Demigods Origins
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Mensagem por Ben W. Gatsby Ter Jul 30, 2013 11:33 pm

Let me be your STAR

"Bem, se está lendo esta carta significa que provavelmente já se tornou o menininho que esperei que pudesse se tornar. Agora quem sabe você consiga ouvir o que vou contar e tente entender o motivo de tudo que fiz. Eu não vou dizer que não podia ficar com você, porque se o fizesse, estaria a proferir uma enorme mentira. Entretanto não vou dizer que não doeu. Eu vou me culpar por isso a vida toda e não haverá nada que me possa fazer sentir pior do que o que estou prestes a fazer. Um dia quando mais jovem, sonhei com uma família e com filhos, e foi quando a vida me deu a sua mãe. Foi como um sonho e foram os melhores dias que pude ter a sorte de possuir. Nós, aliás eu idealizei toda uma vida ao lado dela e planejamos coisas infindas sem que eu soubesse que tudo acabaria tão rápido. E chegou o dia em que você veio. Eu me senti tão vivo e realizado, pois eu queria que você tivesse tudo e que nós sempre fossemos seu porto seguro. Foi assim, até que ela teve de ir embora e eu fiquei com você. Olha pra você, tão pequeno e tão doce. E talvez seja esta doçura que me fazem sentir mais culpado ao deixar-te. Gostariam que encarasse isso não como um abandono, mas sim, como a possibilidade de estar provavelmente numa família que vai te amar e te dar tudo aquilo que eu nunca faria. Estar com você significaria olhar e lembrar todos os dias da sua mãe. Preciso admitir que isso não é bom. Posso estar sendo egoísta, entretanto espero que um dia seja grande e inteligente o bastante para entender tudo isso. De alguma forma vou tentar seguir em frente e sempre pedir para que você esteja bem, estrela do papai. A gente se encontra qualquer dia. Eu te amo. - Daddy."

Eu lia a carta com lágrimas nos olhos e caminhava ao mesmo tempo. Não tinha para onde ir ou o que fazer. Os primeiros dias ali estavam me matando. Eu queria apenas acordar e ouvir dizer que não passou de uma ilusão momentânea. Dobrei a carta cuidadosamente e coloquei no bolso da calça justa a qual eu trajava. Meus olhos percorreram toda estrutura arquitetônica erguida diante da contemplação atual de minha visão. As colunas erguiam-se e formavam um esplendoroso e belo anfiteatro. Observei atentamente cada detalhe daquela suntuosa construção e belas arquibancadas em pedra se materializavam bem á frente do palco. Á passos lentos se aproximou da subida do palco e cuidadosamente subiu seus degraus de pedra. Só de sentir a energia daquele lugar calmo e toda sua atmosfera, senti minha mente ser levada há um lugar. Outro lugar e distante daquele e de seu tempo também. O ano é 2001 e eu lembro-me sentado num banco distante ao ver as crianças correrem pelo pátio vasto do orfanato. Em minhas emoções haviam um misto de tristeza e medo. Não sabia explicar ao certo tudo. Mas lembro-me quando a Srtª Randall, uma das professoras se aproximou: - Está tudo certo, Ben? Levantei os olhos para ela disfarçado o desconforto: -Claro, Srtª Randall. E a Srtª, como está? Ela então senta próximo á mim no banco e me encara: -Eu estou muito bem, tirando o fato de um certo interno querer me fazer de boba. Pode me falar o problema. Posso tentar ajudar. Olhei meio de canto ao falar: -É que ultimamente tenho me perguntado muito sobre tanta coisa. Principalmente sobre o fato de quanto tempo terei de ficar aqui. Não ter ninguém é a pior maldição do mundo. Nunca achei que fosse concordar com essa frase. Srtª Randall sempre conseguia alegrar qualquer pessoa, e foi exatamente isto que ela tentou fazer: -Não pense besteiras, Ben. É tão novo e olhe só para você. Logo vai ser adotado por uma linda família. A olhei diretamente e: -Por favor não seja eufêmica comigo, Srtª Randall. Desculpe. Uns segundos á frente e sua mão repousou sob a minha: -Então serei sincera. Existe sim a possibilidade de você ficar aqui até se tornar maior de idade, mas não significa que isso vá acontecer de fato. A vida é relativa de acordo com as pessoas. Olha só para você. Elevou uma das mãos e levantou meus rosto pelo queixo: -É tão lindo  quando você canta as pessoas querem te ouvir. Pelo menos todas as professoras daqui disseram o mesmo. Não fique deixando esses pensamentos ruins te tomaram o tanto de alegria que passa para as pessoas. Você é como um anjo que tem a missão de alegrar corações tristes. Meus olhos se abaixaram da mesma forma que a cabeça se curvara numa feição escondida de tristeza:- Mas e como faço com o meu coração triste? Puxou minhas mãos e disse: -Não vamos pensar nisso. Vamos entrar que o intervalo acabou. Levantei e a segui para dentro do recinto.

Meus olhos percorreram a extensão do palco novamente e foi onde uma imagem começou a se formar. É noite, estou num grande palco e as arquibancadas estão lotadas de pessoas que gritam avidamente o meu nome. Sinto coração pulsar no ritmo de uma melodia leve que começara. "O que faço? Cante." - Minha mente entrava em conflito, conflito ao qual eu só consegui resolver quando em tom suave abri meus lábios e entoei:

Fade in on a girl
With a hunger for fame
And a face and a name to remember.
The past fades away
Because as of this day
Norma Jean's gone,
She's moving on...

