o tinha deixado extremamente fraco. E toda a minha raiva transferida, bom, ele virou pó, e eu; caí. Com um único pensamento: Promessa cumprida.
Post: Único. Mortos: Dragão. Notes:Uma merda, eu sei e.e'
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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Alice R. Archer Sex Jul 27, 2012 9:40 pm



I took a trip on the ship of fools, woah yeah!
And I've paid the price to have my way


Os sonhos transmutavam-se facilmente em pesadelos surreais que envolviam monstros e deuses mal-encarados. Havia morte, sangue, fogo e dor em toda a parte em um misto macabro de sofrimento e angustia. Não havia paz para ela em nenhuma noite, em nenhum sono ou cochilo, era como se alguém a atormentasse sempre que fechasse os olhos; como se a punissem por algo que ela não lembrava ter feito. Não sabia se outros campistas compartilhavam do mesmo motivo de insônia, entretanto uma parte de si torcia para que sim, não queria ser a única a “sofrer” daquele mal. Era um pensamento egoísta, e até mesmo ruim, mas ela não ligava para isso, nunca ligou afinal em um mundo egoísta apenas os egoístas se dão bem, não é?

E mais uma vez ela ficara a noite sem dormir, apenas se remexendo na cama procurando uma posição confortável que a fizesse pegar no sono, no entanto não havia nenhuma e mesmo que houvesse ela sabia que isso não a impediria de ter pesadelos, os reais motivos de suas noites mal dormidas. Por fim, já certa de que não conseguiria dormir, ela levantou-se da cama e encaminhou-se até a janela do chalé. Era um hábito que acabara ganhando depois de tantos anoiteceres em claro: observar o céu. A lua erguia-se deslumbrante e as estrelas enfeitavam o firmamento o iluminando belamente. Apenas aquela visão a fazia se sentir um pouco melhor, mais leve; mais calma. Normalmente apenas olhar o céu a deixaria tranquila, entretanto algo mais a incomodava, ela apenas não sabia o que era.

A loira virou-se, já cansada pensando que agora sim ela conseguiria dormir. Pensamento errado. Naquele momento o sino de alerta do acampamento fora soado retumbando incansavelmente por todo o lugar, acordando semideuses preguiçosos em um alerta de perigo. A garota virou rapidamente para a janela, olhando para a Colina Meio-Sangue que se erguia a alguns metros à frente. O Pinheiro de Thalia estava em chamas e ao lado dele uma tropa de monstros marchava pavorosamente mais à frente. A cada segundo que se passava a proteção proveniente do pinheiro parecia ceder mais, tornando fácil o avanço das tropas inimigas. “Como eu não vi isso?”, perguntou-se Alice enquanto corria para sua cama gritando para que seus irmão acordassem e se preparassem para uma luta eminente. Pegou sua Corrente Negra que estava na sua mesinha de cabeceira assim como seu grimório. Não se importou em sair apenas com a sua blusa de moletom dos Yankees e um short, não tinha tempo para trocar de roupa e nada do tipo. Amarrou o cabelo num rabo-de-cavalo torto e saiu do chalé esbaforida.

Em poucos segundos o acampamento havia se tornado uma pequena zona de guerra, com semideuses confrontando monstros que se dissolviam em pó ou que atacavam sem piedade alguma. Em meio a toda aquela ação que se decorria Alice perdeu-se por um segundo, não sabia o que fazer naquele momento em nem como agir. Sim, fora preparada para acontecimentos como aquele e já lutara contra monstros, no entanto fora na arena do acampamento, e não ali, numa disputa pela vida aonde monstros sanguinários a atacariam com brutalidade sem nem pensar. Seus pensamentos voltaram-se de repente para Jessie, sua irmã, talvez a única pessoa pela qual se preocupasse de verdade. Não sabia onde ela estava naquele momento, esperava que estivesse viva e segura e não no meio daquela chacina que se iniciava.

Alguém gritou ao seu lado, um semideus que fora atingido por uma rocha, provavelmente lançada por um dos gigantes. Ele fora esmagado, sem ter como reagir ou o que fazer, ela lamentou-se apenas por não reconhecer aquele campista. Talvez fosse um novato que tivera sua vida tirada por causa tão inútil como aquela. A filha de Hécate respirou profundamente acalmando-se enquanto vários semideuses experientes passavam apressados ao seu lado em direção aos monstros e alguns ao pinheiro carregando baldes d’água apressadamente.

Alice enrolou a corrente ao redor da sua cintura de modo que ela não se soltasse a não ser que alguém a desprendesse. Abriu seu grimório na primeira página segurando-o com a mão direita enquanto começando a mover a esquerda numa série de gestos complexos mantendo seus olhos estavam fixos na árvore em chamas. De inicio nada mudou, no entanto depois de alguns segundos já se podia notar que uma parte do fogo diminuíra. Terminado o feitiço Alice fechou seu grimório, seus olhos vagaram pelo lugar procurando alguma coisa na qual poderia fazer. Pôs o dedo polegar e o indicador na boca causando um assovio bem alto algo que poderia ser considerado sem sentido, no entanto era algo bastante útil a ela. Começou a correr para mais próximo da colina enquanto seus olhos procuravam um alvo. Havia empousaes, gigantes, dracaenaes, o minotauro, um dragão e... Górgonas. Medusa, Euríale e Esteno, as górgonas. Uma campista já atacara Medusa, algo extremamente corajoso por sinal. Respirou profundamente pensando que o que faria a seguir poderia leva-là morte: atacaria Esteno.

Apertou mais fortemente a corrente enrolada em sua mão e correu novamente em direção ao seu alvo, no entanto não teve tempo de chegar até ela já que algo puxou o rabo-de-cavalo da loira com certa força, empurrando-a para trás com brutalidade. Desequilibrou-se por um instante e caiu de costas no chão com um baque surdo. Não teve tempo para sentir dor já que no momento seguinte as garras de uma empousa já caiam na direção de seu rosto. Rolou para o lado com despreza desviando do golpe do monstro. Sem esperar mais se levantou e moveu sua corrente para acertar a estranha mulher – se é que ela era considerada assim. Ela desviou, assim como Alice desviara de seu golpe. A empousa atacou novamente com suas garras das mãos e dos pés fazendo uma série de movimentos que seriam fatais caso acertassem a semideusa. A filha de Hécate continuou a desviar de uma série de ataques enquanto tentava sem êxito acertar o monstro com a corrente.

— Peça desculpas à sua mãe, filha de Hécate, mas tenho planos maiores e você aparece morta neles. —Gritou a mulher movimentando suas garras na horizontal.

Alice desviou-se novamente, no entanto neste momento as garras da empousa acabaram cortando superficialmente a pele um pouco abaixo da clavícula. O corte ardeu, porém ela não tinha tempo de permitir-se sentir dor, movimentou a corrente novamente, desta vez a sua raiva e impaciência estavam tão elevadas que ela poderia pular em cima da empousa a qualquer momento e mordê-la de tanto ódio. Sua arma enroscou-se no braço da mulher-monstro a qual sorriu sarcasticamente puxando a corrente para fazer a filha de Hécate se aproximar. A corrente então foi consumida por chamas roxas, as quais em menos de alguns segundos já consumia a empousa que gritava histericamente.

Alice não ficou parada ali vendo a mulher-monstro de desfazer em pó, virou-se, desviando do monstro consumido por fogo púrpura e correu novamente na direção de seu alvo inicial. Esteno estava atacando um campista com suas garras de metal enquanto o sobrevoava batendo suas asas douradas e metálicas. Ela sibilava e dizia insultos que não faziam o menor sentido. O campista era um novato, Alice o reconheceu como filho de Apolo, ele estava armado apenas com uma adaga de bronze, sua aljava estava vazia e seu arco quebrado ao chão. A górgona esticou a mão e voou velozmente na direção do campista pronta para matá-lo, no entanto não terminou seu golpe já que a corrente de Alice enroscara-se no rapaz puxando-o, assim desviando-o da direção das garras de Esteno. A górgona não gostou nada do ocorrido.

— Você vai morrer por isso, filha da macumbeira mor. — Urrou a mulher de cabelo de cobrar enquanto voava na direção de Alice.

A garota apenas mostrou seu melhor sorriso de escárnio enquanto fazia um gesto considerado obsceno com a sua mão que envolvia a corrente. Se Quíron tivesse visto aquilo ele com certeza brigaria com ela depois daquela confusão da colina.

Esteno – para a sorte da semideusa – não tinha o dom de transformar em pedra como a sua irmã mais velha, a Medusa. No entanto ela tinha aquelas horrendas garras de bronze no lugar de suas mãos, dentes de javali e cobras corais em sua cabeça que se moviam perigosamente, tanto para direções aleatórias quanto para o próprio rosto da górgona. Alice disse para que o campista ajudasse com fogo, e ele não hesitou em fazer o que lhe fora mandado. A horrenda filha de Ceto atacou a loira com suas garras em movimentos mais rápidos e perigosos do que os que a empousa havia feito outrora. A semideusa conseguiu desvencilhar-se de alguns deles, porém em muitos ela acabou saindo arranhada – e não era o tipo de arranhão que se tem quando cai, e sim o que se tem quando alguém tenta te matar.

Esteno parou de voar e moveu as mãos novamente prontas para cravar as garras na garota e teria conseguido, caso um lobo não tivesse pulado sobre a górgona derrubando-a no exato momento. O lobo, Fenrir especificamente, atacara o monstro sem piedade usando de suas garras e presas para machucar Esteno o máximo que podia, desnorteada a mulher ficou alguns segundos sem uma reação consistente, até que finalmente resolver agir, no entanto o lobo já não estava sobre ela, agora ele estava parado ao lado de sua dona, rosnando ferozmente para Esteno mostrando todas as suas presas enquanto seu pelo negro se eriçava. Esteno rosnou feroz e levantou-se, apenas para ser derrubada novamente pela corrente de Alice que se enroscou nas pernas da górgona. Puxando-a com certa força a mulher não manteve o equilíbrio e tombou para trás.

— Você não vai se sair bem dessa, filhote de oxum, minha irmã irá se vingar e te transformar em pedra! — Gritou o monstro enquanto se debatia e raspava as garras de bronze na corrente tentando – inutilmente – quebra-la. — Seu acampamento já era, já era! — Esteno riu malignamente, como se ela fosse vilã de uma novela, filme ou desenho animado.

A loira apenas revirou os olhos e puxou a corrente, para então movê-la novamente com habilidade o pescoço da irmã de Medusa.
— A sua mãe realmente preferia a Medusa... Vai ver porque ela era mais bonita e menos irritante que você. Ah, e acho que ela não vai me transformar em nada, já que acabou de ter sua cabeça arrancada. — Alice sorriu delicadamente e fez o gesto (o qual os pais não gostam de ver) com a sua mão novamente, em seguida apontou para frente, na direção em que uma garota com uma foice estava anteriormente lutando contra Medusa, e agora segurava a cabeça da monstruosidade. Em seguida apertou fortemente a corrente no pescoço daquele ser à ponto de fazer a cabeça repleta de cobras desprender-se do pescoço de Esteno. Em segundos já não havia uma górgona irritante e estranha ali e sim um monte de pó dourado.

Estava machucada e vários de seus cortes sangravam, porém o acampamento ainda estava sobre ataque e o pinheiro ainda em chamas. Virou-se para Fenrir esfregando-lhe a cabeça e dizendo para que ele ajudasse os outros, apontando para diversos monstros no caminho. O lobo esfregou o dorso em Alice e depois partiu indo ajudar os outros campistas desviando atenção de monstros para que os outros os atacassem. A semideusa enrolou novamente a corrente na mão deixando-a em um tamanho menor depois correu para pegar baldes e ajudar a apagar o pequeno incêndio que se começara. Desde que havia chegado no acampamento aquele era sem dúvida o dia mais agitado que vira.



AGAINST: Uma empousa e uma górgona (Esteno).

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Alice R. Archer
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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Piper Legrand Sex Jul 27, 2012 10:01 pm

Une soirée inoubliable.
"La bataille de la colline"
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O negrume penumbroso da condição noturna propagava-se pelo acampamento relatando um silêncio tácito que que se solidificava nas dependências de todo o âmbito que abrigava incontáveis vidas semi-divinas, tornando-se quase um vazio palpável pelos indivíduos que demonstrassem o devido interesse.

No íntimo do chalé que resguardava as proles mais belas de todo o acampamento - o de nº 10, sendo este o de Afrodite -, inúmeras silhuetas bem delineadas e salientes repousavam inertes sobre suas camas bem feitas e, seu dormitório. Contudo, um alguém em especial munia-se de de muita da atenção dedicada a aquele chalé e seus integrantes; Piper Legrand, este era o nome da formosa loira que adernada pelo lençol de coloração rosa que cobria seu corpo, deixando suas lindas linhas curvilíneas à mostra quando por sob o lençol fino que a cobria ela movia-se para ambos os lados de modo avulso, atordoada por se encontrar imersa em meio a um turbilhão de imagens desagradáveis.

O físico daquela jovem de enorme beleza encontrava-se disposto sobre sua cama, de acolchoado fofo e confortável, enquanto sua psico que se situava compenetrada no reino de Hipnos, denotava-se em sua face por meio de esgares corriqueiros que se difundiam vez ou outra.

NÃO! gritou a Legrand, despertando de sobre-salto de seu leito com seus olhos arregalados e expressão espantosa.

