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O Desaparecimento [Trama] - Flórida, Marqueses Keys

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Mensagem por Demigods Dom Jul 15, 2012 2:09 pm


Uma Viagem até a Flórida


Quíron não queria espalhar o pânico entre os semideuses, mas não foi apenas Renan que havia desaparecido. Sátiros protetores estavam reportando que pequenos semideuses estavam desaparecendo de suas casas no meio da noite. A situação estava ficando cada vez mais caótica e alguns Deuses já colocavam a culpa, do desaparecimento de seus filhos, em outros Deuses. Isso por que os três grandes Deuses já estavam em briga por este mesmo motivo. Foi então que com a insistência de Pandora, o Diretor de Atividades do Acampamento, Quíron, resolveu mandar alguns campistas escolhidos pela Rachel, para ir à busca do Filho de Poseidon desaparecido. Mas por que isso?

Renan havia desaparecido há mais de um mês, partiu há exatamente trinta dias para efetuar uma missão de reconhecimento na Flórida e jamais voltou. Ele não era a pequena cria de Poseidon, que havia gerado a briga entre os três grandes, então por que a urgência de ir atrás dele? Só o Centauro sabia. Nem adiantava buscar mais detalhes, ele não iria fornecer. Todos se reuniram então para ouvir quem seriam os semideuses escolhidos pela Rachel, para irem à missão.

Clark Sullivan
Matthew M. Hillerbrand
Shamira Vallet

Eles seriam liderados pela filha de Hades, que havia insistido por essa busca. Os sátiros então foram enviados a cada um dos chalés, para buscar esses campistas selecionados. Eles deveriam se arrumar e seguir para o alto da colina, onde iriam juntos até a Flórida. A Van de Argos estava a todo vapor, esperando a partida. Chegariam no começo da noite no Pier, onde iriam encontrar um alguém que deve um favor ao Quíron. Essa seria uma missão perigosa, afinal é além dos limites do continente. É uma missão em alto mar. Se o experiente Filho de Poseidon estava com problemas, só eles poderiam resolver.



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Mensagem por Clark A. Sullivan Seg Jul 16, 2012 1:37 pm


It's hard to dance with a devil on your back

But it's always darkest before the dawn

A New Adventure
O Desaparecimento


O dia estava sendo estranhamento normal no Acampamento Meio-Sangue. Claro, normal pra quem está por fora dos recentes e estranhos acontecimentos que poucos sabem. Os sátiros cumpriam suas rotinas de correr atrás das ninfas dos bosques, o Sr. D. jogava xadrez na Casa Grande, Quíron inspecionava alguns semideuses, alguns campistas treinavam na Arena ou passeavam pela Colina Meio-Sangue e os filhos de Afrodite se embelezavam no Chalé X, não todos, mas a maioria. Um dos filhos de Afrodite que não estava preocupado, no momento, com sua beleza era Clark.

Clark estava deitado em sua cama. Suas mãos estavam atrás da nuca, onde deveria estar o travesseiro, e seus pés estavam sendo balançados. Quem o conhecia bem, sabia que ele estava pensando em muitas coisas e ao mesmo tempo em nenhuma. Estava ouvindo a música "Shake It Out" da Florence and The Machine e repentinamente o rosto do seu melhor amigo mortal apareceu em sua mente. Junto com esse rosto um sentimento de tristeza o invadiu. Então Clark começou a sentir. Há muito tempo não acontecia isso, desde que se tornou um Coração de Neve passou a ser mais frio e, consequentemente, mais insensível. Tentou tirar os pensamentos da cabeça, e aos poucos conseguiu. Sua expressão facial estava vazia e seu olhar estava distante.

Alguém tira o fone do ouvido de Clark e o semideus fita o ser que o trouxera de volta ao momento. Era um Sátiro. O ser da natureza lhe disse que Quíron mandara ele se arrumar e seguir para a Colina Meio-Sangue, provavelmente seria uma missão. O sátiro disse para Clark se apressar e então se foi. O filho de Afrodite se levantou da calma e ficou sentado alguns segundo pra não ficar tonto ao levantar. Depois se direcionou ao banheiro e tomou um rápido banho.

Ao terminar se direcionou ao seu Guarda-Roupas e vestiu uma calça Jeans e uma camisa preta; calçou um All Star preto de cano alto e colocou seu Manto das Neves por cima da roupa, o que lhe identificava como um Coração de Neve; pegou o iPod que se transforma em espada e colocou no bolso do sobretudo, prendeu suas correntes farpadas em um suporte que ficava na calça, colocou o anel das rosas em um dos dedos, checou se o Colar de Pérola de Gelo ainda estava em seu pescoço e pegou os pedaços de ambrosia e os chocolates abençoados.

Finalmente estava pronto para sair. Como de costume, deu uma última olhada no Chalé X fitando cada pessoa que estava ali e então seguiu seu rumo. Não demorou chegar na Colina, ficou aguardando os outros semideuses chegarem. O Sátiro só disse pro Clark que a missão era em busca de um semideus desaparecido, mas não entrara em detalhes. Os semideuses logo estavam ali e o filho de Afrodite reconhecia uma, Pandora. Desde a última missão que fizeram juntos, o garoto obteve certo respeito pela filha de Hades e Coração de Neve.

A van de Argos estavam aguardando os semideuses e então seguiram para o próximo destino. Clark dissera para Link segui-los discretamente, sem se deixar ser visto. Viajaram durante toda a tarde e quando estava anoitecendo chegaram ao Pier. Ficaram ali esperando o certo alguém aparecer provavelmente para passar novas informações. Clark estava muito atento à tudo, pois monstros poderiam aparecer ali.

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Mensagem por Pandora van Hölle Seg Jul 16, 2012 2:31 pm

••••••

Por mais que eu soubesse que era um sonho, não conseguia sair dele. Eram sempre as mesmas coisas todas as noites nesse ultimo mês. Via a Perséfone, sorrindo soberba e vitoriosa, mas ao mesmo tempo com um brilho no olhar de uma criança que conseguira se vingar de uma brincadeira. Então o sonho mudava um pouco, via crianças, ou então Marie sangrando e com um batimento cardíaco duplo. Mas sempre acabava com um olhar sério de Hades direcionado a mim. Naquela madrugada não havia sido diferente, acordei em um sobressalto silencioso, arfando enquanto me habituava à escuridão de meu quarto. Marie ao meu lado mexeu-se em seu sono, a encarei como sempre fazia, buscando qualquer sinal de que algo ia mal. Porém, aquela filha de Ares naquele momento parecia um anjo adormecido. O que provavelmente era irônico. Respirei fundo varias vezes antes de decidir levantar e sair do dormitório subterrâneo. Meus irmãos, os poucos que ainda continuavam no acampamento, estavam ainda adormecidos afinal como o dia mal havia acabado de amanhecer. Sai um pouco, para respirar aquele ar ainda gélido da madrugada. Foi encostada a parede do chalé que o sátiro me encontrou e deu o aviso que eu tanto esperava. Quíron havia finalmente autorizado a busca a Renan, o filho de Poseidon que estava desaparecido. Eu tinha de encontrá-lo por vários motivos. Havíamos chegado praticamente juntos no acampamento, evoluímos juntos e tivemos momentos que marcaram a minha vida. Porém, no fundo, também queria saber se esse acontecimento estranho tinha algo relacionado aos meus sonhos igualmente estranhos.

••••••

A despedida como sempre havia sido um pouco conturbada. Marie odiava a idéia de me deixar ir para lugares perigosos, já podia imaginá-la zangada por cada machucado que eu fosse ter. Ela tentara me fazer mudar de idéia, mas no fim beijou-me forte, abraçando-me como se assim pudesse me prender e não me deixar ir. Mas eu tinha. Eu devia. Ela não sabia ainda de meus sonhos, não os falaria até descobrir o que significavam, afinal podiam ser simplesmente sonhos.

Para a viagem havia me preparado com esmero. Em minha mochila estavam meu medalhão da orientação junto com os pedaços de chocolates e ambrósia que havia ganhado que além de gostosos davam um suporte extremamente necessário. Em meu pescoço estava meu colar pérola de gelo, eu nunca o tirei desde que o ganhei. No meu dedo estava o anel de compromisso abençoado que representava o meu compromisso com Marie, esse se eu retirasse morreria de forma brutal por ela. Meus ombros sustentavam o manto das neves algo que usava mais por capricho do que por necessidade, escondida em minha bota estava uma adaga de prata. Não era surpresa nenhuma estar presa em minha cintura a minha espada e em meu pulso uma pulseira de ossos. Eu sempre, desde que me conheço como meio-sangue, os usava e não largava. Estaria nua sem esses dois itens.

