Demigods Origins
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a great little talk

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Mensagem por Evangeline Kröhling Qua Jul 31, 2013 1:06 am


Está é uma RP fechada, onde as únicas personagens autorizadas a postar são Evangeline Kröhling e Alice Archer, filha de Deméter e Hécate respectivamente. Passa-se na floresta durante a tarde, por volta das quatro e meia, no dia 23 de Outubro de 2015. A RP gira em torno de um encontro repentino entre as semideusas na floresta, onde decidem trocar os seus interesses e ideias. Você terá que ler para saber exatamente o que acontece, xoxo. ❀


Última edição por Evangeline Kröhling em Qua Jul 31, 2013 11:56 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Evangeline Kröhling Qua Jul 31, 2013 1:07 am


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Os dias passavam mais rápido do que o de costume. Eu não aguentava mais ficar naquele acampamento, com todas aquelas pessoas iguais e que pareciam felizes com a situação que nos encontrávamos. Sei que já fazia anos após o ataque de Gaia ao nosso tão amado acampamento – que acabou detonando-o por completo –, mas eu ainda não estava conformada em ter a minha casa destruída. Sim, o acampamento era o único lugar que eu podia realmente chamar de lar. Fomos obrigamos a deixar os Estados Unidos e viemos parar na Grécia, junto dos demais romanos que também perderam a sua moradia na América. Eu não ligava muito para o fato de termos que conviver com os nossos velhos "inimigos", eles até que eram aceitáveis. Não tínhamos outra escolha senão compartilhar o mesmo espaço com os romanos; eles haviam passado pelo mesmo que nós. Conheci alguns legais, como Alyssa, a filha de Júpiter. Mas eu ainda não estava totalmente satisfeita. Por vários momentos eu desejava voltar para casa, para Nova Jersey e encontrar meu pai, morar com ele em nossa casa de campo mais para o interior. Só que então eu lembrava de que ele havia se casado recentemente, com uma mulher que me odiava e não queria nem mesmo ver a minha sombra por perto. Então a minha única alternativa era ficar ali, naquele novo e estranho acampamento, olhando todos os dias para os mesmos rostos e sendo obrigada a dar o velho sorriso da antiga Evangeline para os irmãos mais novos.

Estava deitada em minha cama no chalé de Deméter, ignorando todo o movimento de meus poucos irmãos no chalé. Fitava o teto com um olhar distante, enquanto acariciava uma de minhas contas do colar, exatamente a que tinha a cabeça da Medusa desenhada. A outra do lado era um tridente de Poseidon, de quando eu salvei Renan junto de meus outros amigos. Ao me lembrar Elena, senti meus olhos lacrimejando, mas apenas respirei fundo e levantei-me da cama. Não queria mais ficar naquele chalé tendo pensamentos sobre a minha antiga vida. Tudo havia mudado, e consequentemente eu também estava mudada. Mas não pense que eu mudei por livre e espontânea vontade, porque eu nunca quis me tornar essa pessoa fria que sou hoje em dia. Nós nunca sabemos o que vem pela frente na nossa vida, nem mesmo eu que posso ter algumas visões do futuro, mas infelizmente eu não podia escolher o que ver. Jeremy veio me perguntar a que horas teríamos treino com os irmãos; eu respondi que não treinaríamos naquele dia. Apenas eu treinaria. Sozinha. Apenas minhas foices e eu. Caminhei até o baú que guardava minhas armas e tirei de lá a minha kusari-gama. O pingente de foice brilhava em meu pescoço, então eu não precisava mais de nada. Saí do chalé rapidamente, sem me despedir de ninguém, mesmo sabendo que meus irmãos estariam me olhando com um ponto de interrogação na face. Fechei minha jaqueta e continuei o meu trajeto até a floresta sem nada a dizer.

