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O problema das Ninfas - Missão interna one-post

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Mensagem por Hécate Sex Jul 27, 2012 11:52 am

Algo incomodava e assustava as ninfas do lago do acampamento. Elas se recusavam a sair do Acampamento até que algo fosse feito. Porém, Quíron nada via de errado no lago quando foi investigar, as ninfas se revoltavam ainda mais, passando a ficar levemente agressivas. Queriam retornar ao lar pois ficavam fracas. Quíron então resolveu chamar alguém que fosse entender melhor o assunto, uma filha de Poseidon. Ela foi ordenada a resolver o dilema das ninfas e descobrir o que estava acontecendo.

Regras

• 4 dias para postar
• Pode levar as armas que quiser contanto que indique onde levou
• O inimigo que irá enfrentar é um telquine muito esperto e forte, ele está se camuflando com um anel. Mate-o se necessário.
• Quanto mais criativo e desenvolvido for, melhor será o prêmio
Hécate
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O problema das Ninfas - Missão interna one-post Empty Re: O problema das Ninfas - Missão interna one-post

Mensagem por Adan Evans Seg Jul 30, 2012 8:04 pm


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... And for my pride, I'll be stand and resist ...



Há alguns dias, ouviu-se o alvoroçar das ninfas e várias delas a correrem pelo acampamento realmente assustadas. Um ocorrido estranho vindo de criaturas tão tranquilas quanto aquelas, uma vez que sempre faziam sua parte no acampamento, mesmo que reclamando ou dando uma de meninas mimadas.

Uma vez que as coisas não eram favorecidas a mim, e muito menos fora chamado para averiguar tal coisa, escolhi não me meter. Não seria bom me meter em uma encrenca desse jeito, ainda mais com ataques acontecendo e a preocupação um pouco maior com os treinos e aprendizado as minhas capacidades de semideus.

Dias se passaram, e as ninfas começaram a ficar furiosas quanto as atitudes de Quíron, que nada via de errado no lago. Sempre tudo da mesma forma, nada estranho. Talvez ele mesmo pensasse que fosse alguma forma das ninfas brincarem com a sua cara ou que fosse apenas uma forma de chamar a atenção do centauro.
Por dias, elas o perseguiram reclamando em bom tom, isso quando não tentavam o acertar com alguma pedra ou galho e depois corriam como podiam de uma punição do mesmo. Tudo até aí, ia apenas desenvolvendo, até que elas conseguiram realmente chamar a atenção dele. As ninfas deixaram de fazer suas coisas dentro e fora do acampamento reclamando de que seus problemas eram apenas ignorados e nunca tinham voz ali. Revoltadas, elas passaram a fazer uma verdadeira greve, e não houve mais escolha.

Uma filha de Poseidon, dita como mais indicada para resolver tais problemas foi enviada. As ninfas ao menos se alegraram com isso, e aguardaram por resultados. A tarde caiu. A noite passou. O dia que veio depois se foi. E assim sucedeu-se por mais ou menos três dias. A impaciência então se estendeu desde as ninfas até aquele centauro que aparentava um homem de meia idade. Reuniu-se então com dois sátiros que brigavam por quem iriam mandar para saber dos ocorridos, uma vez que Quíron os pedira isso, mas o mais antigo levava vantagem por sua idade e superioridade. Este tinha seu ar superior e uma cara fechada junto com a barba de misturas grisalhas e castanhas assim como os cachos de cabelos compridos que salientavam os chifres baixos. Com um sorriso vitorioso, ele correu para fora da casa grande. A sua frente, viu apenas o chalé de Tmolo, e esmurrou a porta como se pretendesse derrubá-la várias vezes.

Eu havia acabado de entrar no chalé naquele instante, e depois de deixar os martelos de prata ao lado da cama, precisei correr e gritar para que Senhor Hernandes – como ele gostava de ser chamado – não tentasse derrubar as paredes da forma com que batia na porta.
— Anda garoto, não há tempo para brincadeiras... – ele me disse puxando logo pelo punho, porem segurei-me e o puxei de volta sem ainda entender o que estava havendo.
Senhor Hernandes me olhou como se fosse Arrancar meus ossos apenas com aquele olhar.
— Garoto, há um problema com as ninfas, mandaram uma cabeça de alga, mas ela não voltou. Estamos mandando você pra descobrir o que aconteceu e trazer ela de volta.