Me sobressaltei quando senti uma pequena guinada para a frente e senti uma coisa deslizar por sob meus pés. Uma pequena plataforma me colocava um pouco mais a frente. Ao meu fundo luzes brandas em neon se projetavam através de pequenos quadros. Relaxei os ombros e deixei que as mãos s posicionassem ao lado do corpo. Em meio a tudo isto, segui no tom suave inicial e cantei:

Her smile and your fantasies
Play a duet
That will make you forget
Where you are.
The music starts playing
It's the beat of her heart saying,


-Let me be your star. Minhas mãos uniram-se e fui as direcionando, como se tivesse o intuito de alcançar algo ou alguém, que aos meus olhos não eram palpáveis. Não bastasse a mente rodando naquele carrossel, as lembranças pareceram fluir como um turbilhão aprimorado dos fatos ocorridos anos atrás. A música se desfez,assim como a paisagem que minha visão contemplava. Alguns anos mais á frente eu estava com as malas na frente do orfanato e a Srª Randall me abraçava: -Prometa que vai se cuidar, Ben. Meu Doce príncipe. Sorri com um pouco de nervosismo: -Eu prometo, Srª Randall. Muito obrigado por tudo que fez por mim. Desde o dia que me disse que eu não poderia perder a vida em pensamentos tristes, passei a crer e acreditar que eu tinha um bom futuro. Ela me olhou atentamente: - Eu te falei e agora veja, está indo pra Nova york. A família que te adotou é bastante influente e preferiram por um garotinho maior pelo fato de não poderem aguentar a rotina de cuidar de um bebê. Os Gatsby vão cuidar bem de você. Prometa que nunca vai esquecer da tia Randall. Juntei as mãos atrás do corpo e disse: -Prometo, Srª randall. Tentarei te visitar umas mil vezes por ano. Srª Randall nesse momento irrompeu em lágrimas as quais afirmou ser de felicidade, entretanto tanto o menino como ela sabiam que se distanciariam até que o contato fosse pelo tempo estagnado. Houve um último abraço e quando tomei o táxi juntamente com a Srª Gatsby, olhei para trás e dei um último aceno na direção da minha única mãe na infância, a Srª Randall. Ela morrera uns anos depois e me foi trazida a notícia pelo meu pai. Os anos que se seguiram foram de adaptação e foi em tal adaptação que houve meu contato com a música e com a fotografia. A música ecoou de volta em minha mente e a platéia materializou-se á minha frente novamente e alterei um pouco a nota a cantar:

Flash back to a girl
With a song in her heart
As she's waiting to start the adventure.
The fire and drive
That make dreams come alive,
They fill her soul.
She's in control...


Click! Click! Click! Três obturadores bateram uma mesma fotografia. Dois posicionados á minha direita e um bem a minha frente. Sorria enquanto mudava de pose e mantinha a postura necessária para o ensaio. As pessoas e principalmente o diretor pareciam gostar de mim. Mandei um beijo para a câmera e mais um Click. Tendo finalizado o ensaio, caminhei até a área onde mamãe me esperava e dei um abraço: -Está se saindo perfeito, querido. Sorri em agradecimento: -Obrigado mamy. E olha que tenho um teste para musical no clube do teatro do colégio. Ela me abraçou a dizer: -Sabia que você nos orgulharia muito. Era em momentos como aqueles que o fato de ter sido abandonado se tornava indiferente para mim e o que valia era a família que eu possuíra, embora tardiamente. Horas depois eu me vi naquele palco pequeno, mas com todos os olhares voltados para mim. Inclusive mamãe e papai estavam na platéia. O contraste entre aquele palco e o erguido em minha frente se fez e a canção estava soando em sintonia com a melodia que eu prosseguia a cantar:

The drama, the laughter,
The tears just like pearls.
Well, they're all in this girl's repertoire.
It's all for the taking,
And it's magic we'll be making.
Let me be your star...


Houve um breve momento e a sinfonia soou acompanhando os instrumentos iniciais. Movi meus pés e caminhava pelo palco a fazer interpretações com minha face e co mas mãos também. E as lembranças vinham como um verdadeiro túnel do tempo em minha memória. Seguindo o ritmo da orquestra, elevei o tom na medida do trecho cantado:

I'll just have to forget the hurt that came before,
Forget what used to be.
The past is on the cutting room floor,
The future is here with me...


-Choose me! - Uma nota absurdamente aguda e elevada foi entoada por mim  ecoou pelo lugar. A platéia então começou a gritar e era com ose pedissem para que eu não parasse. Dei um giro pelo palco e parei como se me encarasse num espelho, de modo a fazer diversas poses contemplando meu semblante ao cantar:

Fade up on a star
With it all in her sights:
All the love and the lights
That surround her.
Someday she'll think twice
Of the dues and the price...


Respirei normalmente e aumentei a pressão da inspiração, puxando o ar que foi expulso de meus pulmões no momento em que fechei os olhos e entoei o vibrato das notas de destaque:-She'll have to pay, But not today... E minha cabeça lembrou de uma última coisa. O sátiro que me trouxera aqui, falara sobre Afrodite e sobre toda verdade que a mim era desconhecida e jamais ocorrida. Eu não queria pensar naquilo. Srª Randall um dia me dissera para focalizar no quão grande meu futuro poderia ser. Prometi que me cuidaria, prometi estar seguro. Eu cumpro minhas promessas, assim como amo fazê-las. E amor era algo ao qual eu não teria jamais como perder, por mais que as vezes um pouco de ódio se apoderasse de mim em situações adversas. Entretanto, eu lutara pela vida e venci e se eu ganhei essa dádiva, a vida, eu deveria honrá-la. Era isso que eu faria. Um holofote moveu-se de algum lugar e senti um holofote se posicionar sob minha cabeça e todo palco ficou escuro. A luz iluminava todo meu corpo, que com tensão continuava a cantar. Parei na ponta do palco e fiquei imóvel, apenas permitindo as notas saírem no compasse harmônico da música:

Then she'll do all she can
For the love of one man
And for millions who look from afar.
And what you've been needing
Is all here and my heart's pleading...


