Demigods Origins
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Treinos de Jake Archer Moriarty

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Mensagem por Jake Archer Moriarty Ter Jul 17, 2012 3:50 pm


"Our greatest illusion is that we are what we think is."
A nighttime meeting



Já era noite. A temperatura estava por volta de 20 graus. Não sentia frio exatamente, mas ainda assim estava usando uma blusa que esquentaria qualquer um. Deitado na cama confortável do chalé de Hipnos, estava eu a fitar o teto sem ter o que fazer. Meus irmãos, obviamente, estavam dormindo. Alguns roncavam, o que me deixava realmente irritado. Não estava com muita vontade de dormir, o que realmente é bastante estranho. Com a vontade de ficar sozinho tomando conta de mim, me levantei da cama com um pouco de dificuldade e fiquei em pé, sem fazer muito barulho. Olhei para o lado para ver se ninguém acordara, o que me fez chamar a mim mesmo de burro logo depois, é claro que nenhum filho de Hipnos iria acordar com um simples barulhinho de passos no chão. Antes de sair, como fazia toda vez, me equipei. Era sempre bom não andar por ai desarmado, ainda mais sendo um semideus. Não tinha muito para escolher, mas ainda assim demorei. Não queria levar muitas coisas, e por fim, depois de alguns minutos pensando, acabei por levar minha corrente, e os anéis que ficavam nos dedos sempre. Dando por terminado a escolha de meu equipamento, me dirigi para fora do chalé. Abri a porta sem muita preocupação em acordar ou não meus irmãos, que chegavam a ficar agressivos quando eram acordados. Ao por o primeiro pé no gramado que ficava ao redor do chalé do meu pai, o ar frio - que não era tão forte dentro do chalé - passou por todo meu corpo, me fazendo sentir um arrepio de leve. Esperei que aquela corrente de ar se afastasse e comecei a andar. Não era sempre que ficava acordado a noite, por essa razão, algumas coisas eram novidade para mim. Principalmente os barulhos que vinham da floresta. Provavelmente já ouvira alguns daqueles sons, porém, no calor da minha cama, aquilo não chamava nem um pouco minha atenção. Tentando esquecer daquilo, sabendo que, por mais que não fosse dos mais inteligentes naquele lugar, não pisaria naquela floresta a noite nem que alguém me pagasse. Uma vontade de ouvir o barulho das ondas quebrando na praia, rumei até a mesma. No caminho, não encontrei ninguém acordado no caminho. De vez em quando, alguns semideuses que tinham permissão para treinar a noite, normalmente estavam por ali, - filhos de Hipnos também, mas quem diz que algum estaria acordado para isso - mas desta vez não encontrei nenhum.
A caminhada até a praia foi calma e sem nenhum ataque de alguma coisa. Ao pisar na areia gelada da praia, já era possível ouvir o mar com aquele som relaxante. Ainda que não precisasse de alguma coisa para me relaxar, era bom ouvir aquele som. Inspirei o ar que era um pouco diferente naquele ambiente, o soltando lentamente enquanto mantinha os olhos fechados. Que sensação boa, realmente muito boa, a não ser que algo o atinja pelas costas, rasgando sua blusa e um pouco de sua pele. Abri os olhos no mesmo instante que senti as garras afiadas de algo cortando minha pele em um local um pouco a baixo do ombro. O susto, claro, foi o que primeiro se manifestou. Em toda aquela calmaria, sem ouvir nenhum barulho de coisas se aproximando, como poderia imaginar que havia alguém planejando atacá-lo bem ali. Agora já era tarde, era o novo alvo do que quer que estivesse atrás do mesmo. A sensação boa que adquirira ao respirar o ar fresco da noite, acabara de lhe escapar, deixando consigo apenas uma dor nas costas. Outra coisa que também não deixara de se manifestar, fora a raiva, que apareceu aos poucos. Quem havia feito a covardia de atacar alguém que estava de costas, distraído, perturbando assim o sossego de minha pobre alma. De joelhos na areia, olhei para trás, começando a falar. - Mas que... - sendo interrompido apenas pela criatura que estava atrás de si, batendo as asas com força e começando a gritar com o mesmo. Ela parecia realmente irritada. Me lembrei de que as Harpias não gostavam muito de semideuses fora da cama depois do horário, mas, ele tinha permissão, pelo que sabia. Ou já era tão tarde assim? Não tinha como saber, não tinha nenhum local mostrando horas por ali. O jeito seria lutar contra esse monstro, já que sabia que ela não deixaria ele ir embora tão pacificamente. Estava mais furiosa agora, e parecia já se preparar para mais um ataque. Tão rápido como as garras da Harpia que acabara de tentar outro ataque, me levantei, já pulando para trás, me afastando da criatura. Ela pareceu ficar ainda mais irritada quando percebeu que não havia acertado seu alvo que no momento, infelizmente, era eu. Sem muitas alternativas, fiz com que meus anéis se transformassem em duas adagas,uma em cada mão, sendo que uma delas era de ouro e a outra de bronze sagrado.