O que houve, mana? sua irmã inquiriu ligeira, questionando o motivo de seu pequeno alarde e logo a jovem loira de feições belas e angelicais tratou de responder em disparante e com avidez.

Eu... tive um sonho estranho. Sonhei que eu despertava desta mesma forma, dialogava convosco desta mesma forma, e em seguida algumas batidas na porta... Bem, eram três. Prenunciavam uma batalha totalmente inesperada por intermédio de um... a fala da garota derrogou-se de modo impetuoso e o fôlego de vida que abastecia a petit pareceu deixá-la por incontáveis segundos, mantendo-a mórbida e com o olhar longínquo, sendo desperta sem morosidade por Perrine, sua irmã, já ao seu lado a agitando pelos braços e tentando fazê-la voltar a si. Logo menos ambas as irmãs de olharam de modo assustado, e o motivo disso se manifestou por meio de um grito de desespero e imediatismo irrefutável.

TODOS VOCÊS! gritou um sátiro em meio à sua onomatopeia híbrida e enquanto avisava as crias da deusa do amor de sua chegada por meio de três baques soturnos na porta do chalé.

O ACAMPAMENTO ESTÁ SENDO ATACADO, TODA A FORA É NECESSÁRIA! Naquele momento as Legrand se entreolharam já mais plácidas e ergueram-se rapidamente, pondo-se sobre o solo firme do chalé e avistando o sátido em agora de costas saia em disparada, bradando aos sete ventos a eminente invasão do camp.

Por um breve momento a loira permitiu-se um inteirin de sofreguidão e silêncio, mas não havia tempo para grande demora, e isto fez com que ela rapidamente trata-se de deixar seu chalé exatamente como estava, trajando uma calça de couro negra e um mini-blusa do mesmo material que só o que fez foi contrastar-se ainda mais com a bela face da garota e suas lindas madeixas douradas que bruxuleavam conforme ela se movimentava com velocidade ao encalço de suas armas.

Pronto. Sussurrou baixinho para si mesma já com seu arco nas costas e seu batom em mãos e sem mais delongas deixou o chalé, sem nem mesmo devotar alguma atenção à sua irmã, que até aquele momento ainda parecia estática com a notícia. Enquanto corria em meio ao multidão que movia-se de forma rápida, a vistosa voltou seus olhos para seu chalé mais uma vez, temendo que aquela fosse a última, e uma pergunta formou-se em seu âmago. Iria sua irmã lutar aquela batalha ao seu lado? Aquela seria a primeira que ela estaria envolvida diretamente em um embate, e antes, Perrine e ela sempre estavam juntas, independente de qual fosse a atividade que iriam executar. Um sorriso infantil e inocente brincou nos lábios rubros e macios da bonita, antes que ela finalmente se livrasse daqueles pensamentos que a absorviam para uma realidade paralela , e após este, ela finalmente se movimentou novamente e deixou que seus devaneios se perdessem em meio ao calor da batalha.

Um temor enorme aumentava-se gradativamente e ainda mais no interior daquela linda loira digna de enlevo, mas todo este mesclado a excitação da batalha fizeram dela somente uma visão ainda mais bonita para os desavisados, e talvez, quem sabe até mesmo fonte de admiração?

A mente da garota processava de modo coloquial muitas informações por vez, mas a própria não conseguia mais se mover, havia retesado seus passos e agora mantinha-se imóvel em meio a um poviléu que passava por ela sem qualquer cortesia ou cordialidade, esbarrando nela de modo forte e lançando-a como uma boneca em meio a todos, porém, o que a trouxe de volta a aquela realidade fatal fora o desespero de um semideus que travava um embate com uma empousa que estava prestes a abatê-lo. Sem nem mesmo pensar duas vezes, a Legrand correu na direção do monstro e apertou seu batom com certa força, avistando este tornar-se uma lâmina feitosa e cintilante, cujo brilho de grande lucilar só davam uma aparência mais bela a arma.

Não fora difícil abater aquele monstro distraído, e com um único golpe certeiro em suas costas esta se fez em pó, um pó fétido e que espalhou-se por toda a extensão próxima a filha de Afrodite e... Opa, o que estava outrora travando uma batalha com o monstro não era um garoto e sim uma garota, o que fez com que Piper acentuasse sua sobrancelha direita expressando desgosto. Como certas garotas podiam agir assim e ignorar sua feminilidade assemelhando-se tanto aos desprezíveis brinquedos sexuais - os homens?

Demonstrando um pouco de compaixão à causa da garota, a loira aproximou-se e ajudou-a a se erguer, respondendo a pergunta da morena e virando-se em seguida com um sorriso belo e maroto nos lábios, partindo de volta ao encontro de todo aquele desespero e amontoado.

Porém, logo mais seus passos foram cessados por um chute que lhe fez cair dolorida sobre o solo batendo com a parte esquerda de sua cintura sobre o solo. Uma outra empusa revelou-se, demonstrando fúria e descontentamento.

O que fizestes com minha amiga há de ser vingado! gritou o monstro, que em seguida partiu para cima da filha de Afrodite no intento de fincar-lhe a espada na barriga, porém, com um movimento rápido e preciso Piper desviou, tendo apenas sua cintura ferida superficialmente pela lâmina da monstrenga. Sem demora levantou-se já com sua face denunciando a dor que sentia e sem mais delongas avançou contra o monstro, que a golpeou com outro chute a lançando à certa distância.

Você ainda é muito fraca, o que faz aqui? Veio de encontro a morte, certo? Indagou a horrenda, que agora vinha a passos lentos brandindo sua arma no ar, todavia, ela não esperava pelo que viria a seguir, e a Legrand ergueu-se rapidamente e retirou seu arco das costas, acertando a perna do monstro que agora passou a mancar e vociferou mil palavras de baixo calão para se referir a filha de Afrodite.

Não preciso disso pra matar um inseto como você. falou a semideusa sem saber das consequências de suas palavras, e então, o arco voltou a repousar em suas costas e ela novamente muniu-se de seu batom, que outrora desativado descansava no bolo da bonita. Rapidamente ela pegou o batom que já havia se tornado novamente a espada e avançou contra à empousa, cuja lâmina bradiu de encontro cortando o ar que lhes circundava.

A batalha durou algum tempo, exatos vinte minutos, mas tão somente a semideusa sentia a potência maior dos golpes dos monstros, e muitas das vezes se esquivava da lâmina que passava a centímetros de seu corpo esguio e esbelto. Aquela aberração havia lhe ferido, causado danos ao seu lindo corpo e isto ela nunca perdoaria.

Entretanto, em um breve momento de distração a lâmina da loira fora retirada de sua mão por meio de um golpe mais potente da empousa, que riu ao ver a garota desprotegida aos seus olhos e posicionou a espada bem em frente ao coração da garota, ameaçando feri-la ali de modo mortal. A filha de Afrodite não soube como agir por alguns minutos, mas logo uma possível solução lhe veio a mente e ela fechou os olhos, concentrando-se ao máximo e pedindo de modo inaudível a sua mãe que atendesse às suas preces.

Você não quer fazer isso... A bela loira falou com uma tessitura suave e uma entonação encantadora na voz. A monstra hesitou, abaixando a lâmina de sua espada que agora via-se mais próxima da perna esquerda de Piper, para a sorte da garota. Aquilo fora mais que o suficiente para a garota de modo sutil e por meio de um movimento lento e preciso, retirou uma flecha de suas costas e enfiou-a no coração da monstra, que antes de se desfazer em pó a feriu na perna direita, fazendo com que ela caísse sobre o solo vendo a monstra se desintegrar em poeira fétida. Porém, um semideus musculoso logo a socorreu ordenado por ela. Talvez, aquele poder especial de sua mãe lhe rendesse ótimos momentos.

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Mensagem por Dominic Huffmann Sex Jul 27, 2012 10:03 pm


"Should i give up
Or should I just keep chasing pavements?

Even if it leads nowhere"



    Eu estava acordada quando o sino ressoou pelo acampamento. Aquele som invadia todo o ambiente, desesperado em suas batidas, alarmantes em seu chamado. Eu mal entendia o significado de tudo aquilo, levantei da cama onde lia um livro indo em direção a uma janela. Ao por a cabeça para fora vi cenas bizarras e confusas. Campistas saindo com roupas de dormir, alguns armados, outros tão confusos quanto eu. Mas o que estava acontecendo? Um sátiro passava rapidamente pela minha frente, o segurei pelos chifres o fazendo parar e virar-se para mim.

    -O que diabos está acontecendo? – perguntei.

    -O acampamento. ATAQUE. Olhe a colina! – ele falava de forma desconexa.

    Resmunguei e o soltei. A colina ficava do outro lado, tive de sair do chalé para finalmente entender o perigo eminente que o Acampamento enfrentava. Deuses, era um ataque! Voltei correndo para dentro do chalé, indo em busca de meu manto apenas. Em meu braço estava a pulseira em forma de corrente, a única arma que dispunha efetivamente. O caos era enorme, todos tentavam ajudar de alguma forma, outros fugiam de medo ou por serem fracos demais e por deveras atrapalhariam. Quanto mais me aproximava do alto da colina, mais as coisas pareciam piorar. Havia dezenas de monstros, era como uma festa só deles. Empousas, dracaenaes... Dois ciclopes, as irmãs cobras e... Por tudo o que era mais escuro nesse mundo, aquilo era um dragão?! Estava paralisada com tudo o que se passava a minha frente, era totalmente diferente do que qualquer outra coisa que já tenha visto ou escutado. Os outros estavam se esforçando seriamente, eu não poderia ficar parada sem fazer nada!

    Apertando o meus lábios apreensiva pelo que estava prestes a fazer, ajeitei o capuz sobre minha cabeça, ativando uma das habilidades do meu manto. Meu corpo foi desaparecendo aos poucos, tornando-se transparente de forma progressiva até estar completamente invisível. O que fazer? Para onde ir? Finalmente vi algo que me fez agir prontamente. Um dos ciclopes gigantes estava indo em direção ao grupo que tentava apagar o fogo, se os atingisse com aquela marreta de madeira que portava em sua mão direita, muitos sairiam mortos, no mínimo feridos! Corri em direção ao ciclope que ainda não estava sendo atacado, respirando fundo enquanto olhava ao redor em busca de algo que pudesse me ajudar. Rochas! Não, não era nenhuma geocinética, mas poderia movê-las. Parei bruscamente ao encarar uma rocha de tamanho médio. Apontei minha mão para ela, a envolvendo com uma escuridão que me permitiria erguê-la do chão primeiramente aos poucos, mas assim que me acostumei com o peso pude fechar meus punhos e jogá-la contra o ciclope. A pedra acertou bem na coxa, mas sua força não foi o suficiente para tirar danos muito fortes, apenas incomodar o ciclope. O homenzarrão de um olho só era... Grande. Vestido com apenas uma bermuda que parecia ter sido pega emprestada do Hulk, ele tinha olhos cor de mel confuso, olhando para o chão em busca de seu atacante. Corri para o lado, para me aproximar da próxima rocha. Eu não teria muito tempo invisível e teria de conseguir alguma vantagem para os outros. Usei novamente da telecinese obscura para poder levitar a rocha e jogar contra meu inimigo, dessa vez acertando o ombro. Corri novamente, para poder erguer outra pedra e atingir bem no traseiro. O ciclope saltou e levou as mãos as nádegas, reclamando por entre os dentes realmente irritado.

    Porém, quando já estava para levantar a quarta pedra, o efeito da invisibilidade foi se desfazendo e me fazendo visível bem quando estava com a pedra levantada. O ciclope avistou-me e me encarou como se estivesse me acusando de ter feito a pior traquinagem. Com raiva, ele ergueu a marreta pronto para me acertar. Restou-me apenas largar a pedra com tudo no chão e correr para desviar, já que aquela arma era proporcional ao tamanho do seu dono, enorme e poderosa. Joguei-me quando a marreta atingiu o chão atrás de mim, arranhando meu ombro e sentindo um pouco de gosto de grama na boca. Resmunguei um pouco, tentando levantar-me. Mas o ciclope estava perto e não era tão lento quanto todos costumavam comentar. Quando me ergui, tive o deslumbre rápido daquele marrete descendo em minha direção. Certeiro e poderoso. Engoli em seco como se também engolisse o grito. Novamente ativei minha capa, mas dessa vez essa logo ficou com marcas vermelhas levemente brilhosas. Ergui minhas mãos sobre a cabeça, usando da gravitocinese para diminuir o peso do marrete. Mas nada disso impediu que eu fosse acertada.

    Quem ao longe visse isso, pensaria que eu fui realmente muito, mas muito esmagada e espancada. O ciclope golpeou-me três vezes de forma rápida e brusca. Porém, eu havia ativado o efeito de meu manto de diminuir o dano dos golpes e o peso da arma. No entanto, diminuir o dano não era sinônimo de diminuir ferimentos, meu corpo doía, sangrava em cortes grandes e não tão profundos. Não iria ficar apanhando ali para sempre, uma hora a capa perderia o seu efeito e eu realmente morreria. A pulseira em meu pulso esquerdo se desenrolou e se transformou em uma corrente, a impulsionei para o alto em harmonia com o movimento que o ciclope fazia para erguer a marreta para acertar mais uma vez. A corrente envolveu a arma e eu a segurei firme, no movimento o próprio ciclope havia me puxado sem querer para o alto. Meu corpo leve havia sobrevoado até mesmo a altura do homem de um olho só, ele me olhou confuso como se pensasse que eu estava voando. Em minhas mãos criei esferas de energia negra e lancei bem em direção ao rosto, uma delas acertando o único olho naquela cara feia. O ciclope deu passos para trás, urgindo de dor e esquecendo-me completamente, o que foi mal. Comecei a cair e a cair, sendo forçada novamente a ativar o meu manto para diminuir o dano e criando um escudo negro, para diminuir o impacto. Mesmo assim, ao beijar o chão, meu corpo pulou duas vezes e rolou, deslocando meu ombro direito e arranhando um pouco minha cintura.

