Demigods Origins
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

• Hunter • Zachary S. Osborn •

3 participantes

Ir para baixo

• Hunter • Zachary S. Osborn •   Empty • Hunter • Zachary S. Osborn •

Mensagem por Zachary S. Osborn Dom Jul 15, 2012 6:17 pm


A Safira Perdida

Tinha acabado de voltar de uma difícil missão, graças ao meu pai, tinha se saído bem nela. Estava em meu chalé, finalmente os filhos de Poseidon estavam reunidos, jogávamos conversa a fora. O tempo se passou, quando percebi já era pela noite, disse enquanto me levantava do sofá:

▬ Tenho que tentar dormir um pouco. ▬ Acenei para eles, assim me despedindo, não escutei nenhuma misera palavra de ambos. Não me incomodei com isso, era apenas o jeito esquisito de cada. Já havia me adaptado de certa forma com as personalidades deles.

Tirei minha roupa no toalete, por lá ficava minha vestimenta de dormir, era apenas uma camisa e um short, ambos de seda e de coloração branca. Deitei na cama, fiquei imóvel, depois de um tempo percebi que estava debaixo de vários cobertores, ultimamente me sentia deslocado.

Eu e o frio havíamos nos tornados amigos, me lembrei por alguns segundos da minha vida no Havaí, tinha passado por cada coisa naquela ilha. Será que minha mãe estaria bem? Esse pensamento sempre me deixava afoito. Não suportaria perdê-la.

Passaram exatos trinta minutos, todos dormiam no chalé três, menos eu, fiquei variando por todo este tempo. Meu corpo precisava relaxar, ele me implorava por um descanso, mas minha mente, não queria cooperar.

Um flash passou por entre meus olhos, acordei assustado, não conseguia me lembrar do que havia visto. Fiquei com raiva, pois esses flashes me incomodavam por dias, não sabia o que fazer, talvez procurasse Quíron pela manhã, queria buscar respostas. Tinha receio, pois não sabia o que estava por vir. Podia ser algo muito sério, ou apenas um simples distúrbio de sono.

Era pela manhã, não tinha conseguido dormir direito, mas a preguiça não me deixava levantar. Não queria contar meu problema para Quíron, iria esconder, não queria incomodá-lo com bobagens. Fazia dois dias que não via Yan, ele era filho de Dionísio, havia deixado há pouco tempo o chalé de Hermes. Aquilo para teria sido uma vitória, já que ele odiava aquele local, ainda mais depois de nossa briga com Alfonso, um dos filhos de Hermes.

Iria visitar Yan, isso já estava decidido. Depois de algumas horas, já estava pronto, trajava uma blusa lilás, com uma calça jeans escurecida e tênis brancos. Coloquei meu anel de berilo, coloquei minha adaga em minha bainha. Depois de andar por alguns minutos, finalmente cheguei ao chalé de Dionísio, podia escutar o barulho de vinha de lá, uma voz enigmática, mas conhecida se repercutiu atrás de mim:

▬ Está me procurando? ▬ Virei-me, e vi o meu amigo, sorri de canto, ao olhar em seus olhos acabei dizendo:

▬ Como é ser reclamado? Como se sente? ▬ Continuei com meu sorriso, esperava uma resposta, mas se o conhecia bem, ele não me diria nada ou me daria uma resposta que não me satisfaria. Ele passou por mim, estava indo na direção de teu chalé, pensei que ele não me responderia, mas como um sussurro indagou:

▬ Bom, estou feliz, meus irmãos são normais, diria que tudo está normal. ▬ O filho de Dionísio olhou para mim neste momento, tentava esconder, mas ele acabou percebendo minha preocupação, nunca soube como, mas meu olhar podia dizer tudo. Ele suspirou, e me perguntou:

▬ O que está havendo? ▬ Fitei o chão, comecei a mexer na grama com os pés, não queria preocupá-lo, mas não conseguiria esconder. Suspirando falei:

▬ Não consigo dormir a dias. ▬ Voltei a olhar para ele, revirei meus olhos explicando o fato:

▬ Tenho tido muitos pesadelos e quando acordo não me recordo de absolutamente nada. Apenas flashes me atormentam durante o dia. ▬ Sorri de canto, após uma breve pausa conclui ▬ Fora isso, estou bem. ▬ Minha ironia não coube bem a situação, só não queria deixar tudo sério demais. Aproximou-se de mim, colocou sua mão em meu ombro, e ordenou:

▬ Vamos procurar Quíron! ▬ Balancei a cabeça negando, mas fez uma expressão de esquisita, acabei concordando com ele. Talvez o velho centauro pudesse me ajudar, mas tinha receio de não poder ser absolutamente nada. Segundos depois me vi caminhando com Yan até a casa grande, onde se encontrava Quíron. O centauro não gostava de ser incomodado, não queria deixá-lo irritado, mas Yan não se importava com nada, ele era um típico filho de Dionísio.