Minhas mãos começaram a se elevar e respirei fundo. A melodia foi crescendo e tal qual ela, minha voz começou a acompanhar num agudo final e alto. Permiti que as mãos gesticulassem e fui curvando meu corpo até que atingisse o ápice, o fim: -Let me be your star. No momento em que mu corpo se curvou e as mãos atingiram o máximo, a música cessou e a platéia levantou a gritar e ovacionar, levantaram-se pouca á pouco e eu me senti perfeito. Talvez fosse aquilo que u deveria fazer, talvez fosse o que Srª Randall queria, que eu me cuidasse e pudesse viver meus sonhos. Porque eles sim me levariam á felicidade, eles sim me fariam ser grande. Eles me salvariam de toda e qual quer força ruim . Abri meus olhos e me vi novamente no palco de pedra e estava tudo vazio e apenas eu no centro do lugar. Meu corpo relaxou e senti uma força alegre apoderar-se do meu ser: -Esquecer toda dor que veio antes, só isso. Vai ficar tudo bem. Um sorriso meigo brotou de meus lábios e não precisei de mais do que um aplauso interior para sentir a plenitude.
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Mensagem por Renan Xavier Qua Jul 31, 2013 12:19 am


IT'S TIME TO BEGIN, ISN'T IT?

I GET A LITTLE BIT BIGGER BUT THEN I'LL ADMIT

Rewrite This Story
Alguém pode me ajudar?


Levantei da cama lentamente, deixando minha coberta de lado e fui até a janela do Chalé. Há algumas noites eu não tenho conseguido dormir e não faço a menor ideia do motivo disso. Retirando as noites em que eu estava incumbido da Patrulha da Noite, os outros dias se arrastavam como se eu fosse um prisioneiro à espera do último dia de sua punição. Meus pensamentos estavam bagunçados e meus amigos já nem se aproximavam mais. Amadureci uma década nesses últimos quatros anos, desde que o Acampamento fora atacado. As cicatrizes em meus braços deixavam à mostra todo o sofrimento que precisei enfrentar para chegar até aqui, o berço da mitologia. Mas eu não sobrevivi por que eu queria e sim por necessidade. Não possuo motivo algum para continuar a viver, com exceção da proteção do Acampamento, que há muito tempo é o meu lar, o meu porto seguro.

- Se pelo menos eles ainda estivessem aqui comigo... - pensei alto sobre meus amigos.

Preciso caminhar um pouco. Como já estou de calça, por causa do frio, coloco apenas um moletom e meu coturno mais surrado. Pego um cachecol e deixo o Chalé de Hera, local onde tenho me escondido de tudo e de todos. Era bom ser o único Campeão, pois só assim eu tinha um lugar só meu no Acampamento. Olho atentamente, para não ser pego de surpreso por algum patrulheiro, afinal eu não deveria estar fora da cama. Quando percebo que é seguro, começo a vagar sem rumo. A Lua está maravilhosa e o frio é até confortável, deixando um clima muito agradável. Meus passos estão descoordenados, pareço levemente nervoso. Cruzo os braços e noto uma voz muito bela, cantando ali bem perto. Isso atrai minha atenção e decido me aproximar. Lentamente vou caminhando, como se a música estivesse me hipnotizando ou talvez aquela linda voz. Recordações do passado preencheram a minha mente, os tempos em que eu era feliz cantando no Acampamento. Existiam pessoas naquele lugar que me fazia muito bem e o Blue Birds ficou na saudade.

Chego no Anfiteatro e uma explosão de sensações percorrem o meu corpo. Uma sensação de família, de união percorreu cada centímetro da minha pele e fiquei arrepiado. Talvez minha ligação com Hera e seus conceitos de família, tenham reativados minhas lembranças do antigo anfiteatro. Fico parado, apenas ouvindo e observando quem estava a cantar. Com uma beleza angelical e uma voz belíssima, ele só poderia ser filho de Apolo. Foi o que pensei inicialmente. Mas a lua parecia refletir sua luz nele e sua presença emanava o sentimento mais puro e divino: Amor. Cantar bem? Nunca vi alguém cantar melhor do que ele. Sinto-me um pouco humilhado pelo talento e brilho dele, mas espero ele terminar até me aproximar mais um pouco.

- Posso saber seu nome? - o questiono ao chegar perto o suficiente e acho que acabei o surpreendendo.




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Mensagem por Ben W. Gatsby Qui Ago 01, 2013 12:15 am