    Levantei engolindo cada praga que queria soltar, minha boca estava ferida, provavelmente havia batido em algum dos momentos da queda ou das pancadas que levei. Podia sentir o gosto de sangue brincando em minha língua e a dor infernal que possuía meu corpo. Olhei para o ciclope quando este rugiu, ainda em dor por seu olho agora cego, saltitando de um lado para o outro atacando de forma inconstante, sem poder visualizar a nada. Aquela era a minha chance, tinha de terminar o que havia começado. Aproximei sentindo cada passo pesar em minha alma, mas mesmo assim continuei, arrastando pelo chão a minha corrente enquanto cada parte dela se tornava laminada. Quando fiquei perto o suficiente, a corrente pareceu criar vida ao mover-se a minha frente sozinha, serpenteando até o ciclope. A controlei de forma mais firme, focando a minha mente naquele trabalho. A corrente passou a mover-se mais rapidamente, começando a envolver as pernas do ciclope ao mesmo tempo em que o feria e o prendia. Quando aquele enorme corpo começou a cair, semideuses tiveram de correr para não serem atingidos. Comecei a sentir minha visão falhar, tornando-se turva e fraca, tive de piscar varias vezes enquanto concentrava-me, faltava tão pouco! O ciclope havia caído de bruços, me dando a oportunidade perfeita. Respirei fundo, mesmo que com dificuldade. Usei de minha umbracinese para poder criar armas feita de energia negra acima do ciclope, espadas de todos os tamanhos por toda a extensão da coluna vertebral. Em um movimento de mãos, todas elas caíram sobre ele ao mesmo tempo em que caída de joelhos, sem energia para manter meus olhos abertos.

    Escutei o urro como o ultimo suspiro daquele monstro. Ele foi lentamente transformando-se em pó dourado enquanto eu ainda sentia meu corpo fraco. Tinha de sair dali e ir para uma enfermaria. Um sátiro veio em minha ajuda, segurando-me a maior parte do tempo para não desabar no chão e desmaiar ali mesmo. Pelo menos havia feito algo além de quase ser morta a marretadas por um ciclope.




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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Scarlett A. Braddock Sex Jul 27, 2012 11:23 pm

confidence is a must...
Cockiness is a plus, edginess is a rush edges I like them rough


Depois de descobrir que estava grávida, nada mais era a mesma coisa. Estava extremamente preocupada com a reação de Pandora quando retornasse ao acampamento, talvez fosse querer me matar. Arrancar minha cabeça e o bebê em minha barriga. Engoli em seco enquanto virava na cama preguiçosamente. Nada estava sendo como realmente esperava, pelo que Matthew julgara antes de ir, estava em meu segundo mês. Era por causa disso que minha barriga crescia mais a cada dia e momento. Respirei fundo mais uma vez, enquanto apoiava as mãos no colchão e me sentava na cama em uma tentativa frustrada de arrumar meus pensamentos. Era inútil, em vão. Guiei uma mão à barriga, apenas acariciando-a suavemente por cima da roupa do pijama. Não sabia o que tinha acontecido, era verdade. Nunca mais bebera desde o último porre na festa do chocolate, talvez tivesse sido uma boa decisão, não correria o risco de acordar na cama de outra pessoa, além da de Pandora. Era claro que jamais iria traí-la ou errar, amava-a. Amava mais do que podia descrever, amava-a mais do que as palavras podiam dizer, talvez o meu silêncio dissesse. E talvez por amá-la tanto, por muitas das noites acordava, apenas para contemplá-la dormir. As coisas não estavam tão fáceis, Matthew havia me proibido de fazer qualquer tipo de esforço, não podia ir a treinos, tampouco em missões. Eles precisavam de mim, era como uma força maior. Sempre era. A mais forte dos filhos de Ares, a LÍDER. Tinha que mostrar isso e impor isso. Não que precisasse, era respeitada por isso. Larguei-me novamente na cama, dando uma breve olhada panorâmica. Sobre meus lençóis dormiam dois pequenos dragões. Isabelle e Beverly haviam saído em missão e não foram permitidas a levá-los, com isso, deixaram-me como guardiã. Eles me obedeceriam, mesmo que não tivéssemos o mesmo elo, que eles possuíam com suas donas. Porém, as obedeciam, e tinham dito para fazer o que fosse mandado. Eram carinhosos, até podendo dizer, meigos.

Meus olhos tornaram a se fechar e quando estava finalmente caindo no sono, o sino do acampamento fora tocado incontáveis vezes. – não, não eram os vagantes brancos, caso fosse, seria apenas três vezes. – Levantei-me com um pouco de pressa, enquanto sentia tudo rodar um pouco. Fleur levantou em um salto como todos os outros no chalé cinco. Olhei aturdida para todos enquanto Enzo ligava as luzes. – O que está acontecendo? – Indaguei aturdida e corri até a porta do chalé com um pouco de receio. Não iriam tocar o sino tantas vezes se tudo estivesse realmente bem. Era um caos! Semideuses corriam por todos os cantos, alguns recuavam com medo, outros iam de encontro à colina. Corri para fora do chalé, tendo a intenção de entender o que estava acontecendo, e a fumaça e o fogo no pinheiro de Thalia respondia tudo. Estávamos sendo atacados, mas nossa guarda era forte e não poderia ajudar. Invadi novamente o chalé em passos firmes e puxei a parte de baixo de minha cama, retirando minha armadura. Fleur, Aimée e Violetta correram ao meu encontro, tentando em vão me impedir. Não iriam. – NÃO ME TOQUEM! EU NÃO VOU RECUAR, EU VOU LUTAR, NEM QUE MORRA POR ISSO! – Gritei e todos ali presentes ficaram quietos. Ninguém ousava ir contra o que dizia, não ousavam e não iriam. Não eram loucos. Terminei de pegar minhas armaduras e sobre o próprio pijama a vesti. Minha Angelical me deixava realmente linda, a forma que caia em meu corpo e se adaptava ao meu novo ‘número’. Bem que Agatha havia dito que me seria útil e realmente era, além de linda, iria me ajudar a proteger a barriga. Pelos meus cálculos, poderia levar algumas armas. Talvez quase todas, elas eram adaptáveis e bem, não queria correr riscos. Peguei minhas armas, arrumei meu colar, contando todos os três pingentes. Um me auxiliaria em batalha, presente de meu pai, um era minha clava e o outro, o outro me ajudaria a ter equilíbrio e manter meus pensamentos e coerência nos meus atos. Meus irmãos arrumavam-se para seguir em batalha, balancei a cabeça negativamente com um pouco de receio. Tinha medo que algo lhes acontecesse. Virei-me novamente, buscando por Paché e os dragões. Killer também iria, iria auxiliar-me na luta e bem, cuidaria para que nada ocorresse a Paché. Os dragões me olharam meio que me perguntando se iriam também, eles eram inteligentes e me entendiam. As meninas os tinham ensinado bem. – Podem vir... Se quiserem. – Concluí e forcei um sorriso com o canto dos lábios. Não deu muito tempo de olhá-los para ver a reação, Demetria invadiu o chalé gritando pelo meu nome. Virei-me em um salto e fui a sua direção. – O que houve? Fizeram-te algo? Conseguiram entrar? VOCÊ ESTÁ BEM?! – Indaguei enquanto ela ofegava. Tinha corrido até ali, estava mais do que óbvio. Puxei-a pelo braço até minha cama e tirei a Heavenly, entregando-a. – Veste. Eu sei que você é capaz, eu te ensinei muitas coisas. Isso vai nos ajudar, Deme. – Sussurrei enquanto abraçava-a de leve. A mesma balbuciou algo sobre eu estar grávida e que estava vindo me impedir de fazer alguma besteira. Balancei a cabeça negativamente e dei de ombros. – Eu posso fazer isso, você melhor que todos sabe que eu posso. – Disse com afeição colocando finalmente a armadura em sua mão. Não estava preocupada, se ficasse ali correria mais riscos se enfrentasse finalmente aqueles desgraçados que tentavam invadir a MINHA casa, matar a minha família. E lutaria contra eles com fogo e sangue. (like a Daenerys Targaryen, 5bj)

Após estarmos todos prontos, os dragões preparados para a luta e os meus bebês também. Demetria estava um pouco receosa, mais por mim do que por ela mesma. Tinha medo de algo acontecer a sua sobrinha, como dizia a mesma. Por diversas vezes tinha dito que não sabíamos ainda se era ele ou ela, mas ela afirmava ser ela. Era algo além, uma ligação e ela sentia a menina, também disse que se chamaria Alyss. Era linda, e um pouco infantil em algumas atitudes, por mais que fosse mais velha. Saímos do chalé em passos firmes e decididos, ainda corriam em direção à colina e outros em direção à praia, meio que procurando uma forma de fugir. Balancei a cabeça negativamente, empunhando minha foice. Minha aliança fazia com que eu me camuflasse nas sombras e isso era bom, mesmo que pudesse sentir sempre o que Pandora estava sentindo, ela sabia me enganar. Por vezes tinha alguns estalos realmente péssimos e em outras, a sentia tão calma. Tinha medo de como viria sua reação por esse elo quando Matthew contasse-a a verdade sobre o meu mal estar. Balancei a cabeça negativamente, tendo a intenção de afastar tais pensamentos e pus-me a correr, sendo seguida por Demetria, Paché, Killer e dois dragões que outrora eram pequenos e agora tomavam um tamanho gigantesco. Engoli em seco enquanto Drogon e Delilah batiam as asas e tomavam o céu para si. Não sabia como iriam investir, mas era realmente um começo.

Nos mantemos correndo e na pouca distância pude ver Delilah investir contra o outro dragão lançando uma rajada branca, julgava que fosse gelo. Então esse era o segredo dela, não era como Drogon, embora fossem irmãos. O macho soltava fogo, um fogo que nem água era capaz de apagar. Algumas dracaenas invadiam o acampamento, a barreira estava sendo partida e isso não era algo bom. Semideuses lutavam com fúria, como se fossem o último dia de suas vidas; e realmente seria, se nada fosse feito. Dimitri, um dos mais fortes filhos de Apollo estava em desespero, lançava flechas incansavelmente em direção a colina. Algumas eram certeiras, porém outras nem tanto. Delilah se mantinha atacando o dragão e algumas empousas. Elas guinchavam e o barulho que faziam era realmente alto. Tornei a atenção a Dimitri que levou a mão para pegar uma nova flecha, mas sua aljava que outrora estava cheia, já não havia mais nada. Respirou fundo largou o arco, assim puxando sua espada em seguida e correndo em direção à colina. Todos sabiam que filhos de Apollo odiavam lutar com espadas. Estava perdida e isso era algo que nunca acontecia comigo, a dúvida e o medo do fracasso me envolviam de uma forma extrema e doentia.

Era possível sentir o desespero de todos ali, meu medo era tanto, grande e insuportável. Segurei minha linha teatral, pedindo aos Deuses e ao meu pai força para conseguir encarar o que estava acontecendo. Não era medo por mim, não era, nunca tinha medo por minha vida. Mas meu bebê não tinha culpa, ele jamais poderia levar a culpa de algo. Era um ser indefeso e nem estava formado ainda. Aos poucos uma aura não muito conhecida me envolveu e todo aquele receio sumiu, fora sumindo aos poucos e deixando-me completamente confiante. Confiante o suficiente para escalar aquele maldito dragão que colocava fogo no pinheiro e matá-lo com minha lança. Era assim que pensava, Marie estava de volta. A mesma que conhecia durante dezesseis anos, aquela que tinha paixão por sangue e amava desafios. Uma nova rajada de fogo fora lançada em direção à árvore de Thalia e Delilah criou uma barreira impedindo de atingi-lo. – DELILAH, AS EMPOUSAS! – Gritei a todo pulmão e tornei a correr, correr como se minha vida dependesse daquilo. Demetria me seguia, Killer já estava na colina pulando contra alguns monstros e ajudando outros semideuses. Drogon planou lançando fogo sobre o casco do outro dragão que grunhiu alto o suficiente para todo o acampamento ouvir, soltando outra rajada na direção do outro dragão que fora pego de surpresa. Minha ira era algo que motivava aos outros, um dos muitos dons dos filhos de Ares.

