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Mensagem por Charlotte S. Braddock Ter Set 24, 2013 12:10 am


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Tarde · Milão · Taggs: Stephan · Post 1 · ---


Qualquer desculpa seria o suficiente para fugir dali. Era indubitavelmente complicado conviver em lugar onde nem todos o achavam bem vindo. E eu sabia disso, em cada sorriso forçado ou pensamento disfarçado. Não mais do que por esse motivo que eu havia resgatado de minha memória uma informação qualquer para que fosse usado como desculpa para sair do Acampamento Meio-Sangue. Parecia perfeita a ideia de retornar a nossa origem e eu não o faria sozinha, obviamente que Stephan iria comigo. Éramos romanos de uma mesma e complicada família, mas diferente da relação com os outros Braddock, eu e Steph crescemos juntos, convivemos juntos e criamos laços ainda mais fortes depois de adentrarmos a um grupo denominado mentalistas. Não foi surpresa quando o encontrei no acampamento, apenas acenei com a cabeça e falei em seu pensamento que estávamos partindo para Itália.

O pretexto fora simples. Há um tempo circulava um rumor no decaído Acampamento Júpiter de um lugar criado especialmente pelos filhos de Vulcano. Um espaço tecnológico e propício aos mais diversos tipos de diversão inimagináveis, sempre disseram que foi construído em Milão, mas nunca encontraram o lugar. Depois do verdadeiro massacre que sofremos, muita coisa foi perdida, porém muita coisa foi encontrada. Quando estava no depósito a fim de guardar algumas armas, vi sobre a prateleira um amuleto dourado com escritos em latim cuja tradução era: “Funhouse vus aguarda”. Intuição ou não, parecia motivo suficiente para poder sair dali.

Assim depois de quase um dia inteiro de viagem, eu e Stephan descíamos em Milão. O romano seguia ao meu lado mantendo o mesmo ritmo de meus passos. Chamávamos a atenção dos humanos ao nosso redor, porém depois de tantos olhares havíamos nos acostumado com aquela incomoda sensação. O sangue nobre corria por nossas veias, assim como o sangue guerreiro de um romano. Desde nosso treino com Lupa para poder adentrar ao acampamento nossos olhares se tornaram sagazes e ferozes quase ao natural.

Vamos para um hotel, lá poderei fazer o ritual em paz e poderemos pedir um mapa” – usei de minha telepatia para falar com meu primo, lançando um rápido olhar em sua direção.

Esperei por sua resposta antes de seguir um pouco mais a frente. Apesar de tudo, aquele ar italiano deixava-me mais animada e excitada com a ideia de desvendar um mistério. Não demorou mais do que meia-hora para que eu e o filho de Melinoe estivéssemos dentro de um quarto de hotel. Retirei a minha mochila das costas e a pousei sobre a cama, a abrindo e jogando seu conteúdo sobre o colchão. Stephan prontamente providenciou um mapa da cidade, entregando-me e ficando ao meu lado. Eu estiquei o papel sobre a cama, e peguei uma caneta de tinta preta para desenhar o círculo mágico sobre o mapa. Assim que a arte estava pronta, procurei pelo medalhão e o coloquei no centro do círculo para posteriormente pegar uma simples adaga e produzir um corte em minha mão. Depositei a adaga no chão e com a mão boa peguei o cordão com peso que havia trago e segurado com a mão cortada. Respirei fundo e direcionei o peso para o centro do círculo há alguns centímetros mais acima.

-Quod perierat potest, oro sanguis meus revelasti, da mihi, ut vos quoque possis – pronunciei o encanto do ritual em um latim perfeito, próprio de uma filha de Trivia.

Poderia parecer brincadeira de adolescente, pois não houve nada nos próximos quinze segundos seguintes. Porém magia era uma questão de paciência, logo o peso começou a se mover sobre o mapa a procura do lugar que eu tanto almejava. Deixei que o fenômeno sobrenatural guiasse minha mão sem nenhum tipo de resistência ou temor, menos de três minutos depois o peso de prata caiu sobre um ponto em específico das ruas de Milão. Deixei um sorriso desenhar meus lábios outrora sérios.