Pronta para partir, meu último item da lista de coisas a fazer foi conversar com Viper e pedir para ela nos seguir pelas sombras, já que era uma cobra gigante de duas cabeças. Poderia não ser uma para os humanos, mas poderia assustar até mesmo a algum de meus paceiros. Só então caminhei para a colina onde já estava Clark, outro companheiro com quem havia trabalhado e que havia ganhado meu respeito. Esperei pelos outros para só então entrar na van de Argos e poder seguir viagem junto com os outros. Não questionei a escolha de Rachel, já havia aprendido que todos ali, fracos ou fortes, tínhamos papeis próprios para desempenhar dados pelo destino. Em todo o caminho, evitava conversar, estava preocupada com meus sonhos, com o desaparecimento de Renan e principalmente por ser uma líder quando não gostava dessa posição.

••••••


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Mensagem por Convidad Ter Jul 17, 2012 12:58 pm

O Desaparecimento



Os primeiros raios de sol começavam a iluminar o acampamento enquanto eu acordava. Havia tido uma noite repleta de pesadelos e, para semideuses, aquilo não era uma coisa muito boa. Na verdade, na maioria das vezes que isso acontecia queria dizer que algo ruim estava a caminho, o único problema era que eu não conseguia me lembrar de nada e mesmo que me esforçasse para lembrar não conseguia. Resolvi ignorar aquilo e me levantei da cama para poder fazer minhas tarefas.

A tarde começava a chegar enquanto eu ia em direção à enfermaria. Os dias passavam cada vez mais devagar no acampamento, minha vida agora estava reduzida a uma rotina extremamente irritante e isso era algo que me irritava profundamente, mas não fazia nada para acabar com isso por um único motivo; para um semideus, as consequências de uma vida ‘agitada’ eram muito grandes. Quando cheguei à enfermaria um grande numero de semideuses estavam no local, durante a madrugada alguns haviam sido chamados para um treino e muitos foram machucados, agora eu teria que cuidar de todos eles.

Após ficar algumas horas ouvindo resmungos terminei de cuidar de todos, me sentei em uma cadeira esperando poder descansar um pouco, mas antes que eu fizesse isso um sátiro apareceu na porta do local. Ele veio em minha direção e pediu para que eu pegasse meus equipamentos e em seguida fosse até a colina do acampamento. Aquilo significava que uma missão me aguardava, estava meio cansado devido ao esforço para cuidar dos semideuses, mas falei para o sátiro que logo estaria lá.

Quando cheguei ao chalé tomei um banho rápido, vesti uma calça jeans e uma camisa preta. Abri o baú que estava ao pé de minha cama, olhei rapidamente e peguei meu bracelete colocando-o no braço, peguei minha corrente negra prendendo-a no suporte, guardei o grimório no bolso da calça, peguei o que restava de ambrósia e do chocolate guardando-os e, por fim, botei minha adaga Stunky na bainha que estava presa em minha cintura. Sai do chalé e comecei a andar em direção a colina, já fazia algum tempo desde a minha ultima missão e isso originava uma leve ansiedade. Quando cheguei pude ver Pandora e outro semideus que eu conhecia apenas de vista. Após alguns minutos mais uma pessoa chegou, era uma de minhas irmãs e havia chegado recentemente ao acampamento. Entramos na van e Argos começou a dirigir.

O sono começou a surgir durante a viagem, pois estava cansado devido ao fato de ter cuidado de tantos semideuses. O sono prevaleceu, fechei os olhos recostando a cabeça no bando e em alguns minutos dormi. Acordei algumas horas depois, enquanto dormia tive diversos pesadelos, mas no momento não lembrava de nada da mesma maneira que havia acontecido de manhã. Finalmente havia recuperado as energias, após meia hora chegamos ao local indicado. Quando saímos da van comecei a observar as coisas ao redor e me preparei caso fossemos atacados por algo.

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Mensagem por Shamira Vallet Qua Jul 18, 2012 10:04 am

Em direção à incerteza...


Cinzento e enuviado; eis a mantilha que se ostentava com grande esplendor sobre as lindas - ou nem tanto -, madeixas dos mais distintos seres que habitavam em todos os confins da terra; céu. Em meio a este, o astro de brilho aurifulgente se destacava, atraindo admiração quando se fazia ressaltar todo seu venusto por meio do seu show que fazia prenuncio à alvorada. Um vento afoito e cálido brincava pelas dependências daquele sítio, tido por nome de acampamento meio sangue. E ainda naquele âmbito, muitos se confundiam entre sonho e verdade, alguns despertavam, e outros... não.

Não! Shamira gritou logo ao despertar, esbugalhando suas lindas orbes de cor cerúleo e desvencilhando estes por todo o derredor de seu dormitório, constatando que aquele seu pesadelo nada mais fora que a projeção de um de seus poucos temores que se manifestaram em seu subconsciente.

Ainda um pouco atordoada, ergueu-se da sua cama trajando apenas seu babydoll de cor negra como de costume e postou-se ao lado da janela de seu homizio, buscando com seus olhos azul celeste um ponto longínquo no horizonte em que pudesse se fixar afim de esquecer seu sonho de outrora. Porém, não esperava que detrás de si surgisse uma voz mesclada a uma onomatopeia que já era de seu conhecimento.

Um sátiro? Indagou a si mesma estranhado a veracidade dos fatos, e logo virou-se de modo abrupto e deu-se de cara com o ser metade bode admirando seu corpo delgado e esbelto exposto naquele traje de extrema volúpia com uma satisfação eminente em sua face.

Ér... béeee... Desculpe. Ele se atrapalhou no início da frase e isso fez com que um meio sorriso de diversão brincasse nos lábios da ruiva, denunciando o humor sádico inerente a personalidade aquela bela semideusa.

Você foi selecionada com mais três semideuses para uma missão de suma importância, seus companheiros já lhe aguardam no local onde deveriam se encontrar, vá logo, você já está atrasada. Ah... e mude seus trajes. Ao derrogar da frase do híbrido a filha de Hécate já havia empunhado seu cajado e apontava este para o ser, que saiu saltitando rapidamente e logo mais desapareceu em meio aos campistas que transitavam ininterruptamente em frente ao chalé da deusa Tríplice.

Sem delongas a filha de Hécate tratou de arrumar-se de forma ligeira, e sem grande morosidade já estava pronta. Suas vestes; calça e blusa justas, ambas de couro, negras e bem rentes ao seu corpo, delineavam suas lindas linhas curvilíneas, capaz de atrair a atenção de muitos marmanjos. Apesar de não ser filha de nenhuma deusa ligada à beleza, a formosura da garota era inegável; pele pálida e tão branca quanto a neve, lábios carnudos e rubros como sangue, lindos olhos de um azul refulgente e acima de tudo lindos cabelos longos e afogueados, que só realçavam ainda mais sua beleza.

Sem mais qualquer ação morosa, prendeu seus cabelos de modo simples, deixando que estes pendessem às suas costas enquanto uma única franja escarlate lhe caía sobre o olho direito. Seu cajado estava em suas mãos, sua corrente presa a um coldre em sua cintura, e sua adaga de prata em um outro ao lado. Naquele momento sim ela tinha a si mesma como pronta.

Apesar de não ter nenhuma utilidade pra mim ainda... Agarrou seu grimório e o colocou na pequena bolsa de mão negra, que levava. Saiu em disparada do chalé de modo erradio, e ao longe avistou três silhuetas postadas ao lado de Argos. Uma delas ela reconheceu como sendo seu irmão, Matthew, um campista muio mais experiente que ela, e que já possuía quase todos os dons que eram herdados de sua prosápia em comum. A outra lhe acometia um pequeno lapso de lembrança, mas somente por ter ouvido boatos sobre ela e por sua capa que assim como a de seu companheiro - cuja beleza e trejeitos encantadores a impressionaram - ao lado a tachava como uma Coração de neve, grupo que era alvo de sua admiração.

