Demigods Origins
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• Hunter • German Horror Story

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Mensagem por Klud A. Pervensie Sáb Jul 27, 2013 4:10 pm


German Horror Story ☠
"The world is a rotten place. Cursed show whores."

wearing: aqui
note: A step towards leadership.




# Chapter One;
Welcome to Cirkus Inferno.


Cinco dias na enfermaria foram mais do que eu precisara para garantir a completa funcionalidade do meu corpo e descobrir como eu ficava ainda mais sexy segurando uma bengala. Não que eu precisasse, mas estar sempre há um passo no mundo metrossexual estava para ser um grande trunfo atrás da manga e por isso visto uma calça jeans preta em conjunto a uma blusa branca com manga. Aproprio-me de um casaco de couro tão negro quanto o céu e finalizo calçando um tênis novíssimo roubado dos aposentos dos filhos de Hermes. O modelo do calçado por ironia parecia pertencer a um mundo totalmente diferente, algo fora do social de sempre. Nada de gravatas, sapatos ou camisas sociais. Livre. Fecho o guarda-roupas e arrisco uma ultima olhada no espelho.


- Nada de especial. Somente minha irresistibilidade natural.


Disparo um sorriso irônico ao meu próprio reflexo, que me devolve na mesma moeda. Sigo em direção a porta, deixando para trás o caos do quarto de hotel em que eu me instalara durante a minha breve estadia em Berlim. Desço as escadas e eis que finalmente chego à rua, a tempo de ver o grande movimento de pessoas que corriam na direção noroeste da cidade aonde a grande atração turística da noite iria se apresentar. Centenas de panfletos sujavam as ruas com cores fortes que mal passavam despercebidas. Anunciava algo como a chegada de tal Circo dos Horrores que cruzara toda a Europa e faria sua abertura hoje em Berlim. É para lá que eu iria. Alcanço uma linha férrea duas esquinas após o German Tipton e não demoro muito para chegar ao local. Uma enorme lona estava entendida sobre uma enorme área plana. Milhões de pessoas seguiam para o portão de entrada, onde palhaços e homens caracterizados vendiam ingressos. Aproximo-me de uma das figuras, essa parecia usar de movimentos ágeis para lançar pequenas esferas no ar e coordena-las de forma harmoniosa. Interessante, penso. A abertura estava prestes a começar. Tambores e luzes multicoloridas vazavam da enorme tenda avivando o céu noturno. Era a deixa para que eu me apressasse e comprasse logo o maldito ingresso. Estendo uma nota gasta ao vendedor de cara amarrada que distribuía os ingressos. O mesmo ar frio que eu me deparara quando avistara o vendedor fora o mesmo quando sai. Adentro a estrutura do circo e rapidamente sou conduzido ao meu assento. O show estava prestes a começar, mas espera. Aquilo não é um leão.




# Chapter Two;
Calling Tartarus.



Sobre o efeito da supremacia de seu cárcere, uma criatura metade homem metade cavalo era arrastada até o centro do palco. É impossível prever os efeitos da névoa naquele lugar, para falar a verdade eu mal sabia se a cortina que separava os dois mundos, o mortal e o mitológico, estava tendo algum efeito ali. A plateia direciona aplausos vorazes em direção a criatura, porém suas condolências não duram pouco mais de meio minuto e cessam no instante em que uma figura ocultado sobre uma capa de maquiagem chamativa apresentava-se junto ao centauro. Pela reação dos mortais a minha volta, presumo que a névoa cumpri sua função mais que perfeitamente, visto que não há nenhum alarde. Todos se sentavam em suas cadeiras confortáveis, esperando ansioso o próximo ato. Não posso deixar de comentar que os mesmos se surpreenderiam com o que viriam. Num segundo um palhaço devidamente caracterizado e no outro, um balão pronto a explodir. Era como se gás hélio houvesse substituído o oxigênio no corpo do palhaço, que sufocava à medida que seu corpo se expandia mais e mais. A elasticidade natural do mortal não fora capaz de sustentar tal mudança de pressão e eis que uma explosão ecoa por toda a tenda acompanhada de vários pedaços de carne humana que se espalhavam por todo o palco. Assim como eu, a plateia para atônita fronte tal situação. Se haviam forças para correr, gritar ou manifestar qualquer reação adversa a aquele fato macabro essas todas haviam se exaurido dando ao lugar ao silêncio unanime. Um minuto de estagnação e todo o silêncio transfigura-se num pandemônio. Uma massa desesperada move-se descoordenadamente por entre os assentos a procura de uma saída daquele lugar. Desperto de meu estado de frenesi. Massas de corpos se batem contra mim, carregando-me numa onda de horror. Agarro o corrimão que separa as duas alas de fileiras deixando que a legião seguisse seu caminho sem mim. Volto meu olhar novamente ao centro do palco onde houvera um centauro acorrentado há poucos minutos, porém agora o palco esta totalmente tomado por uma matilha assombrosa de quadrupedes revestidos de um manto negro. Suas feições familiares resgatam da superfície de minha memória a imagem de Bastião devorando meus lanchinhos noturnos, porém meus novos amiguinhos em nada se assemelhavam a expressão protetora de meu dober alemão. Se eu bem conhecia sobre a espécie, a morte mais uma vez estava à espreita, só a espreita para ceifar a alma dos desavisados.