-Encontramos, Setph! – exclamei animada, mesmo que usando um tom baixo – Encontramos o lugar!




PS: O ritual eu mudei para latim por Charl ser filha de Trivia e não de EKT.

Ou seja...:

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Mensagem por Stephan S. Braddock Qui Set 26, 2013 9:37 am


Let's play a game

Ah, finalmente!” Pensei, assim que ouvi Charlotte me chamar para sair do acampamento. Não estava aguentado ficar ali mais um segundo sequer, e por sorte, minha prima quase sempre arranjava alguma desculpa para sairmos. Arrumei minhas coisas rapidamente e logo estávamos saindo daquele inferno disfarçado, que chamavam de acampamento meio-sangue. Durante a viagem até Milão, ela me explicou sobre a história dos filhos de Vulcano e o lugar especial que eles tinham criado. “Ótimo”, pensei ansioso. Quando nosso acampamento ainda era nos EUA, eu e Charlotte tínhamos o hábito de sair em aventuras a todo o momento, a fim de descobrir novos locais – quase como aventureiros -. E agora que estávamos em novo território, havia muitas coisas novas para descobrirmos.

Finalmente chegamos em Milão, quando Charlotte falou assenti com a cabeça e fomos para o hotel. Assim que chegamos fui até o gerente do local e peguei um mapa da cidade com ele, pois seria necessário para a macumba de minha prima. E sim, eu sempre me refiro – carinhosamente - à magia dela como macumba. Sentei-me na cama do quarto em que estávamos hospedados e observei ela começar com o seu ritual. Se eu nunca tivesse a visto fazendo este feitiço, diria que ela era uma maluca, mas logo o peso que ela segurava começou a se mover e revelou a posição do local que desejávamos.

- Ah, muito bem, bruxinha! – Falei sorrindo e me aproximando para ver o mapa. O local não era muito longe de onde estávamos, poderíamos chegar lá em poucos minutos. – Vamos? – Falei enquanto pegava minhas coisas e abria a porta do quarto e logo já estávamos fora do hotel. Fiz sinal para um taxi e entramos nele, Charlotte disse o nome da rua e chegamos lá em cerca de 15 minutos. – Acho que ele não vai aceitar dracmas. – Falei baixo para a filha de Hécate que estava ao meu lado no banco traseiro, enquanto o carro parava onde havíamos pedido. Peguei algumas moedas de ouro e passei a mão sobre elas, manipulando a névoa de forma que o taxista pensaria que era dinheiro mortal. Entreguei para ele e puxei Charlotte pelo braço, antes que a névoa se dissipasse e ele percebesse que aquilo eram dracmas.

Entramos em uma rua lateral, onde quase não havia gente passando. E foi então que senti; uma grande quantidade de névoa, se concentrando em um único lugar. “Só pode ser lá”, pensei com um sorriso no rosto. Puxei Charlotte novamente e fomos andando até o local, quando parei defronte a ele o sorriso em meu rosto se alargou ainda mais. Era parecido com um prédio, mas sem janelas nem nada do tipo, apenas uma porta gigantesca de cerca de 2 metros que impedia nossa entrada. A quantidade de névoa concentrada neste local era extremamente grande, os filhos de Vulcano certamente tinham inventado um equipamento para manipula-la.

Me aproximei lentamente da porta e coloquei minha mão direita sobre ela; no segundo seguinte, retirei-a com um grito surpreso, enquanto balançava-a para aliviar a dor. – A porta parece que está fervendo. – Falei para Charlotte enquanto revirava os olhos. Malditos filhos de Vulcano, tinham mesmo que colocar proteções contra intrusos? Coloque sua mão aqui. Ouvi uma voz metálica, como se fosse a de um robô. Olhei para os lados, buscando a origem do som e achei-o do lado esquerdo da porta. Era como se fosse um painel de controle – bastante avançado – com uma marca de uma palma de mão. Coloque sua mão aqui, o computador falou novamente. Olhei para trás, pedindo a opinião de Charlotte e ela encolheu os ombros em resposta. Voltei a olha para o painel de controle com certo receio; se uma simples porta havia queimado minha mão, o que esse computador iria fazer? Engoli em seco e coloquei a mão direita ali. Passaram-se dez segundos de silêncio, e eu já estava me sentindo um idiota ali, esperando alguma coisa acontecer.