Conforme me aproximava da árvore e do dragão, uma dracaenae entrou no meu caminho, assim forçando-me a enfrentá-la. Arqueei a sobrancelha e tornei a empunhar minha foice. Era hoje, era hoje que ela iria morrer com uma foice enfiada pela sua cabeça se necessário. Tombei a cabeça para o lado encarando-a de um jeito tão psicótico. Permiti um fraco sorriso divertido brincar em meus lábios. Disse que eu não era boa o suficiente para enfrentá-la e que iria cair aos seus pés, que seria levada para o tártaro. Um gargalhada alta fugiu dos meus lábios, enquanto balançava a cabeça negativamente. Era isso? Ela estava me ameaçando? Mas que DROGA, ELA SABIA QUEM EU ERA?! – SOU MARIE, FILHA DA GUERRA. NASCI DO SANGUE, CONSELHEIRA DO CHALÉ CINCO E EU NÃO CAIO EM BATALHA. JÁ MANDEI MUITAS DE VOCÊS PARA O FUNDO DO TÁRTARO! EU NÃO VOU CAIR, VOCÊ NÃO IRÁ ME DERRUBAR. EU JURO ISSO PELO RIO ESTIGE! – Meu tom de voz alterava conforme minha raiva aumentava. Ela investiu contra mim com aquele seu rabo nojento e eu desviei rapidamente, olhando-a com desprezo. – Sério? Pensei que fosse mais perigosa, cobrinha. – Retruquei seu ato divertidamente. Investi contra ela usando minha foice, ela virou-se e bateu com seu ‘rabo’ em minhas pernas, quase levando-me ao chão. Um gemido fraco de dor fugiu dos meus lábios e pulei, desviando novamente do rabo dela que vinha de encontro ao meu corpo. Ergui a foice para cravá-la na dracaenae, quando Demetria lançou bombas de fogo grego contra a mulher-cobra que não hesitava em berrar agonizando com o fogo. Deme soltou um ‘Cabum’ divertido e deu de ombros. – Er, obrigada. – Agradeci a minha melhor amiga e voltei a correr em direção o alto da colina. Esquecia-me que sabíamos fazer bombas, talvez por gostar bastante de resolver as coisas com as minhas próprias mãos. Precisava ser mais cuidadosa, era verdade.

Estava nervosa e meu corpo doía um pouco. Demetria brincava lançando suas bombas contra os monstros, algumas acertavam, porém, outras iam parar em um canto qualquer e aleatório. Estava indo em direção ao pinheiro, já subia a colina quando ouvi Paché gritar, não sabia como era possível tal ligação, essa força que me prendia a ela. Virei-me rapidamente, vendo-a cair e sangrar. Minha respiração sumiu, meu peito travou e minhas pernas não queriam se mover. Corri em direção à panda ajoelhando-me bruscamente no chão e abraçando-a com força contra o meu peito. Não me importava de me sujar com o sangue dela, tampouco com o que estava acontecendo a minha volta. Ela era minha filha, era o resultado da minha luta e não podia perdê-la. Lágrimas grossas escorriam pelas minhas bochechas. Sentia como se meu coração fosse parar, minha respiração estava pesada e os soluços já fugiam por entre meus lábios. Pela primeira vez na noite, havia perdido totalmente o foco, não sabia como agir. Apertava-a suavemente, enquanto ouvi-a meus soluços. – Não me deixa, por favor. Não me deixa, não faz isso comigo, não faz. – Choramingava e apertava mais a panda. Outro filho de Apollo aproximou-se ajoelhando a minha frente e colocando a mão sobre o ferimento de Paché, aos poucos ela voltou a se mexer e mordeu uma mecha do meu cabelo, meio que indicando estar bem. Minha respiração estava ofegante, meu peito ainda doía de forma descontrolada. – Obrigada. – Agradeci em um sussurro e soltei Paché aos poucos. Quando a mesma já estava em pé e podia andar, segurei-a firme antes de deixá-la ir novamente querer bancar a heroína. – ME ESCUTA, volte ao chalé. Não saia de lá, leve Killer com você e não saia, NÃO SAIA em hipótese alguma. Se precisar, se invadirem, FUJA! Mas não saia em outra circunstância. – Disse séria e firme, com os olhos ainda vermelhos e a voz embargada pelo choro. Me mantive ajoelhada enquanto os dois acatavam minha ordem e com um pouco de dificuldade me levantei. Apressei-me até o alto da colina, o dragão cuspiu fogo novamente e Delilah atacou-o com garra, Drogon não muito diferente, segurou-o pelos ‘ombros’ com suas garras afiadas e o dragão ruim se debatia, jogava fogo tentando se defender e Delilah defendia até onde era possível. Guardei novamente minha foice e tirei minha lança investindo contra o dragão. Esquivei-me para o lado quando o monstro atacou, queimando toda a grama que havia no chão. Tornei a esquivar-me por baixo da asa dele, que era o ponto mais sensível e usando de uma das minhas habilidades, finquei a lança contra o local com muita força. Mais do que eu pensei que fosse capaz. O mesmo ergueu a asa e isso fez com que ele me ‘jogasse’ longe, cai contra a grama com força e senti uma dor insuportável em minha barriga. Demetria erguia roseiras pelas pernas do dragão, envenenando-o. Ignorei a dor insuportável que sentia e o pouco de sangue que sentia escorrer por entre minhas pernas. Prendi minha respiração e fechei os olhos com força, pedia a força de meu pai, pedia a força de sua legião de guerreiros fantasmas. Sentia minha vida ser drenada enquanto uma aura vermelha me tomava daquela forma, era um pouco dolorido. Poderia cair a qualquer momento, minhas pernas começaram a ficar bambas. – O dragão, ataquem o dragão e ajudem todos que precisarem. Mas não os deixem invadir o acampamento! – Gritei como uma verdadeira filha de Ares e minha visão ficou turva, Demetria berrou e correu em minha direção desesperada. Tudo que pude sentir foram seus braços em volta do meu corpo antes do mesmo ir de encontro ao chão.

Armas e Habilidades:


- - - - - - - - - -
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notes: Passei a tarde inteira fazendo o post, passei mal pra caralho. Fui parar no hospital pra tomar soro e ferro. Pedi a Nêmesis para abrir o tpc. Qualquer coisa, só anular o post, anyway. '-' não deu tempo de revisar, pois o tempo que iria estava no hospital. então, vai isso mesmo. tagged: véi, mt gente

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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Demigods Sáb Jul 28, 2012 12:01 am


Resultado

Tópico oficialmente encerrado às 23:00. Para os três posts que ultrapassaram a hora, pela qualidade serão mantidos, mas a recompensa reduzida. No dia 27, até as 18:00 será divulgado o resultado deste "evento"!

Tiveram posts excelentes e outros aceitáveis perante o nível do player. Como este evento é apenas o início da trama, em um nível de dificuldade baixíssimo, ninguém morreu.

300 Xp e 300 Dracmas para Quem postou até às 23h00. 250 XP e 200 Dracmas para os três posts que ultrapassaram a hora!


# Todos estão atualizados, mas apenas as Dracmas e a Experiência. Poderes ainda precisam ser atualizados!

----------------------------------


O Dragão foi o único monstro que deu mais trabalho para derrotar. Os campistas realmente se empenharam para defender o Acampamento e juntos conseguiram aniquilar todos os monstros e apagar o fogo no pinheiro. O Dragão teve atenção especial, pois não é tão fácil derrotar um. Alguns campistas mais experientes (NPC's) vieram ajudar os que haviam começado a atacar a criatura e assim conseguiram vencer. E tudo se acalmou, podendo assim ver os resultados dessa batalha. Havia muita gente ferida e agora o objetivo era cuidar deles. Juntos novamente, os Semideuses ajudavam a carregar os feridos para levá-los as enfermarias. Tudo estava em paz novamente? Errado.

Da Floresta, veio um uivo muito alto. Algum campista ouviu de algum monstro, que o que eles vieram fazer no Acampamento era invadir a Floresta. Havia alguma coisa na floresta que os monstros queriam, mas não haviam conseguido. Por algum instinto natural, os monstros na floresta agora iriam atacar. Talvez eles estivessem sob ordens do mal ou apenas defendendo seu território. Estes lupinos são perigosos e podem atacar muitos inocentes. Campistas que estivesse menos feridos, teriam agora que derrotá-los. Talvez com isso poderiam descobrir o que há na floresta que desperta tanto o interesse dos monstros.

Regras


SÓ PODE POSTAR AQUI QUEM NÃO POSTOU AINDA AQUI NA DEFESA E QUEM ESTÁ LIVRE DE MISSÕES!
Não há limite de participantes, mas apenas os capacitados devem ter a coragem de defender o Acampamento.
Há risco de morte, para jogadores de qualquer nível, que não executem bons posts.
A Recompensa será em dracmas e experiências;
É necessário apenas um post, mas posts muito pequenos e "fracos" podem resultar em morte.
Os posts só serão aceitos até 23h00 do dia 31 de Julho. (Prazo Extendido)
Adicionar em seu post, quantos monstros atacou e quais foram.

Inimigos que Estão Atacando

Uma Média de 30 Lobos Grandes e Famintos;

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O Ataque a Colina [Anexo à Trama] Empty Re: O Ataque a Colina [Anexo à Trama]

Mensagem por Cattie von Schwarz Seg Jul 30, 2012 9:58 am


QUEM TEM MEDO
DO LOBO MAU?




Tudo no acampamento estava virando de cabeça pra baixo no instante em que o alarme soara no meio da madrugada. Alguns de meios irmãos foram os primeiros a sair, e eu fui logo atrás. Ouvia o murmúrio de alguns campistas de outros chalés, temerosos. Eu não sabia que a ameaça era tão grande até chegar na colina, ou pleo menos, perto o bastante para ter um vislumbre dela. Monstros dos mais terríveis atacavam o pinheiro, e já tínhamos alguns semideuses combatendo-os. E eu quis ajudar, mas algo me deteve no chão, e me manteve paralisada. Não era exatamente medo, mas também era. Quer dizer, se aqueles ali eram os nossos campistas mais experientes, o que eu poderia fazer? Morrer e atrapalhar tudo, só pode.

Não havia jeito de eu ir até lá e sair viva e ilesa. Vi uma garota passar por mim quase inconsciente, e ajudei os outros menores a carregá-la. Nesse momento senti que deveria ir até lá e fazer alguma coisa, porque não aguentava mais ficar ali apenas observando a ação. Um garotinho, filho de Nêmesis, supus, dissera-me que eu era a primeira filha de Ares a ser covarde. Oi? A raiva me subiu a cabeça, e segurei minha lança/grampo firmemente pronta para arrancar a cabeça do próximo monstro que nos ameaçasse de qualquer forma. Mas tudo cessou.

O ataque foi controlado, e os primeiros semideuses já recebiam cuidados médicos dos curandeiros de Apolo. Não deixei de me sentir péssima. Principalmente quando o garotinho inventou uma música e os irmãos igualmente pequenos o acompanharam. - Agora já chega!- explodi. Um segundo depois, eles me olhavam assustados. Não por medo do que eu viesse a fazer, mas por medo de algo ainda mais terrível do que eu. Um uivo vindo da floresta, alto e agudo, e vi o medo e o pavos se espalhar no rosto de muitos.

Eu estava controlada, e consegui esboçar um sorriso para as crianças. Fui uma das primeiras a correr diretamente na direção do perigo, e quando já estava a uma boa distancia dos demais, tive tempo de me virar para gritar. - Quem é a covarde agora?- com um sorriso um tanto psicótico.
- É, agora você não é mais covarde, é SUICIDA!- gritaram em resposta, e então adentrei caminhos que me levariam a floresta, e as vozes cessaram.

Eu tinha minha lança firme na mão direita e meu escudo na outra, com os olhos atentos para qualquer coisa que se movesse. Mas logo outros campistas apareceram, e se espalharam por toda a outra extensão do bosque. Minha respiração era controlada, e não demorou muito para eu me deparar com o primeiro lobo. Era grande, muito maior que um lobo normal. Tinha os olhos meio amarelados que pareciam cintilar a luz do luar. Eriçou os pelos, rosnando vem ou outra. Atacou-me sem aviso prévio, mas claro que eu já esperava por algo assim vindo de um monstro.

Automaticamente, ergui o escudo para auto proteção. Ele se parecia muito com um cachorro enraivado tentando te morder, com a diferença, é claro, do tamanho e força superiores. A escuridão era um problema grande ali, mas não era como se eu estivesse em desvantagem. Além de seus olhos brilharem no escuro, ele emitia sons com a boca, denunciando sempre a sua posição. Ele , por outro lado, também sabia onde eu estava, por conta do meu cheiro, acho. Lobos podem farejar? Não sei, mas este sabia muito bem a minha posição.

Ele tentava me abocanhar em nenhum lugar específico, e me mantive viva por conta do escudo. Eu não quis admitir, mas estava ficando nervosa em relação a isso. Eu não poderia defender pra sempre, poderia? Até que incrivelmente, consegui ao mesmo tempo defender com o escudo, e bater no lobo com ele. Vi-o rosnar, e arreganhar a boca deixando os enormes dentes afiados e amarelos a mostra. Tentei em vão espetá-lo com a lança, mas ele se esquivou para trás num salto.

Atacou tão rápido quanto se defendera, e novamente ergui o escudo. Mas dessa vez, sua força contra mim fora tão grande, que eu tropecei e cai no chão, abaixo de uma árvore, e com o escudo a dois metros de distancia. Seria este o meu fim? Rezemos para que não.