Quando chegamos à sala de Quíron, não pude deixar de notar que a oráculo Rachel, o que ela fazia por lá? Meu coração palpitou, pois a garota olhou para o centauro, apontando as mãos para mim, a ruiva aproximou-se dizendo depois de uma longa pausa:

▬ As pedras você terá que encontrar, no fim saberá as utilizar, por agora, a jornada irá começar. ▬ Rachel, olhou em meus olhos, depois de uma breve pausa concluiu ▬ Essa profecia é para você. Quíron tem uma missão para você. ▬ Ela fitou o centauro, que depois de algum tempo começou a falar:

▬ Zachary, há um filho de Hermes perdido, ele fora em busca de um item não especificado pelos deuses. ▬ Ele respirou findo e continuou ▬ Vá para Nova York, encontre o garoto e me traga este item para o acampamento. ▬ O filho de Dioniso, exclamou depois das informações de Quíron:

▬ Quero ir junto com ele nesta missão! ▬ A oráculo disse em um tom alterado:

▬ Não, você não poderá ir nesta missão, esse fardo é apenas para o filho de Poseidon. ▬ Yan iria tentar discutir, mas apenas olhei para ele, meu amigo entendeu o que quis passar.

Fitei Quíron, passei a mão em meu cabelo, segundo depois perguntei:
▬ Quando poderei partir? ▬ De trás da mesa, ele pegou meu tridente, antes que ficasse assustado, disse:

▬ Pedi para um sátiro buscar tua arma. ▬ Esticou tua mão me entregando o tridente, após pegá-lo, coloquei em minha bainha, que ficava em minhas costas. Meu amigo me acompanhou até a saída do acampamento. Novamente colocou sua mão em meu ombro dizendo:

▬ Boa sorte, vê se volta. ▬ Dei um sorriso de lado, retirou sua mão, enquanto passava pelo portão, sem olhar disse:

▬ Vou voltar... ▬Minha voz estava fraca, meu receio era nítido. Vi Argos com um táxi suspirei fundo e entrei no banco de trás do carro. Era só esperar até chegarmos em Nova York, não era a primeira vez que havia ido para aquela cidade.

•••

A neve era densa, Argos tinha dificuldade em dirigir, estávamos perto de Nova York, inesperadamente, o carro é parado, passei as mãos na janela ao meu lado, tentava observar o que tinha do lado fora, mas só escutava latidos frenéticos, chutei a porta do carro dizendo:

▬ Vou ver o que tem lá fora. ▬ A porta se abriu depois do chute, com o tridente em mãos, observava o perímetro, o vento congelava minhas espinhas dorsais. Confesso que aquela sensação era agradável, excitante, me lembrava o cheiro de maresia em meu chalé.

Olhava para os lados, mas não conseguia identificar o que era, escutei um latido atrás de mim, segurei firme minha arma, virei com rapidez, mas a única coisa que consegui ver foi uma sombra negra, como que se fosse um vulto. Quando voltei a olhar para frente, vi três cães infernais, a boca deles era suja de sangue, eles salivavam o cheiro não era agradável. Apontei o tridente em direção de ambos, escutei os rosnados incessantes.

A qualquer momento eles avançariam em mim, aqueles seres infernais gostariam de minha cabeça com o prêmio. Corri até eles, alguém tinha que começar aquela batalha, mas eles sumiram em um simples vulto. Nunca tinha lutado com um cão daqueles, seria estressante.

Repentinamente um deles apareceu por cima de mim, ao fitá-lo notei que suas presas eram afiadas, observei seu pescoço, girei o tridente, com apenas um golpe, consegui cravar minha arma na criatura. O sangue azulado ao tocar na neve, a derreteu. Um odor se repercutiu pelas minhas narinas.