E do nada luzes vermelhas começaram a piscar, enquanto o computador falava rapidamente: Alerta de intrusos. Todos os métodos de defesas ativados, preparar para atacar. Olhei assustado para trás vendo alguns armamentos surgirem e todos apontavam para Charlotte. Oh, deuses, ela iria me matar quando tudo isso terminasse. Olhei para o painel tentando pensar em algo para fazer, enquanto os mecanismos de defesa já começavam a fazer seu trabalho, atacando minha prima. Olhei para o lado, vendo que dois robôs vindo em minha direção e percebi que eles não queriam vir apenas para me dar um abraço de boas vindas. Fechei os olhos tentando pensar em algo ou logo iríamos morrer. E então, em um segundo me lembrei de uma coisa. Gritei animado, sentia que poderia dar saltos de felicidade agora. Mas ao invés disso, coloquei minha mão ao lado do painel de controle e fechei os olhos me concentrando. Ainda não tinha muita pratica com a tecnopatia, mas o poder teria que funcionar. Ordenei a maquina que parasse os ataques contra Charlotte e no mesmo instante eles pararam. Fiz ela desfazer todos os métodos de defesa, coisa que ela fez em cerca de 5 segundos e, por fim, mandei-a abrir a porta gigante.

Conseguimos! – Falei animado olhando para a filha de Hécate que estava um pouco atrás de mim, provavelmente se recuperando do ataque. Provavelmente – muito provavelmente – ela estava querendo me matar, e foi por isso que entrei primeiro no lugar, antes que ela me matasse de vez.

Poderes Utilizados:
obs: mil desculpas pelo atraso. t.t E fiz essa parte final imaginando a gente like os personagens de 1/2 Prince, pra ficar mais engraçado. q

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Mensagem por Charlotte S. Braddock Qui Set 26, 2013 5:22 pm


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O lugar era tão repleto de névoa que começava a indagar-me de como não o haviam descoberto antes. Até mesmo os humanos evitavam andar próximo daquele ponto, provavelmente por sentirem que não era um bom lugar para estar próximo. Deixei que Stephan ficasse a frente, analisando e tentando abrir o lugar. Já estava ponderando sobre que magia usar para desbloquear a entrada quando tudo começou. Obviamente que o lugar estava altamente protegido e com defesas sinistras criadas por filhos de Vulcano! Depois de tanto tempo eu não esperava que elas estivessem ainda ativadas e em funcionamento, o que se provou um equivoco que poderia custar minha vida!

-Stephan! – exclamei alto assim que vi as armas sendo apontadas em minha direção – Resolva isso!

Uma garra metálica saiu de uma parede e veio em minha direção, fui para o lado em um movimento de esquiva, mas com espaço suficiente para ver a garra fincando no chão e abrindo um verdadeiro buraco. Xinguei mentalmente e peguei minha espada Yin Yang que repousava em uma bainha presa as minhas costas. Ativei o seu segundo modo, jogando a espada negra para a minha mão esquerda. Eu iria matar Stephan por estar demorando tanto! A garra novamente estava prestes a me atacar, mas assim que seu braço de aço veio, girei e ataquei usando de minhas espadas em um corte vertical. A lâmina especial de minhas espadas transpassou o material de metal como se cortasse a um simples queijo. Minha respiração estava levemente alterada e assim que eu retirei os filhos de cabelo de meu rosto eu vi que outra arma estava sendo apontada para mim.

-STEPHAN! – dessa vez eu estava realmente zangada com a demora do garoto!

