Demigods Origins
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[Missão Interna] Under The Water

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Mensagem por Hermes Sex Jul 26, 2013 12:26 pm

Under The Water

Poseidon entrou em contato com Quíron no Acampamento Meio-Sangue através de uma Náiade. Tal espírito da água relatou ao centauro que o deus dos mares estava procurando por uma concha de ouro que estava numa gruta sub'aquática nas profundezas do mar que gera a praia do Acampamento. Mas não se trata de uma simples concha de ouro, pois esta se transforma em um tridente de ouro que ajuda no controle aquático. Poseidon quer o item, mas está sem tempo de ir buscá-lo então precisava que Quíron pedisse para um dos filhos de tal deus ir até lá.

Quíron, estando a par do acontecido, chamou Kaira e falou pra ela o que Poseidon desejava. A semideus, sentindo-se honrada, disse que iria o mais rápido possível. O centauro a desejou boa sorte e voltou para a Casa Grande, onde deveria fazer alguns relatórios de missões.

Código:

♦ Pontos obrigatórios:
- Narre como foi o seu dia até quando recebe as informações de Quíron.
- Descreva como é a gruta e a dificuldade que foi encontrá-la.
- Lute contra dois [u]Telquines[/u] que estão na gruta, querendo roubar a concha.
- Pegue a concha de ouro e a leve para Poseidon.
- Narre indo ao Palácio de Poseidon entregar a concha de ouro.

♦ Regras:
- Não há limites de linha, então pode usar a criatividade o quanto quiser.
- No final do post, em spoiler, coloque os poderes e armas utilizados e sugestão de quanto HP e MP deve ser descontado.
- Eu dei os pontos obrigatórios, mas você pode deixar a história mais completa. Sinta-se livre para fazer isso.
- Você 72 horas para postar a missão.
- Que a sorte esteja ao seu favor.
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[Missão Interna] Under The Water Empty Re: [Missão Interna] Under The Water

Mensagem por Kaira D'Fiore Dom Jul 28, 2013 12:00 am

You want me down on earth, but I am up in space
You're so damn hard to please, we gotta kill this switch. You're from the 70's, but I'm a 90's bitch

Um dia normal, tranquilo, sem afazeres por vinte e quatro horas. Depois de dias consecutivos de treinos, era mais que merecido eu ter um dia inteiro para fazer absolutamente nada. O sol estava brilhando, nenhum indício de tempestades ou nuvens, assim como o mar - tranquilo. Expus uma toalha sobre a areia branca da praia e me deitei, aproveitando que ainda era cedo e o sol ainda não estava no modo fazer churrasco de meio-sangue. Senti o cheiro da maresia e o vento me bagunçando os cabelos e eu não poderia estar num melhor humor. Coloquei uns óculos escuros e quando vi estava quase deslizando para a inconsciência, já era até capaz de ver uns pôneis coloridos e unicórnios voadores em minha mente e acabei me deixando levar. Sim, meus sonhos nunca fazem muito sentido, mas pensando bem, qual seria a graça se eles fossem normais? Ouvi vozes distantes, era quase uma discussão. O unicórnio número um parecia dizer ''ela não quer acordar'' enquanto o número dois retrucava ''talvez se a gente jogar um pouco de água.... O unicórnio um fechou os olhos enquanto balançava a cabeça em sinal negativo, como se o o número dois fosse completamente estúpido. ''Brilhante, vai jogar água e vai fazê-la engolir ou respirar e a matará afogada! Eu devia te ouvir mais vezes, duh, seu idiota'' disse, sua voz carregada de sarcasmo. Franzi as sobrancelhas, tentando enxergar além deles, o céu estava cor de rosa. ''Você que é idiota, idiota! Filhos de Poseidon não se afogam'' disse o segundo, olhando para o unicórnio um com desprezo. ''Eu vou te mostrar quem é idiota''. Eu quis dizer para eles não brigarem, que unicórnios tem que ser felizes e se dar bem porque é isso o que os unicórnios representam. Mas um começou a empurrar o outro e de repente eu percebi que aquilo estava muito próximo para ser só um sonho estranho. Abri os olhos, despertando completamente com um sobressalto. O cenário todo entrou em foco, eu ainda estava na praia e na minha frente tinham dois semideuses idênticos - gêmeos com certeza - gritando insultos um para o outro enquanto cutucavam-se. — O que está acontecendo aqui? — perguntei, visivelmente brava, fazendo-os tomar um leve susto. Eles se entreolharam e o unicórnio um, quer dizer, o primeiro menino se pôs a explicar o motivo de sua visita inesperada. Balbuciou um simples ''Quíron quer vê-la'' e o outro disse algo como ''desculpe'' e saíram em seguida, ainda cutucando-se. Devo ter levado uns dois segundos para assimilar tudo e então finalmente levantando-me e recolhendo meus pertences. Isso com certeza deve ter ultrapassado todos os meus níveis de estranheza, mas é claro, contanto que eu não conte para ninguém vai ficar tudo bem.