Alguns campistas direcionavam seus olhares para mim a medida que eu caminhava para o lado mais escuro e sombrio da floresta. Aquele lugar era cheio de sombras mesmo em uma tarde muito ensolarada, mas eu não me importava muito com as criaturas que eu encontraria por lá. Na verdade, eu não estava indo para aquela parte da floresta, o melhor lugar para se treinar era no coração da floresta do Acampamento Meio-Sangue. As árvores naquela parte eram altas e robustas, a vegetação era perfeita e lá eu me sentia mais tranquila e relaxada. Ao chegar lá, o meu humor mudou um pouco. Não estava totalmente satisfeita, mas estar perto de muito verde me deixava com aquela leve sensação de estar em casa. E também me trazia lembranças do meu encontro com minha mãe, Deméter, o que poderia ser bom e ruim ao mesmo tempo. Deixei a kusari-gama no chão, perto da raiz de um carvalho e sentei-me ali mesmo. Encostei a cabeça no tronco da árvore e fechei meus olhos, imaginando como seria poder voltar no tempo. Semideuses possuíam tantas capacidades, mas será que nenhuma dessas incluiria um pouco de felicidade? Digo, um tempo nas piores coisas que aconteciam, porque nada de bom apareciam para animar a vida da maioria dos semideuses. Por isso que eu não queria mais continuar ali, naquele acampamento, perto daquelas crianças animadinhas e hipócritas, que ainda conseguiam ficar felizes mesmo depois de seu verdadeiro lar ter sido destruído. O que eles tinham na cabeça? Nada, com certeza nada. Eu só queria sair dali.

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Mensagem por Alice R. Archer Qua Jul 31, 2013 4:14 pm



Just a idea...
prólogo

As palavras não ditas foram a pior parte do abandono. Não houve adeus, não houve explicação, não houve sequer uma troca de olhares; ela simplesmente se foi. Deixou sua própria irmã por poder. Alice teria feito o mesmo, sem dúvida, no entanto explicaria antes a Jess seus motivos egoístas, explicaria que não estava morta para não preocupar a única pessoa que a importava no mundo. Jessie não fizera à mesma coisa. A guerra havia mudado a todos; cada um a sua maneira, para pior ou para melhor, e como se não bastasse a suas indagações raivosas mentais sobre toda aquela grande merda que estava acontecendo, Alice ainda tinha que se preocupar em encontrar a irmã naquele novo e estranho acamapamento.

Já havia perdido as contas de quantos rostos de semideuses mortos havia visto na sua busca por Jessie. Sempre ficava aliviada no fim do dia quando a cota de corpos para sepultamento havia chegado ao máximo, pois assim sabia que sua irmã não estava ali, entretanto sua preocupação retornava no dia seguinte, ou mesmo durante a noite quando sua cabeça começava a formular mil e outras situações do por que Jessie não estar presente. As gêmeas passavam alguns dias sem se ver quando o Acampamento ainda era nos Estados Unidos, mas nada comparado com aquela situação. Houve uma guerra, e sua irmã desaparecera depois de um tempo. Qualquer um pensaria o pior.

Suas esperanças já estavam esgotadas, sua tristeza já beirava a um ponto de insanidade. Numa noite qualquer, ela apareceu em seu sonho. Cabelos negros ao vento, roupas que flutuavam como névoa, olhos que mudavam de cor, pele pálida e um sorriso cruel: Éris. Ela apareceu apenas para dizer que Jess estava com ela, em seu castelo, a seguindo. Jessie havia tornado-se uma Anarquista; abandonado sua irmã para seguir uma deusa. Sua tristeza transformou-se em ódio, e Éris sorriu satisfeita com o que acabara de fazer antes do sonho sumir.

Alice sempre fora fria, distante, com seu jeito sarcástico beirando ao sadismo, porém, agora a filha de Hécate era duas vezes pior, se é que isso é possível.

chapter one

A risada alheia a incomodava, assim como toda demonstração de felicidade que havia naquela atmosfera. Por mais que os anos tenham passado desde o genocídio que fora a guerra contra Gaia, nada estava bem. Não estavam a salvo, então porque as pessoas teimavam em ficar felizes? Não havia mais felicidade quando o que você mais valoriza é arrancado de si. Alice valorizava duas coisas somente: seu lar e sua família. Ambos roubados de si por causa de deuses; por causa de poder. E o pior? Os semideuses ali não viam isso como algo ruim, nem mesmo os romanos. Para eles era um novo recomeço, para Alice era o fim.

Alice estava ouvindo uma bronca de Quíron, como sempre. Mais cedo naquele dia ela havia espancado uma novata filha de Afrodite. A garota viera com um papo de renovação, novo começo, amor, felicidade; se ela apenas continuasse falando essas coisas Alice continuaria ali, parada com sua inexpressividade encarando a semideusa até que ela fosse embora, no entanto a menina citou Jessie e o antigo acampamento antigo.

– Sua irmã deveria ter sido mais inteligente e aproveitado mais esse acampamento que é mil vezes melhor que o antigo. Ou talvez ela foi inteligente ouvi dizer que Éris mora num palácio. – Havia dito a menina terminando sua frase com um grito abafado ao levar um soco na boca do estômago.