O cão estava caído de lado na neve, ele se contorcia de dor, seu próprio sangue o rodeava, em poucos segundos ele estaria morto, pois perderia todo teu sangue. Os outros dois cães surgiram em minha frente, lentamente eles avançaram até mim, comecei a girar o tridente, para tentar intimidá-los. O primeiro avançou, mas o interceptei com a arma. Logo após, o segundo pula em minha direção, desvio andando para o lado. O primeiro cachorro acaba me mordendo em minha perna direita. Tentei segurar o grito de dor, fitei com raiva o cão, em uma fração de segundos cravei o tridente em suas costas. Ele largou minha perna, a dor era insuportável, ardia, pulsava, incomodava, não tem uma descrição para o que senti naquele momento.

O terceiro cão surgiu em minha frente, ele correu até mim, parecia que eu não faria nada, mas quando ele se aproximou, finquei o tridente em sua garganta, antes que ele pulasse em mim.

Voltei para dentro do carro, Argos só observou a luta, não fez nada, aquilo me deixava nervoso, pois poderia ter morrido lá fora, rasguei um pedaço de minha camisa, e amarrei em volta do meu machucado. Continuamos nosso caminho até Nova York, queria logo recuperar o item para o acampamento.

Depois de algum tempo, Argos me deixou no Central Park, o item estava por lá, foi o que a criatura havia dito. Minha perna ainda doía, porém a dor tornou-se suportável, com passos lentos fui adentrando no parque.

Não podia deixar de notar como o parque era bonito no inverno, todo coberto pela densa neve. Andava pelo parque observando minha volta, a qualquer momento poderia ser atacado por algo, mas mesmo assim aquilo me fazia seguir em frente.

Escutei um leve tremor, me desequilibrei, segundos depois escutei batidas forte no solo, o som era ensurdecedor. Conforme me aproximava o som aumentava, escondi atrás de uma árvore congelada, evitei relar nela, com facilidade observei de onde vinho as batidas.

Era um ciclope, imenso, não parecia se incomodar com o frio, ele batia com sua clava cheia de pregos no solo, parecia que tentava esconder algo, mas não consegui identificar na distância que estava.

Tentei me aproximar, mas pisei em alguns galhos secos, aquilo sempre ocorreu em filmes, parecia que comigo não seria diferente, meu coração palpitava, sentia a adrenalina correr por minhas veias, o ciclope me viu, seu olhar penetrou minha alma, não sabia o que fazer naquele momento. Seria correto fugir? Lutar? Ideias me incomodavam naquele momento, não tinha muito tempo, a qualquer momento poderia receber um belo golpe com aquela clava.

O monstro berrou, foi ensurdecedor, precisei tampar meus ouvidos com as palmas de minhas mãos, ele se aproximava gritando:

▬ Terei que matar mais um obstáculo. ▬ Para meia palavra bastava infelizmente o outro semideus havia morrido, não senti absolutamente nada, devia ser pelo fato de não o conhecer, o ciclope lançou tua arma em mim, por sorte agachei, derrubou a árvore atrás de mim, olhei para trás, fiquei perplexo com sua força, já havia matado um ciclope antes, seu ponto fraco era teu olho.

Perdi-me em meus pensamentos, percebendo tarde que ele juntou suas mãos em cima de mim, antes que colidisse comigo pulei para a esquerda, mesmo assim senti o impacto do contato com o solo. Tinha se formado um pequeno buraco, se aquilo tivesse me acertado não sobraria nada de mim, talvez alguns ossos.

Peguei o tridente, apoiando-se nele levantei, corri em direção ao útero do parque, escutava os passos dele me seguindo, mesmo sendo enorme tinha uma boa habilidade em saltos.

Ele derrubava árvores com apenas simples empurrões, apertei o tridente com força, pensei em arremessá-lo no olho da criatura, mas temi que errasse como aquela era a minha melhor arma, não me daria bem com apenas uma simplória adaga. Voltei o tridente em minhas costas, assim o prendendo, para isso tive que diminuir minha velocidade. Arranquei a adaga da bainha próxima ao bolso, fitei o ciclope que se aproximava, joguei com força no momento oportuno na direção do olho dele, porém acertou tua testa.

Definitivamente não era meu dia de sorte, apenas tinha feito um corte, pude ver a adaga sumindo nos arbustos, peguei o tridente, o segurei firme, desta vez não podia errar, mas me arriscaria. Tinha um plano em mente, não era bem formado, não podia me culpar, não era uma prole de Athena.

