Demigods Origins
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Mensagem por Dioniso Dom Jul 21, 2013 6:09 pm

Welcome to the new home

O filho de Héstia por obra milagrosa havia conseguido chegar à Europa e fugir daquele caos nos Estados Unidos. Ele caminha durante a noite pelas ruas da cidade de Madrid, na Espanha. O garoto conseguiu correr para um porto onde entrou em um navio bagageiro. O medo e a culpa ficavam em sua mente, ele achava ter perdido amigos, pessoas importantes, só rezou para que fugisse logo daquele lugar. O tempo estava agradável fazia algum tempo que ele não tomava um bom banho e muitos menos a barba e suas higienes pessoais, vivia literalmente como um mendigo nas ruas espanholas, só fugia dos monstros. Tentava esconder seu cheiro com a sujeira, medida bem desesperada para um semideus. Ao virar para entrar em um beco um Telquine com uma lança enorme forjada em prata o esperando. Charles se assustou caindo no chão, a criatura avançou até ele, mas foi impedindo por flechas douradas. Filho de Héstia virou-se para trás e viu três semideuses. — A ajuda chegou mocinho. — Falou uma garota que segurava com destreza seu chicote, sua pele era tão pálida quando a neve, teus lábios tinham um tom sutil de vermelho, cabelos loiros que pareciam brilhar com a luz lunar. — Não temos tempo. — Falou o garoto que empunhou uma flecha na direção do monstro, ele tinha um cabelo negro e olhos esverdeados.

[...]

Depois de enfrentar o monstro eles entraram em uma casa abandonada no meio de uma estrada. A noite havia sido bem puxada, o Telquine pareceu dar muito trabalho, os semideuses estavam sem prática. A garota, chamada Ivy, era filha de Afrodite e o garoto Ryan filho de Apollo. Ambos foram enviados por Quíron para rastrear e levar os semideuses para o novo acampamento situado na Europa, os olhos do garoto de Héstia ficaram arregalados. Os dois explicaram toda a direção, todo o plano e que não seria fácil voltar para o acampamento. Que quase todos os lugares eram perigosos, só na Grécia e na Itália dava-se um refúgio.

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Mensagem por Charles Pensie Booney Dom Jul 28, 2013 2:41 pm

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Vous devez sacrifier quelques fois afin d'être sauvé.
América/Europa/Vila x Turno do dia variável x One-Post Externa



Passado

O som dos pássaros ou do vento cortando o ar não era mais os barulhos que se ouvia no acampamento, para ser mais exato, acho que não havia mais nenhum pássaro ali e o único vento cortante que se ouvia era quando alguém passava do seu lado correndo. O acampamento estava se desfazendo, e tudo que se ouvia era pessoas gritando e correndo na direção da grande navegação que estava ancorada na praia e que levaria todos dali. Sabe quando você está numa situação de perigo e parece que tudo congela para você refletir sobre sua vida? Pois é, isso estava acontecendo comigo, eu no meio de um monte de gente correndo na direção oposta a minha. Mas e não tinha tempo para aquilo, joguei o corpo para frente e corri na direção do chalé de Héstia.

Eu precisava pegar tudo que era meu, seja de equipamento ou pertences comum. Eu não estava muito longe, por isso não demorei tanto, o único problema era ter que desviar do pessoal desesperado. Havia ainda um semideus no meu chalé pegando suas coisas, pedi para que ele saísse o mais rápido possível. Voltei para o meu baú e peguei a minha mochila, jogando nela algumas peças de roupas e outros bens simbólicos, como o álbum de fotos do meu irmão. Todo meu armamento já estava comigo, espalhados pelo meu corpo, seja em forma de anel ou guardado no bolso. Segurei o colar do quartzo de fogo enquanto dava uma ultima olhada no chalé. Não era tempo de ficar para baixo. Joguei a mochila nas costas, dei meia volta e corri chalé a fora em direção à praia.

Assim que cheguei ao local, Zach, filho do deus do mar, era um dos responsáveis que colocava o pessoal para dentro da embarcação. Era muita gente para uma pessoa só naquele lugar, então decidi ajuda-lo. Acenei de longe para que ele me notasse e balancei a cabeça em forma de cumprimento, provavelmente ele tinha entendido já que repetiu o movimente. Comecei a acenar para o pessoal que corria na nossa direção, indicando a rota de fuga. Quando parecia que não viria mais ninguém, puxei o filho de Poseidon pelo braço.

— Vamos, já está todo mundo aqui e precisamos sair o mais rápido possível.