Ele se ergueu contra mim, e num ato de completo desespero, me lancei para o lado, vindo a rolar pelo chão íngreme e bater a cabeça em algumas pedras mau posicionadas. A lança estava em minhas mãos, e o lobo que parecia ser mais rápido do que a velocidade da luz, correu ao meu encontro, encurralando-me entre ele e as pedrinhas no chão, e logo atrás um amontoado de árvores. Minha expressão era séria, mesmo que estivesse caída. Não seria uma presa fácil, devia isto ao acampamento por não ter ajudado quando podia.

Ele avançou sobre mim visando atacar a mão que continha a lança, e sinto dizer que conseguiu. - Aaah. - arquejei, vendo-o agarrar-se cada vez mais ao meu braço direito. Tive que imobilizar a mão, pois caso a mexesse, ele provavelmente a arrancaria. Suas garras me cortavam nas pernas, e eu precisei de muito auto controle para não gritar, ou pior, não chorar. Então fechei o rosto, e olhei-o diretamente nos olhos com uma expressão feroz. - Eu não vou morrer aqui. - murmurei, com a voz saindo por um fio, mas ainda cheia de determinação. Puxei a lança com a mão esquerda e a projetei sobre o pescoço do lobo, fazendo-o se desvincilhar do meu braço e tentar abocanhar a lança, exatamente como um cachorro faria.

Senti o sangue escorrer pelo meu braço e atingir o chão, mas não podia parar agora para prestar atenção na dor. Dor é totalmente psicológico, mas então por que eu sinto como se eu fosse morrer? Lágrimas grandes e grossas escorriam de meus olhos, mas não me deixei abater. Não ia morrer esta noite, e certamente não para alguém com quatro patas. Deixei-me preencher pela fúria, e enquanto as garras do animal entravam novamente em contato com a minha pele, consegui cravar-lhe a lança, extraindo-me toda a força restante. Depois que ele se foi, deixando para trás apenas suas cinzas douradas de monstro, pude respirar devidamente de novo.

- AAAH!- não consegui resistir ao impulso de gritar. Meu braço inteiro queimava, assim como outros membros, e eu precisa de ajuda. Curioso, porque eu nunca pedia ajuda de ninguém. Mas agora, era estado de vida ou morte. Logo alguns campistas se aproximaram de onde eu estava, armados e preocupados, entre eles estava o garotinho levado que me chamara de suicida. Não resisti a sorrir-lhe, mas em seguida desmaiei, com a certeza absoluta de que sobreviveria, afinal, eu não estava tão mau assim. Nada que umas semanas na enfermaria não dessem jeito. Não é?

poderes utilizados:

armas utilizadas:








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Última edição por Glimmer Nicoll em Seg Jul 30, 2012 2:13 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Victória Santiago Seg Jul 30, 2012 11:25 am

The Mystery of the Forest.


A noite já havia caído. O sol já havia se posto, e a lua já tomara conta do céu, juntamente com as estrelas, que deixava o céu de forma mágica, dava para observar com clareza a constelação de Câncer e a de Virgem. O dia fora “normal”, como qualquer outro naquele local, com exceção de uma coisa, Victória fora, por fim, reclamada como filha de Athena, a deusa da sabedoria e da justiça e, conseguiu sair do tumultuado chalé de Hermes, que era, sem dúvida, o mais lotado do acampamento, afinal, lá ficavam não só os filhos do deus dos viajantes, como também aqueles que ainda não haviam sido reclamados.

A mais nova filha da deusa da sabedoria já dormia quando tudo aconteceu. O sino tocou, informando que algo estava errado, era o Pinheiro de Tália que estava sendo atacado por um grupo consideravelmente grade de monstros. O som alto acordou boa parte do acampamento, porém Vic ainda dormia, tinha um sono bastante pesado e estava bem cansada, o que explicava a forma com ela dormia, tão intensa e profundamente.

Porém, o barulho do sino não era o único que tomava conta do acampamento. Os passos pesados e em grande quantidade, somado com o falatório dos campistas, acabou despertando a jovem, que acordou um pouco atrasada para ajudar o acampamento que estava sofrendo sérios ataques. Deu um pula da cama, não sabia o que estava havendo, mais na mesma hora colocou seu relógio no pulso esquerdo e sua pulseira no direto, em seguida calçou um chinelo e saiu apresado do chalé.

Chegou ao refeitório e viu um tumulto ainda maior, não estava entendo o que acontecia, ainda estava com sono, porém entendeu que algo de muito grave acontecia, pois via diversos campistas armados indo na direção da colina. Assim que avistou alguém conhecido, que no caso era Evelyn Olsen, filha de Deméter.


– O que está acontecendo Eve? Que confusão é essa? – Perguntou a filha de Athena com um tom de voz que demonstrava aflição e preocupação.

– Há alguns monstros atacando o Pinheiro de Tália. O acampamento estava sofrendo ataque de alguns monstros. – Disse a filha de Deméter com a medo na voz.

Victória começou a correr, indo em direção à colina, porém, sentiu seu braço sendo segurado e suas pernas sendo enroladas por raízes de plantas, era Evelyn, que, por algum motivo, não queria que a filha de Athena fosse ajudar os outros campistas.


– Pare! Se você for para lá irá morrer. Fora que muitos campistas já estão lá. – Disse a filha de Deméter com leveza e carinho na voz.

- Mas eu tenho que fazer isso, tenho que ajudar a proteger o acampamento. - Disse Vic com uma voz firme e confiante, porém não foi o suficiente para convencer a amiga, que apenas fez com que as raízes apertassem ainda mais suas pernas. Pelo visto não iria poder ajudar os outros campistas.

“Será que ela não entende que isso é importante para mim? Eu tenho que provar a mim mesma que sou capaz de vencer os desafios que está vida vai me proporcionar.”

[...]

A “guerra” que ocorria na colina havia, por fim, acabado. Os campistas venceram, conseguiram cumprir a função de defender o acampamento e todos aqueles que ali moravam. Ficou fez com o fato de não ter participado da defesa do acampamento, porém aliviada por tudo ter dado certo. Pensou que estava tudo bem de novo, porém, ao sabia que o caos naquela noite só estava começando. Viu alguns campistas voltando gravemente feridos, outros nem tanto, porém, todos, sem exceção estavam machucados e cansados, porém cumpriram o seu dever.

Como tudo estava calmo e normal, dentro do possível, a filha da deusa da sabedoria estava disposta a voltar para a cama e dormir. Começou a andar rumo ao Chalé de Athena, porém, mais ou menos na metade do caminho, escutou um som que congelou seu corpo, era um uivo altíssimo, vindo da floreta. Ela não havia ido ajudar seus companheiros na colina, porém, parecia que uma nova chance apareceu para a jovem, ter a oportunidade de ajudar o seu mais novo lar.

Então, depois de escutar o uivo, avançou rumo à floresta. Com passos rápidos e, quase sempre precisos, ia, na escuridão da noite, seguindo para o local mais perigoso do acampamento, porém não se preocupava com este fato. Em pouco tempo estava adentrando na floresta, onde tudo ficava, a cada passo, mais escuro, úmido, frio e, até mesmo apavorante. O ambiente lhe causava calafrios, não se sentia nada confortável ali, afinal o ambiente é muito sombrio, onde você pode ser atacado a qualquer momento, sem ao menos perceber.


"Que sensação é essa?" Estou começando a achar que eu deveria ter ido para o chalé, e não mudado meu rumo quando escutei aquele barulho."

Cada passo era com se fosse o último, tinha muito cuidado, sabia da importância da calma e do cuidado naquele momento, principalmente naquele lugar. De repente, a filha de Athena sofreu uma triste surpresa, um lobo saltou a sua frente, por trás dele, havia mais alguns, que aparentemente, estavam cercando algum local, protegendo alguma coisa. Mas o que? Os lobos eram maiores do que os que viviam nas outras florestas, tinham um físico mais aprimorado e, consequentemente, eram mais rápidos e fortes do que os "normais".

O que animal que se encontrava a sua frente rugiu mostrando seus dentes enormes e afiados. Uma espécie de medo tomou conta do corpo da jovem, que teve seu corpo "congelado" temporariamente, não sabia o que fazer exatamente, tinha que pensar em algo, e rápido. Não tinha muito tempo, viu a fera avançando na sua direção, pensou rápido, ativou seu escudo, que, como sempre, parecia "brilhar" naquele ambiente tão escuro, essa luz acabou ajudando, incomodou a visão da besta, que acabou, mesmo que por um único momento, mudando uns dois centímetros de sua trajetória.

O animal continuou com os olhos fechados por alguns instantes, o que ajudou a campista, que esperou até a hora certa para saltar na diagonal para a esquerda e, com o escudo, desferir um golpe de cima para baixo e da direita para a esquerda na face do animal com toda a sua força. Deu certo, ele ficou um pouco tonto e desnorteado. Enquanto a jovem voltava a se colocar em uma boa posição, desta vez, fazendo com que sua pulseira se transformasse em uma espada, o lobo já estava normal novamente, porém mais raivoso do que estava anteriormente.

Ela abriu um sorriso por sua ação ter dado certo, porém, não era hora, ainda, de comemorar, afinal, a batalha havia apenas começado. Aos poucos via campistas chegando e enfrentando outros lobos, que no total, deveram ser em torno dos trinta, um pouco a mais ou um pouco a menos, não sabia exatamente. Sabia que não receberia ajuda contra aquele animal, afinal, os outros tinham que se preocupar com as demais feras, então, imaginou como se estivesse sozinha, sem companheiros, amigos ou qualquer outra pessoa por perto.

O animal não era tão burro quanto ela imaginava, não agiu como anteriormente, desta vez ele ficou parado, analisando tudo, mostrando os dentes e, infelizmente, emanava, de sua boca, um péssimo odor e uma baba meio amarelada e bem nojenta. Ele andava sem devagar, em circulo, procurando a hora e local certo para atacar, enquanto isso a jovem acompanhava o movimento circular, sempre ficando cara a cara com o lobo. O clima estava ficando tensa, ninguém atacava ou se quer tentava a investida contra o outro, se continuasse assim, aquela batalha não teria fim.

O escudo estava posicionado frente ao seu tronco, já a espada, armada na sua mão direita, pronta para desferir seu primeiro golpe, derramar sua(s) primeira(s) gota(s) de sangue. Então, com um sorriso discreto, a filha de Athena, depois de observar os movimento do inimigo, esperou até ele terminar de dar mais uma volta completa em torno dela, quando começou mais uma, a jovem aproveitou que o animal agia sempre igual, saltou para a direta assim que o viu se locomover na mesma direção, porém, desta vez, não dera certo, o lobo, aproveitou do tamanha de suas patas e garras para desferir um golpe na lateral do tronco da jovem, que estava com essa parte do corpo se proteção, já que o braço estava levemente aberto para atacar com a espada.

Ela havia recebido o golpe e não conseguira realizar o seu, pois a dor lhe impediu. Agora, estava caída e com um grave e profundo ferimento na lateral direita de seu tronco, o sangue escorria e a dor tomava conta de seu corpo, porém, sabia que não poderia morrer ali, tinha que vencer, era uma questão de Honra. Juntou todas as suas forças, tanto as físicas quanto as psicológicas, para se levantar, estava com as costas no chão, o que já era um certo “avanço”, porém a besta lhe impediu, levantou a pata e, quando ia desferir mais um golpe, desta vez na direção do centro do tronco da garota, que estava com o tronco desprotegido já que seu braço esquerdo estava “jogado”.

Mas a jovem era filha de Athena, estava na hora de agir, rapidamente protegeu seu tronco com o escudo, que novamente, incomodou os olhos da fera, o que ajudou na hora dela desferir seu golpe em forma de arco, de baixo para cima e da direita para a esquerda. Este acertou o rosto do inimigo, deixando uma marca que ia do olho direto até a ponta esquerda do queixo do mesmo. A fera se afastou um pouco, afinal, havia acabado de receber um golpe profundo e que lhe causaria problemas. Victória se levantou e avançou, o lobo era muito grande, viu que entre suas patas havia espaço suficiente para ela passar, então usou seu escudo como meio de transporte, colocou o mesmo frente ao seu tronco, e depois se jogou no chão, deslizando assim na direção do monstro.

A besta não deixaria que a jovem vencesse com tanta facilidade, levantou uma das patas e, com esta, acertou a lateral direita da filha de Athena com todas as suas forças. A jovem cambaleou, quase que caio, porém se manteve firme em cima do escudo, que mudou sua direção alguns centímetros. O lobo levantou sua pata mais uma vez, com intenção de acabar tudo naquele movimento, porém, ela ainda tinha sua espada, e aproveitou disso, quando a pata ia acerta-la, a mesma colocou sua espada com a lâmina apontando para a mesma, que foi perfurada.

O lobo gritou de tanta dor, tirou sua pata da espada. Agiu com raiva, saltou sobre o corpo de Vic que se encontrou em uma situação meio desconfortante, seu escudo estava abaixo do seu corpo, porém sua espada se encontrava em sua mão, só que seu braço estava proso pela pata esquerda dianteira do inimigo. Conseguia mover seu punha, porém sua visão não estava muito boa, afinal, estava com metade de seu rosto sangrando, porém tinha que tentar, então, como não poderia mexer muito o pulso, fez um simples movimento e perfurou a cocha esquerda traseira da fera. Em seguida, esta, que estava com as garras perfurando seus ombros e quase que mordendo seu pescoço, se afastou.