O nome de Jess, de Éris e a menção do Acampamento antigo era como o nome de Voldemort, não era para ser pronunciado, muito menos para Alice. O temperamento da morena não estava sendo dos melhores, e irritá-la não era uma boa opção.

Alice suspirou quando Quíron a dispensara. Não agüentava mais aquele cavalo. Nem aquele acampamento, por isso assim que se livrou do centauro a garota correu para a floresta; era o melhor lugar para se distrair. A corrente em sua mão alongou-se e enquanto corria para mais à dentro do lugar ela destroçava galhos, lançava-se para cima de árvores (como o homem-aranha, mulher-aranha no caso) e tentava destruir o máximo de coisas que conseguia para livrar-se de toda a raiva que acumulava dentro de si. Em um desses movimentos com o chicote Alice quase acertou alguém que estava ali. Mas o que diabos outra pessoa fazia ali? A maioria do acampamento achava a parte escura da floresta proibida, e a maioria sabia que a Archer ia lá destruir coisas, ou a pessoa estava a procurando ou estava ali pelo mesmo motivo de Alice. Os olhos claros da filha de Hécate fitaram a garota por alguns segundos, não a reconhecia, no entanto não reconhecia ninguém, logo isso não era surpresa alguma.

– Ódio ao acampamento? – Perguntou a morena com um sorriso irônico no rosto enquanto apoiava-se numa árvore qualquer e acendia um cigarro. Sim, fumar é proibido e errado, mas a garota não importava-se mais com as regras tanto assim.


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Alice R. Archer
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Mensagem por Evangeline Kröhling Qua Jul 31, 2013 10:59 pm


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Acariciava a conta com a harpia desenhada, lembrando-me do primeiro monstro que eu derrotei, e do momento que eu encontrei o acampamento pela primeira vez. Fiquei maravilhada com tudo o que estava vendo e mal acreditei que eu poderia ser filha de uma deusa grega. Quíron me explicou tudo o que eu tinha que saber e passou a me treinar todos os dias. O centauro sempre dizia que eu tinha um grande potencial, mas que eu também tinha medo de mostrar tudo o que eu podia fazer. Ele tinha razão. Eu tinha medo de ser uma semideusa, mas hoje em dia eu tenho orgulho de ser quem eu sou. Eu posso fazer tudo o que eu quero e sou boa na maioria das coisas que eu faço. Se eu não fosse boa eu não teria derrotado tantos monstros, beirado a morte milhares de vezes e muito menos ter me tornado a líder de meus irmãos, a conselheira do chalé de Deméter. Meu baú estava cheio de armas cujas lâminas estavam banhar em sangue das mais perigosas criaturas que ameaçavam a vida de um meio-sangue. Medusa, Minotauro, Equidna, Esfinge... Foram tantos. Eu fui obrigada a derrotá-los ainda sendo uma simples criança. Nunca desisti nos piores momentos e sempre honrei a minha mãe e os demais deuses acima de todas as coisas. Mas... Será que tudo aquilo estava valendo realmente a pena? Eu perdi a minha morada, eu perdi muitos amigos, eu perdi meu pai para aquela mulher horrorosa, eu perdi alguns irmãos... Tudo em honra aos deuses. Seres que na maioria das vezes não pensavam em nós. Ou talvez nunca pensassem.

Deméter me dera alguns presentes ao longo de minhas missões, Calíope também, mas às vezes eu pensava que tudo aquilo era por pena, por eu ter quase morrido e ser apenas uma forma para recompensar. Cada dia que se passava eu detestava ainda mais aquela situação. Estava perdida em meus pensamentos quando ouvi um barulho estranho que me colocou de pé em um sobressalto. Alguém estava cortando algumas árvores e aquilo me deixava um tanto irritada. Pode parecer bizarro, mas aquela vegetação tinha certa importância para mim, então como alguém poderia ter a audácia de cortá-las? Arranquei meu colar com o pingente de foice, que se transformou na própria arma medindo o meu tamanho. Meus olhos fitaram a garota de cabelos negros, com a aparência desconhecida. Semicerrei meus olhos para puxar do fundo de minhas memórias de onde eu conhecia aquela garota, mas nada me veio à mente. Ódio ao acampamento?, foi o que ela perguntou para mim enquanto acendia um cigarro. Meus olhos continuaram fitando aquela moça por mais alguns segundos, para então responder. ━ Ódio? Não diria que é para tanto, esse lugar não merece o meu ódio. Apenas desprezo a situação que estamos sendo obrigados a viver. ━ Peguei uma maçã de minha bolsa, limpei-a em minha blusa para deixá-la mais vermelha e dei uma bela mordida na suculenta casca.