Corro novamente meu olhar em direção à plateia esperando que mais ninguém estivesse ali e eu pudesse enfim mostrar minhas peculiaridades meio divinas. Arregalo os olhos ao me deparar com duas outras figuras que fitam a horda de demônios caninos a sua frente. A feminina mantinha uma postura fria e reta. Suas madeixas douradas refletem a luz ambiente e parecem combinar-se perfeitamente ao vestido que veste. O outro, este mais magricela, detem de uma afeição totalmente incrédula me fazendo refletir se o mesmo detinha a capacidade de ver através da névoa ou mesmo se aquela era a primeira vez que confronta seu lado estranho a que todos nós, semideuses, tem de passar. Suspendo o casaco negro deixando à amostra a espada que eu trouxera comigo. Uma distância de 50 metros me separa da dupla, medidas quase ínfimas comparadas a minha longa caminha perambulando pelos becos de Londres antes de ser resgatado e levado para o Acampamento. Mas desta vez tudo mudara. Alguma experiência e lições valiosas eu havia adquirido, talvez fosse um verdadeiro homem como meu pai desejara que eu fosse, embora ache que ele nunca pensara em uma horda de cães famintos caçando minha jugular. Enfim, é a vida. Nada de Don’t Worry ou Be happy.

Agarro o cabo da espada antes oculta pelo casaco negro que eu vestia, armando minha mão direita. Minha visão foca-se apenas no casal. Não sei se são semideuses experientes como eu ou apenas novatos que estavam no lugar errado, na hora errada. Levo minhas mãos ao braço da garota na tentativa de agarra-la e leva-la para fora dali, mas sou subitamente lançado contra uma placa enorme de metal que dizia: “Área VIP”. Era como receber o peso de um avestruz inteirinho num supetão só! Elevo meus olhos tentando achar o motivo que me deixara naquela situação. Engulo um seco. Há menos de três metros uma criatura um bem maior que Bastião encara-me abruptamente esperando apenas um movimento simples para avançar e decapitar-me. Inspiro vagarosamente, deixando que o oxigênio penetre em meus pulmões. A calma e o jogo de cintura são decisivos para uma resposta branda contra a intimidação do oponente. A lâmina ainda pende em meu punho, uma chance de escapar. Expiro o ar que havia guardado por alguns segundos, deixando que a coragem invadisse e enchesse minhas veias com adrenalina. - πόνος. - Digo. Sinto um poder extra circundar-me, uma aura enegrecida, vinda direto dos primórdios de minha alma. Giro para o lado mais distante do cão infernal e me posiciono de pé, encarando meu alvo. Tratava-se de apenas um dos quase 10 espécimes que invadiram a arena, se houvesse alguma dificuldade para derrota-lo seria apenas um sinal de que algo em meu treinamento estava sendo um fiasco total. Giro a base da lâmina em meu punho e lanço-me contra o animal que parecia esperar um movimento assim desde o inicio. Sua velocidade e ferocidade são tamanhas que mal sou capaz de desviar de suas agarras, mas um apelo a minha recém-ativada “benção” coloca-me num patamar totalmente acima garantindo não só um desvio perfeito como também um ataque direto ao estomago da criatura que debate-se contra o chão e explode logo em seguida em pó dourado. Ouço um sibilar de flechas incomodarem meus ouvidos e arrisco uma olhada para trás. A loira que acompanha o menino maltrapilho empunhava um imponente arco dourado, mirando com alta precisão a matilha infernal concentrada no centro da arena. É quase assombroso o modo como a arma encaixa-se tão bem a sua imagem, de forma que qualquer piadinha estava totalmente fora de questão.

