Demigods Origins
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[Training] Aurelia B. Rochester

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Mensagem por Aurelia B. Rochester Dom Ago 11, 2013 5:44 pm

Training #1
When you were listening to that song on that drive with the people you love most in this world. And in this moment, I swear, we are infinite.✖
Maybe I don't wanna surrender  |   Música
Aurelia abriu os grandes olhos verdes de súbito naquela manhã. Sua respiração estava ofegante e o suor grudava os cabelos vermelhos à sua testa, e suas mãos agarravam os lençois com força, enquanto seu corpo curvava-se em posição fetal.
Levou alguns segundos para reconhecer o lugar onde estava, embora aquilo não a deixasse mais tranquila; seu coração ainda ribombava loucamente no peito depois do sonho que tivera. Fechou os olhos tentando voltar ao sono, mas logo as imagens de quando fugira de casa inundaram sua mente, como se estivessem acontecendo neste exato momento.
Sentando-se rapidamente na beira da cama, colocou os pés no chão e sentiu o mármore gelado a tocá-los, enviando uma onda de frio por todo o seu corpo; passando as mãos pelo rosto e cabelos, ela se levantou, sem vontade alguma de ficar ali.


(...)


As correias da armadura lhe incomodavam, apertavam suas costelas e machucavam sua pele, as grevas não deixavam por menos e o capacete parecia pesar uma tonelada, pensava enquanto caminhava até a Arena. Olhou os pequenos presentes que ganhara de sua progenitora divina e fez uma pequena careta; ainda não imaginava como poderia se utilizar deles sem causar danos.
Embora fosse cedo, alguns campistas já suavam por ali, outros já carregavam escoriações e alguns hematomas, ao passo que outros ainda duelavam, gritavam uns para os outros, fazendo o aço retinir.
Sulcos formaram-se em sua testa enquanto ela resistia ao pensamento de voltar até o chalé e morrer lá. “Muito  bem, apenas... Relaxe. E tente não matar a si mesma de vergonha ou cair sobre sua própria arma ao correr.” sussurrou tentando não fazer contato visual com ninguém.
Um instrutor a olhou e com a voz séria chamou “Senhorita? Parece meio perdida.” disse sarcasticamente, fazendo com que ela corasse; se havia algo que Aurelia detestava era que as atenções estivessem voltadas para ela. “Na verdade, estava pensando em... Observar.” arriscou ela, aproximando-se do pequeno grupo. “Acho que a melhor forma de aprender, seja você filha de quem for, é fazendo.” disse ele incisivamente, com um olha penetrante e direto. “O que você tem aí?” perguntou ele. A menina titubeou, mas compreendeu que ele se referia às suas habilidades e armas. Não sabia bem como utilizar isto, mas tocou o relógio e o mesmo transformou-se em um escudo, puxou então a pequena adaga de uma das correias da armadura, sentia-se mais segura com a pequena arma do que com a lança ou a espada.
Deu de ombros e olhou o instrutor, desta vez seu olhar não era confuso ou amedrontado, era indagador e desafiador; o mesmo a olhou da mesma forma, com um leve sorriso nos lábios de desenho ríspido.
Você pode começar com aqueles amedrontadores bonecos.” disse dando-lhe as costas e dando outras instruções aos campistas mais antigos. A menina olhou para a faca na mão e deu de ombros mais uma vez, indo até os bonecos; recolheu o escudo, sentia-o pesado e que atrapalhava em seus movimentos.
“Certo...” pensou colocando-se em posição de defesa/ataque, sentindo-se meio idiota, mas como se seu corpo já soubesse o que fazer antes de seu cérebro registrar; descansou nessa posição antes que desse uma meia pirueta e começasse a atacar os “amedrontadores bonecos”.
O primeiro, apenas espetou com a ponta da adaga, virando-se logo em seguida e rasgando o que seria o pescoço do que estava atrás de si, mais uma vez virou-se para o primeiro e rasgou-lhe o peito e o empurrou com o pequeno pé.
Com mira precisa, jogou a faca em um boneco cerca de 5 metros de distância, ao passo que se certificava que sua pulseira tornara-se uma espada; segurava a mesma com punho firme, sentindo  aço estremecer em suas mãos. Sua expressão era selvagem, mas um brilho astuto se fazia perceber em seus olhos.
Okay, que tal eu ajudá-la? Acho que seria interessante para você.” disse uma voz aproximando-se de onde a garota se encontrava, havia uma nota de riso ali, mas ela aquiesceu e fez um leve meneio com a cabeça, sem abaixar a espada.
Um rapaz aproximou-se e ficou de frente para a menina, por um instante quase a assutou; seu corpo era grande embora parecesse muito ágil, e em seu rosto haviam cicatrizes, algumas que iam da têmpora até o queixo, causaram-lhe arrepios, mas seu olhar continuava desafiador.
O garoto não se apresentou, apenas sacou sua própria espada e depois de lançar um sorriso ameaçador, investiu em direção à Aurelia.