Victória sabia que tinha apenas uma chance, respirou fundo, com o resto de sua força, deu um impulso com as mãos, o que fez com que o escudo voltasse a se mover, e com isso, a jovem avançar, ainda em cima do escudo, desta vez conseguiu completar seu plano, passava por baixo das patas do lobo, cravou a espada no inicio do tronco dele e, como continuava em movimento, sua espada também se movimentava, o que fez com que ele tivesse sua barriga rasgada. A batalha havia chegado ao seu fim, a filha de Athena estava gravemente ferida, porém havia vencido. Com cuidado se levantou e seguiu rumo o caminho de volta à área movimenta do acampamento, precisava de ajuda para fazer curativos naqueles machucados.


Obs: Quando se está de frente para alguém, a sua direita fica de frente para a esquerda dele,(só para lembrar) o que ai explicar 90% das ações.


Armas:
- Escudo Reluzente de Athena [Um escudo de prata, tão reluzente que incomoda a visão do adversário. Indestrutível. Se transforma em relógio e só pode ser usado pelo usuário.]

- Balança da Justiça [Uma Pulseira de Ouro com um pingente em forma de balança, se transforma em uma réplica da Espada/Lança de Ouro de Athena de acordo com o alcance da arma utilizada pelo adversário (curta/longa distância). Sempre volta para o bolso do usuário se perdida, após 2 rodadas.]

Habilidades Passivas:
- Pericia com Armas Iniciante [Nível 01]: Você adapta-se facilmente com a primeira arma que estiver na mão, lutando sem problemas.

- Pericia com Escudo Iniciante [Nível 01]: Com isso, você sabe manejar o escudo melhor, podendo defender-se com mais facilidade dos ataques.

- Sabedoria Característica [Nível 01]: Os filhos de Athena são, em geral, os mais sábios entre todos os outros. Por isso tem mais chances de concretizarem certas ações improváveis caso estas estejam bem explicadas.

Monstro(s):
Um Lobo Grande.
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Mensagem por Alyssa C. Hill Seg Jul 30, 2012 6:02 pm

Grandes Lobos Maus


▬ Alyssa! ▬ chamava uma voz, era a voz de Katherine, também uma filha de Nêmesis só que mais experiente, esta ao mesmo tempo que chamava pelo nome da irmã, a chacoalhava, que por sinal, não acordava e tinha uma expressão um tanto aflita na face mesmo dormindo, mas, não estavam chamando-a por sua expressão e sim por algum ruim que estava acontecendo naquele momento, a filha de Nêmesis não acordava de maneira alguma, tinha um sono pesado, embora não seja uma prole de Hipnos, e os sonhos, ou melhor, pesadelos, que ela aparentava ter não eram nada agradáveis, mas tão profundos que não conseguia nem ouvir os sinos do acampamento tocando. O que Katherine não sabia, é que o sonho que Alyssa estava tendo era em relação a invasão, e que a menina tampouco sabia que estava sonhando com algo que estava realmente acontecendo.

Algum tempo depois, e Alyssa acordara em um sobressalto ▬ O quê? O acampamento... Eu tenho que... ▬ dizia ela desesperada olhando para todos os lados, um de seus irmãos acabara de voltar da invasão, e explicava para a garota tudo que ela havia "perdido", o que a deixou mais aflita ainda. ▬ Mas, por que ninguém me chamou? Eu queria, podia, ter ajudado! ▬ indagou nervosa, seu irmão então disse-lhe que viu Katherine chamando-a, e que esta não acordava. A filha de Nêmesis não pensou duas vezes e saiu do seu chalé da mesma maneira que estava, de pijama e pantufas de coelho, correndo o mais rápido que podia para ajudar os outros semideuses a acabar com a tal invasão, mas, quando chegou lá tudo já havia terminado, e os campistas voltavam, a maioria indo para a enfermaria e outros para seus chalés, afinal, havia sido uma noite em tanto. A filha de Nêmesis não sabia se sentia-se aliviada por tudo aquilo ter "acabado" ou envergonhada por não ter ajudado. Respirou fundo e fora ajudar alguns semideuses a levar os mais feridos até a enfermaria, bem já era uma ajuda.

Na enfermaria, um campista anunciara que havia ouvido de um monstro que seu real plano seria invadir a floresta, e havia sido informado que os campistas que não estivessem tão feridos deveriam de ir até a floresta onde lutariam com lobos, Alyssa não entendera muito bem o que o semideus dizia, pois se perdia em pensamentos sobre o que acabara de ouvir, e sobre os motivos que levariam os monstros a quererem invadir tal local. Mas nenhuma ideia lhe vinha à cabeça. Assim que todos os feridos já se encontravam estáveis, a garota deixara a enfermaria, voltando para o seu chalé. Tentara dormir quando voltara ao seu chalé, mas não conseguia, o fato do tal semideus ter anunciado sobre a floresta não lhe deixava dormir, perturbando-lhe a mente. Até que se convencera de que não era possível dormir naquele momento, levantou-se da cama, andando de um lado para o outro, pensativa ▬ Eu tenho de fazer alguma coisa! ▬ murmurava, repetindo esta frase seguidas vezes.

A menina então decidiu ir até a floresta, determinada a lutar contra alguns lobos, Alyssa não era de muita coragem, mas era ciente de que se não fizesse algo, aquilo ainda lhe perturbaria por muito tempo. A filha de Nêmesis trocou de roupa o mais depressa possível, vestindo a primeira calça que vira em seu armário, uma blusa azul simples, também a primeira que viu, e seu All-Star branco. Vasculhou o armário por mais alguns instantes procurando sua Espada da Justiça, assim que a encontrara conferiu se o seu Colar de Justiceiro encontrava-se em seu pescoço. A garota assentiu para si mesma, considerando-se preparada, já pronta saiu do chalé rumando a floresta. Mais campistas também iam para lá, nem lhe passara pela cabeça que outros também iria, mas também não se sentira surpresa com isso, os semideuses comentavam sobre Lobos Grandes que lá estariam, a filha de Nêmesis engoliu um seco continuando a andar depressa, receosa do que aconteceria em alguns minutos "Tá tudo bem! Você vai ficar bem e vai sobreviver seja lá o que for enfrentar!" pensava para si mesma, encorajando-se.

Assim que adentrara a floresta, a escuridão tampouco causada por ser noite, não incomodava tanto a menina, pois em uma vantagem, esta tinha seus poderes aumentados à noite. Alyssa deu alguns passos para frente, de longe via alguns campistas já lutando contra lobos, que por acaso não tinham uma estatura normal, e sim grandes, a filha de Nêmesis ouviu um rosnado, que parecia vir de todas as partes ao seu redor, esta ergueu sua espada posicionando a sua frente, arrancou seu colar do pescoço o qual com rapidez se transformara em um escudo de ouro sagrado, posicionou este de lado, considerando-se já pronta. A garota olhava de todos os lados dando alguns passos para frente, mas recuou quando dois olhos cintilantes a fitavam vindo do escuro, desde então não teve duvidas de que era um lobo, que para o seu azar era maior que ela própria, este rosnava para ela com um olhar feroz, a criatura então começara a rodear a menina. Que em mil pensamentos, pensava como o atacaria primeiro, ou se este ousaria em avançar antes. Alyssa brandira sua espada, afinal, alguém tinha de começar aquela luta, e avançou contra o lobo, que com certa agilidade conseguira esquivar-se recuando um pouco, o lobo continuou a rosnar e vendo pouca distância entre os dois, avançou contra Alyssa de modo que a fez pensar que este saltaria, a filha de Nêmesis se jogou para o lado a tempo, mas deixara a espada e o escudo caírem neste momento. Assim que notara a ausência da espada e do escudo, a garota tentava arranjar um modo para recuperar sua arma, mas nada parecia dar tão certo em sua mente, com aquele enorme lobo fitando seus movimentos, a filha de Nêmesis encarava o lobo, até outra ideia vir à sua mente.

Alyssa invocou quatro gansos, cujos os bicos eram de bronze sagrado, estes então foram até o lobo tentando feri-lo com seus bicos, aquilo era uma distração perfeita, o lobo recuava conforme os gansos iam avançando em sua face para bicá-la, a garota correu até sua espada recuperando-a, deixando para que recuperasse o escudo depois, seguidamente ordenou que os gansos parassem de avançar mas que deveriam continuar a tentar feri-lo, pois esta tentaria se aproximar do animal e, se tiver sorte, matá-lo. Os gansos obedeceram, e Alyssa se aproximava da criatura aos poucos e por trás, enquanto este se mantinha ocupado, ao chegar às suas costas, a filha de Nêmesis levantava sua espada com cuidado, visando fincá-la nas costas do lobo, assim que o fez, o animal uivou abocanhando de uma só vez todos os gansos, fazendo-os desaparecer, e virou-se para trás com brutalidade acertando uma de suas patas no braço da menina arranhando-a, mas, logo em seguida também desapareceu, deixando somente a espada.

A filha de Nêmesis respirou fundo ao ver que teria derrotado seu primeiro Lobo Grande, olhou à sua volta e campistas ainda lutavam contra os lobos, Alyssa caminhou mais alguns passos para frente pegando seu escudo que caíra momentos atrás, quando ouvira um galho se quebrar não muito distante de si, rapidamente preparou sua espada para atacar o que ela pensara ser outro lobo, e estava certa, entretanto aquela criatura não foi até ela, apenas passou permanecendo seu rumo reto, de certo tinha outro ser como seu alvo. Alyssa deu de ombros, e continuou a avançar em passos pequenos pela floresta.

Ouvia-se uivos, rosnados e gritos por toda parte, aquilo fazia com que a filha de Nêmesis pensasse seriamente em voltar, no entanto, não era covarde o suficiente para deixar que todos ali enfrentassem os lobos e ela não. De longe, vira um lobo que tentava "escalar" uma árvore, achara aquilo meio bizarro, mas ao olhar para cima vira uma Dríade sentada em um galho da árvore, parecia tentar manter-se longe daquela criatura. A filha de Nêmesis decidira então ajudar a pobre Dríade. ▬ Ei! Seu lobo grande e feio, venha até aqui me enfrentar! ▬ gritou Alyssa, não muito certa que aquele possível insulto iria funcionar mesmo, mas foi o suficiente para chamar a atenção do animal, que a fitava com ferocidade, quando ele se virou à ela, só então se deu conta do tamanho da criatura, que era bem maior que o anterior, sua pelagem era cinza e os olhos brilhantes como os do que enfrentara pouco tempo antes. A menina empunhou sua espada, e colocou o escudo à sua frente. O lobo rosnou e começou a correr em uma velocidade nem tão alta em direção da menina, e pôr impulso desejou que suas asas aparecessem, levantando voo ao seu limite de três metros, por sorte da garota, levantou seu voo a tempo de não ser pega pelo lobo, que agora a encarava.

Logo descera novamente, tentando atacar o lobo com sua espada, a cada movimento que tentava, o lobo revidava com uma abocanhada, que por sorte Alyssa defendia com seu escudo batendo-o no focinho do lobo, do qual se irritava com tal ato. Cansada dos mesmos golpes, ativou outro poder, o qual tornava sua espada capaz de lançar fogo. Lançou um pouco de chamas em direção ao animal, que se desviou a tempo, mas seu distraimento foi o suficiente, com rapidez, Alyssa girou sua espada avançando-a na criatura pretendendo fazer um corte nesta, e funcionou. O corte queimava na pele do lobo, fazendo-o choramingar por alguns instantes. Alyssa se dirigiu à Dríade que ainda estava em cima da árvore, e disse-lhe quase gritando:

▬ Vá! Rápido! ▬ ela assentiu segura, mas antes que pudesse se certificar de que a Dríade tinha lhe obedecido, foi surpreendia pelo lobo, que aproveitara o pequeno tempo em que Alyssa dava atenção a tal Dríade para "atacar-lhe" com uma de suas patas, a pata do cão atingira com força a cintura da menina, fazendo-a ser lançada à alguns metros de onde estava. A filha de Nêmesis batera a cabeça em uma árvore, atordoada, quase desmaiando ▬ NÃO! ALYSSA! ▬ gritara uma voz feminina bastante conhecida, Alyssa quase fechava os olhos, mas os mantinha abertos o tempo que podia, via o lobo se aproximando cada vez mais, com a boca aberta, e então, quando o lobo fora abocanhar-lhe algo o impediu, parecia uma barreira, uma barreira que fora feito pela garota que antes gritara seu nome. A cabeça da filha de Nêmesis melhorava aos poucos, mas ainda tinha de continuar a lutar, se levantou e um forte brilho tomou conta da garota, podia ver o lobo escondendo a cabeça entre as patas, protegendo os olhos do brilho. Assim que o brilho se cessou, o lobo assustado, se virou na direção da outra menina, que só então Alyssa a reconheceu, era Jessie, uma filha de Hécate que cantara consigo uma vez.

A garota com medo de que o lobo fizesse algum mal para a sua amiga, ativou outro poder, invocando centenas de espadas que se direcionaram para o animal, ▬ Jessie, corra! E obrigada! ▬ avisou -lhe e agradeceu sincera, o lobo virara para Alyssa no momento que esta se dirigiu à filha de Hécate, a criatura ameaçou avançar novamente em Alyssa, mas foi neste momento em que a garota lançou as espadas de uma só vez neste. Tendo a maioria desviada, entretanto, duas acertaram-lhe em cheio, matando-o. Segundo lobo derrotado enfim, soltou um forte suspiro de cansaço, só então depois da tensão, a dor na cabeça voltara a doer, e desta vez fortemente, mas nada era melhor que a satisfação que a menina sentia consigo mesmo naquele momento.