Uma risada macabra ecoa por sobre a arquibancada e novamente viro-me para fitar a sua origem. Engulo um seco. Uma figura alta projeta-se nas sombras do portal de saída da tenda, na verdade a única saída. Seu único olho denuncia seu nome, que resgata da superfície de minha mente lembranças vivas dos antecedentes a minha chegada ao Acampamento Meio-Sangue. Sussurro a mim mesmo seu nome. Uma dor incomoda ressurge de minhas memórias. Aquele monstro rendera-me dias exaustivos sobre uma maca na enfermaria. Confronta-lo diretamente seria um erro terrível, um abuso ao amor à própria vida. Convoco meus poderes anarquistas para criar um poderoso enxame de abelhas através de pura ilusão que consequentemente se achegariam ao humanoide e o distrairiam enquanto armo um plano rápido. Tudo parece sair nos conformes agora que a criatura se debate levando consigo toda a tranquilidade - que não havia. Toco o relógio em meu pulso e o vejo então se transfigurar em um chicote de couro escrutado de espinhos. Meus olhos permanecem cravados ao ciclope bobão que ainda lutava contra as abelhas, agito a enorme tira de couro encrustada em espinhos de bronze celestial e inicio um giro vertical no ar. O chicote serpenteia como nunca eu houvera feito e uma pequena força em sua base irrompe em um tiro em direção as pernas do ciclope. Os espinhos de bronze celestial cravam-se na carne da criatura arrancando-lhe gritos abafados de dor. Sangue negro vaza por entre as feridas do ciclope que ainda se mantem de pé. Sua resistência corporal oferece certa vantagem e o único modo de disparar um golpe de misericórdia era fazendo-o sucumbir ao solo. Faço o chicote serpentear mais uma vez, e concentro-me mais uma vez em meus poderes infernais. A mão na qual eu empunho o chicote ganha uma carga elétrica purpura que parece alimentar a arma com alguma espécie de força sobrenatural. Era preciso testar seu efeito, então miro no ciclope mais uma vez e irrompo mais um tiro. Desta vez os espinhos de bronze celestiais agora banhados em um energia negra rasgam o rosto do ciclope. Mais sangue se cultiva e brota com abundancia na face desfigurada do ciclope.


- Uma ajuda aqui cairia bem, bebê. – Grito a loira.


Se a mesma pudesse cravar algumas flechas no crânio do ciclope, seria a deixa para fazê-lo arrastar sua face no chão de concreto. Mentalizo a forma original do chicote e o trago de volta ao pulso na forma de um relógio colonial dourado. Esfrego o anel em meu dedo esquerdo e o faço tomar a forma de  um imponente escudo enquanto o broche em meu peito magicamente cobre meu corpo com um manto metálico. Assumo uma posição defensiva como um tigre que espera sua presa. Sinto a tatuagem em minhas costas rugir para a minha alma. - Então você despertou. - Sussurro.




# Chapter Three;
Bloody thriller.




O destino da criatura é selado quando projeteis voam na direção da mesma, cravando-se em sua testa e em seu nariz. O reflexo natural do ciclope o força a levar suas mãos à própria face desfigurada, o que aumenta ainda mais sua fúria que é exposta através de urros graves que quase me remetem a preocupação de um desabamento da estrutura na qual estamos acobertados. Corro na direção do ciclope e mais que rapidamente cravo a ponta da espada sobre os joelhos pelancudos do mesmo, fazendo-o debruçar-se sobre sua própria estrutura de sustentação. Uma mistura de prazer e heroísmo invade meu sistema resultando num aumento súbito do meu ego já desenvolvido. O que antes era um espetáculo de circo, agora se torna meu show de matança e horror. Aproveitando-me do clímax de ruína da criatura, apoio minha perna sobre o joelho curvado do ciclope e atinjo voo brandindo a adaga no ar.



- Cortem-lhe a cabeça! – Grito.