Como a menina previra, ele era rápido demais para o  próprio tamanho, e sua espada parecia perte de si, ele não a brandia loucamente, apenas a deixava em riste, lançando-se contra o pequeno corpo da semi-deusa.
Tocando o relógio, rapidamente o escudo tomou forma, jogando-a para trás quando o impacto deu-se por fim, com desespero, a garota esforçou-se para manter-se de pé. “Achei que ia me ensinar!” gritou com indignação. “Eu a estou ensinando, então contra-ataque.” respondeu o rapaz pura e simplesmente, mantendo o sorriso.
Antes que Aurelia se recompusesse, ele a atacou novamente, de frente, errando por pouco o rosto da menina.
Flexionando o corpo para trás, uma esquiva se fez; pelo canto do olho ela viu a faca ainda espetada no boneco, cerca de 6 metros de distância; seu escudo a deixava confusa e ainda achava que a deixava lenta, embora se não fosse por ele teria morrido duas vezes.
Levantando-se mais rapidamente, usou o escudo para bater no peito do garoto, empurrando-o para trás a fim de ganhar alguns segundos. Surpreso pela reação de Aurelia, o rapaz recuou alguns passos, com expressão confusa.
Ao passo que ele se recuperava, o escudo de Aurelia fechou-se mais uma vez, dando liberdade para que efetuasse com graça, um salto para trás, colocando-a perto do boneco, cerca de 3 metros.
O rapaz investiu novamente contra ela, com calma, parecia não ter pressa; seus olhos fixos no rosto de Aurelia eram a única coisa que a amedrontavam verdadeiramente.
Dando um passo para trás, efetuando uma pirueta, ela sacou a adaga, virando-se a tempo de bloquear o ataque do adversário com a própria espada e adaga em x diante de seu peito. O bronze rugiu quando as três armas entraram em contato, e embora o impacto tenha sido forte, seus pés continuaram firmes no lugar. Os dois encaravam-se por entre o metal reluzente, os olhos do rapaz tornavam-se satisfeitos e os de Aurelia mais corajosos quando a mesma percebeu que o peso do garoto caía sobre ela, fazendo com que seus joelhos fraquejassem, e seus braços abaixassem levemente, tornando-se mais rentes a seu corpo.
Percebendo a pequena desvantagem, ela o surpreendeu, ao invés de recuar, usou o último de suas forças e o empurrou, esticando os braços finos; logo em seguida, seu pé direito acertou-o no peito, empurrando-o ainda mais, desta vez com mais violência. Desarmando o x que se formara com suas próprias armas, ela girou, abaixando-se sobre um dos joelhos quando ele passou a espada sobre onde estaria seu pescoço.  A espada da menina, em sua mão esquerda, tocou-o apenas com a ponta nas coxas, o suficiente para dois cortes profundos. Levantando-se com agilidade, aproximou-se ainda mais do garoto, o suficiente para que alcançasse o rosto com mesmo com o punho da espada, com uma estocada violenta, fê-lo sangrar pelo nariz, ao passo que com a mão direita, fazia-lhe um corte no antebraço direito do rapaz, fazendo-o soltar a espada surpreso, Aurelia chutou a espada, jogando-a longe entre o feno.
O grandalhão levou as mãos ao rosto, tocando o sangue pegajoso com uma expressão furiosa. “Desculpe. Desculpe mesmo, eu não queria machucá-lo.” disse a menina com uma expressão de culpa.
Recuperando-se do choque, o garoto foi de encontro à ela com os punhos livres “Solte as armas!” gritou, jogando seu corpo contra o dela, que esquivou-se para a direita, embora não tenha sido o suficiente, pois o punho do rapaz acertou-a em cheio no rosto, fazendo-a cair para o lado, de joelhos e mãos no chão. O garoto abaixou-se e a agarrou pelo gola da camiseta laranja, levantando-a com brutalidade.
Aurelia soltou a espada rapidamente, abrindo mais uma vez o escudo, dando com o mesmo no rosto do oponente, virando levemente o corpo pequeno e esguio; o impacto atingiu-o em cheio, jogando-o para trás, desta vez derrubando-o quase desacordado.
A garota deu uma boa olhada no escudo enquanto recolocava a adaga no cós das calças, ainda em dúvida se poderia brincar com ele. Pegando a espada, fê-la voltar a forma de pulseira e deu um longo suspiro. “Obrigada, senhor.” disse ao rapaz que ainda permanecia confuso no chão, com as mãos tocando o rosto ensanguentado.

O instrutor, que olhava todo o movimento interessado no desempenho da nova campista, lhe acenou a cabeça com aprovação. “Amanhã procure não se atrasar Rochester. Terá de aprender a manusear uma espada corretamente e, deuses, eles sabem que você não tem talento nenhum com o escudo, tomara que não acabe morta por isso!” disse ele dispensando-a, a garota sorriu e acenou de volta, correndo novamente ao chalé VI.

   
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Aurelia B. Rochester
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