Ok, informação demais para uma única oração não? Custei um pouco olhando sem entender direito nos olhos do sátiro quando ele me puxou mais uma vez, e o freei novamente.
— Senhor Hernandes, por que eu? Eu não sou um “menino da água”, lembra? Tem certeza que sou o mais adequado pra isso?
O escárnio e o desdém surgiram na face dele de forma que ele apenas virou-se e iniciou-se baixo.

— Parece que seu orgulho e determinação já se foram. Vá, volte aos seus afazeres. Chamarei outro.
O sátiro era esperto até demais, e tentava ganhar de forma provocativa. E, que chance melhor de mostrar para ele que tinha ficado mais forte desde o momento que chegara ali com ele? Tudo o que aquele sátiro fazia era rir de mim nos treinamentos. Onde diabos ele estava com a cabeça? Queria levar algumas marteladas?

— Espere aí, seu velho corcunda. Se veio até aqui me perturbar para fazer isso, por que não iria no fim das contas? – disse então a ele com um sorriso irônico em meus lábios, assim como sabia que ele também o tinha nos seus.

Corri para pegar meus martelos e vestir novamente minhas botas de minério, e as luvas de peso.
Era hora de brincar um pouco. Me dirigi então ao lago, com algumas ninfas a se perguntarem se daria certo dessa vez, era um pouco de responsabilidade grande para mim ver aqueles rostinhos lindos depositarem tanta esperança em apenas um homem como eu. Situação complicada, eu poderia dizer.

A água trazia um brilho leve da luminosidade do sol sobre sua superfície que balançava de maneira tênue, e sobre uma pedra mais a frente, uma única ninfa que observava tudo como se procurasse algo por entre as cores que se misturavam e separavam sinuosamente da água e do reflexo solar.
Estranhei um pouco, mas resolvi me aproximar. Ela deveria saber algo sobre a filha de Poseidon que não retornara desde que fora mandada para o mesmo lugar. Teria de ser diferente comigo.

Pode notar algo que as ninfas não possuíam, um estranho anel dourado que brilhava assim como a água. Não houve tempo para se perguntar ou tentar um dialogo. A ninfa se levantara a golpear num giro rápido do corpo com uma lança curta que ainda pergunto à meu pai, Tmolo de onde ela tirara tal arma, e por que diabos esta estava tão mais agressiva que as outras.

Tudo o que tive tempo de fazer, fora dar um salto para trás não muito distante, mas o suficiente para poder ver melhor os movimentos da criatura. E falando em visão, agora dava para sentir o caminho que a lamina fizera pouco abaixo do meu olho levando um pouco de sangue a minha bochecha esquerda. Um descuido mais e agora estaria olhando para a cara do deus dos mortos. Não tinha ainda bem ciência do quanto as ninfas eram habilidosas em ataques corpo a corpo, mas aquilo estava certamente fora do normal. A precisão do golpe fora maior do que o esperado para qualquer um que tivesse aquela aparência tão jovem.

— Não sei quem diabos é você, e nem se quero descobrir, mas com certeza você pagará por isso... – disse limpando o corte com as costas da mão direita, e outro golpe vinha contra mim visando mais uma vez meu pescoço, mas agora estavam mais favoráveis as coisas e menos desvantajosas, assim como fora perdido o elemento surpresa no ataque anterior. Bloqueei com o martelo fazendo a lança desviar seu curso, mas ainda precisava me recompor melhor , então, precisava de uma analise do que viria a ser daquela luta.

— Suma daqui, semideus, ele é meu... – disse então a criatura a mim com uma estranha voz que se duplicava um pouco, como se um homem e uma mulher falassem ao mesmo tempo. Comprovei que definitivamente aquilo não era uma ninfa, era melhor ter cuidado. Lutar sem saber com o que não era lá minha especialidade, por isso, recuei um passo. Meu pai não é o deus da guerra, então que mal há em ter um pouco de medo?