— ... recuperá-la e devolvê-la ao seu pai a tempo. — finalizou Quíron, olhando pela janela da Casa Grande e assentindo, como se fosse tudo muito simples e prático. — Devo tomar o seu silêncio como um sim, suponho. — comentou, examinando-me com o olhar e só então percebi que ainda estava estática encarando-o como se ainda estivesse processando a ideia.
— Sim, claro. — respondi, me recompondo. Para falar a verdade, não sabia nem o que pensar e não é como se eu tivesse muita escolha. Parte de mim se sentia lisonjeada, obviamente. Ser escolhida dentre tantos outros para executar uma tarefa desse nível, incrível. Parte de mim estava desapontada, tinha que dizer adeus para um dia perfeito. De qualquer forma, tinha aceitado e precisava pensar no que fazer em seguida.
— Maravilha. Agora, se me der licença eu tenho que terminar uns relatórios... — ele voltou para sua mesa e eu assenti, saindo dali e indo em direção ao chalé de Poseidon.

No chalé, peguei minha adaga e pus meu anel - as únicas armas que tinha. Parei por um tempo, pensando no que mais poderia levar mas não tinha nada que eventualmente fosse ajudar. Por fim, coloquei um short jeans e uma blusa de tecido leve, porque sei o quão pesadas as roupas ficam debaixo d'água. Mesmo para uma filha do deus do mar isso dificulta um pouco. Calcei uma sandália qualquer e com um pouco de pressa, voltei para a praia, esbarrando em alguém sem querer e gritando um ''desculpe!'' mesmo sem olhar para trás para ver o dono do rosto. Deixei as sandálias ali mesmo, não é como se fossem roubá-las, e ficar descalça melhora e muito minha desenvoltura dentro d'água.
Parei por um segundo, hesitando antes de mergulhar. Será que isto estava certo? Este era mesmo o caminho ou...? Bobagem, é claro que eu era perfeitamente capaz de executar uma tarefa desse tipo. Era só não pensar no assunto que eu ia conseguir. Adentrei o mar, descendo cada vez mais fundo, pelo que me pareceu horas. A correnteza natural da região me puxava para dentro, o que tem ocasionado mortes de mortais por afogamento desde sempre. Senti a temperatura mudar, estava ficando mais fria e mais fria a cada segundo. Não era exatamente ruim, mas não era muito agradável também. Alguns peixes passavam por mim, observando-me com uma curiosidade estranha. Ignorei-os, prosseguindo mais alguns metros até minha visão ser completamente prejudicada. Cheguei num ponto onde não havia mais a mínima fresta de luz solar, e as coisas ficariam mais complicadas. Diminui o ritmo, estendendo as mãos para não ser pega desprevenida por qualquer coisa, e tentei seguir pelo instinto. Não que eu soubesse para onde estava indo, claro, eu procurava uma gruta mas essa era a única informação que possuía, mais nenhuma indicação de norte/sul ou leste/oeste. — que estupidez — murmurei, ouvindo minha voz reverberar bastante.
Se minhas mãos não estivessem estendidas, eu provavelmente teria adquirido um corte feio na testa - ou pior. Acabei encostando numa pedra gigante que tinha uma ponta bem afiada, presenteando-me com um corte maravilhoso na mão esquerda. Doeu um pouco mas logo a dor cessou, e passando os dedos aonde deveria estar o ferimento havia apenas uma nova linha de cicatriz. Respirei fundo e parei, tentando conseguir uma nova direção. Já que para frente estava bloqueado por uma pedra então significava que eu tinha que escolher se ia para a direita ou para a esquerda. Claro que eu poderia contornar a pedra e prosseguir da mesma forma, mas isso demoraria muito. Esquerda ou direita? Esquerda ou direita?!