Desculpem a minha morosidade... Falou e torceu os lábios pro canto esquerdo, evitando fixar o olhar no garoto cuja aparência fazia jus a somente uma deusa, Afrodite. Não demorou muito e adentrou junto deles a Van, e somente quando o fez sentiu o receio apossar-se de si. Estava indo de encontro a um destino incerto, sendo somente ela entre os seletos uma novata, e tendo aquela como sua primeira experiência fora do acampamento. Se sobrevivesse.... Bem, já teria muito a contar aos seus netos.

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Mensagem por Demigods Qua Jul 18, 2012 10:37 am


Chegando à Ilha


A viagem transcorreu muito bem, sem nenhum acontecimento incomum aos humanos. A paisagem passava depressa, através da janela da van. Uma sensação boa emanava dos campos, até alternar para a cidade grande. Flórida era um belo lugar, ainda mais o exato local para onde eles estavam se dirigindo. Logo estavam no Pier, onde iriam encontrar a tal pessoa que devia favores a Quíron. Na verdade, ele não era bem uma pessoa. Quando começou a se aproximar, de longe mais parecia um lobo marinho. Cada passo que dava na direção dos campistas, ficava um pouco mais claro de que era um velho sujo e barbudo. O Diretor do Acampamento deixou seus campistas nas mãos do velho Nereu? É difícil afirmar se isso é seguro ou uma ação muito leviana. Ele sorriu, com alguns dentes tortos e outros com um amontoado de pedacinhos de algo semelhante à algas. Não é por que ele é um velho Deus marinho que deve se vestir e portar tal estrutura óssea.

- Até que chegaram rápido hein, seus imundos? - ele falou com sua voz um pouco rouca e um sorriso que não demonstrava muita felicidade.

Quem mesmo estava falando isso? Imundos? Existem deuses muito debochados mesmo. Ele deu as costas e explicou um pouco do que sabia, era uma tarefa ao qual Quíron havia lhe encarregado. Nereu então os encaminhou pelo Píer e levou os semideuses até a beira do porto, onde existia uma rampa que levava direto para dentro d'água. Chegando ali, ele entregou as informações que lhe restavam e iria lhes mostrar como chegar à ilha. Os semideuses agora tinham as seguintes informações.


Renan Desapareceu em uma missão em Marqueses Keys, ilha pertencente à Flórida;
Ele saiu para uma missão dupla: Descobrir sobre alguns desaparecimentos e sobre um tal monstro renascido;
Já completou um mês desde o seu desaparecimento e junto a ele, outras crianças haviam sumido sem nenhuma pista;


Era tudo que eles deveriam saber por enquanto. Ao terminar de falar, Nereu bateu palmas e mais à frente a água começou a oscilar. Parecia um rastro de movimentação, até surgir 4 imponentes Hipocampos. Seria esse o meio de viagem até a ilha, que para humanos seria considerada "longe". Já para semideuses e com a ajuda do velho Deus do Mar, esse tempo seria reduzido para mais ou menos uma meia-hora. Alguns estavam empolgados com a ideia de viajar e conhecer estes seres mitológicos. Sua beleza é peculiar e muito encantadora. Alguns pets ficariam para trás, então? Não, Nereu daria um jeito de quando chegassem a ilha, misteriosamente seus pets estariam lá. E a viagem começou. Montaram nos Hipocampos e numa imensa velocidade (e quando digo imensa é imensa mesmo) eles zarparam em direção ao alto mar, onde iriam chegar em alguns minutos até a ilha.

Essa viagem estava muito calma, para ser uma viagem de semideuses. Algo de muito grande estava para acontecer, já que estavam com a vida facilitada até então. Graças a alguma artimanha de Nereu, eles viajavam sem se molhar. Metade do corpo dos campistas estava dentro d'água e a outra metade para fora. Era assim que viajavam montados nos Hipocampos. Se assemelha a uma normal montaria, só que precisam estar com as pernas imersas na água, para que os Hipocampos pudesse nadar em tão alta velocidade. Sem contar que se estivessem totalmente imersos, não poderiam respirar. Uma formação rochosa já dava para ser vista pelos campistas. A vegetação começou a aparecer em alguns planaltos e a areia branquinha da praia era o que mais chamava a atenção ao longe.

Com o término do percurso, lá estavam os campistas completamente enxutos, na areia da praia de Marqueses, recém chegados à ilha onde o Renan se dirigiu para uma missão. Eles não tinham mais nenhuma informação e não tinham a menor de ideia de para onde ir. Claro, teriam que explorar a ilha, mas algo dizia que seriam "muito bem recebidos" em breve.

- Eles chegaram, soltem as correntes! - uma voz inaudível para o semideuses, deu a ordem ao seus servos, numa área mais profunda da floresta inabitada. - Chegou a hora de rever velhos conhecidos.




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Última edição por Hades em Sex Jul 20, 2012 11:27 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Pandora van Hölle Qui Jul 19, 2012 3:31 pm




A Ilha



Pode-se dizer que eu já tinha alguma experiência em missões complicadas, em ver coisas absurdas e deparar-me com o mais improvável. Porém aquela tarde o destino havia reservado mais um momento de surpresa para mim e meus companheiros. A viagem havia sido tranqüila, talvez com a presença de Argos ali as coisas tivessem se tornado um pouco melhores. Ao chegarmos no píer, dei uma boa olhada ao redor em busca de sinal de qualquer coisa estranha e não demorei a encontrar o velho lobo do mar. De inicio não o reconheci, mas como líder e pessoa desconfiada como era, fui a frente com a mão sobre a empunhadura de minha espada. Meus olhos estavam semicerrados enquanto ia reconhecendo a figura humana de um velho, mais ainda, aquele era o velho Nereu. Nunca o tinha encontrado, obviamente minha lista de deuses conhecidos era pequena e isso já era algo a ser incomum. Mas quão tola era uma pessoa que enfrentava o perigo constantemente não pesquisar sobre aqueles que podem te proteger e ao mesmo tempo trair? Tentava então aprender sobre os deuses, seus domínios e magias. Por vezes contava como professora a Alector, o que não era muito bom para mim, mas me dava informações verdadeiras e diretas.

Nereu nos cumprimentou de uma maneira ignorante, que não me surpreendeu e me fez apenas cruzar os braços e encará-lo. Ao menos o que ele tinha para nós eram informações e uma das coisas mais lindas que eu já vi na vida. Hipocampos, uma nova forma de se pensar em cavalos marinhos. Eles eram lindos, metade cavalo e metade peixes literalmente. Meu coração palpitava em uma alegria silenciosa, ao menos dessa vez eu não estaria voando! Era um pequeno trauma passado, desde que me conhecia essas coisas difíceis de fazer parecia sempre ter que ter algo com voar, cair, alturas enormes. E eu tinha medo, apesar de negar com todas as minhas forças pelo bem do meu orgulho. Como não havia tempo a perder e os deuses mudassem de ideia por aquela benção de meio de transporte, segurei bem a minha mochila e saltei para a água, indo para o primeiro hipocampo que pude encontrar. Depois de montá-lo esperei que os outros fizessem o mesmo para poder acariciar o pescoço do meu hipocampo para poder falar:

-Vamos nessa, mas prestem atenção e não abaixem muito a guarda, nunca se sabe o que se pode encontrar no mar, há um mundo inteiro debaixo de nós.

Se algo acontecesse a eles, sentira uma culpa que carregaria por um tempo que mal podia medir. Eu era a líder e a responsabilidade caia em meus ombros de uma forma que eu nunca havia gostado. Porém, apesar do aviso, nada aconteceu durante a viagem que levou apenas algumas porções de minutos. Aquilo estava estranho. Estava tudo indo bem, bem demais para o meu gosto. Não fomos atacados ainda e já estávamos no lugar escolhido. Campistas estavam sumindo e cá estávamos nós, um grupo todo lindo e saboroso e nenhum movimento. Quando chegamos a ilha, secos por causa de alguma magia de Nereu ou coisa parecida, eu dei uma olhada para cima e para a floresta, o que deveria fazer? Nossos mascotes apareceram. Viper enorme com suas duas cabeças logo se aproximou de mim, sibilando desconfortável.

-Calma menina – falei para ela com voz suave, mas determinada, então olhei para os membros do grupo – Não podemos ficar parados não é? Vamos seguir pela praia, escolham como seus mascotes devem agir. Viper, eu quero que se esconda na floresta, mas não muito longe, para que possa vim nos ajudar caso aconteça algo. Sempre pela sombra ok? Vamos dar uma olhada, não se separem ainda, não sabemos o tamanho dessa ilha e nem o que se esconde nela. Renan era um garoto forte e foi capturado, algo de bom que não é.