A lâmina desce com precisão sobre o pescoço da criatura, que mal percebe o que o atinge. Uma explosão ainda maior que a dos cães infernais ecoa exalando uma pressão descomunal e lançando-me a três metros de distância. Dessa vez um enorme lençol de pó dourado cobreo cenário destruído das arquibancadas. Tusso em presença a toda aquela poeira enquanto reúno forças para levantar mais uma vez. Confesso que a vontade de permanecer ali, deitado, parecera uma oferta tão generosa que mal percebo que mais inimigos cercam-me. Estes em nada se comparavam aos cães submundanos ou o monóculo gigante, pelo contrário. Apesar do fato de estarem em decomposição ou manterem uma única feição, se detêm na forma de criaturas mais humanas. Carregam em suas mãos armas de combate grego como adagas e escudos. Nada além do comum, penso. Giro a espada em meu punho. Aquilo havia se tornado um hábito tão involuntário quanto piscar, porém parece aumentar minha disposição e dar certo ar encorjador aos movimentos sucessores. Avanço sobre o primeiro deles deliberando um ataque furtivo com a lâmina num ângulo de cento e oitenta graus, atingindo a base da outra arma que se assemelhava a um montante. Tão rápido quanto um mortal o mesmo força sua arma contra a minha, porém a lentidão natural do montante abre uma brecha sobre o rosto do mesmo permitindo-me uma jogada de cotovelo sobre seu maxilar. Um golpe bem mirado como aquele em um ser humano normal resultaria num desmaio quase instantâneo, mas sou somente capaz de fazê-lo cambalear por um instante e liberar a entrada de outro grego guerreiro zumbi.


- Ótimo, mais um. – Ironizo.


Meu novo parceiro de luta mantem-see firme atrás de uma lança gasta de bronze celestial. Apesar do estado deplorável da arma, sua ponta se mostra afiada o bastante para atravessar-me e com um pouco de precisão, arrancar meus pulmões. Ao contrário do outro seus movimentos são mais ofensivos, forçando-me a desvios quase impossíveis. Bloqueio um de seus golpes com a espada. De uma luta de espadas, partíamos para uma disputa de forças. Sua aparência cadavérica de um jeito contraditório em nada se compara a sua vivacidade e sagacidade, promovendo uma competição ainda mais acirrada. Deslizo a adaga sobre a haste da lança inimiga fazendo o mesmo avançar sobre mim, entretanto dessa vez jogo-me para o lado deixando apenas a ponta de meus pés no mesmo lugar desencadeando um tropeço. Bingo! Caíra como uma luva. Giro meu corpo num trezentos e sessenta graus perfeito, levando a adaga ao rosto do guerreiro que se move a favor da armadilha e assim como o ciclope, perdendo a cabeça, literalmente.

Mal podia acreditar no que acabara de fazer. Um homem morto, de verdade. Não se deteriorara em pó dourado e nem sumira como nos sonhos, o corpo permanecia ali rente à própria cabeça. Seguro um refluxo. Não havia tempo para “boiolices”. Um exército das mesmas criaturas, organizadas em camisetas laranja e roxa erguem-se do solo empunhando armas de todos os tipos. Gládios, adagas, espadas, lanças e clavas. Respiro fundo mais uma vez deixando que o oxigênio invada minha circulação. Seria necessário mente fresca para lidar com tantos de uma vez, mesmo com a presença de outros semideuses no local. Solto uma ultima frase:

- Descansem em paz.

Voo na direção do exército morto-vivo brandindo a adaga que cintila ao encontrar-se com os raios de luz artificiais.




# Chapter Four;
The master.




Salto sobre o acolchoado das poltronas usando-as como trampolim e lanço meu próprio corpo ao ar. A massa de criaturas decompostas avança rapidamente contra as fileiras de assentos, destruindo tudo em seu caminho. Recaio sobre a penúltima fileira que ainda restara do avanço inimigo preparando-me para o confronto. Seria prudente evocar mais algumas abelhas de distração, mas decido conservar minha energia para um ataque mais ousado. Dou um passo em direção a horda de zumbis famintos, mas sou surpreendido por um tropeço. Quase fadado a vergonha, volto meus olhos ao que diabo fosse o objeto metálico que se encontrara com meus pés e encho meus olhos ao me deparar com uma lança de bronze celestial. Possivelmente eu derrubara de algum deles no último confronto, o que não era importante, apenas uma nova luz de idéias brilha em minha mente. Num movimento furtivo muno-me da arma, analisando sua base assim como a ponta gasta. Serviria. Ergo a lança no alto mirando na linha de frente do grupo de mortos-vivos. Eu nunca empunhara uma lança e tampouco me sentia a vontade com tal arma, porém era um trunfo no qual eu não poderia desperdiçar. Respiro fundo e ponho força no membro direito, em seguida lanço a arma em direção a unidade inimiga. A lança corta o ar como uma flecha cravando-se exatamente sobre uma fileira vertical de guerreiros revividos. Ótimo, espetinho de zumbi, ironizo. Passo novamente a espada ao meu punho de combate, corro até os inimigos restantes cortando o ar com lâmina. Um após o outro ia sendo liquidado pelo corte macio da adaga que parecia não falhar ao confrontar a carne decomposta dos guerreiros. Chutes e pontapés voam para todos os lados afastando alguns alvos enquanto decapito outros. Havia tanto fulgor em batalha que eu mal percebo que havia sido cercado. Cinco guerreiros circundam-me. Estes não tão magricelas quanto os outros, pelo contrário. Músculos bem desenvolvidos aguentavam o peso das clavas e machados de guerra assustadores que empunham o que de certa forma impunha certa intimidação. As gotas de suor descem com mais lentidão, enquanto tento raciocinar um plano menos suicida possível. Impossível. Um único golpe daqueles caras já era o bastante para me deixar ausente e conseqüentemente a beira da morte.

- Hora do truque. – Sussurro.

Arrisco um alento a minha mãe e evoco sua esfera de controle natural. No mesmo instante ventos poderosos circundam-me trazendo consigo pétalas que se fundem em um tornado de rosas cortantes que tomam os corpos mortos dos zumbis. A surpresa é que os mesmos não parecem se importar muito e continuam avançar mesmo sendo deflagrados pelas pétalas laminadas. Me concentro para materializar um pequeno domo de energia a minha volta de modo a impedir a progressão dos guerreiros musculosos que a todo custo tentam infligir dano a proteção, porém sem sucesso. O tornado continua a cortá-los, embora também tenha seu efeito reduzido. – Se não vão ceder por bem acho que vou que dar um empurrãozinho. - Desfaço o domo e em seguida toco o solo. A terra se agita e em seguida várias raízes brotam do solo agarrando-os e os prendendo. Aplico um golpe com a lâmina um após o outro iniciando uma dança mortal. A espada ressoa ao dilacerar a carne morta dos meus inimigos e em pouco tempo há apenas adubo para a terra. Pedaços de corpos em decomposição se espalham para todos os lados onde olho, mas felizmente para mim os mortos cessam sua tentativa de ressurgir. Arfo. Toda a minha diversão se esvai em uma só noite, pois não há mais circo. A única vez que consigo escapar da prisão do mundo inferior meu carma me trás de volta as obrigações pendentes de uma vida. Meus olhos vagam a procura da menina do arco e do garoto maltrapilho, mas o que encontro é apenas morte e podridão. Uma gargalhada sinistra ecoa por toda a tenda enquanto as luzes se apagam e os holofotes se juntam em um só lugar. O palco agora iluminado exibe um cenário montado onde há pouco só havia uma matilha de cães infernais e destruição. Sobre uma plataforma móvel que agora vagarosamente se eleva, uma figura gorda comportada em um traje social brilhoso se coloca a exposição. Uma maquiagem borrada e alternada entre vermelho, braco e preto eternizam sua face de palhaço assustador. – Respeitável público, bem vindos ao Circo dos Horrores! – Ecoa a voz do apresentador rouco. – Pelo visto vocês já puderam ter uma palhinha dos meus bebês, mas acho que está na hora de revelar a atração principal. EU! – O ser dispara uma gargalhada macabra que acarreta um arrepio em minha espinha, então sei que nada de bom está por vir. A droga é que estou certo. Chamas azuis tomam o corpo da figura esguia que parece adquirir uma aparência cadavérica, mas ainda assim suas roupas parecem se manter intactas. – Hahaha. Vamos todos para o inferno! Sigam o mestre Zidler! – Rajadas de fogo saem da boca do mestre de cerimônias banhando a tenda em fogo e caos. Encaro a face demoníaca do ser e me indago sobre a falta de sorte que me cerca. – Eu vejo você filho de Perséfone! Vamos brincar. – Basta uma questão de milissegundos para ter uma esfera de uns dois metros de diâmetro ser lançada em minha direção. Deslizo entre a fileira de poltronas usando-as de trincheira para me defender do ataque de Zidler que parece não ficar muito satisfeito com minha esquiva. Mais duas esferas voam em direção a minha cabeça e não tenho escolha a não ser me manter abaixado. Mesmo privado de sensações como calor ou frio sinto a temperatura subir levemente a medida que começo a suar como mais frequência. Se as coisas continuassem assim brevemente eu morreria carbonizado. Levanto para encarar o mestre de cerimônias. – Muito bem dublê do Nicolas Cage, tá na hora de fechar o circo. – Fecho os olhos e me entrego aos meus próprios demônios. Sinto meu coração diminuir os batimentos e minha lama ser invadida pelo caos. Esse é o efeito do Satan Soul. Sela seu ser para que o outro possa entrar e então a dor. Urro ao sentir minha pele queimar e se rasgar. Sangue escorre pelas minhas costas dando lugar a asas negras e grandes como as de um morcego. Meus dedos se alongam e então minha imaginação parece ganhar asas. Sou invencível, onipotente e demoníaco. Avanço sobre o mestre de cerimonias que parece não perceber minha aproximação e é pego desprevenido quando aplico um soco sobre sua barriga flácida. Fogo é disparado de sua boca em vez de ar de forma que tenho que desviar para não ser pego pelas chamas. – Semideus maldito. Carbonizarei você! – O adversário dispara uma rajada de chamas como um raio que seguem em minha direção rapidamente sendo eu mal capaz de desviar. O ataque me atinge em cheio, mas sou protegido por minha armadura. Alcanço altura e sigo novamente em direção ao esquentado que lança mais e mais esferas de fogo. Esquivo rapidamente. Alcanço a espada e preparo-me para o golpe final. Mais fogo é lançado contra mim e então arrisco uma manobra perigosa. Giro no ar fazendo que uma camada fina de ar se projetasse a minha volta dissipando um pouco do efeito do fogo. Elevo a espada e aponto para o alvo. CRACK! Atravesso a lâmina sobre o corpo do mestre que explode em chamas e dessa vez para sempre.




# Recompensa requisitada;
Satan Soul ~ Habilidade Especial




Satan Soul: Como filhos da Deusa da primavera e rainha do submundo, uma vez por missão vocês poderão assumir uma forma mista de demônio com espíritos da natureza, ganham asas de morcego, uma enorme cauda, e garras. Nessa forma, todos os seus ataques e forças serão amplificados além de você usar as forças da natureza a seu favor (ex: provocar um maremoto, terremoto, um pequeno furacão, ou a erupção de um vulcão próximo). Este poder deve somente ser usado como último recurso pois consume 90% da energia do usuário. Dura 5 turnos.

O Satan Soul ainda vem com mais duas formas demoníacas, que são uma evolução do poder inicial. Você as adquire assim que upar seu personagem 10 níveis a mais, contando com o nível que ganhou o poder. Por exemplo, se você conseguiu essa habilidade no nível 5, quando você chegar no 15 desbloqueara a primeira evolução do Satan Soul, e assim que chegar no nível 25 desbloqueara a segunda e ultima forma do poder, assim como se você consegui-lo no nível 10 desbloqueara as duas outras formas nos níveis 20 e 30. Esse esquema foi feito para mantermos a coerência nesse poder, já que seria algo injusto e bastante estranho alguém ganhar esse poder já com todas as formas desbloqueadas, sem precisar de treinos e nem de experiência. Veja abaixo as outras formas do Satan Soul:  

Demon Halphas: Na demonologia, Halphas é uma espécie de conde do Inferno, sendo também o construtor de armas e munições demoníacas. Sendo assim, com a forma do Satan Soul aprimorada você não só terá um ganho incrível em velocidade, e força (chegando ainda a ser bem superior a de um filho de Ares) como será capaz de produzir uma arma demoníaca por missão/evento. Essa arma surgirá em suas mãos feita apenas de energia demoníaca e terá incrível poder. A arma, no entanto, desaparecerá no momento em que você deixar a forma Halphas e só poderá reaparecer se você usar novamente esse poder. Assim como o Satan Soul, só poderá ser usado uma vez por missão/evento tendo o mesmo gasto de energia (90% do seu HP e MP).

Demon Sitri: A última e mais forte forma do Satan Soul, na qual todas as habilidades do utilizador já estão aperfeiçoadas a seu máximo. Com essa forma você se torna capaz não só de controlar alguns elementos da natureza, como também possui um vasto controle da Umbracinese podendo dar formas as sombras livremente. Demon Sitri é também conhecido como "Príncipe do Inferno", portanto não só nenhum ser das trevas te atacará, como todos eles seguirão suas ordens enquanto estiver sob essa forma. Assim como o Satan Soul, só poderá ser usado uma vez por missão/evento tendo o mesmo gasto de energia (90% do seu HP e MP).





armas levadas:



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Mensagem por Perséfone Sáb Jul 27, 2013 4:40 pm


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