Haven't met you yet

Eu ainda ouvi o barulho ensurdecedor das arquibancadas por alguns segundos. Fiz uma reverência delicada novamente e tudo que eu contemplava se dissipou. Aquela voz jamais ouvida me fez dar um sobressalto e virar de frente para ele rapidamente. "Eu não devia ter cantado. Eu sabia." - Comecei a recompor perfeitamente a minha roupa e olhei fixamente para ele pela primeira vez: -Oh My god. Deve ser o dono do palco. Eu invadi uma parte sua do acampamento. Me desculpe. Elevei minha mão direita á testa e meu rosto ostentou uma feição de angústia e tristeza. Senti minha voz trêmula e foi quando passei a analisar sua aparência. O garoto parecia sr mais velho do que eu. Através dos meus dotes perceptivos, passei a tentar desvendar cada detalhe por mais minucioso que fosse. Era como se eu estivesse num transe momentâneo: -Sou Ben. Estou aqui há quatro dias. Levantei o rosto e sorri sem graça: Estou tentando me acostumar com tudo por aqui. Um vento forte soprou pelo lugar e me encolhi devido ao frio: -Está bem frio. Por favor, não me entregue para a polícia ou sei lá como chamam aqui. Não quis invadir nada. Please? Juntei as mãos a frente do corpo e uma lágrima surgiu em cada canto dos meus olhos: -Eu quero ir pra casa. Eu quero meu palco, quero as câmeras e os obturadores. Comecei a caminhar pelo lugar e me sentei na pequena escadaria de pedra na lateral. Afundei o rosto nas mãos e me perguntava por que o choro diante logo d alguém que nem ao menos conhecia. "Quero minha vida." - Abraçava as pernas forte e falava para si mesmo: -Eu não sei viver aqui, sou inútil para isso. Eu quero minha mãe e meu pai e as noites felizes de jantar em família. Virei um pouco  notei o garoto maior a me olhar e tornei a virar para a frente: Pensado bem, pode chamar a polícia, assim volto para Nova York. Me lembro da história de Afrodite contada pelo Sátiro e como eu me sentia mais descartável a partir dali. Sempre me acostumei com ser largado, entretanto não daquela forma. "Provavelmente ela nem olhou no meu rosto." - Deixei que as lágrimas caíssem e mantive as pernas abraçadas firmemente. Retiro os óculos e o seguro nas mãos.

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Mensagem por Renan Xavier Qui Ago 01, 2013 12:43 am

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IT'S TIME TO BEGIN, ISN'T IT?

I GET A LITTLE BIT BIGGER BUT THEN I'LL ADMIT

A Star in the Sky
Por que choras?


Não quis demonstrar nenhum poder ou autoridade quando me aproximei, porém parece que eu consegui deixá-lo em pânico. Seria eu então esse monstros tão cruel? Acabo ficando mais nervoso, pois uma palavra errada poderá piorar ainda mais a situação. Ele se afasta e senta-se na escada de pedra, bem próximo de onde estávamos. Vou até ele e decido sentar ao seu lado, pois preciso mostrar a ele que assim como ele, sou também alguém vulnerável e não vim aqui para brigar com ele.

- Não estou aqui para reclamar com você. - minha voz estava tão meiga e amigável. - Não estou aqui para reclamar com você.

Seguro sua mão, mas confesso que fiz isso sem pensar. Ele estava nervoso, assustado e muito se diferenciava de mim quando cheguei ao Acampamento. Cheguei aqui para sobreviver, pois os monstros só faltavam me comer vivos. Nunca quis deixar esse lugar e creio que nunca o deixarei. Porém o tal garoto angelical, de nome Ben, parecia precisar apenas de alguém para lhe dar suporte. Uma vontade louca preencheu meu ser... Eu precisava ser esse suporte e não consigo entender por que. Naquele momento, meu coração começou a acelerar e minha mão a tremer. Justamente a mão que estava segurando as dele. Olhei em seus olhos e tentei parecer o mais confiante possível.

- Tudo acontece por uma razão, o destino nem sempre é leviano. - falei com todo o meu coração. Já reparou nas estrelas? Elas sempre estão ali, a nos observar até mesmo durante o dia. Mas existe diversas razões para isso e talvez algumas expliquem o por que de tanto sofrimento seu. - eu estava começando a ficar muito sentimental. - Eu sou Renan, Filho de Poseidon. Se você precisar de algo, conte comigo. Embora você não me conheça ou tenha simpatizado com minha pessoa.

Talvez eu tenha exagero um pouco, mas eu realmente queria ajudá-lo. Se possível eu me tornaria seu guardião, seu melhor amigo ou qualquer coisa para mantê-lo bem. Difícil é explicar por que eu quero tanto isso. Ele é tão jovem e talvez isso me passe uma ideia de que posso protegê-lo, pelo menos enquanto ele se sentir vulnerável ou quando ele estiver sem chão, como nesse momento. Ainda estou segurando suas mãos e a imaginar suas reações.



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Mensagem por Ben W. Gatsby Sex Ago 02, 2013 1:35 am

Introduced Me

M aliviei ao saber que ele não era dono dali, e logo eu não seria preso por nada. Olhei de lado quando ele se aproximou e sentou junto a mim."O que ele tá fazendo?" - Sua mão foi até a minha e neste momento senti algo que nunca senti em toda minha curta, mas sofrida vida. Olhei para ele e deixei que sua mão permanecesse onde estava. Virei-me um pouco de lado de forma a poder olhar diretamente em seus olhos enquanto fala. Interrompi o mesmo quando falara das estrelas:-Eu gosto das estrelas. Eu sou uma estrela, quer dizer, desculpe. Prossiga. Coloquei uma mão atrás do pescoço um pouco sem graça e suspirei. Ouvi toda a história, bem como, sua apresentação. Ele era tão calmo e bem diferente de mim. Cruzei as pernas e desatei a falar quando este se silenciou:-Sou filho de Afrodite. Pelo menos foi o que me disseram três dias atrás. Se não se importa vou ter de falar minha vida toda. E é longa. Tendo ele assentido, continuei:-Minha mãe me largou quando nasci e posteriormente meu pai também. Eu cresci num orfanato em Las Vegas e nunca tive amigos. Eu sempre cantei desde criança e era isso que me impedia de ser totalmente infeliz. Vi vários amigos meus serem adotados com o tempo e eu sempre ficava. Fui adotado por uma família rica de Nova York quando tinha dez e parecia que toda esperança havia ido embora. Desde então, descobri a arte de ser modelo. Além de cantar, fotografo também. E a alguns dias tudo isso de mãe aconteceu e eu deixei tudo para trás. Pressão né? Dessa vez foi eu apertei sua mão:-Obrigado pelo auxílio. Abusarei dele. Enxuguei as lágrimas do rosto  foi então que eu vi as cicatrizes: -O que foi isso? Quer dizer, perdão pela indelicadeza. Minhas mãos tocaram eu seu braço esquerdo e eu corei as retirando rapidamente. Desviei o olhar.