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Mensagem por Convidad Qui Jul 19, 2012 7:45 pm

The Island



Enquanto íamos em direção ao píer eu olhava ao redor, afinal a chance de sermos atacados era grande. Um vulto apareceu um pouco à frente, minha mão foi imediatamente para o punho de minha adaga, mas quando o vulto se aproximou pude ver que era uma pessoa, ou quase isso. Quando o vi pensei que era apenas um mendigo, levantei as sobrancelhas ouvindo-o falar e percebi que essa era a pessoa que deveríamos encontrar. Pensei em responder aquele homem, mas antes que eu cometesse tal erro percebi quem era ele; Nereu, um velho deus do mar. O reconhecia, pois sempre lia todo tipo de livro na biblioteca do chalé e a sua aparência era exatamente a mesma que era descrita no livro. Eu achava meio estranho um deus se portar de tal forma, mas fiquei calado, afinal, não era muito inteligente questionar um deus. Quando ele começou a andar eu o segui enquanto seguíamos para a beira do porto.

Sinceramente? Eu não estava nem um pouco animado com a ideia de viajar até a ilha em Hipocampos. Na verdade, nunca havia gostado de navegar ou nada do tipo, mas no momento era a única maneira. Andei até a rampa enquanto ouvia Nereu falar, eu estava surpreendido com o fato de Renan ter sumido, afinal ele era um campista experiente, mas isso só provava o quanto essa missão era perigosa. Subi desajeitado, era a primeira vez que eu subia em um e esperava que fosse a ultima.

Quando o Hipocampo começou a nadar eu me desequilibrei, mas consegui evitar cair na agua me segurando em seu pescoço, ele pareceu não gostar muito, pois emitiu um som estranho e começou a nadar um pouco mais rápido que os outros, mas pouco me importei. O vento que batia em meu rosto somado com a velocidade do Hipocampo me deixava enjoado e, em uma falha tentativa de aliviar aquele enjoo irritante fechei os olhos, mas de nada adiantou. Era um pouco estranho sentir a água bater em minhas pernas, mas não senti-las ficarem molhadas. Após alguns minutos, que me pareceram várias horas, uma ilha apareceu de longe, cada vez que chegávamos mais perto podíamos começar a ver a paisagem da ilha.

Quando chegamos à ilha desci o mais rápido possível do Hipocampo, enquanto agradecia aos deuses por ter chegado. Nossos pets apareceram e Oarf veio em minha direção, fiz um carinho no topo de sua cabeça enquanto ouvia Pandora e, assim como ela, dei as mesmas instruções para meu cão infernal. Aparentemente, pelo que podíamos ver, a ilha era apenas uma floresta e praia. Eu estava sentindo como se algo estivesse faltando, alguma coisa bem importante e logo percebi o que era; o perigo. Aquela missão estava sendo muito calma, fácil demais. Será que deveríamos estar comemorando? Nem um pouco, afinal, aquilo só significava que algo de muito ruim estava vindo em nosso caminho. Olhei para o alto vendo a lua enquanto um sorriso se formava em meus lábios. Enquanto andávamos fechei o olho rapidamente me concentrando e fazendo minha audição ficar mais aguçada. Eu podia ouvir os passos de meu Cão Infernal claramente, até mesmo a batida de seu coração, e ao seu lado Viper que se rastejava entre alguns galhos secos. Desfrutaria do meu poder para evitar que fossemos pegos de surpresa, afinal estávamos em um lugar desconhecido e eu podia sentir que logo algo aconteceria.




Poder Utilizado:

Post lixo, mas tô sem criatividade nenhuma, sorry. x_x'






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Mensagem por Clark A. Sullivan Sex Jul 20, 2012 9:59 am


It's hard to dance with a devil on your back

But it's always darkest before the dawn

The Start
A Ilha


Finalmente o ser que estava devendo favores à Quíron apareceu. A princípio, Clark não reconheceu o senhor que surgira no píer, mas quando olhou atentamente percebeu que se tratava do velho Nereu, um deus do mar. O homem não tinha lá a melhor das aparências e muito menos uma boa educação. Ignorante, grosso e sujo, as palavras perfeitas para rotulá-lo. O velho começou um diálogo com uma ofensa, chamando os semideuses presentes de imundos. O filho de Afrodite mordeu a língua para não responder ao velho deus. Afinal, ele sabia muito bem o que acontecia com os semideuses que confrontavam as divindades, sejam estas grandes ou menores.

Clark respirou fundo enquanto aguardava Nereu passar as informações. Ele estava muito desconfortável na presença do deus e estava atento também ao que acontecia em volta. A Espada Encantada, ainda na forma de iPod, estava em sua mão pronta para ser ativada. Depois de alguns minutos o velho passou as informações que tinha e fez aparecer alguns hipocampos. Ótimo, Clark pensou. Alguns de seus companheiros pareciam fascinados, mas ele não gostava de cavalos. Olhou em volta buscando Link e não sabia como ele chegaria à tal ilha, mas no momento não podia se preocupar com isso. Ficara impressionado com o fato d Renan ter desaparecido. Afinal, o tal filho do Poseidon é um dos mais experientes e um dos que está há mais tempo no Acampamento Meio-Sangue.

Os semideuses subiram nos hipocampos e foram em direção à praia. Clark achou estranho ficar montado naquele ser. Okay, depois de alguns minutinhos ele admitiu que os hipocampos fossem seres impressionantes e maravilhosos. Não demorou muito chegarem à ilha. Floresta e a praia aparentemente eram tudo o que havia na praia. Clark assobiou e Link se aproximara dele. O lobo gigante parecia agitado. Seus pelos estavam eriçados e seus dentes à mostra, Link olhava em uma direção e seu dono não entendia o que estava acontecendo.

Clark ativou sua espada e ficou pronto. Percebera que tudo estava estranhamente calmo e normal e, se tudo fosse tão calmo assim, o filho de Poseidon não teria desaparecido. Foi então que se tocou que Link poderia estar sentindo alguma presença, algum cheiro ou ouvindo algo. Juntou-se ao lobo e ficou olhando em volta, mais atento que nunca. Olhou para Pandora e esperou ela falar o plano que deveriam seguir.

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Mensagem por Shamira Vallet Sex Jul 20, 2012 6:56 pm

A ilha dos mistérios...



Incontáveis imagens refletiam-se no vidro do automóvel ao lado da poltrona em que a ruiva estava assentada. As lindas orbes azuis da formosa lucilavam com tanta beleza que trespassava de forma breve e ligeira aos seus olhos, e pelo tempo que perdurou aquela pequena viagem, todo receio e apreensão que antes inflava dentro daquela filha de Hécate dissipou-se, dando espaço a um contentamento e coragem tamanhos que sem muita demora um sorriso brilhante delineou-se naqueles lábios macios e rubros.

A pequena viagem fora isenta de muito protelar, e logo menos todos os quatro indivíduos se situavam em um píer, o único ponto do destino até onde Argos os conduziria. Tão breve já não tinham desvencilhado o olhar dando início a buscas reticentes de modo visual para aquele com quem deveriam tratar, e este sem delongas tratou de se apresentar por si só, sem rodeio algum e por intermédio de ações e falas repletas de descortesia.

Por um momento a jovem semideusa se permitiu um arquear sutil de sobrancelhas e cerrou os olhos com certa curiosidade. Todavia, os olhares de seus companheiros já delatavam sem nenhuma dúvida de quem se tratava a identidade daquele velho moribundo que se referia a eles com tamanha arrogância. Velozmente a bela de madeixas afogueadas pôs-se a seguir o vetusto em companhia dos demais semideuses, e enquanto ouvia às palavras do velho sábio do mar, seus cabelos bruxuleavam no ar, cingindo uma pequena parte da paisagem com um vermelho escarlate de tonalidade cálida.

Quando em frente à rampa que Nereu os apresentou, a atenção de Shamira recluiu-se à apenas compreender a locomoção que deveriam tomar. As informações penetraram sua psico de um modo quase incônscio, e no momento em que os hipocampos revelaram-se no àlveo extenso daquela imensidão azul, um misto de curiosidade e empolgação a afligiu.