A expressão da Harpia não mudou nada, era como se ele estivesse desarmado. Ela continuava com aquele olhar irritado. Então ela se preparou para mais um ataque e não demorou muito até que ela partisse para cima de mim querendo arrancar meu pescoço de todo jeito. Antes que pudesse ser atingido, se concentrou, deixando seus pensamentos apenas nas costas da Harpia e, mais rápido que a criatura pudesse pensar, sumi do local que estava anteriormente, aparecendo a poucos centímetros da nuca da mulher-ave. Então, como já estava no ar e a Harpia ainda estava confusa, desferi um golpe rápido com a adaga de bronze sagrado na nuca do monstro e, para impedir a mim mesmo que trombasse com a mesma, usei as costas dela como apoio, pressionando meus dois pés contra a mesma e dando uma cambalhota no ar pousando no chão de pé fazendo um sinal de agradecimento com as mãos, como se houvesse um público por ali. Olhei para a Harpia que acabara de parar de voar e estava de quatro na areia com a nuca lançando sangue longe e por fim disse com um meio sorriso. - Então queridinha, já está mais calma? - perguntei, pensando ao mesmo tempo que ela deveria estar calma de toda forma, já que deixava todos que se aproximavam do mesmo, calmos - mais um presentinho do meu querido pai, Hipnos - mas aquela deveria estar com tanta raiva que não funcionara, ou sabe-se lá o que havia acontecido. Ao ouvir a minha voz, foi como se ela tivesse despertado, por que virou a cabeça para mim com um olhar mortal e me lançou um grito ameaçador, mostrando as presas dentro da boca. Não precisei de muito tempo para saber que não seria bom ter aquelas presas garradas em meu pescoço. Suspirei, ela ainda não havia aceitado que perdera. Então, pela milionésima vez naquela noite, ela partiu para cima de mim novamente. Usei de minha agilidade natural para pular com rapidez para o lado, parando com apenas um dos pés no chão e então, girando com rapidez para acertar um chute certeiro nas costas da Harpia. Deu certo como eu esperava, mas, para minha surpresa, ela conseguiu acertar as garras no meu braço esquerdo quando ia pro chão, ao dar um giro para tentar me acertar. Senti a dor no mesmo instante, me lembrando da segunda ferida nas costas, o que me fez sentir uma dor a mais e cerrar os dentes. Aquela criatura já fizera o bastante naquela vida, era hora de acabar com essa, hum, brincadeira. Usei de todo meu equilíbrio para continuar de pé mesmo com a dor no braço e nas costas. Então, quando a Harpia já estava voltando a voar, segurei firme as duas adagas que estavam uma em cada mão e, fazendo um enorme esforço para usar o braço atingido, girei o corpo na direção da criatura com os braços esticados. Ao mesmo tempo que rodava, desferia cortes na altura do peito da mulher-ave, a fazendo se afastar a cada corte que recebia. Como já não aguentava mais a dor no braço esquerdo, parou de girar, se equilibrando com rapidez e, com apenas o pé esquerdo no chão, girei com rapidez, acertando o pé direito no rosto dela, a lançando a poucos centímetros, caindo no chão. Assim, com os ferimentos doendo cada vez mais, deu o último ataque, pulando em cima da mesma, tendo deixado uma das adagas no chão e, usando o braço esquerdo novamente, segurando com as duas mãos a pega da adaga de bronze sagrado, cravou a mesma no pescoço dela com toda a força que conseguiu reunir. Ela se transformou em pó instantaneamente que fora levado pelo ar mergulhando na água da praia, restando apenas minha adaga cravada na areia.
Suspirei, largando a adaga no chão mesmo e colocando a mão direita no machucado que estava sangrando até agora. Peguei as adagas com muito custo, as fazendo se transformar em anéis novamente, que voltou pro seus dedos e meio que andou, meio que rastejou até a enfermaria, onde teve a sorte de encontrar um curandeiro lá, se deixando ali na porta mesmo enquanto era atendido. A ideia de ficar sozinho não fora muito atendida, mas pelo menos havia se divertido, ou pensava que sim. De toda forma, sempre que se divertia quando era criança, voltava para casa todo ralado, então, não tinha muita diferença, apenas o fato de que fora ferido por um monstro mitológico. Fora isso, tudo normal.

Armas Utilizadas:

Poderes Utilizados:


Post Number: 001
Humor: ---
Interagindo com: Harpia.
Lugar:Acampamento Meio-Sangue/Praia

Jake Archer Moriarty
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Mensagem por Dioniso Ter Jul 17, 2012 3:59 pm

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Dioniso
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