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Mensagem por Renan Xavier Sáb Ago 03, 2013 1:06 am

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JUST TO TASTE YOU


FLOWIN' THROUGH MY VEINS


My Way
As marcas da minha história


Aos poucos ele foi se sentindo mais a vontade, a ponto até de me contar sua história. Me sinto mais confortável desta forma, pois ele aparentemente já não estava mais com medo e poderia começar a confiar em mim. Soltei sua mão, acho que eu exagerei uma pouco na abordagem. Realmente fiquei um tanto impressionado com sua história, embora eu já esteja cansado de saber que todos os semideuses passam por muitas situações terríveis. Ele informou possuir muitos talentos e sofrer pressão por causa disso. Realmente imagino como deve ser difícil. No meu caso ninguém nunca me notou e isso até me serviu como vantagem, pois sempre posso passar despercebido até mesmo entre monstros, a depender a forma que eu escolho agir. Ele estendeu sua mão e tocou meu braço e quase reagi por impulso, me afastando, mas permaneci imóvel. Ele questionou sobre a minhas cicatrizes e só havia uma resposta.

- Tortura. - respondi um pouco sério. - Fui capturado algumas vezes e já praticamente dei minha vida para salvar meus amigos.

Realmente os monstros não perdoam nada e nem ninguém. Sofri? Sim, bastante. Mas isso só me tornou mais forte e estas cicatrizes servem para me lembrar de nunca desistir, pois pior sempre irá ficar e eu sou capaz de enfrentar. Todo dia levanto-me da cama com uma determinação imensa, até mesmo nos dias tristes e depressivos. Dentro de mim sempre haverá uma chama acesa, embora seja o meu elemento oposto. Desvio o olhar e tento amenizar o clima pesado que ficou com essas nossas histórias tristes.

- Ser semideus não é nada fácil e não escolhemos isso. - falo olhando pras estrelas. - Mas tem momentos e pessoas que tornam tudo mágico. - olhei pra ele assim que falei tais palavras e sorri.



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Mensagem por Ben W. Gatsby Sáb Ago 03, 2013 11:36 pm

Only Hope

"Torturado? Oh My God, que tipo de mundo é esse? Isso não pode continuar acontecendo." - O olhei independentemente do sorriso e das palavras bonitas e franzi o cenho com uma notável preocupação:Isso é inaceitável. Quem fez isso com você? A gente pode dar queixa na polícia. Olhei para a bobagem que havia acabado de proferir e revirei os olhos:-Esqueça o que eu disse. Foi idiota e sem nexo. Mas ainda assim, isso continua sendo inaceitável. Elevei minhas mãos calmamente e passei os dedos pelas cicatrizes. A princípio eu tive receio, não por mim, mas pela reação dele. O mesmo manteve-se parado e então continuei minha análise através do tato. Respirei fundo e foi como se eu sentisse aquelas dores por ele. Imaginei em minha mente o que ele não sentira ao ser acometido pelas armas que provavelmente causaram aquilo. -Oh God, eu sinto tanto por você. Sinto mesmo. Por incrível que pudesse parecer, ele parecia tão bem. Entretanto eu sabia e conhecia a sensação das pessoas te acharem bem e por dentro você estar totalmente destruído e simplesmente cansado da vida, das pessoas, de tudo. Olhou para as estrelas uma vez mais e guinou o corpo para trás, de forma a sentir o chão frio abaixo de si. Cruzou as mãos em cima da barriga: -Sabia que você tem razão? Ser semideus não é fácil, assim como não é fácil ser nada hoje. Creio que é muito mais simples viveremos com outra pele que esconde quem realmente somos. Eu já vi muito isso, para falar a verdade, eu sou assim. Ele continuou sentado e olhava para mim enquanto continuei a falar: -Tem dias em que eu acordo e só o fato de respirar faz com que meu ser se sinta a pior pessoa do mundo. E o pior de tudo não está na dor e nem nunca estará. O pior está em esconder isso e colocar um sorriso na cara e fingir que tudo está maravilhoso, quando na verdade e em nosso eu mais profundo nós sabemos que não estamos. Olho para a grande imensidão estrelar que meus olhos contemplavam em seu mais perfeito deleite. Aqueles pequenos pontos brilhantes eram como a esperança em meu coração, que dia após dia se tornava menor e distante de mim, assim como cada constelação com relação á outra. -Você tem razão em tudo o que diz, Renan. Terei de concordar. Nem tudo na vida é leviano e é assim que te digo, seus amigos sempre vão estar com você. Ah, você deve estar se perguntado como eu sei, mas eu te digo que apenas quem sente dor reconhece a do outro. E estou a sentir parte da sua. Ao olhar para todas essas estrelas e em pensar no quanto de coisa disse para me ajudar eu percebo que você também precisa de ajuda..