Assim que montaram os hipocampos a viagem teve início à uma velocidade inimaginável, e às águas do leito do mar aos poucos dobravam-se inerentes ao corpo de todos os semideuses. O vento revolto brincava com os fios de todos os integrantes da missão, e uma pequena diversidade de cores enfeitava a superfície do mar; vermelho, amarelo, preto e castanho, todas cores brilhantes e cintilantes pertencentes aos sujeitos seletos para aquela empreitada.

Com a metade do corpo imersa nas águas azuis e salubre, ao longe a bonita já avistava a planície de uma praia ladeada por diversas árvores frondosas, que juntas formavam um extremo verde arbóreo vegetal exorbitante e de grande enlevo.

O percurso aquático findou-se e assim que a ruiva pôs seus pequenos e delicados pés sobre a areia fina e branca da praia viu-se diante de um dilema, que consistia em; para que lado seguir para dar continuidade a empreitada que lhes era proposta com o tema da missão que lhes fora dada? Com seus lindos olhos a jovem de beleza demasiadamente notória permaneceu calada ante aos dizeres de todos, apenas se sujeitando a se pronunciar somente quando fosse realmente necessário. Sem silabar uma única palavra, seguiu adiante em conjunto com seus companheiros, enveredando-se cada vez mais afundo nos mistérios que volteavam aquela pequena ilha submersa em mistérios.

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Mensagem por Demigods Sáb Jul 21, 2012 12:01 am


A Recepção Calorosa


A praia da ilha era muito convidativa para um bom descanso, mesmo que fosse noite. Em outras circunstâncias seria perigoso adentrar a ilha durante a noite, mas era necessário. A missão aqui é buscar pelo Filho de Poseidon e não executar o que ele tinha vindo fazer aqui. O escuro iria permitir uma certa liberdade em procurar o Renan, caso ele ainda esteja vivo. Precisavam investigar e a praia estava acabando. Não poderiam mais seguir, pois agora só restavam muitas rochas pontiagudas e o próprio oceano. Ao desviarem o olhar, perceberam que havia uma trilha ali ao lado. O Estranho era que ela estava iluminada por tochas, o que poderia ser muito convidativo à uma armadilha. Eles deveriam arriscar? Sim ou Claro?

Não poderiam se dar ao luxo de procurar outra rota, eles não tem muito tempo. Poseidon afirma que Renan está vivo, mas não sabe por quanto tempo. A floresta estava silenciosa, o que poderia assustar bastante. Começaram a caminhar pela trilha, começando então a sentir fontes imensas de poder. O incrível é que dava para sentir que era mais de uma força, o que implica em mais de "uma coisa" poderosa. Uma dessas concentrações de energia era a mais acentuada, isso quer dizer que poder quem está por trás disso tudo. O que seria então?

- Preparem o cerco, tragam o meu manto. - Ele dava ordens do centro da clareira, um pouco distante ainda para os campistas ouvirem - Agora podem baixar as grades.

Os servos soltaram a única barreira que impedia que duas criaturas corressem soltas pela ilha a fora. Elas bateram as asas e pareciam farejar algo, remexendo ofídicamente suas caudas. Levantaram voo e saíram na direção dos campistas. Nesse momento, eles nem imaginavam que estavam a ponto de serem atacados. Isso não iria durar muito, pois os Pets perceberam que algo estava vindo em grande velocidade na direção dos campistas. Os quatro ficaram então alertas e parando assim em uma larga clareira. A lua os iluminava e ainda existiam tochas bastante receptivas. As folhas das árvores começaram a farfalhar e duas criaturas pousaram na frente dos campistas. Pareciam famintas e rugiram em uníssono. Eram duas Quimeras. Possível? Não deveria ser apenas uma? Algo de errado estava acontecendo ali. Mas era hora de se preocupar em sobreviver.

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Mensagem por Pandora van Hölle Seg Jul 23, 2012 4:27 pm




A Ilha




Era um beco sem saída. De forma metafórica, porém foi o que veio a minha mente quando vi o paredão de pedras que anunciava de forma gritante que havíamos andado a toa. Eu estava com medo de que estivéssemos perdendo tempo, era uma busca de alto risco e o algo a ser procurado poderia morrer caso chegássemos atrasados. Estava já a dar um suspiro exasperado pela situação quando avistei a trilha iluminada por tochas. Uma armadilha? Ah eu tinha quase certeza. Mas qual alternativa nós tínhamos? Precisávamos de pistas, algum indício e tudo o que apareceu de diferente, muito diferente alias, foi aquilo. Olhei para o resto do grupo, encolhi os ombros e fui na frente. Era esperado isso de uma líder não é? Deuses, eu odiava essa posição.

Caminhei de forma atenta, explorando a floresta com os olhos, tentando perceber coisas importantes como que tipo de vegetação tinha, mas principalmente o tipo de solo embaixo de nossos pés. Nada acontecia. O que diabos estava acontecendo? Viagens tranquilas, passagens se abrindo mostrando o caminho. Sentia-me tratada como um carneirinho indo para o matadouro. Quem quer que esteja por trás disso, era grande e forte, porém agora considerava um bom estrategista, pois aquela desconfiança que crescia em meu peito alertava um grande perigo. E como se fosse um presente a toda aquela sensação, pude senti uma sensação tão forte ao nosso redor que ao olhar para os outros soube que eles também sentiram a mesma coisa. Perigo. Ao menos sabíamos que estávamos no caminho certo.

-Por que será que acho que estamos chegando perto? – comentei de forma irônica, revirando os olhos.

Meus dedos ao redor da empunhadura se fecharam com mais força, a tensão aumentava até chegarmos a uma clareira. Apesar de sentir aquela sensação, eu não esperava pelo que ia acontecer depois, não daquela forma. Nossos mascotes reagiram de forma defensiva e isso me fez parar ao mesmo tempo em que duas feras grandes apareciam a nossa frente. Eram duas bestas horrendas, com cabeça de leão e corpo de bode, com uma cobra ao invés da cauda. Uma quimera com certeza! Não, não uma, duas! Se restava alguma dúvida de que aquilo era tão surreal quanto parecia desde o inicio, aquilo havia acabado naquele momento, pois historicamente deveria existir apenas uma!

-Preparem-se, dividir em duplas! – falava ao mesmo tempo em que ativava o meu escudo em meu braço esquerdo – Shamira comigo! Seja meu suporte eu vou atacar. Viper, proteja a filha de Hécate!

Não havia para maiores ordens, era contar com a sorte e a habilidade de cada um naquele momento. Encarei a besta mais a esquerda, indo em direção a passos bem pequenos e lentos, mantendo-me atenta a tudo ao meu redor. Usava o círculo glacial, sabia que não teria chances de imobilizá-lo, porém ao menos deixa-lo mais lento, eram muitas bocas para que eu lidasse sozinha então essa seria a primeira estratégia. Ao mais, fechei minha mão em punho e ataquei o ar com um soco. Foi como se eu congelasse as partículas de água do ar, transformando-as em cristais de gelo e ao mesmo tempo as golpeando em direção ao inimigo como um disparo. Era a rajada de cristais de gelo. Repeti o mesmo movimento, mirando nas pernas para tentar feri-las ou congelá-las. Ergui o meu escudo para frente de meu corpo, esperando o contra-ataque e pronta para tentar escapar, seja rolando para o lado, recuando ou me defendendo. Viper sibilava atrás, perto de Shamira cumprindo as minhas ordens, porém podia senti-la agitada, querendo entrar em combate para me defender e suprir a vontade de matar. Ela teria a sua chance, disso eu não havia dúvidas.


Post # 2 Poderes Usados: Rajada de Cristais de Gelo II | Círculo Glacial Armas Usadas: Escudo Colossal Vestido Aqui Notas: Sorry, foi o que eu consegui fazer x.x


Spoiler:






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Mensagem por Convidad Ter Jul 24, 2012 12:00 pm

The Island



Enquanto andávamos eu estava atento a qualquer barulho. O constante som das folhas sendo movidas pelo vento começava a me irritar; aquele som fazia-me pensar que eram monstros andando e que logo iriam nos atacar. Manter a calma era extremamente necessário, mas ao mesmo tempo bem difícil. Estávamos correndo contra o tempo e isso não era nada fácil. E se chegássemos tarde demais? Descartei esse pensamento e continuei a andar. Quando vi as rochas bufei impaciente, tínhamos andado isso a toa? Olhei para os lados percebendo a trilha iluminada por tochas e não pude deixar de exibir um pequeno sorriso que logo se desfez, eu tinha quase certeza que isso era uma armadilha, mas não restava nenhuma opção. A desconfiança aumentava cada vez mais e isso era algo insuportável. Enquanto andávamos uma forte sensação surgiu, em todas as minhas missões ou lutas eu nunca havia sentido uma fonte tão grande de poder, isso só deixava mais claro que algo bem grande estava acontecendo.