Ele confirmou com a cabeça e entramos na embarcação junto com os outros campistas. Zach correu para ordenar que subissem a ancora. Uma menina de cabelos ruivos segurou em meu braço com força, o que me fez virar para ela é claro, e começou a gritar.

— NÃO! Não pode sair ainda! Tem um garoto de Hermes, muito amigo do meu irmão, que não quer deixar o chalé. Meu irmão está lá tentando convence-lo. Vocês não podem partir sem eles! – A garota chorava angustiadamente. – Por favor!

As outras pessoas do local me olhavam suplicante. Esse era o problema de ser líder de chalé, ser responsável. Eu não podia permitir que tudo desse errado por causa de dois garotos, mas também não podia deixa-los lá. A âncora já estava subindo, não ia ter como parar a fuga, não daria tempo depois. Olhei para o lado de fora da embarcação, um barco bem menor estava do lado, amarrado na praia. Acho que dava para três pessoas. Balancei a cabeça para a menina e corri navio a fora. Eu os alcançaria naquela embarcação menor. Ainda bem que a portas estavam abertas e próximas a areia, assim não foi preciso me molhar. Corri na direção do chalé de Hermes, provavelmente as pessoas do navio me observavam, mas não podiam fazer nada já que ele agora já tinha dado partida.

Eu só podia estar louco por estar arriscando a minha salvação por dois garotos. Cheguei ofegante no chalé do deus dos ladrões. Normalmente não se pode entrar no chalé de outro deus que não seja seu genitor, mas as regras não tinham mais sentido em um momento como aquele. De fato o garoto loiro e de olhos claros estava sentado em sua cama chorando, enquanto outro ruivo, que provavelmente era o irmão da menina, estava tentando convencê-lo a sair.

— Vamos Erick, em pouco tempo esse acampamento vai estar destruído. Precisamos sair daqui! – O ruivo gritava.

— NÃO! Eu não vou sair! – Ele chorava enquanto se segurava no lençol da cama. – Eu não tenho para onde ir, esse é o meu lar. Eu NÃO vou sair daqui!

Eu não podia ficar só vendo aquilo de longe, eu era filho de Héstia, controlava os sentimentos. Por mais que eu não gostasse de fazer isso, eu tinha que fazer. Eu sabia que só a minha presença acalmava as pessoas, percebi isso quando me aproximei e ele parou de chorar.

— Escuta aqui, Erick não é? – Ele confirmou balançando a cabeça, ainda estava soluçando, mas já havia parado de chorar. – Não se preocupe, você não ficará sozinho, nós do acampamento somos uma grande família. Estaremos todos juntos. Mas agora precisamos ir. Vamos?

Estendi minha mão para ele. Ele relutou, mas a segurou. Ao entrar em contato com ele fiz com que se sentisse esperançoso e feliz. Eu não gostava de manipular os sentimentos das pessoas, mas era preciso. Os olhos do garoto brilhavam e onde havia uma cara de tristeza, agora tinha um largo sorriso.

— O que você fez? – Perguntou o ruivo.

— Controle de emoções. Foi preciso. — Ajeitei a mochila nas costas. — Vamos, precisamos ir.

Saímos correndo do chalé em direção a praia. Como eu tinha previsto, o navio já estava bem longe, quase não se enxergava mais, apenas um ponto em meio ao mar, mas ainda tinha a pequena embarcação amarrada em uma pedra grande na areia. Desamarrei o barco da pedra e o empurrei para a água, com os rapazes já dentro. Pulei no barco, joguei a mochila nos meus pés, peguei um dos remos e comecei a remar. O ruivo sentou do meu lado esquerdo e começou a remar com o outro remo, enquanto o filho de Hermes estava na frente do barco, olhando o horizonte com uma cara de ‘abestalhado’, como se esperasse algo.

— A propósito — Disse o ruivo. — Me chamo Freddy.


Duas noites e passaram desde que tínhamos saído do acampamento e estávamos no barco. Continuávamos a remar na direção que tínhamos visto o navio na ultima vez. O Freddy era filho de Dionisio, conseguia fazer algumas uvas nascerem num canto do barco, então, tínhamos sempre como nos alimentar. Mas eu já não aguentava mais uvas. Não era mais preciso mexer com as emoções do Erick, ele já havia aceitado tudo, o que foi bom, e eles sempre estavam calmos. Talvez por causa do poder da minha presença. Eu vou confessar que eu tinha o desejo de estar em uma lancha à beira mar com um gostoso comigo, mas aquilo não era nada legal.

— Olhem!