Uma pequena corrente, quase imperceptível passava por mim e eu só percebi porque fiquei imóvel o bastante. Seguia para a esquerda. É, podia ser que eu estivesse errada mais considerei aquilo um sinal e deslizei para a esquerda, sem desvios. As mãos estendidas sempre, mas não esbarrei em mais nenhuma pedra, ou coral, ou nada. Um peixinho menor que a minha mão passou as pressas por mim e acabou preso no meu cabelo, mas fora isso, o percurso foi tranquilo. Depois de mais alguns minutos, nadando as cegas e beirando a desistência, senti a corrente ficar mais forte. Tentei ir mais rápido, mas acabei não o fazendo porque seria arriscado, no caso de haver qualquer obstáculo e eu não ser capaz de desviar a tempo. Então a corrente foi ficando mais forte e subindo e quando eu vi, tinha emergido num pequeno lago ou algo do tipo. Ondas em tamanho mini quebraram na beira, estalactites pendiam do teto e na parede apenas um archote aceso, iluminando precariamente o local. Mesmo assim, era possível afirmar com certeza que aquilo era uma gruta. Eu já tinha ouvido falar desses lugares, eram como uma bolha gigante de ar dentro do mar. Nunca entendi como a água não simplesmente irrompia e inundava o local completamente, mas acho que isso se dá devido a pressão. Ou não, nunca pesquisei a fundo.
A água percorria o lugar inteiro em córregos, não tinha como eu me esconder e seguir por um deles e passar imperceptível, devido a serem muito rasos. De qualquer forma, saí da água e caminhei por um ''corredor'' mal iluminado em passos calculados e tentando fazer o mínimo de barulho possível. Não sabia o que encontraria ali, tampouco se era a gruta correta, mas era bom tomar cuidado de qualquer forma. Se fosse a correta, e tudo ali inspirava que sim, deveria ter no mínimo alguns monstros. Apressei o passo, logo vendo duas passagens se abrirem na minha frente. Esquerda e direita, mas as duas pareciam levar ao mesmo lugar então segui para a esquerda. No final, uma grande abertura no chão - aparentemente que levava de volta ao mar. Olhei em volta, não tinha nem sinal de concha, muito menos monstros. Droga, droga, droga.
No entanto, percebi uma luminosidade estranha vindo da abertura. Seria possível que...? Só provar para mim mesma que estava errada, mergulhei na abertura e deslizei para o fundo, percebendo que aquilo não dava diretamente no oceano mas em uma outra ''sala''. Parte da gruta, talvez a maior parte dela, era submersa. Eu não sabia de onde tanta luminosidade ali embaixo vinha, mas consegui ver tudo com muita clareza. — ok, vamos. — pensei ter ouvido. Não, não pensei. Eu ouvi.
Nadei de volta para a parte seca da gruta, esbarrando em uma pedra de tamanho mediano que saiu flutuando. O barulho foi mínimo, mais como um ruído. Levantei-me, completamente seca - uma vez que só me molho quando quero - e fiquei com a adaga firme em mãos, aguardando aquilo lá em baixo subir e só então eu pegaria a concha de suas mãos. Estava um pouco apreensiva, mas tentei manter minha respiração estável. Um segundo depois, um telquine emergiu das águas, deixando somente a cabeça de cachorro a mostra com um olhar feroz e o resto do corpo ainda submerso, tentando farejar alguma coisa - digo, eu. Provavelmente ouviu o ruído e veio averiguar se não tinha ninguém aqui. Não esperei, simplesmente cravei a adaga no seu pescoço e antes que ele pudesse sequer reagir, já tinha sido pulverizado. Sorri, orgulhosa de mim mesma por ter conseguido matar um monstro com tanta rapidez, quando o segundo irrompe, fazendo-me recuar dois passos. Mas é claro, por que eu achei que haveria só um?