Quando finalmente chegamos a uma clareira pude ouvir um som estranho, Oarf agiu de forma defensiva, assim como os outros mascotes, sinalizando que algo estava vindo e toda aquela desconfiança que começava a se acumular dentro de mim sumiu. Peguei minha corrente negra no momento em que as duas Quimeras apareciam. A única palavra que servia para descrever aqueles monstros era apenas uma; horrível. A cobra que ficava no lugar de sua cauda se remexia, seu corpo era o de um bode, mas a cabeça de um leão. Sorri de forma irônica enquanto me perguntava como podia haver duas delas, mas a resposta teria que esperar, pois no momento o objetivo era sobreviver. Ouvi as ordens de Pandora e fui para perto de Clark e Oarf se aproximou preparando-se para lutar. ─ Distraia ele enquanto eu tento atacar. ─ Eu esperava que minhas palavras não soassem como uma ordem e recuei um pouco ficando ao lado de Oarf.

Procure alguma brecha e assim que a encontrar ataque, mas tenha cuidado, não fique próximo dele por muito tempo.

Fui em direção as arvores em volta da clareira e comecei a me movimentar, eu agradecia o fato de estar de noite, pois assim eu poderia andar sem emitir som algum, meus passos tornavam-se silenciosos. Tentaria me esconder entre as arvores e ficaria em movimento enquanto esperaria que Clark começasse a distrair o monstro, quando eu encontrasse alguma brecha eu o atacaria com minha corrente fazendo-a aumentar o seu tamanho para eu não ter que me aproximar muito e tentaria mirar principalmente em seu pescoço. Caso algo desse errado e a Quimera me atacasse eu usaria minha magia de proteção para me defender e minha audição também me ajudaria a perceber mais rápido. Eu não esperava que ela fosse morta com esses primeiros golpes, mas mesmo assim era um bom começo.



Armas e Itens:







Última edição por Matthew M. Hillerbrand em Ter Jul 24, 2012 1:51 pm, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Clark A. Sullivan Ter Jul 24, 2012 12:47 pm


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Danger
A Ilha


Andamos, andamos, andamos... E só encontramos rochas pontiagudas. Não acredito que depois de toda essa caminhada e depois de tanto tempo gasto não encontramos nada relevante. Olhei em volta à procura de algo, desviando os olhos das pedras encontrei uma trilha iluminada por tochas. Meus companheiros também haviam notado a trilha e é tão surreal que se torna a ser óbvio que se trata de uma armadilha. Como não há outro caminho decidimos seguir, Pandora nos lidera.

Fiquei com a espada em minha mão e alerta. Com certeza apareceriam monstros. Tudo estava muito calmo, mas aquilo era uma armadilha. Resolvi guardar a espada e peguei a corrente farpada, assim eu não precisaria chegar tão perto do inimigo. Repentinamente sinto uma grande força de poder. Seja lá o que for isso, é algo muito poderoso. Percebo que os outros sentiram a mesma coisa. Olho para Link e seus pelos estão eriçados. Não demora muito e duas coisas nojentas aparecem.

Corpo de bode, cabeça de leão e no lugar da cauda há uma serpente. Olho para as duas criaturas tentando lembrar do que se trata. Quimera. O problema é que só há uma delas, entã como seria possível ter duas ali? Talvez fosse uma ilusão ou um clone, mas algo estava muito errado. Pandora diz pra nos dividirmos e ela fica com Sham. Matth se aproxima de mim. Ouço atentamente o que o filho de Hécate diz e me preparo para tentar distrair o monstro.

Respiro fundo e ando até a frente do monstro, não ficando muito próximo. Fico atento aos seus movimentos, pronto para me defender caso seja preciso. Olho para onde deve estar a face do monstro e o fito. Lanço o olhar mais sexy que consigo e dou uma piscadinha. Me certifiquei de que ninguém tava vendo, eu não queria ser zoado depois. Usei a petrificação e, se tudo ocorrer bem, tenho 30 segundos. Antes de esperar o resultado da petrificação uso a Tumba Gélida, só uma precaução caso o olhar não tenha dado certo.

Aguardo para ver se a distração funcionou. Caso dê certo, eu atacarei juntamente com Matthew. Não ouso procurar o filho e Hécate com o olhar para não entregar seu esconderijo. Seguro a Corrente Farpada e me preparo para usá-la como ataque na Quimera. Não tenho uma sensação muito boa, então quero terminar logo com isso.


Armas Poderes Usados:



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Notas: Desculpa pelo post. .-.
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Mensagem por Shamira Vallet Ter Jul 24, 2012 2:35 pm

O primeiro embate...


Ao deparar-se em companhia dos demais semideuses com as rochas pontiagudas que derrogava com a trilha que antes seguiam, a ruiva indagou a si mesma se havia todas aquelas passadas sido a esmo, errantes. Porém, não demorou muito para que tanto ela quanto seus parceiros notassem a existência de um outro caminho, contudo, muito invitativo para que fosse apenas algo comum. Fogo dançante chameava, ritmado pela rebeldia de um vento fresco que trazia consigo o odor de maresia do mar, que fazia com que a filha de Hécate certas vezes engolisse em seco, visivelmente incomodada. Aquelas lindas luzes afogueadas adereçavam o caminho por onde eles decidiram se enveredar, não por conveniência, mas sim por aceitação, uma vez que não avistaram nenhuma outra solução breve e que estavam correndo contra o tempo.

Todavia, nem mesmo apenas um em meio a aqueles era tão ingênuo a ponto de não se dar conta de que se tratava claramente de uma armação para com eles, e isso fez com que todos ficassem alertas ao menor alarde e atentos ao mínimo barulho que fosse. A filha de Hécate respirou fundo, e sem pensar duas vezes empenhou seu cajado mágico na mão direita e umedeceu os lábios, dando uma mordiscada de leve no inferior. Estava tão absorta em seus próprios pensamentos e sujeita a descobrir o menor dos perigos, que não foi surpresa alguma ter desconsiderado qualquer fala que lhe fosse destinada, ainda que as tivesse ouvido e estivesse disposta a cumprir com as ordens da líder da missão.

Eis que em um ímpeto surge a frente dos quatro feras tão horrendas que somente com a sua presença fizeram a jovem de pele alva retesar-se e tropeçar sobre seus calcanhares, quase caindo sobre o solo não fosse por ter retomado o equilíbrio minutos antes, apoiando-se sobre o seu cajado, o qual rapidamente ergueu e postou a frente de seu seus seios fartos e chamativos. A reação dos alheios não foi muito distinta, e todos depois do breve susto que lhes assolou se prepararam para a batalha. Sem mais delongas, Shamira munida apenas de seu cajado que julgou ser mais que o necessário mordeu o lábio inferior de leve e acenou de forma positiva ao ouvir a ordem de Pandora que fora dada diretamente à ela.

A serpente gigante da filha de Hades protegia à ruiva, que com suas lindas orbes azuis fitou os olhos inexpressivos daquele monstro cuja faceta parecia estar sempre a esgar, e então afim de facilitar o ataque ao qual a sua companheira dera início, rapidamente ergueu seu cajado e aproveitou da escuridão presente no âmbito para formar uma pequena venda rente aos olhos do monstro com a Umbracinese, visando dificultar uma possível defesa dele. Com a testa franzida e um olhar fixo no monstro, a semideusa de Hecate sem demora disparou também de seu cajado dois projéteis de energia escura, sendo estes um seguido do outro e ambos em direção a boca enorme do monstro, que urrava sua onomatopeia tão isenta de beleza quanto o próprio.

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Mensagem por Demigods Ter Jul 24, 2012 3:50 pm


O Filho de Poseidon


As Quimeras, pareciam dançar por entre os ataques que se seguiam contra si. Shamira conseguiu inibir a visão de uma delas, o que permitiu que os ataques de Pandora começassem a ter certa eficácia. Clark e Matthew não estavam tendo a mesma sorte. Algumas vezes, mais parecia que os ataques efetivados a essa Quimera, atravessavam-na com uma facilidade incrível. Seria esse um clone ilusório. Quando a outra percebeu a situação, se pôs logo a voar junto a sua aliada. Ambas as Quimeras levantaram voo e passaram pelas árvores, se misturando por completo. Não dava mais para saber quem havia atacado qual, confundindo a cabeça dos campistas. O mais estranho foi que elas voaram, adentrando mais ainda na mata. Elas poderiam levá-los ao centro de todo o problema, então os campistas seriam obrigados a segui-las.

Correram por entre as árvores, acompanhando os movimentos bruscos que as asas das Quimeras faziam ao passar pelas árvores. Não tinham como se perder. Saltavam galhos, não podiam perder tempo. Uma clareira ainda mais iluminada estava logo a frente. Quando pararam, puderam ver que as Quimeras haviam pousado em umas rochas altas. Existia uma montanha ali, não tão grande. Em uma das rochas, havia alguém trajando um sobretudo negro com capuz. Ao seu lado estavam as Quimeras e bem a baixo, no pé desta montanha, havia algo imenso coberto por um pano negro. O que haveria ali em baixo. A pessoa que estava lá em cima então sorriu. Pandora se surpreendeu ao ouvir a risada, pois ela reconheceu.

- Muito Bem Vindos ao meu novo lar, semideuses! - desdenhou com uma voz muito conhecida e confiante. - Espero que gostem da nossa recepção. - falou abrindo os braços, enquanto retirava o capuz.

Era o filho de Poseidon, como ninguém nunca vira. Antes, quando trajava roupas modernas e sempre deixando claro o quanto estava de bem consigo mesmo, já agora era o oposto. Suas roupas eram apenas em tons escuros, muito presas ao corpo facilitando sua mobilidade. Seu cabelo muito bem alinhado e uma barba que nunca havia deixado crescer antes. Demonstrava ter amadurecido anos, mas olheira em seus olhos mostravam um intensa atividade sem muitas horas de sono. Em sua cintura estava sua espada de Bronze Celestial, material ainda pouco visto entre os Semideuses. Em seu pescoço, um colar com uma perola verde muito brilhante. Este era Renan, o novo filho de Poseidon.

- Crianças, estão dispensadas. - Falou enquanto se virava pra mostrar aos campistas que haviam crianças semideuses trabalhando de forma escrava. Eram os desaparecidos. - Levem nos para as jaulas. - Renan disse aos ciclopes que estavam com porretes para bater nas crianças.

O Filho de Poseidon então juntou os braços e mandou as Quimeras voltarem ao ataque. Elas avançaram na direção das mesmas duplas que antes haviam sido formadas, mas nada garantia que eram as mesmas a atacar. Elas poderiam confundi-lo ao se misturar. Uma era realmente uma cópia. Revelado o real paradeiro do Renan, agora sabiam que ele não havia desaparecido e sim, mudado de lado e servindo agora a Gaia.


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Mensagem por Pandora van Hölle Qua Jul 25, 2012 7:03 pm




O traidor




Parece que a confirmação de que havia algo errado quando as Quimeras começaram a fugir. Fugir? Doce ilusão minha, mal sabendo que era na verdade uma distração para nos levar até o batedouro verdadeiro. Assim que elas começaram a voar em direção a floresta, comecei a correr atrás dela, achava que não era necessária nenhuma ordem. A corrida foi mais complicada do que se esperava, saltar de raízes grandes, desviar de galhos, levar alguns arranhões de brinde para não perder as Quimeras de vista. Eu não as deixaria fugir... Até descobrir que fui eu que fui pega.

Era uma clareira grande ao que parecia, com direitos a rochas e uma montanha como plano de fundo. Mas o pior era descobrir que quem planejou tudo aquilo, era justamente aquele a qual procurávamos. Quando Renan falou, pude senti meu queixo cair e o sangue gelar. Não podia ser verdade, não conseguia acreditar no que ele estava fazendo, em como ele estava. Aquele look era tão mais eu que não podia acreditar que ele estava vestido assim. Pior do que isso, era perceber o que realmente acontecia. Semideuses escravizados, sendo levados por ciclopes que pareciam se divertir com a situação. O que era tudo aquilo?

-Renan! O que significa tudo isso?! – gritei para ele, com a raiva finalmente transbordando em minhas veias – Desde quando virou um emo filho da...

Resmunguei alto. Não, não podia ser verdade! Aquilo era uma traição. Eu me sentia traída e feita de boba. Mais que isso. Meu peito doía com a perda de um amigo e um símbolo para o acampamento. Ele era tão melhor do que eu, ele era tão mais confiante e querido no acampamento. Como pode se deixar cair nas trevas daquele jeito?

-Isso não vai ficar assim, filho de Poseidon! Remende isso agora, chega de brincadeira! Não traia seus parceiros, porque sem eles você se torna um nada!

Falava logo depois que ele mandou o ataque das quimeras. Já não podia esbravejar mais, enquanto novamente estendia o escudo a minha frente para me proteger. FUCK! Ele estava mesmo querendo nos matar? Nos derrotar? Aquele não era o Renan! Mas sem tem para ficar confusa com a situação ou irada com aquilo, tinha as quimeras para me preocupar. Logo olhei para as feras, atenta, com o coração na mão e lutando para não me distrair contra o pensamento. Sabia muito bem que quando a mente estava confusa, dávamos passos mais longos para perto da morte. Viper logo se pós ao meu lado para poder lutar, sibilando com suas duas cabeças. Uma quimera era falsa, vi os ataques dos garotos falhando terrivelmente antes... Mas qual? ESPERA. Gelo. Eu ataquei a verdadeira com gelo! Olhei nas patas em busca dos resquícios ou até mesmo patas mais molhadas já que o gelo poderia ter derretido. Quando a achei, gritei para os outros alertando-os. Saquei minha espada arfando com a adrenalina da batalha, com o terror que queria dominar minha mente. Preferiria enfrentar mil monstros a ter descoberto que Renan era um traidor. Em um movimento com a espada, cortei o ar em sentido horizontal, ao mesmo tempo em que ativa as lâminas de gelo. O ar pareceu ganhar vida e ficar mais gélido, feito lâminas avançaram cortando o chão e tudo o que estava em sua mira, a quimera real.

Olhei para Renan com um rancor que não poderia explicar. Que os deuses quisessem que fosse mentira, que ele estivesse sendo forçado a fazer isso. Mas foi então que minha mente deu um estalo. Antes, estava sentido presenças enquanto caminhava com o grupo... Quatro se não me enganava. Renan era uma delas? Tentei sentir isso, já que estávamos ligados tão ao sobrenatural daquele mundo. Se fosse, qual seria as outras três? AAAH infernos sejam louvados, pois o que diabos estava acontecendo ali provavelmente nem os deuses sabiam.


Post # 3 Poderes Usados: Lâminas de Gelo Armas Usadas: Espada Demoníaca e Escudo Colossal Vestido Aqui Notas: post feito no trabalho, então não esperem muito de mim


Spoiler:






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Mensagem por Convidad Qui Jul 26, 2012 11:14 am

Traidor



Ao ver minha corrente atravessar o corpo da Quimera dei um sorriso, agora sabia o porquê de ter mais de uma delas. Quando ambas começaram a voar tentei manter meus olhos na que eu atacava para poder distingui-las, mas foi em vão. Quando Pandora começou a correr logo fiz o mesmo, os galhos atrapalhavam nossa visão, mas era difícil perder de vista dois monstros horrendos daquele tamanho. Eu me perguntava por que elas estavam fugindo, mas para conseguir a resposta teríamos que alcança-las. As arvores dificultavam cada vez mais nossa movimentação assim como as raízes, mas depois de tanto tempo correndo de todo o tipo de monstros na floresta do acampamento aquilo se tornava uma tarefa mais fácil.

Depois de algum tempo correndo as Quimeras pousaram em uma pedra, finalmente percebi que elas não estavam fugindo e sim nos atraindo. Meu peito arfava devido à corrida, mas agora não existia tempo para descansar. Um pouco antes de ele tirar o capuz eu reconheci aquela voz, ela era familiar. Era Renan, mas parecia não ser. Estava totalmente diferente de antes, desde sua aparência até o modo de se vestir, ele parecia um filho de Hades com essas roupas. Ele era uma das últimas pessoas que eu teria pensado que se viraria contra o acampamento, mas a verdade estava bem diante de nós. Ao ver os semideuses a raiva começou a crescer dentro de mim de tal forma que minha vontade era de estraçalhar Renan. Como ele pôde ter feito isso? Eu me sentia como um tolo viajando até a Florida para encontra-lo e agora ver que ele havia traído todo o acampamento. Pensei como Pandora deveria estar se sentindo, afinal fora ela que insistira nessa missão. Olhei ao redor observando o local, era um pouco mais iluminada que a anterior com uma pequena montanha.