Levantei do chão e me sentei ao lado do filho de Poseidon uma outra vez. Ele dessa vez parecia ter uma aparência inquieta com algo: -Ei, não foi você que estava me dizendo palavras bonitas e fofas meio minuto atrás?Lembranças doem, eu sei. Mas tente não fazer delas um objeto de martír em sua alma. Eu posso ter dezesseis, entretanto a vida me ensinou que é tudo um álbum e só guardamos as fotos que vamos querer ver quando formos melhores pessoas e grandes daqui alguns anos. Não precisa lembrar e até mesmo sofrer sozinho. Coloquei minha mão por sob a dele de forma delicada e olhei em seus olhos profundamente: -Você me ajudou e eu vou fazer isso por você. É uma dívida eterna e quero fazer algo agora. Coloquei minha outra mão e segurei a dele com minhas duas. Levantei-me dos degraus e caminhei até o centro do palco. O mesmo ao qual eu estivera momentos atrás. Olhei para o céu e contemplei as estrelas uma vez mais. Falei baixinho: -Não sei muito se faz isso pros Deuses por aqui, mas espero que pela primeira vez na vida me ouça. Espero que essa canção seja como uma oração. Que ela soe como o canto de uma pássaro belo ao cruzar o ar ou como o som das águas de um rio cristalino. Que você me olhe como alguém ao menos dessa vez, mãe. E que acima de tudo, leve amor para os que já se foram e para o Joe.Olhei para o lado e Vi Renan ame olhar sem entender um pouco. Joe? Lembrei do quanto Joe DiMaggio fez bem para Marilyn num momento em que ela precisou de amor, apesar de toda e qualquer diversidade. E ele me animara, ele seria o Joe dali em diante:-Por favor, que cada partícula de tristeza que houver nele seja transformada numa chama de um sentimento calmo e sereno. Ele continuou a me olhar e fechei meus olhos. Não haviam instrumentos e nem tampouco uma orquestra. Era eu e as estrelas a reger uma sinfonia:

There's a song that's inside of my soul
Its the one that I've tried to write over and over again
I'm awake in the infinite cold
But you sing to me over and over and over again...

Curvei minha cabeça num movimento de redenção e meu tom ainda baixo ecoou pelo ambiente. Uma vento estava a cortar do leste para o oeste e senti meu corpo se arrepiar momentaneamente. De cabeça curva e olhos fechados, dei um passo á frente do palco e continuei a cantar:

So I lay my head back down
And I lift my hands and pray to be only yours
I pray to be only yours
I know now you're my only hope...

-O que estava fazendo, Ben? - A Srª Randall Surgira pela porta e me surpreendera ainda de joelhos e com lágrimas nos olhos. A olhei com feições tristes: -Não é nada, Srª Randall. Levantei e comecei a enxugar as lágrimas. A Mulher então se encaminhou até mim e se abaixou de forma a ficar no mesmo nível baixo: -Estava chorando de novo por causa dos seus pais? Eu assenti com o rosto molhado pelas lágrimas anteriores: -Estava rezando porque vi num filme que Deus poderia trazer eles de volta. Comecei a chorar novamente e ela me abraçou: -Oh querido, pare de pensar nisso. A tia Randall está com você aqui. Posso rezar com você, caso queira. Com uma expressão sofrida eu assenti e voltei a me ajoelhar nos pés da cama. Juntei as mãos e abaixei a cabeça. Acompanhando-me, a Srª Randall fizera o mesmo e ficara ao meu lado. Enquanto eu rezava era como se por um momento os sofrimentos fossem ficando de lado. E as lágrimas quentes rolaram por sob minha face e eu pedia para que eles me buscassem, mas eles nunca viriam. Ari meus olhos e contemplei o palco vazio, cantava alto e suave:

Sing to me the song of the stars
Of your galaxy dancing and laughing and laughing again
When it feels like my dreams are so far
Sing to me of the plans that you have for me over again...

Joe me observava parado e juntei as duas mãos por cima do peito com os olhos fechados. Fui tomado por uma sensação boa, mas ao mesmo tempo angustiante diante daquela situação. Um vento forte começou a soprar de todas as direções e meus cabelos dançaram conforme sua música. Entretanto, não cessei meu canto e nem tampouco minha súplica a minha mãe diante de tal momento sublime e único. Eu não sei o porque, mas eu sentia que alguém me ouvia diante daquela canção. Sentia nas profundezas do âmago do meu ser que não cantaria para o vento e nem só para as estrelas. Foi neste momento que foi como se o chão se movesse e em meus devaneios observei Renan sentado numa cadeira em minha frente e uma luz pairava por cima de sua cabeça e o iluminava totalmente. Alterei a nota e cantei mais profundamente e estendi os braços á frente como se a ele dedicasse a canção:

I give you my destiny
I'm giving you all of me
I want your symphony
Singing in all that I am
At the top of my lungs
I'm giving it back...

Uma lágrima caía pela rosto de Joe e eu me aproximei mais de onde ele estava. Cuidadosamente elevei minha mão direita e retirei a lágrima de sua face. O mesmo fiz com outra que escorreu do lado oposto. Minha voz ecoava doce e melódica ao extremo. Caminhei ao redor da cadeira e ele permaneceu parado. Tornei a voltar calmamente na direção do palco e á passos lentos. Olhei de lá numa última visualização da figura de Renan e tornei a fechar meus olhos. Abri meus braços e ergui a cabeça aos seus a cantar:


So I lay my head back down
And I lift my hands and pray to be only yours
I pray to be only yours
I know now you're my only hope...

Modulei minha voz num lírico tranquilo e alto e conforme a música foi finalizando, passei a ir diminuindo a entonação e a canção foi desaparecendo em meio a escuridão do lugar. As coisas foram voltando ao seu lugar. Joe não mais estava á minha frente, mas sim, de pé na escada e me olhava fixamente. Ao finalizar a música, meu olhar estava mirado nas estrelas e uma lágrima rolou por minha face. Ele me ouviria, tive certeza pela primeira vez:-Obrigado.Olhei uma vez mais para Renan e abaixei a cabeça a sorrir de forma meiga.
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Mensagem por Renan Xavier Dom Ago 04, 2013 1:15 am


JUST TO TASTE YOU


FLOWIN' THROUGH MY VEINS


A Whole New World
É um privilégio ver daqui


Se eu acreditasse que magia não existisse, a partir deste momento eu mudaria automaticamente de ideia. Primeiro o Bem parecia entender completamente o que eu havia passado e até estava bastante indignado com isso. Só que ele ainda é muito jovem e inocente e não tem a noção da maldade dos monstros e do próprio homem de fato. Não foram armas que me feriram e sim garras e dentes, além de algumas outras coisas que nem são boas para serem lembradas. Só de imaginar minhas cicatrizes parecem que vão reabrir. Quando ele as toca, minha pele começa a formigar e essa sensação percorre todo meu corpo. Que poder que esse garoto tem. Ouço atentamente as suas palavras, sem reagir e sem dizer absolutamente nada. Ele me falava em agradecimentos, porém não há motivos para isso, afinal eu não fiz nada demais.