O terceiro ataque não demorou a vir. Outra estocada, que dessa vez não seria desviada. Tirei o mais habilmente que pude o corpo da direção da lamina para poder me aproximar um pouco mais, e cruzei o braço esquerdo na direção do corpo fazendo então um golpe diagonal de baixo pra cima e da direita pra esquerda visando desestabilizar o que quer que fosse aquilo. Ouvi um grunhido estranho ao que o corpo que tinha a aparência de uma ninfa afastou-se dois passos. O que seria minha chance, não fosse a estranha fumaça negra que a envolveu e revelou aquela forma humanoide estranha. Um focinho de foca com dentes afiados. Que diabos era aquilo? Uma coisa se fez certa em minha mente. Não precisava mais me segurar nem por um instante temendo matar uma das ninfas.

Investi dessa vez contra o estranho monstro girando levemente os martelos em torno dos punhos, e então golpeei duas vezes. A primeira na diagonal que foi defendida pela lança, e o segundo horizontal, que para o meu azar, errara de maneira esdrúxula deixando uma abertura grande do flanco direito.

Atingido no ponto que sempre fora caçoado pelo sátiro de meia idade, e onde ele dizia sempre que seria meu ponto de morte. O que costumam chamar de calcanhar de Aquiles.
Afastei-me, e os ataques daquela foca, leão marinho, chupa-cabra ou o que quer que fosse, não cessaram, Me jogaram com as costas no chão de uma maneira deveras bruta, o que me tirara o ar por um momento, e me levaram a ver a lamina tocar o pescoço enquanto levei as mãos ainda com os martelos as costelas que foram feridas no ataque a aquilo realmente doía, mas precisava resistir, seu orgulho e sua determinação não o permitiam morrer ali, daquela forma e pensar que era honrado. Meu cotovelo girou rápido e levou o martelo a golpear os tornozelos da criatura. Que uma vez que acertara, deveria ao menos ter trincado alguns ossos levando o monstro a queda, e com o movimento, um corte profundo em meu queixo. Mas era o suficiente. Me ajoelhara ainda segurando as costelas e depois de soltar um dos martelos, afastei a lança. Deveria ser algo da criatura que impedia a filha de Poseidon de retornar. Deveria ter sido pega de surpresa como ele. Os orbes dela olhavam a criatura desejando a morte, mas não adiantaria ela nem ao menos tentar lutar, eu escapei do primeiro golpe, eu quase morri, eu estava com as costelas doendo ainda , e o golpe final era meu por direito.
Aproveitei aquele momento de distração em que ela emergia como um espetáculo da dança das águas e golpeei de uma vez sobre a cabeça do bicho, deixando no lugar onde ele estivera apenas um amontoado de pó dourado.

Ofeguei enquanto pegava meu outro martelo que jazia pouco mais ao lado e tentei me levantar. Por mais que a menina esbravejasse, e a falta de oxigênio me impedisse de ouvir com coerência ou voltar para o chalé sem cambalear, ela – e sim, apenas ela por que ficar daquela forma me fez esquecer um pouco dos modos e me apresentar ou perguntar seu nome – me ajudou a caminhar de volta dizendo encabulada um baixo “obrigada”, que não me levou mais do que a um sorriso. Ar ainda era uma coisa insuficiente para falar.
Apenas uma duvida ficou em minha mente. Ele disse, "ele é meu", mas, ele o que?



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Mensagem por Apollo Dom Ago 12, 2012 6:30 am

Avaliado e Esperando Atualização

Em nome dos deuses, peço desculpas pelo atraso da avaliação de sua missão. Como a deusa está incapacitada de avalia-la, eu mesmo farei isso para que não atrase mais ainda o seu desenvolvimentos no acampamento. Post muito bem elaborado e sem erros de português. Parabéns.


Recompensas:


# 170 exp
# 25 Dracmas
# Ilusion [Um anel dourado com um pequeno cristal azulado cravado nele. Permite ao usuário, mudar sua aparência juntamente como a voz, podendo se passar por outra pessoa. Dura dois turnos e só pode ser usado uma vez por missão.]
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Mensagem por Dioniso Dom Ago 12, 2012 7:27 pm

Atualizado
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