Antes que pudéssemos fazer qualquer coisa Renan fez um movimento com as mãos ordenando seus “bichinhos” de estimação nos atacar. Oarf estava ao meu lado preparado para poder começar a lutar, mas no momento não havia nada que pudesse fazer, pois a Quimera estava voando, mas eu sentia que logo ele poderia começar a ajudar. Ao ver Pandora apontar para a Quimera certa ergui minhas mãos me preparando, eu não fazia ideia de como ela havia conseguido descobrir isso, mas eu confiava nela. Usei a mão esquerda para pegar o grimório no bolso de minha calça, folhei-o rapidamente até encontrar o feitiço que eu desejava. Fechei os olhos me concentrando enquanto murmurava a palavra “ακτίνα”, podia sentir a energia se acumulando na palma de minhas mãos e começando a virar eletricidade. Mirei na Quimera que a filha de Hades havia falado e disparei o raio em direção a ela. Graças à presença da sombra meus ataques tornavam-se mais fortes e certeiros, portanto, mesmo que a Quimera estivesse em movimento seria bem difícil eu erra-la e o ataque conseguiria causar grandes danos. Caso alguma delas atacasse eu usaria meu escudo para poder me proteger ou então tentaria desviar do ataque. Eu ainda estava bem preocupado com aquelas fontes de poder que havíamos sentido antes, estava um tanto curioso para saber de onde vinha aquilo.

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Mensagem por Clark A. Sullivan Seg Jul 30, 2012 12:02 pm


It's hard to dance with a devil on your back

But it's always darkest before the dawn

Action
O Traidor


Percebo que meus ataques e os do filho de Hécate são em vão, simplesmente atravessam a Quimera. Então eu estava certo, uma delas não é de fato real. As criaturas começaram a voar e tentei manter contado visual, mas logo perdi a que antes eu havia atacado. Vi a filha de Hades correr e comecei a segui-la. Elas estavam de certa forma com vantagem, então realmente não me toquei o real motivo delas estarem fugindo. Continuei correndo, passado por todos os empecilhos da floresta e com uma elegância que só os filhos de Afrodite têm.

Finalmente as Quimeras parraram, mas antes continuassem a correr. As criaturas estavam sobre uma pedra, olhei em volta e percebi que nós, mais uma vez, fomos atraídos ao perigo. No final das contas, as Quimeras não estavam fugindo, mas estavam nos levando à outra emboscada. Uma figura humana falou, mas não reconheci a voz. Depois de tirar o capuz revelando seu rosto, percebi que era o procurado, o filho de Poseidon e agora, supostamente, o traidor. Respirei fundo, com raiva. Ótimo, Poseidon e suas crias problemáticas.

Eu estava sentindo muita raiva e nem o conhecia, imagino como Pandora deve estar. Ela que lutara tanto para conseguir essa missão de busca, e simplesmente viemos atrás de quem não precisava ser seguido. Fitei bem o filho de Poseidon, ele podia ser um traidor, mas mesmo assim, não conseguia odiá-lo. Sim, tenho esperança de que ele se arrependa. Caso contrário, teremos que matá-lo. Meus pensamentos são interrompidos por um gesto de mãos que o semideus traidor faz. Tal gesto faz as Quimeras avançarem.

Confesso que eu não tinha ideia de qual Quimera era a real, e já não queria gastar energia com a ilusão. Vi Pandora atacar uma das criaturas, provavelmente a real e em seguida o filho de Hécate se juntou ao ataque. Resolvi fazer o mesmo. Concentrei-me olhando para a Quimera que estava sendo atacada e depois fiz aparecer oito lâminas sensitivas. As mesmas possuem um brilho azulado e atigem qualquer sentido de dor, ou seja, mesmo que as Quimeras podessem deixar o corpo apenas em líquido ela sentiria dor. Atiro as oito espadas na Quimera. Depois de tentar o ataque, fico segurando as Correntes Farpadas pronto para tentar esquivar de futuros golpes.




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Mensagem por Demigods Qui Ago 16, 2012 2:15 pm


A Resolução


Aos poucos os campitas conseguiram se livrar dos monstros ali presente, inclusive dos Ciclopes. Pandora era a única que ainda se mantinha lutando e ao que parecia seria até a morte. Renan possuia muito mais poder do que da última vez que ele havia sido visto. A filha de Hades deixava evidente a sua fúria ao ver o filho de Poseidon traidor. Ela atacava incessantemente, mas ele se defendia e atacava de volta, mas sem feri-la gravemente. Pandora começava a perceber que ele estava atacando disfarçadamente, mas se deixava receber danos bobos. No pescoço dele, o colar balançava e muitas vezes o tamanho do pingente parecia alterar sozinho. Os outros semideuses conseguiram libertar as crianças das amarras e as levaram em segurança para a praia. Pandora lhes deu a ordem de deixá-la sozinha, ela quem deveria resolver a luta contra o traidor.

Eles ainda estavam se matando, mas estava nítido que a intenção de Renan não era de vencer. Pandora reuniu forças e lançou um punho de sombras que acertou o rosto de Renan em cheio. O garoto ficou com o rosto baixo e quando olhou para a Pandora, os olhos dele estavam iluminados por um brilho esverdeado. O colar se desfez em seu pescoço e ao cair no chão, o pingente se rompeu. Todos os Filhos de Poseidon, inclusive o próprio Deus, sentiram seus corpos se fortalecerem. A Orbe de Poseidon havia sido destruída e era tudo que o Renan queria. Ele, ainda com seus olhos brilhantes, se virou para o pano que cobria algo imenso. Com sua espada rompeu o pano, revelando o que estava adormecido ali. Uma outra Orbe e um Rosto imenso preso a algo que se assemelhava a ser um rígido cristal. Pandora ficou assustada ao ver o que estava ali. Era o gigante Polybotes, Filho de Gaia que nasceu para destronar Poseidon. Renan encostou suas mãos ao cristal e seus machucados se intensificaram, o deixando pálido e ainda mais ferido. Aos poucos o gigante ia perdendo sua forma, até que a Orbe ali presente também se rompeu.

Era a Orbe de Afrodite e isso fez Polybotes desaparecer por completo. Isso não era o fim do Gigante, mas evitaria seu retorno por um longo tempo. Renan voltou a si, mas estava muito debilitado. Ele usou sua própria energia para deter o gigante e graças aos ataques de Pandora, ele conseguiu reunir poder suficiente para quase dar sua vida para isso. Ele desmaiou e a Filha de Hades correu para ampará-lo. Deitado em seu colo, ele parecia muito mal, mas seu sorriso era suave, como se enfim ele tivesse conseguido paz. Renan jamais havia traído o Acampamento, pelo contrário. Nem Quíron sabia que ele havia forjado toda essa situação, na intenção de obter duas orbes e ainda impedir o retorno do Gigante. E quanto as crianças? Na verdade Renan as salvou de serem mortas e os danos que elas demonstravam possuir, era apenas efeito da névoa que Renan manipulou. Os ciclopes acreditam estar usando as crianças, mas um verdadeiro manipulador estava nessa ilha. Ele descobriu o Plano de Renan antes dele impedir o gigante e já havia zarpado da ilha. Quem poderia ser?

A filha de Hades pegou Renan em seu colo e o levou para a praia. Os Hipocampos os esperavam e logo a frente estavam os outros campistas. Eles ficaram surpresos ao ver a filha de Hades carregando o garoto e o estado em que ele se encontrava. Ela o colocou na água e aos poucos os machucados dele iam se fechando, mas nada dele recuperar a consciência. Quando ele já parecia pronto para partir, todos montaram nos seres marinhos que os levariam de volta. Horas de viagem e eles chegavam ao acampamento, sem trocar nenhuma palavra. Pandora atravessou a barreira mágica, ainda com Renan nos braços e falou:

- Bem Vindo de volta, Herói.



Recompensa: Como não foram até o fim, todos obtiveram apenas 200 de XP, inclusive Renan, por ter ficado impedido de sair em outra missão, durante o prazo.
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