- Você não precisa me agrade... – tentei responder, mas ele já foi pro centro do palco e a magia começou. Sua voz era poderosa e mudou todo o ambiente e aguçou minha imaginação.

De repente não estávamos mais no Anfiteatro e eu apenas escutava a sua voz. Era como se eu tivesse entrado em minha mente e o que eu estava enxergando era o meu passado. Estou de pé, em frente a um precipício. Do outro lado estão meus antigos amigos e minha mãe. Quanto tempo eu não via sua imagem, sua expressão de coragem. Minha mãe era uma guerreira e foi morta de maneira tão brutal. Em meu âmago eu sinto novamente a dor de sua perda e a imagem muda. O abismo desapareceu, mas meus amigos permanecem distantes de mim. Juliet, Marie, Pandora, Matthew, Jessie... Todos eles se foram e embora eles estejam tão próximos, não temos mais o menor contato. Isso é bastante doloroso para ficar sendo revisado. Fecho meus olhos e a canção do Ben começa então a penetrar em meus ouvidos e eu posso sentir uma pontada de esperança. Viajo novamente, porém desta vez estou em um lindo campo florido, cheio de borboletas e daqui eu posso ver o mar. Esse ambiente é tão lindo, quanto sempre imaginei como um bom lugar para conviver com alguém que eu ame. Posso sentir a brisa marinha tocar meu rosto e a música está me proporcionando um bem estar incrível.

- Pare de cobrar tanto de si e não seja seu próprio carrasco. - reconheço a voz que disse tais palavras, bem atrás de mim.

Dyanna estava ali, tão perto. Quanto tempo eu não a escutava e mais tempo faz que não a vejo. Posso arriscar a dizer que devo muita coisa do que sou, a esta garota, Filha de Éter. Quantas vezes eu não dei o meu melhor apenas para protegê-la ou somente para sobreviver e estar junto a ela? Meu amor pro ela nunca cessou, mas cresceu tanto que transcendeu qualquer limite plausível. Eu já não a amava mais como mulher, afinal logo depois que terminamos eu já não me sentia mais atraído por garotas. Ela é mais como algo que foi bom e que ficou no passado. Talvez hoje em dia seria uma tortura caso fôssemos amigos.

- Você é tão gentil. Possui tem mais amigos do que você imagina. - como eu amo esta voz e rapidamente me viro para observá-lo.

Era o meu pai, o deus dos mares, Poseidon. No começo tínhamos uma relação tão ruim, afinal ele me abandonou e minha mãe teve que me criar sozinha e com muito sacrifício. Mas aos poucos eu aprendi a amá-lo e devo muito coisa a ele e sei que ele está sempre do meu lado. Aproximo-me e tento abraça-lo, mas a imagem muda e eu estou de volta ao Anfiteatro, onde o Ben ainda está a me encantar com a sua música. Sinto-me revigorado com o que acabara de acontecer. Ver o meu passado ruim me mostrou que eu sou forte suficiente para suportar e que talvez eu esteja me punindo por algo que nunca nem cometi. Ver pessoas do passado e do presente, assim como meu pai, que me fizeram e me fazem bem, me mostrou o quanto eu posso ser uma boa pessoa e isso me lembrou de uma coisa. Meu poder, minha maior arma secreta... Meus sentimentos, sempre fui movido por eles e da maneira mais intensa possível. Era deles que eu retirava as minhas forças e eu preciso ser o Renan feliz e destemido que sempre fui, sem me martirizar por qualquer coisa. Ben termina sua canção e eu demoro ainda alguns segundos até me tocar disso. Era uma sensação bem estranha e se assemelhava a um vício. Eu gostaria mais de ouvir sua voz, porém eu também poderia cantar junto a ele.

- Você é incrível. - digo com uma expressão muito empolgada. - Mas é minha vez de te mostrar algo.

Assobio o mais forte que posso e espero que o vento leve o meu chamado. Esperava atrais a atenção da minha mascote, sem atrair a atenção dos Patrulheiros ou das Harpias. Não deveríamos estar acordados e fora de nossos Chalés à essa hora. Ouço o bater de suas penas e o ar começa a esfriar. Como a mais pura neve, surge no céu um imenso pássaro voador. É ela, Ashley, minha Harpia Imperial de Gelo. Suas penas são brancas com algumas pintas azuis. Ela realmente é imensa, super capaz de levar duas pessoas em suas costas e era essa a minha intenção. Pouco depois ela pousa no palco e corro para acariciá-la. Aconchego minha cabeça na dela e digo um Olá. Volto minha atenção para saber a reação do Ben. Não imagino se ele já tenha visto tal criatura e nem faço ideia do que ele possa estar imaginando sobre quais são minhas intenções.

- Vem comigo, quero te aproximar um pouco mais das estrelas.- sorrio enquanto o convido cordialmente. - Não precisa ter medo, é só dar-me a sua mão.

Antes mesmo dele responder vou até ele e o puxo comigo. O ajudo a montar na Ashley e monto logo atrás dele. Dou sinal e minha Harpia levanta voo e logo o Anfiteatro e o Acampamento são apenas pequenos pontos de luz. Estava um pouco frio, então educadamente e sem malícia eu colo meu corpo no dele, para que ambos possamos ficar aquecidos. Com a canção certa em mente, fecho os olhos e crio coragem para voltar a cantar depois de tanto tempo.