Prendi minha respiração quando escutei alguns cliques vindos da arma, concentrei minha mente em uma resolução lógica para o problema. Soltei o ar assim que comecei a formar um campo de força ao redor de mim, translucido e com um tom levemente azulado. Foi o tempo de sentir um tiro tão forte em seu impacto que me obrigou a dar um passo para trás. Escutei sons de passos pesados e ainda mantendo a minha barreira mental, lancei um rápido olhar para o lado tendo um vislumbre de dois robôs vindo em nossa direção. What the Hell! Outro tiro me fez cambalear para trás, quase perdendo o equilíbrio por causa de minha distração. Já estava a me preparar para uma batalha mais séria quando de repente tudo parou. Escutei Stephan animado e lhe lancei um olhar mortal.

-Porque demorou tanto?! – reclamei prontamente.

Dei um pequeno tapa na cabeça de meu primo para demonstrar o quanto estava irritada, indo a frente dessa vez ao abrir a porta. Assim que adentrei o lugar senti o forte cheiro de mofo e de coisa velha. Franzi meu nariz e logo estava procurando pelo dispositivo que ligaria as luzes, as acendendo assim que o encontrei. Todo o meu julgamento anterior se desfez quando o lugar foi iluminado. Havia diversas máquinas de diversos tipos diferente, empoeiradas e algumas com muitas teias, mas ainda assim magnificas pelo design único. Comecei a andar por entre as máquinas ainda encantada e curiosa com cada uma delas, imaginando que tipo de jogo teria cada uma e se seria possível fazer funcionar novamente. Olhei por sobre meu ombro em busca de Stephan, ele parecia estar tão impressionado quanto eu. Mas foi nesse gesto que eu finalmente vi. Havia uma porta com um enorme desenho de um cavaleiro e um mago. Sobre suas cabeças estava escrito: Lyria Online.

-Vamos ver ali – chamei Stephan apontando para o lugar.

Nos aproximamos da porta e deixei que ele fizesse o seu contato tecnopático, dessa vez com os olhos semicerrados encarando a todo o lugar a espera de mais um ataque. Que felizmente não aconteceu. As portas se elevaram e logo as luzes no interior da sala se acenderam de maneira automática, revelando provavelmente a grande criação daqueles filhos bastardos. Era uma sala com iluminação um tanto futurística em tom de azul e verde, completamente fechada e com cerca de dez cadeiras reclináveis. Ao lado de cada cadeira havia um capacete ligado as fios que conectava a um complexo e enorme computador que ocupava toda a parede. Lembrava-me de certa forma ao filme Matrix quando eles tinham de adentrar na outra realidade.

-Que jogo será esse? – acabei por pensar em voz alta.

Avistei um livro sobre uma mesa e não hesitei em avançar sobre ele. Assoprei sua capa para afastar a poeira e acabei por tossir delicadamente. Ali estava o manual do jogo! Abri sua capa e fui lendo as primeiras páginas e a cada palavra que eu lia meus olhos cresciam em uma surpresa inenarrável.

-Pelos deuses! Stephan! – chamei ao meu primo agitada e animada – Esses bastardos fizeram algo divinamente absurdo! Esse é um jogo de realidade virtual em que nossas mentes são jogadas DENTRO do jogo. Os capacetes redirecionam os impulsos dos neurotransmissores para darem 90% de sensação e realidade. Vamos jogar!

Fechei o livro sem me importar em ler o resto do manual. Sentei sobre uma das cadeiras ignorando até mesmo a poeira, estava ansiosa para ver no que tinha resultado aquele trabalho tão inusitado e que parecia capaz de criar outra realidade. Esperei Stephan fazer o mesmo para só então pegar um capacete e colocar sobre a cabeça.

-Te vejo do outro lado!

Foi o tempo apenas de dizer aquela frase e ser induzida em um sono, porém com minha mente sendo invadida por imagens confusas e caleidoscópicas. Sentia como se meu corpo estivesse sendo sugado e tivesse parado bruscamente depois de ter sido emerso em um furacão. Tudo estava absolutamente branco dando a sensação de que eu estava pisando no meio do nada. Procurei por Stephan e lhe gritei o nome, como resposta uma garota sentada em uma cadeira a metros de distancia de mim apareceu com um computador virtual a sua frente.

-Olá jogadora, seja bem vinda a Lyria Online!


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