Ele era horrível. Cabeça de cachorro, corpo liso e negro, com o de uma foca praticamente, pernas curtas e grossas numa mistura de nadadeira e pés. As mãos seguravam uma lança de prata, que ele usou para tentar me espetar. Ativei meu anel transformando-o num escudo, protegendo-me a tempo. Notei que ele tinha na outra mão uma concha dourada, mas não tive tempo para manter o foco na mesma. Assim se seguiu os primeiros três minutos: eu me abaixando, virando, e desviando as investidas constantes daquele monstro. Acabei me cansando de defender constantemente e antes que ele tivesse tempo para uma outra tentativa de me destruir, bati com a parte plana do escudo em sua barriga, o que dói para caramba. Infelizmente, não mata. De qualquer forma, ele deixou cair a concha e a lança em um momento de confusão, que aproveitei para bater nele mais uma vez com o escudo e então penetrar a adaga em seu pescoço exatamente como o outro. — Já vai tarde. — disse, vendo-o se desfazer. Meu escudo voltou a ser um anel, e recolhi a concha. Ela não parecia ter nada de especial, aparentava ser apenas uma concha comum que você encontra em qualquer praia por aí.
Cansada, me arrastei de volta pelo corredor até encontrar a passagem de volta ao mar. Tinha uma porção de arranhões no braço mas fora isso estava bem, ou o quão boa você pode ficar depois de tudo isso. Quando mergulhei na água, tudo de ruim pareceu ter sido levado embora com a correnteza. Eu me sentia bem de fato, e por alguma estranha razão, agora eu sabia exatamente onde seguir para encontrar o palácio de Poseidon.
Devo ter levado uma meia hora ou mais, não sei ao certo. Quando abri os olhos, parecia que eu tinha acabado de encontrar a cidade perdida de Atlântida. Tudo ali parecia incrível, a arquitetura, todo o planejamento daquela cidade perfeita. Devo ter ficado me beliscando uma porção de vezes antes de criar coragem para examinar tudo mais de perto. Sereianos, suponho, passavam por ali me dirigindo um olhar torto, quase como se fosse um insulto para eles a minha presença. Tentei não ficar intimidada, e segui para as portas do enorme palácio, com a concha em mãos. — Poseidon? Pai? — perguntei, incerta enquanto adentrava o grande salão.


armas levadas:
poderes utilizados:
p.s:



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Filhos de Poseidon
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[Missão Interna] Under The Water Empty Re: [Missão Interna] Under The Water

Mensagem por Hermes Dom Jul 28, 2013 12:35 pm

.: MISSÃO AVALIADA :.
Então, Kaira, gostei bastante da sua narração. Poucos erros, interessantes detalhes e você conseguiu me prender à história. No mais, é isso. Continue melhorando e as recompensas aumentam.
.: RECOMPENSAS:.
• 200 de xp (50 de xp para os membros do Circulo.)

• 30 dracmas.

• Concha de Ouro [Ao ser pressionada, se transforma em um tridente de ouro. Ajuda no controle de água. Muito resistente]

.: ATUALIZAÇÕES:.
MP - 95/100

Atualizado por Perséfone. <3
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