Poderes utilizados

(Nível 1)

Perícia com Espadas - os golpes são precisos e ágeis. A habilidade do campista é tanta, dando a impressão que a espada e o mesmo são algo único. [Passivo]
Ser Noturno - Nêmesis pertence a família dos deuses trevosos. Assim, todos os filhos da deusa têm o seu poder aumentado durante a noite. [Passivo]
Véu de Espadas – Meu filho invocará centenas de espadas de luz que cobrirão o campo de batalha e auxiliarão seu dono na batalha. É possível lançá-las todas de uma vez. O dano de cada uma é extremamente baixo. Se o usuário tiver sorte, cada lâmina tirará 2 de HP do oponente. (Obrigada Hades.) [Ativo]

(Nível 2)

Comunicação com Gansos - A deusa Nêmesis já atraiu Zeus. Enquanto que ela fugia do deus, ela se metamorfoseou, e uma das aparências que obteve foi de ganso. Assim, você consegue se comunicar com essa espécie. [Passivo]
Brilho cegante - Voluntariamente, quando quiser, poderá refletir o brilho das estrelas que formam a constelação de Nêmesis, confundindo o inimigo. Ele poderá ficar cego por dois turnos inteiros. Caso não olhe, terá uma visão turva. Duas vezes por missão. [Passivo]
Invocação de Gansos - Você consegue invocar quatro gansos, cujo cada terá 50HP. Esses poderão te ajudar em batalha, pois seu bico será de bronze sagrado, podendo ferir seriamente o inimigo. [Ativo]

(Nível 3)

Armas em Fogo – Consegue lançar chamas de fogo com espadas ou chicotes, enfeitiçando-os. Quando as armas atingem o oponente, queimam a sua pele. Gasta pouca energia, e a mesma é descontada por post quando a habilidade é utilizada. [Ativo]

(Nível 4)

Voo Iniciante – As suas asas aparecem e somem voluntariamente. Por estar em um nível iniciante, você consegue voar somente até três metros do chão, e durante trinta minutos. As asas são brancas e belas, aprimorando ainda mais a sua beleza. [Passivo]

Armas utilizadas

Espada da Justiça [Seu cabo encaixa perfeitamente na mão do dono, deixando os golpes mais ágeis e precisos. Sua lâmina é afiadíssima, e a espada é feita de ouro sagrado puro. Quando afeta o oponente, lhe deixa preso em pensamentos sobre os erros cometidos em seu passado.]

Colar de Justiceiro [Colar feito puramente de prata, com um pingente delicado de balança, representando Nêmesis. Quando é arrancado do pescoço, se transforma em um escudo de ouro sagrado. Sua parte frontal tem algumas cenas da mitologia grega.]

Observações

▬ Nêmesis ainda não fez os presentes de reclamação de seus filhos, contudo, esta autorizou-me a usar as armas dos filhos de Nêmesis do PJO.
▬ Não foi especificado o tamanho dos lobos, então, imaginei-os da estatura descrita em meu post. Se meu pensamento foi errôneo, desculpe-me.
▬ Dois Lobos Grandes atacados, sendo o segundo com uma breve ajuda de Jessie R. Archer.
▬ Katherine, filha de Nêmesis, e o ser dito como "Seu irmão" são NPC's.



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Mensagem por Jake Archer Moriarty Seg Jul 30, 2012 7:05 pm







Thank you to wake up at dawn








Já era madrugada quando os sinos do Acampamento começaram a tocar, se fazendo ouvirem por todo o lugar. Este barulho acordaria qualquer um, tal como fez comigo. Não sei exatamente quantas horas faziam desde que eu adormecera, mas pensava ser exatas cinco horas. Ainda estava com sono, é claro. Olhei para os lados com certa dificuldade, já que meus olhos faziam de tudo para se fechar. Meus meio-irmãos estavam todos acordando, indo em direção a porta, já armados, para poderem defender o Acampamento. Normalmente, quando esses sinos tocavam, era para avisar que estávamos sendo atacado. Ou melhor, que o Acampamento estava sendo atacado. Não precisei olhar pela janela para saber que boa parte dos campistas já haviam se levantado e corriam para ajudar a matar o que quer que fosse que estivesse lá fora, os passos deles denunciavam que tinha uma grande quantidade de ajuda indo em direção ao ataque. Então voltei a deitar na cama, enquanto ouvia os passos se distanciarem. O sino ainda não havia parado de tocar, o que me fez cobrir meus ouvidos com meu travesseiro para tentar dormir. Mas o som era tão alto que fazia com que até eu não conseguisse voltar a dormir. Me sentei na cama com certa irritação presente em meu rosto. Já estava acordado o bastante para ir lá fora mandar aquele centauro desligar o alarme. Mesmo sabendo que ele não iria me levar a sério, e provavelmente iria me mandar ajudar a defender o lugar em que estava, pulei da cama decidido. Não estava muito bem armado, apenas com a corrente onírica que já ficava perto de mim para poder pegá-la com facilidade, e com os dois anéis que sempre ficavam em meus dedos. Abri a porta com certa violência, a fechando e parando na frente da mesma, olhando lá para cima. Um dragão? Minha boca se abriu enquanto meus olhos fitavam a criatura de tamanho médio lá no alto da colina, tentando acertar alguns campistas com seu fogo ardente. Que...legal ! Pensei, fechando a boca e desviando o olhar, me lembrando do que estava fazendo ali fora. Fui em direção a alguns campistas que olhavam assustados para o ataque lá no alto, provavelmente com medo de enfrentar aqueles monstros. Me aproximei de uma garota não muito alta e que deveria ter chegado ali não faz muito tempo, já que estava horrorizada enquanto seus olhos permaneciam parados no dragão lá em cima, ou nos outros monstros, difícil dizer. - Hey, garota, você viu o Quíron? - perguntei, esperando impaciente por uma resposta. Sua cabeça virou com tanta pressa que eu pensei que a mesma teria quebrado o pescoço. - O que? - ela perguntou, me deixando mais irritado e impaciente por não ter ouvido minha pergunta. Pensei em dizer novamente, desta vez mais alto para ver se ela ouvia, mas a mesma voltou a falar com tamanha rapidez que não tive tempo de repetir. - Não deveria estar ajudando aquelas pessoas a defender este lugar? - custei a entender toda a frase, já que ela falou rápido de mais. Suspirei com impaciência, falando com calma enquanto a fitava com uma expressão de indiferença no rosto. - A única coisa a qual eu deveria estar fazendo agora era dormir, mas com esses sinos fica impossível. - falei enquanto a mesma adquiria uma expressão de descrença no rosto. Ela pareceu querer falar mais alguma coisa, mas eu levantei meu braço direito, fazendo um sinal de despedida e saindo em direção ao refeitório, onde haviam mais alguns campistas. Não esperava encontrar o centauro naquele lugar, mas não havia comparecido ao jantar e a fome já tomava conta de mim.
Sabia que aqueles sinos não parariam de tocar enquanto o pinheiro de Tália estivesse em perigo. Não consegui achar nenhuma comida no refeitório. Me sentei em uma das mesas do lugar, suspirando irritado por causa da fome que sentia no momento. Ouvi alguns campistas chamando quem quisesse ouvir de covardes. Olhei para os mesmos, sabendo que aquilo também servia para si. Eu não estava com medo daqueles monstros, só não via necessidade em enfrentá-los, já que todos os campistas mais experientes já estavam lá no topo da Colina, acabando com os monstros. Imaginei aquele dragão que vira a pouco tempo engolindo todos aqueles garotos que nos insultava. Neste momento me lembrei do dragão, olhando para o alto e percebendo que o mesmo estava quase sendo derrotado. Continuei a observar a batalha, que não durou por mais muito tempo. Vi o dragão transformando-se em pó, ouvindo os vivas dos campistas que ainda conseguiam gritar. Virei meu olhar para a mesa em que estava sentado, com certo tédio. Droga. Conseguiram matar o dragão, coisa chata. Pensei, me levantando da mesa e pensando em ir para meu chalé, deduzindo que os sinos iriam parar de tocar agora que o perigo fora destruído. Mas eles não pararam, e não havia andado nem três metros quando uivos altos se fizeram ouvir em todo o Acampamento. Vinham da direção da floresta, e provavelmente eram apenas o segundo grupo de monstros que haviam chegado depois. Fiz menção em virar a cabeça e seguir para meu chalé ainda assim, mas vi uma garota correndo em direção a floresta enquanto alguns garotos paravam de chamá-la de covarde. Olhei para os muitos campistas que voltavam do alto da colina, todos cheios de ferimentos. Não acredito que vou fazer isso. Corri para a floresta, olhando de longe a garota que também ia naquela direção.

•••

Já era a segunda vez que galhos batiam em meu rosto. Estava dentro da floresta faziam poucos segundos, a mesma não estava tão silenciosa. Ouvia alguns passos que provavelmente eram de campistas, mas não conseguia ouvir mais uivos. Estava pensando que fora apenas um alarme falso quando ouvi mais um, desta vez muito próximo. Olhei para a direção do barulho, pensando se deveria ou não prosseguir. Depois de alguns poucos segundos, me decidi por seguir o som. Estava andando com mais cuidado, não queria ficar com o rosto vermelho por causa dos galhos secos das árvores e nem ser atacado de surpresa por algum monstro. Odiava andar pela floresta a noite, lá era cheio de monstros, que sempre me deixavam marcas quando ia visitá-los. Passei por uma árvore, dando de cara com um lobo que acabava de pular de uma árvore e parecia ter sua atenção toda a uma direção. Olhei para onde o mesmo estava com os olhos fixos, observando a garota que vira correr na direção da floresta a pouco tempo. Ela lutava com um outro lobo tão grande quanto aquele ali. A criatura parecia querer ajudar a outra semelhante a ele, o que daria um grande sucesso já que a garota estava de costas para o enorme lobo que a observava. Então pulei da pequena moita a qual havia me escondido para poder observar o que acontecia, abrindo os braços já com as duas adagas em minha mão, que antes eram dois anéis. - Querida, cheguei! - gritei não muito alto. O lobo voltou sua atenção total para mim. O sorriso que aparecera em meu rosto alguns segundos atrás, estava desaparecendo lentamente enquanto observava o lobo que mostrava seus dentes para mim. Fitando aqueles dentes afiados, a única coisa que conseguia pensar era em meu pescoço embaixo dos mesmos enquanto minha pele era rasgada. Balancei a cabeça para afastar este pensamento, olhando para frente e me preparando para o combate. Como já esperava, a criatura de quatro patas pulou para cima de mim, com a boca escancarada, vindo direto para o meu pescoço. Pulei para o lado com rapidez enquanto os dentes da mesma se cravavam na árvore que antes estava atrás de mim. Pensei em me aproximar do lobo para fazer um corte nele, agora que estava com certa dificuldade de retirar sua boca do tronco da árvore. Mas ele conseguiu se desvencilhar da árvore, voltando o olhar para mim tão rápido que não tive nem tempo para pensar quando o mesmo pulou outra vez para cima de mim. Pulei no chão, conseguindo escapar da mordida mas acabando sendo arranhado nas costas pelas garras da criatura. Minha pele ardeu enquanto eu rolava pelo chão para poder me levantar estando mais distante do animal. Porém, ele correu em minha direção, como se soubesse o que eu queria fazer e não pudesse deixar que eu ficasse de pé novamente. Consegui ver em minha mente os dentes do monstro se enterrando em meu pescoço. Pensei o mais rápido que pude, teleportando a mim mesmo para o galho mais baixo da árvore onde a criatura havia cravado os dentes antes. Tive certa dificuldade em me equilibrar no mesmo, mas consegui após alguns segundos de concentração. O lobo pareceu confuso por alguns instantes, mas não chegou a ser muito tempo, ele devia saber qual era meu cheiro. Olhei para ele no momento em que ele se virava pra mim e corria na direção da árvore. Quando ele chegou a certo ponto que conseguiu pular na minha direção, esperei que ele chegasse a uma certa distância de mim, pulando rapidamente para o galho de cima, o segurando e balançando para desviar minhas pernas do lobo no momento em que ele passou por mim, então me soltei, caindo nas costas dele e cravando uma das adagas no meio do lugar onde havia sentado. O mesmo caiu no meio do pulo, batendo a barriga na árvore ainda comigo em cima da mesmo. Então me levantei rapidamente, pulando lá para o chão.
Ele não teve dificuldades em se levantar, mas quando voltou pro chão, não se equilibrou muito bem. Parece que, quando me viu novamente, algo despertou dentro de si, por que ele se levantou com tamanha precisão que cheguei a dar um passo para trás instintivamente. Ele voltou a correr em minha direção, mas antes que se aproximasse o suficiente, fiz o mesmo começar a adormecer o que o deixou mais lento e me deu alguns segundos de vantagem para desviar novamente do seu ataque. Ele custou parar antes de colidir contra outra árvore, e foi neste momento que avancei para cima do mesmo, tentando o cortar com a mão direita, visando acertar seu pescoço. Mas ele se virou rapidamente, não conseguindo alcançar a mão direita e acabando por morder meu braço direito, quase cortando meus pulsos. Uma imensa dor se apossou de mim, me fazendo recuar instantaneamente. Merda, eu nem queria ajudar com isso. Agora estou assim, machucado. Pensei, me arrependendo de ter vindo ajudar este Acampamento. Olhei para o monstro a minha frente, que parecia com tanto sono que seus olhos mal conseguiam ficarem abertos. Acabara de decidir que descontaria toda minha raiva naquele animal. Vi a árvore que estava acima do mesmo, com um galho que dava na direção exata de seu corpo. Então usei novamente meu teleporte, aparecendo de frente para o galho, o segurando com os dois braços rapidamente para não cair e quando já me equilibrara, soltei as mãos, caindo em cima do corpo do grande lobo. O mesmo se virou com imensa rapidez para minha direção, tentando abocanhar uma de minhas mãos para encher o estômago. Ele estava perto de conseguir isso quando eu segurei a adaga com toda a firmeza, descendo a mesma contra seu pescoço com velocidade e perfurando seu pescoço completamente. Observei enquanto o animal arregalava os olhos e por fim, era reduzido a pó. Cai de joelhos. Agora que não tinha mais com quem lutar, já podia ficar mais relaxado. Porém, a medida que fui relaxando, a dor em meu braço aumentou mais até que se tornasse insuportável. Me levantei com rapidez, correndo para fora da floresta, conseguindo ver que a garota acabava de ser levada por outros campistas, ferida. Escapei das árvores e corri na direção da enfermaria, segurando com a mão direita meu braço esquerdo que parecia arder em chamas. Cheguei no lugar que estava coberto de campistas feridos. Sem conseguir aguentar mais, me joguei no chão mesmo, perto da porta, esperando ser atendido. Meus olhos não se fecharam, mas minha mente estava longe. Meus pensamentos estavam em uma única coisa...o belo prato de comida que eu perdera na janta.