O que você faz aqui? Sabia que pode ser perigoso demais para menininhas? ━ Indaguei com um tom de voz audacioso, junto de um sorriso irônico por saber que ela saberia se cuidar muito bem naquela floresta. Eu realmente não conhecia aquela menina de aparência sombria, mas sabia que ela não era uma garotinha indefesa. ━ Mas e você? ━ Perguntei agachando-me para repousar minha foice, sabendo que a qualquer sinal de ataque eu teria a minha melhor arma para revidar. ━ Ódio a esse belíssimo acampamento? ━ Enfatizei com ironia o adjetivo relacionado ao acampamento e apenas sorri com sarcasmo, sem nem mesmo tirar os olhos daquela semideusa.


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Mensagem por Alice R. Archer Qui Ago 01, 2013 12:50 pm



Just a idea...
chapter two

A verdade é que seu ódio era bem direcionado. Ela não odiava aquele acampamento, nem mesmo os campistas que ali estavam. Alice notou que quem realmente odiava eram os deuses. Os mesmos que não moveram um palito para impedir que toda aquela desgraça recaísse sobre os ombros de “crianças”. Os mesmos que esnobavam seus próprios filhos a menos que eles tivessem algo à lhe oferecer. Eles eram os vilões reais daquele mundo em que viviam eles deveriam estar pagando pela guerra ocorrida, não seus filhos.

Poderia ficar ali, pensando em seu ódio e aumentando-o a cada segundo não fosse a estranha responde-lhe a pergunta e arranca-la de seus pensamentos. A filha de hècate deu atenção ao que a menina respondera, fazia sentido aquilo, e sem dúvida ela não era a única a sentir-se daquela maneira. No entanto, suas palavras seguintes apenas fizeram com que Alice risse e desse uma tragada no cigarro que permanecia entre seus dedos. Qualquer um, mesmo quem não conhecesse a morena, veria claramente que ela não era do tipo “menininha indefesa”, obviamente a garota estava sendo irônica.

Alice tragou mais uma vez o cigarro e depois de poucos segundos deixou que a fumaça escapasse pelos seus lábios. Cigarro lhe acalmava, tanto quanto uma briga fazia.

A última pergunta da loira a fez pensar novamente. Sabia que não possuía ódio ao acampamento, ou será que possuía? Suas lembranças, memórias felizes, e qualquer resquício de posse a um lugar não estava ali. Aquele lugar não era sua casa, era apenas a casa de alguém gentil que os acomodara quando a deles já não existia mais. Seu lar ficava em outro continente, em outro lugar, não ali. Presos na Grécia Alice via que tinha ódio sim daquele acampamento. Mas ódio pelo o que ele representava, não pelo o que ele era. Aquilo era apenas uma demonstração dos quão fracos todos eram. Os meio-sangues, tanto gregos quanto romanos. E, pior, lembrava-a constantemente da passividade dos deuses. Porque Elesnão tiveram de mudar-se para um lugar provisório? Tudo bem que o Olimpo mudava, mas os deuses continuavam com seu lar ali, com seus momentos impregnados em cada ponta. Isso não era justo. Os deuses não eram justos.

– De certa forma, sim. – A garota falou, finalmente.

Seus olhos miraram a copa das árvores que permitiam que pouca luz adentrassem ali. Gostava da escuridão em certos momentos, lhe traziam conforto, fazia-a lembrar de sua irmã, como se de algum modo a tivesse perto. Entretanto, lembrar de Jessie a fazia entrar num conflito de ódio e saudade. Tragou mais uma vez o cigarro, voltando seus olhos claros à loira.

– Sabe, acho que meu ódio é mais direcionado à outra coisa, ou melhor, coisas. – Alice sorriu com escárnio mais para si mesma; para o momento em si, enquanto sua mão apontava o céu. Sabia que os deuses tinham ouvidos poderosos, dizer que os odiava em voz alta era a mesma coisa que assinar um atestado de óbito, mas esperava que a loira entendesse. E, de uma forma ou de outra, os deuses já deveriam ter percebido claramente que Alice não possuía qualquer simpatia com eles. – Sou Alice, Alice Archer. – Apresentou-se, tragando mais uma vez o cigarro e soltando a fumaça para o ar. Não tinha o costume de se apresentar-se como os “heróis” normalmente faziam, com o nome e seu parentesco divino. Para ela não importava de quem era ou não filha, era algo irrelevante, quase como se um humano dissesse: Oi, sou João, filho de Joaquina. Não fazia sentido. Mas, o que realmente fazia sentido na vida de um meio-sangue?


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