Foi a voz do Erick que me despertou dos pensamentos. O Navio do acampamento estava logo a frente, longe, mas estava visível. Eu precisava alerta-los que estávamos ali. Olhei para o céu, estava limpo, sem nenhum pássaro, ótimo.

— Afastem-se. — Falei para os garotos.

Estiquei as mãos para cima, lançando chamas para cima em forma de sinalizador. Após umas cinco chamas soltadas, controlei o fogo delas para que formassem um grande símbolo do acampamento que ficou pairando no céu. Sim, minha ideia tinha funcionado, pois sinalizadores eram lançados do navio também. Ótimo, agora só precisávamos remar até eles. Desfiz as chamas e sentei-me um pouco tonto. Peguei um dos remos e comecei a remar na direção da embarcação grande.

— Vamos!!

Freddy pegou o outro remo e começou a remar também. Eu nem podia acreditar que logo estaria em um espaço maior e comendo algo além de frutas. Remávamos com uma vontade extrema, provavelmente para chegar mais rápido ao navio, que ficava cada vez maior, sinal de que estávamos nos aproximando. Quando já estávamos nos aproximando, conseguindo ver pontos na parte externa do navio, o que deduzi ser pessoas, algo começou a bater no fundo do barco. Paramos de remar para olhar para os lados. Os Toc Toc Toc ficavam cada vez mais fortes. Eu sabia que não era coisa boa, coloquei a mochila nas costas preparando-me. Erick colocou a cabeça na água e quase a perdeu, subindo quase sem folego.

— TELQUINES! — Ele gritou.

Sim, ele estava certo. Dois telquines submergiram da água, um de cada lado do barco. Ótimo, por que essas coisas tinham sempre que acontecer? O navio não estava muito longe. Eu via o rosto de assustado do Erick, parecia que ele não tinha muita experiência com batalhas ,então só sobrava eu e o Freddy, que por sinal, estava assustado também, mas não demonstrava isso, só conseguir perceber por causa dos meus poderes. Eu tinha prometido aquela menina que iria resgatar o irmão dela. Eu não podia fracassar agora. Um dos telquines me atacou com o tridente, eu desviei e falei baixo ao me aproximar do filho do deus das uvas.

— Quando eu der o sinal, vocês pulam do barco e nadam o mais rápido que puderem até o navio.

— Como é?! Mas e você?

— Não se preocupe comigo, só faça o que eu disse.

Ele assentiu com a cabeça, mas pareceu não gostar muito da ideia. Os dois telquines avançaram contra o barco ao mesmo tempo. Empurrei os semideuses para trás de mim e criei uma linha de fogo que dividia o barco. De um lado estavam os monstros e do outro a gente. Ótimo, eles tinham feito o que eu queria, subido na pequena embarcação.  

— Agora!

Falei para os garotos que pularam do barco e começaram a nadar. Incendiei toda a borda do barco para que os monstros não conseguissem fugir para ir atrás deles. Só tinha uma maneira de acabar com eles só de uma vez e eu esperava que desse certo. Esperei que os semideuses estivessem um pouco longe para poder me abaixar e tocar o barco. Concentrei todo o meu poder na minha mão, que estava aberta e tocando o barco. Depois de alguns segundos o barco estava carregado cineticamente e eu estava quase desmaiando já que o gasto de energia tinha sido grande. Eu tinha só dez segundos. Segurei minha mochila e tentei dar um passo para a direita, mas só consegui cair com metade do corpo para fora do barco.

Precisava sair, com o ultimo resto de força que tinha, arrastei um corpo e caí no mar. Um segundo antes do barco inteiro explodir junto com os telquines. Eu estava afundando, a beira da morte, mas pelo menos eu ia morrer como um herói. Meus olhos se fechavam devagar, tendo como ultima visão uma mulher que parecia ser espirito da água. Ela estendeu a mão para mim, estiquei o braço para toca-la, mas ante que eu pudesse saber se tinha a alcançado, tudo escureceu.

Dias Atuais

Desde que eu havia acordado naquela praia com um caranguejo em minha cabeça, eu vinha tentando encontrar os campistas que fugiram do acampamento. Sim, nem eu podia acreditar que estava vivo. A única imagem que eu lembrava era da mulher na água, depois, eu estava largado na areia de uma praia na Europa. Desde então minha vida tem sido andar por aí escondendo de monstros, a procura de outros semideuses e tendo que me virar da maneira que eu puder. Já se passaram quatro anos e eu não tinha progredido em nada. Bom, pelo menos até aquele momento. Eu estava escondido no galpão de um navio, esperando chegar ao porto para poder desembarcar. Já fazia um tempo que eu não tomava banho e minha barba estava pra fazer. Resumindo, eu estava parecendo um homem rabugento. Mas eu não me importava agora, quando pisasse em terra firme eu procuraria alguém para ‘seduzir’ e poder me cuidar, já que era como eu fazia.