Armas Utilizadas:

Poderes Utilizados:

Monstros Atacados:














POST NUMBER 001



tagged: ---




place: Acampamento Meio-Sangue/Floresta.




notes: Demorei mas não consegui fazer nada melhor.


thanks nath! @ [Apenas Administradores podem visualizar links]


Última edição por Jake Archer Moriarty em Seg Jul 30, 2012 10:35 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Jessie R. Archer Seg Jul 30, 2012 8:27 pm

It`s a beautiful lie


Lie awake in bed at night, and think about your life. Do you want to be different? Try to let go of the truth, the battles of your youth, 'cause this is just a game.


where: the half-blood camp (forest); tagged: Carolyn (NPC), katherine (NPC), alyssa c. hill; lyrics: here; clothes: here; notes: não tive tempo de revisar, espero não ter cometido nenhum erro grotesco.








Jessica, ACORDA!

Uma ótima maneira de acordar, é claro, com sua meia-irmã gritando em seu ouvido e te sacudindo como se o apocalipse estivesse começando. Bom, do jeito que Carolyn me olhava, talvez até fosse capaz que isso estivesse acontecendo. ▬ Hmmm? O que aconteceu? ▬ minha voz alternava entre a sonolência e a irritação. Será que ela não tinha nada melhor para fazer do que acordar os irmãos no meio da madrugada? ▬ Por Morfeu, você estava desmaiada? Não ouviu o sino tocar? ▬ alarmei-me com sua frase. Se o sino tocara, é porque houvera algum problema no acampamento. Algum grave problema. Sentei na cama, amarrando o cabelo com um coque rápido e somente então, notei que Carolyn usava uma armadura completa e carregava sua corrente na cintura. Também notei que todos meus irmãos já haviam despertado e todos escolhiam armas, armaduras, seus dímons assumindo formas, em sua maioria, de animais selvagens.

Deuses, o que está acontecendo? Em que precisam de ajuda? ▬ não esperei sua resposta para me lançar à procura de minhas armas e roupas. Tampouco me incomodei com a presença de meus irmãos; vesti as primeiras roupas que encontrei; uma calça e um agasalho pretos, All-Star's e luvas também pretas. Yuki, minha dímon, acordou com o barulho, ganindo baixinho por sentir meu nervosismo. Ela tinha a forma de um labrador bebê, preto, e qualquer pessoa poderia tomá-la como um animal de estimação comum, e não como uma parte da minha alma. Carolyn escolhia as palavras e falava rapidamente. ▬ Monstros tentaram invadir o acampamento; um dragão, o minotauro, dracaenaes, empousaes... Foi o Inferno. A Medusa quase me transformou em estátua! ▬ dissertou, ofendida com a possibilidade de virar um objeto imóvel. ▬ Muita gente foi ferida. Adoraria dizer que a história acaba por aí, mas acabamos de ouvir um uivo muito agudo vindo da floresta. Parece que há vários lobos por lá. Não lobos comuns, para nossa sorte. ▬ o sarcasmo era óbvio demais na última palavra.

Eu escolhia o que levaria para a batalha, esperando mais alguma informação da parte de Carolyn. Ela, entendendo minha intenção, se apressou em dizer. ▬ Adoraria te contar todos os detalhes, mas realmente precisamos que você se apresse. Assim que todos os monstros foram derrotados, corri para chamar vocês, preguiçosos. Encontrei com Katherine no caminho, a filha de Nêmesis, e ela disse que ia chamar Alyssa. ▬ congelei com as últimas palavras, segurando minha corrente em mãos. "Droga!" Faria de tudo para que Alyssa não fosse. Não suportava o simples pensamento de vê-la machucada. ▬ Tudo bem. Estou pronta, você vem? ▬ meu tom de voz era frio, sem emoção. Ela balançou negativamente a cabeça. ▬ Não. Antes, vou ajudar a levar os feridos para a enfermaria. Se eu conseguir, te encontro na floresta. ▬ Balancei a cabeça, em silêncio, verificando pela última vez meus equipamentos; cetro/cajado (que virava espada) nas mãos, corrente na cintura, de uma maneira que eu pudesse sacá-la e já partir para o ataque e um pedaço de Ambrosía, bem embrulhado, no bolso do moletom (Just in case). Com um assovio, chamei Yuki, que assumira a forma de um filhote de tigre nesse meio tempo, e pusemo-nos a correr até a entrada da floresta.


●●●

Conforme avançava na floresta, o ar se tornava denso, abafado, dificultando levemente a minha respiração. Em um gesto inconsciente, colocava a minha mão no bolso direito do meu agasalho, apenas para me certificar que o pedaço de Ambrosía que eu separara antes ainda continuava ali. Os únicos sons que eu ouvia eram os meus passos quebrando algum galho mais seco, fazendo um "creck" que redrobrava a minha atenção, imaginando ser algum lobo se aproximando. A forma de Yuki tremia levemente, refletindo meu nervosismo e, admito, medo. ▬ Talvez devéssemos ter esperado alguém para vir conosco... ▬ sussurrei para Yuki, indecisa. Ela me retribuiu com um leve rosnado, que imaginei ser um consolo do tipo "Pelo menos, nós temos uma a outra! Além do mais, não podíamos dar tempo para esses... monstros!". E fiquei feliz, me sentindo levemente menos assustada. Essa felicidade durou mais ou menos o tempo em que eu percebi que o rosnado de Yuki não era simpático. Ou melhor: que não era para mim.

Apontei o cajado na direção para qual Yuki rosnava. Mais um farfalhar de folhas e, mesmo com a pouca luminosidade ali presente, pude ver o que se aproximava. A primeira coisa que notei era que o ser era um lobo. A segunda, é que ele realmente era grande. Digamos que, enquanto um lobo comum alcançaria no máximo a altura de meus joelhos, aquele lobo batia em meu peito. Ele se aproximou em ziguezague, lentamente, estudando-me, enquanto eu fazia o mesmo com ele. Decidi provocá-lo, lançando esferas roxas de meu cajado. Três esferas foram na direção do lobo, atingindo-o, mas sem provocar nenhum dano aparente. Ele apenas pareceu mais irritado enquanto avançava em minha direção, agora mais rápido. Transformei meu cetro em uma espada e estava em posição de ataque, enquanto procurava um ponto para tentar acertar meu adversário. Sim, aquilo era loucura. Lá estava eu, uma fraca campista, lutando contra um lobo gigante, sem escudo, apenas com uma espada e uma corrente. "E seja o que Zeus quiser", foi meu último pensamento antes que minha dímon cometesse uma loucura.

YUKI! ▬ Sem esperar uma ordem minha, ela avançou para o lobo, pulando contra seu focinho. Aquilo era como jogar um bicho de pelúcia no rosto de um monstro, ou seja, zero de dano. O lobo estacou e começou a mover a cabeça para os lados, violentamente, até que Yuki perdeu a segurança e foi jogada para o lado. Aproveitei esse momento de distração para esticar a minha corrente até o tamanho de quatro metros, que era mais ou menos a distância entre ele e eu; então lancei sua ponta como se fosse um chicote. Atingi sua pata dianteira, fazendo-o soltar um leve ganido de dor. Lambi o lábio superior, pensativa, pois teria que arranjar uma maneira de derrotar aquele lobo.

●●●

Segurei a espada com a mão direita e a corrente, com a esquerda. Sabia que conseguia movimentar minha corrente com a mente, portanto, ordenava que ela atingisse o lobo em diferentes pontos, com a intenção de machucá-lo mais seriamente. Porém, só iria conseguir matá-lo se atingisse em algum ponto vital seu, com a espada, certamente. Assim, continuei a "brincadeira" com meu oponente. A cada vez que ele tentasse se aproximar, minha corrente automaticamente enroscava-se nele e esticava-se, empurrando-o para trás. Ele rosnava, zangado, enquanto eu ainda buscava uma maneira de matá-lo.

Atrás do lobo, notei que Yuki já se punha de pé, mesmo que meio zonza, e tive uma ideia. Ruim, mas era o que eu poderia fazer. ▬ Corra, fazendo círculos no lobo! ▬ gritei para ela, que prontamente atendeu a meu pedido. Enquanto isso, eu transformei minha espada em cetro novamente, lançando outras três esferas púrpuras. Apenas duas delas atingiram-no e somente uma fez um machucado considerável. Aproveitei a distração com as esferas e com a corrida de Yuki (e minha nova descarga de adrenalina) para transformar novamente meu cetro em espada e correr na direção do lobo, mirando seu tórax. A última coisa que me lembro era de cair de joelhos à frente do lobo, cravando com força a espada de prata no peito do mesmo.


●●●

Quando abri os olhos, havia apenas um leve pó à minha frente, que a brisa encarregava-se de levar para longe. Larguei minhas armas no chão e olhei para minhas mãos. Elas estavam vermelhas e doloridas. Eu me sentia cansada, mas todo o esforço valera a pena. Eu não sabia quantos lobos ainda restavam, mas o máximo que eu conseguia fazer era aquilo. Só então lembrei-me de Yuki, que olhava a tudo encostada em uma árvore. Andei até ela e peguei-a no colo, abraçando. ▬ Obrigada. Você foi muito corajosa. ▬ ela ronronou levemente em resposta, enquanto eu a colocava de volta no chão e recolhia minhas armas. Queria voltar e chamar Katherine, talvez com a ajuda dela conseguisse matar mais um lobo. Eu não sabia direito que caminho tomar para retornar, então pedi isso para Yuki. Até minha dímon tinha um senso de direção melhor que o meu: ▬ Leve-nos de volta. ▬ ela me olhou seriamente antes de pôr-se a correr na direção contrária a que eu imaginei que fosse a certa. Segui-a o mais rápido que pude, a tempo de ver uma cena que me fez gritar, pela segunda vez na noite.

NÃO! ALYSSA! ▬ e minhas próximas ações foram apenas instintivas.

●●●

Eu vi um lobo, maior do que meu oponente anterior, pegando Alyssa desprevenida e lançando-a de encontro a uma árvore. "Você NÃO PODE desmaiar agora!" estendi as mãos, como se quisesse impedir o ser lupino de alcançá-la, com lágrimas nos olhos. Então, algo estranho aconteceu. O lobo não conseguiu avançar, era como se a escuridão o impedisse. Sabia que isso não duraria muito tempo, por isso supliquei a todos os deuses, que Alyssa recobrasse sua consciência e fizesse algo. Um forte brilho invadiu o local e ele provinha da filha de Nêmesis. Até o lobo se assustou com a luz.

Jessie, corra! E obrigada! ▬ ela disse, ao me reconhecer, enquanto eu apertava os olhos para impedir as lágrimas de felicidade de escorrerem. Saquei minha corrente, somente por precaução, não sabia se o lobo iria atacar Alyssa ou a mim, mas eu faria o possível para sairmos vivas daquela situação. ▬ Só saio daqui com você. ▬ Eu disse, pronta para prender o lobo novamente com minha corrente. Felizmente, a filha de Nêmesis era mais experiente e tinha mais truques na manga. Incontáveis espadas apareceram e tinham como alvo o lobo e, mesmo que somente algumas o acertaram, foi o suficiente para o seu fim.

Finalmente, consegui respirar calmamente. Corri para o lado de Alyssa, verificando se ela não estava severamente machucada. Concluí que não, graças aos deuses. Mas muitas coisas ainda precisavam ser feitas aquela noite. ▬ Vou te levar até as Enfermarias. ▬ eu sorri para a semideusa, antes de chamar Yuki com um assovio. Aquela era a noite mais agitada que eu já vivi no Acampamento Meio-Sangue.




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