"Olhe eu vou lhe mostrar
Como é belo este mundo
Já que nunca deixaram o seu coração mandar"

Minha voz estava terrível, porém eu imaginei perfeitamente a música de fundo para criar todo um clima. Aos poucos consegui ajeitar o meu tom, talvez só faltasse um pouco mais de aquecimento. Pra ser sincero eu nem cantava tão ruim assim. Abro os braços, segurando as mãos dele na típica cena do Titanic.

"Eu lhe ensino a ver
Todo encanto e beleza
Que há na natureza num tapete a voar"

Não sou muito teatral, mas a música estava percorrendo minhas veias e me transformando. Solto as mãos dele e posiciono minha cabeça no ombro esquerdo dele, uma vez que ele esta na minha frente e eu estou na sua garupa. Ashley voava delicadamente e o vento batia suavemente em nossos rostos. Estou tão colado a ele que posso sentir intensamente o seu perfume e garanto: é viciante.

"Um mundo ideal, é um privilégio ver daqui
Ninguém pra nós dizer o que fazer
Até parece um sonho"

Já estou confortável para cantar, mas eu esperava que ele compreendesse que eu escolhi essa música, não apenas por ter um contexto que eu queria expressar com todo meu carinho a ele. Ia muito além disso, pois minha real intenção é que naquele momento selássemos nossa amizade e ele fosse a Jasmine do meu Aladin.



Post: 004
Música: Song to You ▬ Kelly Clarkson.
Créditos : Elena Gilbert @ Mystical Falls

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Mensagem por Ben W. Gatsby Seg Ago 19, 2013 11:11 pm

A whole new world

Era como se todos os meus problemas estivessem caindo e aquele momento, e aquele momento fosse tudo que eu houvesse de aproveitar. Para ele eu era incrível? Nossa! Senti as maçãs de meu rosto corarem num vermelho forte e fiquei atônito quando seu assovio despertou uma agitação do vento. A princípio eu pensei que poderia ser alguma piadinha de veterano mas, quando vi a criatura grande que se aproximava de nós em um pouso rápido, fiquei congelado. Não de medo, nem terror, mas de surpresa. Era realmente linda. Eu teria perguntado que ser era aquele, tendo em vista que no Acampamento eu veria de tudo, e normalmente não seriam criaturas convencionais. Como gatinhos ou cachorros fofos. Cruzei os braços e observei o filho de Poseidon se aproximar da criatura com certo carinho nos olhos. Vi seu amor e devoção para com ela e vice-versa. Direcionei um olhar meigo quando fui afirmado sobre aproximar-me das estrelas. Pretendia estender a mão para ele e ir onde ele quisesse me levar, entretanto me senti ser tomado pela força dele me puxando e colocando-me sentado no dorso da grande criatura. Senti um arrepio me percorrer a espinha. O medo de altura eu tinha superado há pouco, tendo em visita que passara a viajar mais de avião que o comum. "Aguente firme, Ben." - Senti meu estômago revirar e posteriormente levantamos Voo.

O vento bateu forte em meu rosto enquanto inclinados, subíamos na direção do céu. O anfiteatro foi diminuindo sua proporção visual e ficando para trás, bem como o chão que outrora serviu para que fincássemos nossos pés. Me segurei no animal para não cair, tendo em vista que o vento parecia nos fazer entrar numa dança silenciosa. "Que frio." - Meu pensamento se manifestou ao sentir a brisa gélida contra o corpo. Foi então que senti meu corpo começar a ser aquecido por algo. Algo não, alguém. Era ele, Joe. Parecia diferente e estranho mas, eu estava decididamente gostante de estar ali com ele. Eu nunca tive amigos e talvez nem mais do que isso. Eu achava que tudo já estava perfeito e mágico e foi quando ouvi sua voz grave a cantar uma canção, canção esta que eu também conhecia. Dei um sorriso meigo e olhei um pouco virando o pescoço, de forma poder olhar em sua face. Ele era realmente muito fofo, tanto que questionei meus próprios métodos de fofura. Ele cantara determinada parte  abriu nossos braços no ar de forma realmente a expressar a liberdade sentida no momento. Tive medo de cair, mas estando com ele era como se eu não precisasse temer nada. Vários devaneios me tomaram a mente e me deixei envolver pela melhor das sensações da terra.

Percebi em determinado momento que aquela música parecia um convite a um dueto. Vibrei em meu interior e poderia chorar se não ocupasse minha voz num tom suave e doce e cantasse a parte da Jas:

Um mundo ideal
Um mundo que eu nunca vi
E agora eu posso ver e lhe dizer
Estou num mundo novo com você...


A partir daquele momento eu realmente gostaria de entender o que ele significaria para mim nos próximos meses, anos e mais o que pudesse vir. Permiti que ele continuasse numas entonações e posteriormente tornei a tomar para mim os versos da minha princesinha indiana. Mantive os olhos a observar cada pequeno aspecto da paisagem abaixo e cantava:

Uma incrível visão neste voo tão lindo
Vou planando e subindo para o imenso azul do céu...


A brisa continuou a bater forte no meu rosto, que agora ostentava a feição mais meiga possível a qual poderia-se ostentar. Segurei ainda mais forte no animal e fui aumentando o tom de minha voz no decorrer da canção. Sua beleza e sublime tocavam o fundo de minha alma e me senti não tão vazio pela primeira vez. Estendi a voz docemente a prosseguir radiante:

Um mundo ideal
Nunca senti tanta emoção
Mas como é bom voar viver no ar
Eu nunca mais vou desejar voltar!
Com tão lindas surpresas...

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