Adormeci atrás de alguns caixotes e acordei com um homem gritando que haviam chegado. Cocei os olhos e joguei a mochila nas costas antes de fugir do galpão pelos cantos. Quando ia subir as escadas para sair do barco, esbarrei na grande barriga de um homem bigodudo que me encarava de cara feia.

— Me acompanhe.

Droga, agora eu estava ferrado. Fiz o que ele pediu e o segui. O gordo me levou para um beco que ficava entra galpões de depósito próximos ao porto. O beco não tinha saída, ele me empurrou contra a parede, não no sentido sexual é claro, até porque ele era um gordo nojento. E parou na minha frente, pra ser mais exato, impedindo a saída. Ele falou algo que pareceu um ‘você fede’. Eu não dei muita bola pois logo seu rosto estava se deformando e quando menos esperei, ele já não era mais um gordo nojento, mas um telquine gordo. Recuei encostando as costas na parede. Tentei colocar a mão no bolso para pegar a espada, mas ele avançou com a lança, fazendo um corte não muito profundo no braço que movimentei. Em seguida levou a ponta da lança até meu pescoço.

— Um movimento se quer e está morto.

Ninguém tinha noção do quanto eu detestava aquele monstro, por que foi por causa de um de seus amiguinhos que me afastei do pessoal do acampamento. Encarei o monstro, havia uma chama em meus olhos que aumentava com a mesma intensidade que a raiva. Como eu tinha controle sobre as emoções, o que eu estava sentindo, também influenciava ao redor. Logo o monstro começou a recuar assustado. Fechei o punho da mão do braço que não estava machucado, e comecei tentar socar o monstro a minha frente. Tendo êxito em alguns golpes e queimando-o quando acertava já que meu punho estava revestido em chamas. Aquilo o deixou irritado, já que depois do ultimo soco em seu rosto, ele voltou a avançar contra mim com a lança.

Eu tentava desviar dos golpes dele o que dava certo, já que eu era consideravelmente mais ágil que aquela bola aquática. O único problema era o meu braço ferido que não parava de sangrar e doer. Eu corri na direção da saída do beco, mas fui atingido na perna pelo cabo da lança do monstro. Eu me virei para ele e começava a recuar no chão enquanto ele avançava apontando sua lança para mim. Ótimo, novamente eu iria morrer por causa de um telquine. Na hora que ele ameaçou enfiar a lança em mim, algumas flechas douradas o atingiram na parte inferior, fazendo-o recuar. Virei para trás para ver o que era. Uma garota e um garoto estavam parados em pé, atrás de mim.

— A ajuda chegou mocinho. — Falou a garota que segurava com destreza seu chicote, sua pele era tão pálida quando a neve, teus lábios tinham um tom sutil de vermelho, cabelos loiros que pareciam brilhar com a luz lunar.

— Não temos tempo. — Falou o garoto que empunhou uma flecha na direção do monstro, ele tinha um cabelo negro e olhos esverdeados.

A loira avançou contra o telquine, chicoteando o ar para fazê-lo recuar. Aproveitei a deixa para poder me levantar. Ela acertou em cheio a mão do monstro que segurava a arma, fazendo-o soltar a lança no chão, em seguida chicoteou mais uma vez, segurando um dos braços do gordão com o chicote. Ela virou o rosto de lado.

— Ryan, todo seu.

O garoto sorriu e puxou ainda mais a flecha que já estava empunhada na direção do monstro. Ele mirou bem na cabeça do monstro e antes de lançar, a ponta da flecha pegou fogo, o que fez o garoto dar um sorriso de lado. Ele soltou a flecha e em menos de dois segundos ela já estava cravada na cabeça do telquine, que logo virou um amontoado de pó. A loira recolheu o seu chicote e pegou a lança do telquine que ao contrario de seu dono, não tinha virado pó.

— Gostei dela, ficarei para mim. – Ela virou-se na minha direção. — Vamos, explicamos tudo no caminho.

E avançou para a saída, eu não sabia se podia confiar neles, mas eles tinha me salvado e de uma coisa eu sabia: Eram semideuses. Ajeitei-me antes de segurar a mochila nas costas e seguir aqueles dois. Eu estava me sentindo um inútil por não ter se quer, pego em uma arma e ter sido salvo por dois semideuses desconhecidos. Seguimos para uma casa abandonada, não muito longe do porto. Assim que chegamos, joguei-me me um canto e rasguei uma parte da minha camisa para poder amarrar no meu braço, em cima da ferida, para tentar estancar um pouco. Agora sim eu estava parecendo um mendigo, com a roupa rasgada.

A garota, chamada Ivy, era filha de Afrodite e o garoto Ryan filho de Apollo. Ambos foram enviados por Quíron para rastrear e levar os semideuses para o novo acampamento situado na Europa. Ao saber daquilo, meus olhos brilharam de animação. Finalmente, depois de quatro anos eu iria encontrar o pessoal do acampamento, ou melhor, para o novo acampamento construído por eles. Eles me contaram tudo que se podia resumir naquele tempo. E que no momento, a maneira mais ‘fácil’ de se chegar ao acampamento era escondido em um barco. Assim chegaríamos mais rápido ao outro porto que ficava próxima a uma tal Vila Olimpiana. Só que a maioria dos pescadores daqueles barcos, eram telquines disfarçados.

Eles disseram que poderíamos tentar conseguir algum outro veiculo e ir por outro caminho, mas seria mais difícil e perigoso, então decidimos que iriamos escondidos em algum dos barcos quando amanhecer. Deitei-me no chão da casa para tentar descansar um pouco, mas a ansiedade tomava conta de minha mente. Em pouco tempo eu estaria no acampamento. Será que estavam todos bem? Todos estavam lá? Eu não tinha visto aqueles garotos no acampamento antigo, então provavelmente eram novatos. Perguntas me perturbavam, não me deixando dormir, mas infelizmente eu só iria conseguir as respostas no dia seguinte. Então fechei os olhos e esperei que Hipnos me abençoasse.

Assim que os primeiros raios de sol invadiram a casa abandonada, nos acordamos e seguimos de volta ao porto onde eu tinha sido atacado. Como imaginado, alguns homens levavam grandes caixas para dentro dos barcos. Corremos até uma das caixas que ainda estava para ser fechada. Estava repleta de peixes, mas era a única maneira de conseguirmos entrar e ainda disfarçar nosso cheiro de semideus. Entramos dentro da caixa, que por sinal era muito nojenta, tampamos e esperamos. Era fácil perceber que estávamos sendo carregados já que a caixa balançava de um lado para o outro. Mas logo ficamos ‘estáveis’, o que indicava que já estávamos dentro do barco. Agora só o que nos restava era esperar.

Parecia que tinha se passado dias de tanto que demorou até o caixote movimentar novamente, o que significava que estávamos sendo desembarcados. Acho que quando você está numa situação de ‘risco’ a impressão que dá é que o tempo desacelera. Eu coração parou quando a caixa caiu no chão ,significando que já estávamos em terra, no porto seguinte, que era o qual queríamos. Levantei um pouco a tampa para espiar do lado de fora, os homens que carregaram a caixa haviam voltado para o barco, restando apenas um que estava examinando a mercadoria.

— Deixem ele comigo – Falei baixo para os garotos e me levantei, saindo de dentro da caixa. — Ei, cara.

Gritei para que o homem escutasse e voltasse sua atenção para mim. O que funcionou. Fixei o olhar nele e comecei a recitar uma poesia em voz alta e clara, ao mesmo tempo em que meus olhos mudavam para uma coloração roxeada.

“Eu posso tomar qualquer decisão, certa ou errada.
Posso tomar café ou água gelada, quem sabe até uma limonada.
É como se eu tivesse um controle em minha mão.
Eu posso dominar a situação.”

Dito aquilo, o brilho roxo de meus olhos aumentou e em seguida voltaram ao normal. O homem estava com seus olhos preso em mim, o que me fez sorri já que o encanto havia funcionado. Agora ele estava sob meu controle, pelo menos por um período. Mandei que ele entrasse no barco e enrolasse os outros dois lá dentro por um tempo. Ari a tampa da caixa que os semideuses estavam novamente.

— Vamos, temos um tempo para sair daqui.

Os ajudei a sair da caixa e logo corremos para fora do porto, pegando uma estrava de terra que tinha logo em seguida. Passamos um tempo caminhando até que chegamos em um amontoado de casas, onde a Ivy respirou aliviada. Ela sorriu para mim enquanto caminhava mais calma e prendia seu chicote no cinto.

— Charles, bem vindo a Vila Olimpiana.

Finalmente, finalmente eu podia relaxar. Era como se tirasse um peso das costas por ter conseguido chegar. Agora eu estava em casa, ou melhor, minha futura casa.

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Mensagem por Dioniso Ter Jul 30, 2013 1:25 am

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