Fiz minha rota mudar, fazendo um grande retorno voltei até no mesmo local de antes, como aquela besta era desprovido de inteligência me aproveitei disto. Tentaria usar aquele item que o monstro tentou cavar naquele buraco, corria em alta velocidade, não tive dificuldade ao encontrar o esconderijo de antes.

Sem pensar pulei no buraco, encontrei uma lança de prata comum, cravejada com safiras azuladas, brilhava intensamente, larguei meu tridente por perto, quando o ciclope colocou sua face no buraco joguei a lança, fiz um impulso com as pernas, assim tentei criar mais força de arremesso, porém ela foi assustadoramente veloz até atravessar o olho dele.

Com a força do impulso a criatura caiu de costas, apoiando nas bordas da pequena cratera saí de lá, guardo meu tridente em minha bainha nas costas, enquanto observo o monstro se contorcer, jorrava sangue teu olho. Ele tentava se levantar, mas não tinha forças, seu sangue era drenado rapidamente, apoiei meu pé em seu ombro, puxei a lança com força de seu olho. Ao fazer isso me banhei de sangue, não tinha sido desagradável, pois o sangue quente fez uma bela sensação em minha pele gélida.

Girei a lança para observá-la melhor, sem dúvidas Quíron tinha pedido para recuperá-la, seria perigoso se isso fosse usado contra um semideus. Sai do local cambaleando, meu corpo precisava de hidratação, não sentia minhas pernas, havia corrido demais, notei ao levantar minha blusa arranhões em minhas costelas, meus braços também tinha longos arranhões, o vento gelado fazia arder minhas feridas, porém ao mesmo tempo era reconfortante.

Esperei Argos me buscar em uma estrada, chegando ao acampamento relatei todos os fatos para o centauro e lhe entreguei a lança, infelizmente havia ocorrido à morte do campista de Hermes. Depois de um longo banho fiz os curativos necessários e cai de cansaço em minha cama.

Item Bucado & Armas Levadas:


Zachary Swanny Osborn.

Thanks, Dricca - Terra de Ninguém e Aglomerado

Zachary S. Osborn
Zachary S. Osborn
Corações de Neve
Corações de Neve

Mensagens : 54
Data de inscrição : 03/07/2012

Perfil Meio-Sangue
Vida:
• Hunter • Zachary S. Osborn •   Left_bar_bleue430/430• Hunter • Zachary S. Osborn •   Empty_bar_bleue  (430/430)
Energia:
• Hunter • Zachary S. Osborn •   Left_bar_bleue430/430• Hunter • Zachary S. Osborn •   Empty_bar_bleue  (430/430)

Ir para o topo Ir para baixo

• Hunter • Zachary S. Osborn •   Empty Re: • Hunter • Zachary S. Osborn •

Mensagem por Apollo Dom Jul 15, 2012 8:12 pm

Texto bem elaborado, sem erros gramaticais exagerados, apenas com algumas palavras “comidas” por assim dizer, como pode-se ver no sétimo parágrafo, quarta linha: “Aquilo para teria sido uma vitória...”, e alguns exageros nas vírgulas. Mas, nada que atrapalhasse o andamento da leitura. Exceto pela parte no enfrentamento com os cães infernais, tudo bem que você seja um filho dos três grandes, mas nenhum semideus consegue derrotar três cães infernais em apenas três pequenos parágrafos. Contudo, missão concluída e item aprovado.


Recompensas:


# 140 exp
# Item de busca: ▬ Safira [É uma lança feita de prata comum, cravejada em safiras, que ao contato com seu dono brilham intensamente em uma coloração azulada. Uma vez por missão ela aumenta exponencialmente sua velocidade quando arremessada, assim aumenta seu poder de perfuração e impacto.]

Aguardando Atualização
Apollo
Apollo
Deuses Olimpianos
Deuses Olimpianos

Mensagens : 27
Data de inscrição : 07/07/2012

Ir para o topo Ir para baixo

• Hunter • Zachary S. Osborn •   Empty Re: • Hunter • Zachary S. Osborn •

Mensagem por Dioniso Dom Jul 15, 2012 8:16 pm

₪ Atualizado
Dioniso
Dioniso
Deuses Olimpianos
Deuses Olimpianos

Mensagens : 128
Data de inscrição : 02/07/2012

Ir para o topo Ir para baixo

• Hunter • Zachary S. Osborn •   Empty Re: • Hunter • Zachary S. Osborn •

Mensagem por Conteúdo patrocinado


Conteúdo patrocinado


Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos