Demigods Origins
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[Missão Interna] Somewhere far along this road

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Mensagem por Dioniso Sáb Jul 20, 2013 6:29 pm

Somewhere far along this road

Era pela noite no novo acampamento meio-sangue, tudo indicava que seria mais uma noite comum no acampamento. Um filho de Macária dormia enrolado em teus lençóis roxos de seda em sua cama no chalé da sua mãe. Dizem que aquele tem um cheiro agradável, o melhor odor do acampamento. Parecia que a base dos dons dos filhos da deusa eram estes cheiros. Um sátiro de estatura mediana batia alucinadamente na porta do chalé, por sorte o jovem garoto acordou com os ruídos. Ao atender o espírito da floresta já tinha selado sua primeira aventura dentro do acampamento. — Filho da deusa da boa morte. Necessito da tua ajuda alguns sátiros não tão conseguindo dar conta de dois cães infernais que invadiram a floresta. — Depois de deixar tudo explicado era o dever do menino destruir estes monstros, ele voltou para dentro do chalé, pegou suas armas e rumou até a floresta. Onde viu alguns espíritos da natureza serem atacados, um dos cães era imenso e o outro um pouco menor. Durante a noite eles podiam se transportar pelas sombras. O que fazer para sair desta situação vivo e deixar o acampamento em segurança?

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Mensagem por Augustus Hayek Kotch Seg Jul 22, 2013 9:18 pm

I'm back, run run bitchs...


Meus olhos semicerrados fitavam o teto do chalé de Macária, a monotonia do local me invadia de tal modo que o simples ato de ficar deitado em minha cama me deixava desconfortável. O doce aroma exalado no ambiente acalmava meu corpo que procurava um modo de se sentir mais confortável, deixo um suspiro escapar por entre meus lábios levando minha mão até meus olhos esfregando-os. Visualizo os dois lados, nenhum de meus irmãos encontrava-se em pé, era como sempre o primeiro a se levantar, habito que tinha trazido da infância. Não sei se era força de vontade ou apenas vontade de ir para algum local aberto com contato à natureza, impulsiono meu corpo para frente ficando sentado em minha cama. Passo minhas mãos em minhas pernas deixando minhas cobertas de lado e aproveitando para observar o chalé ainda escuro naquele momento, pequenas frestas de luz invadem pouco a pouco as janelas fechadas, clareando pequenas partes do ambiente. Deixo um sorriso invadir minha face no mesmo momento que salto da cama tentando fazer o mínimo barulho possível. Com passos lentos dirigia até meu criado mudo retirando minha adaga de dentro da mesma e repousando-a em cima da cama bagunçada, o mesmo é feito com a mochila a qual se encontrava em cima do criado mudo, dentro dela encontrava-se minha espada. Suspiro fundo ao olhar o bracelete negro que usava no momento, aqueles dias ali tinham sidos proveitosos a meu ver, antes de chegar havia tido a sorte de encontrar duas campistas a qual agora formávamos um circulo intitulado de Corvos da noite, devido a essa recém formação nós três para nos diferenciarmos dos demais marcamos com tatuagem nossos braços  esquerdos com um corvo. A situação era complicada a qual as coisas andavam, ainda muitos campistas se encontravam receosos a um possível ataque surpresa devido a o ultimo abordagem que levou vários campistas. Bem, aquilo não importava muito para mim, que fosse para lutar eu lutaria seja para qualquer um dos lados isso não me importava muito. Deixo minhas coisas sobre a cama enquanto caminhava em direção do banheiro para um banho longo e demorado como eu tinha direito. [...]


Caminhava lentamente sem rumo definido, havia saído havia poucos minutos de dentro do chalé, agora era só encontrar algo de interessante o qual me livrasse daquela sensação incomoda que me perseguia no momento. O tempo parecia bom, poucas pessoas se encontravam naquele momento acordadas, as poucas que se encontravam estavam reunidas em pequenos grupos ao qual eu não fazia questão de me enturmar. A brisa suave batia em meu rosto balançando meu cabelo castanho, meus olhos se encontravam semicerrados devido à luminosidade do local.  – Ei você aí de preto... – Uma voz fina e extremamente irritante era dirigida a mim, olho para o local de onde o som vinha e suspiro com o cenho franzido ao ver que realmente o garoto chamava a minha atenção. Suspiro fundo ao sessar meus passos e olhar atentamente para a figura alto e loiro que se aproximava com cautela, reconhecia aquele sorriso de longe, reviro os olhos já sabendo o que aconteceria naqueles próximos minutos. – O que você quer comigo? – Deixo escapar secamente enquanto encarava-o, o semblante o qual meu rosto continha não era um dos mais amigáveis mesmo assim o garoto continuava a se aproximar. O corpo bem formado do garoto mostrava que tinha tempos de experiência, meus braços tinhas em algumas partes cicatrizeis a qual só vinha em mente o massacre que ocorrera a algum tempo atrás, mas a que mais era perceptível era a cicatriz que ia da testa e passava até a maçã do rosto. – O que uma mocinha tá fazendo tão cedo acordada? – O sorriso sádico invadia o rosto do garoto, reviro os olhos ao ver o brilho de quem queria confusão no jovem campista ao qual não me importava o nome qualquer que fora dado a ele. – Pergunto o mesmo a você, o que seus irmãos vão achar quando encontrarem seu corpo inerte no meio da Floresta? – O garoto fecha os punhos e tenta acertar meu rosto com um soco de esquerda, com agilidade me esquivo para o lado o fazendo acertar o ar, aproveito o pequeno período de tempo o qual tinha e acerto uma joelhada no estomago do garoto fazendo-o cair de quatro no chão tentando recuperar o folego perdido. – Você... Me... Paga... – Ele deixa escapar com uma voz embargada devido à respiração que voltava ao normal pouco a pouco, suspiro em negação a tal ato do garoto e volto a andar sem dar a mínima atenção aos xingamentos do mesmo. Os passos pesados do garoto denunciavam sua posição, mesmo assim finjo que não ouvia nada, esperaria até o ultimo momento para atacar, até porque não tinha nada para fazer e aquilo serviria como uma distração antes dos treinos começarem.

Um soco é desferido e novamente acerta o ar tocando de raspão minha orelha esquerda deixando-a um pouco vermelha. Suspiro enquanto continuava a andar como se nada tivesse acontecido, a exaltação do garoto era nítida por não conseguir tirar a calma a qual eu me encontrava. – É tão fraco assim que nem revidar vai? – Reviro os olhos cansado de tanta baboseira, pensava que seria mais interessante deixar aquele campista exaltado, pelo visto este tal ato só me deixava ainda mais cansado daquilo tudo. – Olha aqui, cansei de você vamos terminar com isso logo, pois tenho coisa melhor pra fazer... – Minha voz soa calma mais do que eu estava, paro de súbito e viro meu corpo para a direção a qual o garoto se encontrava parado observando com um brilho no olhar por conseguir o que queria. Ele retira a adaga de prata da bainha empunhando-a com força, suspiro enquanto tirava minha mochila das costas e retirava minha adaga, já em mãos empunho-a concentrando um pouco de minha energia deixando um odor facilmente distinguível de maracujá escapar de minha pele e invadir o ar, o tal odor adocicado foi respirado pelo garoto que em poucos segundos mostrava-se um pouco entorpecido. Aproveito esse momento para correr na direção do mesmo e rasgar com um corte em forma de T em seu tronco, deixando no local um ferimento com cortes superficiais. O garoto grunhe de dor e um sorriso sádico escapa por entre meus lábios, adorava aquele som e faria o possível para ouvir um pouco mais.

Em um movimento rápido uso minha força para derruba-lo no chão movimento esse que necessitou de um pouco de esforço devido ele já estar em seu estado normal. Sento em seu tronco pisando com cada perna um braço diferente imobilizando-o naquela posição tão constrangedora para ele, enquanto deliciava-me com a visão. Gritos e xingamentos são ditos, mas nenhum deles dei a mínima atenção apenas apertava ainda mais meus pés em seus braços o fazendo xingar de dor. – Como é boa a visão que tenho daqui de cima... Acho que posso aproveitar um pouco você não acha? – Um sorriso embargado de ironia é deixado no ar enquanto falo, o garoto cala e sinto seu corpo arrepiar perante meu toque com minha mão esquerda, puxo seus cabelos com força enquanto retirava meus pés de cima de seus braços, ele não faz nada apenas fica parado receoso do que eu iria fazer. Levo meu corpo até sua orelha dando uma pequena mordidinha no lóbulo da orelha, ele ronrona por incrível que pareça, deixo minha testa franzida enquanto retirava meu corpo lentamente de cima do dele. – Tão másculo você que quando chega um garoto gostoso você logo se arrepia... Vê se não enche minha paciência garoto, antes que eu te mande para o Tártaro. – Falo secamente ao ver o garoto se levantando com suas vestes sujas e me olhando irritado. Suspiro e continuo a retomar meu caminho sem um local especifico aparente. [...]
Meu corpo se locomovia lentamente por entre os campistas que se encontravam em um aglomerado na Arena para o treino vespertino de Combate a monstros. O alarde devido aos ânimos a flor da pele dos jovens que se encontravam por ali deixava meus ouvidos irritados. Caminho lentamente por entre a algazarra indo cada vez mais fundo entre o aglomerado chagando perto do instrutor de treinos o qual falava como seria o treino naquele momento. – Boa tarde aos que se encontram aqui com intuito de treinar. Hoje iremos treinar combate a Monstros. Bem... Irei exemplificar o que farão hoje, será uma tarefa simples, poderá ser feita em dupla ou em grupo, dependendo da quantidade de campistas consequentemente o numero de monstros ao qual terão que lidar será maior então cuidado. – Ao terminar seu pequeno dialogo ele deixa um sorriso escapar em seu rosto fino, era capas do mesmo não passar dos 29 anos, ou não. Pouco a pouco os campistas iam formando suas equipes e falando ao instrutor o qual era responsável por soltar os monstros escolhidos para o inicio de cada treinamento. Como sempre fiquei sozinho, algo que realmente não me importava de inicio apenas terminaria ali e iria descansar em meus aposentos. Os campistas cada um em seu devido grupo iam para o centro da Arena depois de ter falado com o docente, por volta de uns trinta minutos ou mais cada equipe terminava seu treinamento e voltava para o aglomerado, alguns com cortes distribuídos por todo o corpo, outros apenas com pequenos ferimentos superficiais o qual não precisava de tanta atenção.

Suspiro cansado de esperar a ultima equipe aparente de batalhar caminho para trás e observo uma garota loira que se encontrava afastada dos outros campistas, suas vestes estavam meladas pela poeira, seus longos cabelos caiam em frente a sua face escondendo sua pele tão branca quanto o próprio gelo. Locomovo meu corpo com cautela aproximando-me cada vez mais da garota que até notara minha aproximação e levantou sua face para me encarar. – Oi... – Ela deixa escapar sem vontade, deixo um pequeno sorriso escapar por entre meus lábios até chegar a uma distancia de apenas um metro da mesma. – Oi... Tem grupo ou algum parceiro para o treinamento? – Deixo escapar em um tom formal já que estava na tentativa de ser legal e arrumar uma parceira pra o treino. “Hazel poderia estar aqui para irmos juntos...”. Meu pensamento é interrompido pela voz rouca da garota que respondia com um simples não, visualizo o rosto da garota que me encarava, suas orbes azuis brilhavam, seus lábios bem formados condiziam com a sua aparência, realmente era uma bela garota. –Quer fazer dupla comigo? Quero terminar com isso logo e voltar para meu chalé, acho que você quer a mesma coisa não é? – Ela assente sem deixar nenhuma palavra escapar por entre seus lábios e com um impulso se levanta, trazendo consigo sua espada e seu escudo. Sinto uma mão pesada bater em minha cabeça em seguida de um tapa em meu ouvido esquerdo me deixando com o cenho franzido. Giro meu corpo na direção da criatura a qual me incomodava e deixo um sorriso escapar, era a louca da Hazel, como sempre com uma expressão ~like a Santana~. Abraço-a forte, ela era mais alta que eu pro poucos centímetros, seus cabelos estavam um pouco mais longos que antes e uma cicatriz em seu braço era visível. – Tá bom com esse contato todo, não vai me apresentar sua amiguinha? – Ela deixa escapar a ultima parte com um sorriso malicioso em seu rosto, mesmo não o vendo era perceptível que naquele exato momento ela estivesse despindo a garota pelo olhar e se possível depois da missão também, só que dessa vez não só pelo olhar. – Meu nome é Dianna, mas pode me chamar de Di ou do jeito que quiser, agora vamos andando é a nossa vez. – Sinto a voz mudada da garota para uma mistura de excitação e vergonha devido às olhadas nada discretas de ambas. Hazel me solta e começamos a caminhar perante a arena em direção do centro. – Prontos? Isso não foi uma pergunta já estou soltando os respectivos monstros. – Com rapidez o docente abre à cela e diante disso uma Fúria e duas Harpias. Ele só poderia estar de brincadeira conosco, era aquilo? Só eles? Por favor, nós éramos melhor que aquilo, ou pelo menos dois de nós, ainda desconhecia a ascendência divina da garota.

Suspiro fundo empunhava já minha espada em minha mão esquerda enquanto a direita segurava já meu escudo o qual antes estava na forma de minha pulseira. Hazel deixa um urro de animação escapar por entre seus lábios e percebo que estava na hora de começarmos a brincadeira. Com agilidade corria na direção da Fúria que vinha em minha direção, elas se poderiam se virar com os outros monstros soltos até porque Hazel era Hazel, a mais diva que conhecia em todo o acampamento. Deixo os pensamentos de lado e me concentrava apenas naquela criatura que continha uma agilidade incrível, apreciava isso nela mesmo que tivesse que a fazer desaparecer dali logo. Sem sessar os passos continuo a correr, a direção pouco a pouco diminuía até que no momento o qual eu achava certo pulo para o lado na tentativa de desviar do ataque e ataca-la por trás, tal plano de imediato foi fracassado. Nunca deveria acreditar tanto em minhas habilidades, em uma fração de segundos me encontrava a dois metros de ontem antes eu me encontrava. Empunho com mais força minha espada se levantando com rapidez cambaleando um pouco para os lados, visualizo meu escudo jogado a alguns metros de onde estava, mesmo assim não ligava, conseguiria destruir aquilo sem precisar daquele item de defesa. A mesma vinha com intensidade em minha direção percebia de longe o brilho assassino em seu olhar. Meu corpo coberto de poeira locomovia-se rapidamente com precisão, no ultimo minuto pulo para o lado fazendo um giro de 360º e com precisão acertava a costela do meu oponente, um urro de dor é ouvido acompanhado de ataques seguidos a minha pessoa. Deixo um sorriso escapar ao ver todo aquele sangue jorrando por entre o ferimento da mesma. Consigo desviar de três ataques dela e o quarto sou acertado em cheio no rosto deixando um corte mediano na maçã do meu rosto. –Sua idiota, ainda preciso desse rosto lindo e intacto... – Balbucie-o enquanto usava minha energia para tentar acerta-la com ataques mais fortes, obviamente ela desviava de todos. Suspiro cansado daquilo e apelo para o lado dos poderes, mesmo não tendo tanto controle com eles. Concentro o odor de maracujá que se encontrava pelo ar exalado por mim deixando ainda mais forte na tentativa de que aquilo poderia me ajudar a terminar aquilo um pouco mais rápido.

A Fúria cambaleia um pouco zonza deixando-se um pouco desprotegida, era minha vez de brincar. Com uma força incrível avanço na direção da Fúria e com um ataque certeiro acerto o meio de sua barriga atravessando-a com a espada e dilacerando sem pudor o corpo que jorrava um liquido gosmento o qual deveria ser o sangue dela. Um sorriso sádico invade meus lábios e sou tomado por uma vontade imensa de matar, o corpo inerte já sem vida cai no chão, com a espada ainda em mãos observo atentamente os últimos momentos de vida da Fúria e em poucos minutos vejo-a dissipar-se por entre uma nuvem de poeira. Levo meu corpo sem pensar duas vezes na direção a qual meu escudo encontrava-se jogado de qualquer forma, apanho-o e visualizo os términos das batalhas entre Hazel e a Harpia cortando com um corte preciso a cabeça da sua oponente a transformando em cinzas logo em seguida a de Dianna que com uma força descomunal destroçava sem dó e piedade a Harpia restante. Sem mais delongas me aproximo das duas que se encontravam um pouco sujas de poeira nos rostos e por todo o corpo, as duas se encontravam de mão dadas sussurrando algo um no ouvido da outra, sabia que era a hora de sair dali ou seria o porta velas de um pseudo-ato sexual naquele momento q. – Hazel nos vemos por ai sua bitch profana, aproveitem muito e cuidado com as doenças sexualmente transmissíveis! – Com um sorriso debochado em meu rosto deixo as palavras saírem por entre meus lábios. Conhecia bem aquela expressão que ela carregava em sua face, era melhor eu me mandar logo dali antes que sobrasse para meu lado. Suspiro fundo, deixando em poucos segundos a Arena indo em direção do chalé, precisava de um ótimo banho e descansar um pouco. [...]


Meu corpo inerte sobrevoava pelo mundo dos sonhos, meu corpo desnudo era apenas coberto por meu boxer preto e pelo simples cobertor roxo que cobria meu corpo semi atlético. Meu corpo movia-se sem descanso de um lado para o outro definitivamente aquele era mais uma daquelas noites que odiava. Encontrava-me em algum local que não podia identificar, era escuro e a neblina invadia por ambo dos lados impossibilitando minha visão do caminho que percorria.  Meus passos não faziam ruído, nada fazia apenas o soar de meu coração palpitando era o único som emitido. Com o tempo que caminhava tropeçava em pequenos galhos jogados pelo chão, pelo que parecia era uma Floresta, não sabia dizer ao certo.  Não difiro nenhuma palavra naquele momento, algo poderia estar vigiando meus passos. Não entendia se aquilo estava mesmo acontecendo ou se apenas fazia parte de minha mente perturbada querendo causar algum confronto entre o que eu entendia ser a realidade e o que não era real, até porque há muito tempo perdi o direito de me achar normal. Dou um passo em falso e meu pé prende-se a algo que eu não sabia identificar, com isso bate um desespero. Olhos negros podiam ser vistos rodeando a nevoa densa que apenas aumentava ainda mais, o ambiente parecia girar enquanto meu corpo era sugado de pouco a pouco pela terra que clamava por meu sangue. Não conseguia desvencilhar meu corpo daquilo, algo aproveita meu momento de fragilidade e agarra meu corpo rasgando-o com seus espinhos de aproximadamente cinco a sete centímetros de espessura. Meu sangue esvaia-se de meu corpo assim como uma cachoeira jorrava a água, percebia que era o fim, percebia que nada tinha valido a pena e nem lutado contra aquele fim eu tinha, fecho meus olhos e espero por meu fim.  

Acordo com as batidas desenfreadas na porta do chalé, olho o ambiente a minha volta e percebo que todos repousavam em profundo sono e por causa disso seria obrigado a fazer a gentileza de abrir a porta para quem quer que fosse.  Impulsiono meu corpo para frente sentando na cama, levantando logo em seguida, deixando o que cobria meu corpo cair, ficando apenas com minha cueca a mostra, o contato do meu corpo com o chão gélido causava uma súbita mudança em minha temperatura deixando meu corpo arrepiado, abro a porta com cuidado observando a expressão de extrema euforia a qual misturada com desespero no rosto do jovem Sátiro. “Filho da deusa da boa morte. Necessito da tua ajuda alguns sátiros não tão conseguindo dar conta de dois cães infernais que invadiram a floresta.” Suspiro ao ouvir tudo o que ele tinha a dizer, meu minha face misturava a mistura entre o prazer e a euforia da primeira missão ali no acampamento. O Sátiro envergonhado pelo modo ao qual eu me trajava no momento vira o rosto e deixo escapar um sorriso esnobe. – Tudo bem, tudo bem apenas deixe-me trajar algo e pegar meus armamentos que estarei pronto para a missão. – Falo com calma enquanto voltava para dentro do chalé com cautela sem retirar a rapidez em que pegava meus armamentos, aquele era um passo longo desde minha entrada ali, mas ainda estava meio receoso perante aquela missão, e se não conseguisse? E se morresse? Deixo os pensamentos tolos se esvaíssem sozinhos e deixo um suspiro abafado sair por entre meus lábios, logo em seguida procurava uma roupa.

Caminhava pé ante pé seguindo o Sátiro ao qual ainda tremia, não sabia se era devido ao frio que aquela noite fazia ou apenas estava receoso que algo naquela missão desse errado. – Que droga... – Deixo escapar ouvindo o som sombrio emitido pelo chacoalhar das arvores, eram-se notáveis algumas corujas no meio do caminho, com aqueles olhos sempre firmes observando o trajeto a qual eu percorria como o indicado, meu único medo era morrer sem matar pelo menos uma daquelas criaturas. Sentia que estava se aproximando um pouco mais do local no momento o qual o barulho entoado era fino e seco, algo se chocava com uma superfície dura e novamente o silêncio.  Suspiro fundo pressentindo o que já poderia acontecer e empunho com mais força minha espada e na outra mão transformo-o meu bracelete em meu escudo. Pronto, era uma palavra que me definia e ao mesmo tempo contradizia com todo o resto, era difícil entender muito mais difícil era tentar explicar a alguém. De súbito algo pula diante de meus olhos provindos de algum lugar que não sabia explicar, fora tudo tão rápido q não consegui cogitar toda a informação direito. Meu corpo é jogado a uma distancia de três metros a qual antes me encontrava, grunhi de dor ao mesmo tempo em que voltava ao meu estado normal e empunhava ainda mais forte os equipamentos que conduzia. Deveriam ser dois, acho que meu cuidado deve ser redobrado, pensava enquanto analisava a situação. O cão infernal aparentemente contendo 3 metros e meio vinha em minha direção com um brilho fulminante eu seu olho. Sentia alguns cortes em minhas costas, mas não ligava muito para aquilo no momento.

A pouco menos de um metro a criatura estava de mim, deixo um sorriso zombeteiro escapar por entre meus lábios já formulando uma maneira de destruí-la mais rapidamente e ir à busca do outro cão infernal o qual deveria estar com as pessoas que deveria levar em segurança para a Casa Grande. Em fração de segundos ele desaparece entre meus olhos e reaparece em minhas costas desferindo um ataque que rasgou a roupa a qual me encontrava deixando um ferimento não tão grave quanto deveria, a sorte fora ter recaído um pouco para o lado no momento. Uso a força que continha e viro meu corpo para ficar frente a frente com ele colocando meu escudo em frente ao meu corpo o qual ficou envolvido por uma luz vermelha que deixava ainda mais a mostra a beleza daquele artefato que ganhei de minha mãe. O cão infernal ruge e ataca, mas o incrível que pareça era que não senti o impacto a única coisa que se passou no momento foi o animal sendo jogado para trás como se o ataque tivesse sido devolvido, ficando desnorteado no chão. Aproveito a oportunidade que surgia em minha mão no mesmo momento em que corria em sua direção desferindo um ataque fatal em seu olho, adentrando com toda a força que podia até chegar ao crânio dele.

O primeiro estava morto, seu corpo ainda remexia por alguns segundos jorrando aquele sangue a qual não conseguia diferenciar, apenas pelo simples fato da escuridão ajuda-los também. Suspiro e concentro um pouco da minha energia em meu corte, fecho os olhos por uns minutos e sinto algo gelado adentrar meu corpo especificamente parando no corte, uma fumaça negra envolve o local fechando apenas 1/8 do ferimento, pelo menos já era uma boa porcentagem. Locomovo meu corpo ofegando um pouco, repreendia minha falta de atenção perante a uma batalha, e só agora percebia a luminosidade que minha espada havia recebido, parecia mais leve que o normal, o brilho azulado deixava ela ainda mais bonita. Era as almas, pensava, há alguns dias atrás havia ouvido sobre as nossas espadas, elas tinham a capacidade de pegar as almas de quem você matasse para aumentar sua força. Seguia uma direção retilínea ao qual antes se ouvia os urros, o silencio novamente invadia o local. Nem sinal de nada, com espadas e escudo em mãos posiciono para um futuro ataque e estreito meus olhos. Por um momento sinto que algo me observava, não sabia o certo o que poderia ser mais fico atento a qualquer movimento. Minha visão é voltada sem que eu conseguisse controlar em direção da lamina pulsante, deixo um sorriso escapar mais logo é quebrado quando das sombras a mesma criatura repulsiva aparecia, giro o meu corpo com agilidade acertando o rosto da mesma com força e rolo para o lado, o cão infernal grunhe de dor e volta-se a minha direção. Pulo novamente para o lado desviando de outro ataque e com outro golpe acerto a cintura do monstro. Exaltado, ele vem em minha direção como um louco, suas garras enormes batiam repetidamente, usava a força que tinha para proteger meu corpo com o escudo em minha frente, o qual estava dando certo por hora. Conto os segundos até a criatura dá o primeiro sinal de cansaço e acerto a cabeça dela com meu escudo canalizando nesse mesmo momento o odor de maracujá que se dissipava pelo ar esperando que surtisse efeito assim como das outras vezes. O animal ao qual se encontrava em cima de mim cambaleava um pouco dando o sinal de que surtia efeito ainda. Com precisão enfio minha espada na garganta dele e com mais força ainda saia dilacerando de cima para baixo sentindo o sangue gosmento pairar por meu corpo já melado. Antes que ele caísse em cima do meu corpo pulo para o lado livrando-me do peso que aquela coisa deveria ter.

Em segundos aquele corpo inerte vira pó, sinto meu corpo pedir por descanso mais mesmo assim continuo a jornada, necessitava encontra-los ou preferia não voltar para o acampamento. Meus passos lentos assumiam minha posição se algo ou alguém me atacasse poderia levar uma bela surra naquele momento, mas minha determinação perante aquilo fazia forças provindas de todo o Tártaro invadir meu corpo dando forças para caminhar. – Aqui... – A voz suave e rouca me fez parar não conseguia visualizar de onde vinha, mas pelo visto era de perto. Outras duas também foram indagadas ambas fracas. Apresso meus passos procurando por cada centímetro do local até deparar-me com os três corpos com ferimentos em seus corpos. Sinto uma fúria infernal invadir meu corpo, deveria ter chegado antes, ter terminado antes, eles poderiam estar melhores. –Algum consegue se levantar? – Indago enquanto transformava novamente meu escudo em pulseira e colocava na bainha da calça a espada. Coloco em meus braços o Sátiro mais novo que se encontrava deitado no chão e ao sentir o contato com minha pele ele apaga. Os outros dois ainda fracos se seguram em meu corpo e se levantam, cada um colocando o braço em meu ombro usando como apoio caso não conseguisse mais caminhar. –Estamos perto, desculpe não ter chegado antes, recebi esta ordem a poucas horas ou minutos, tanto faz apenas... – Sou interrompido pelo qual deveria ser o Sátiro mais forte no meio daqueles que estavam ali. – Não precisa pedir desculpas por algo que nos ajudou, se eles não tivessem sentido o seu cheiro provavelmente teríamos morrido antes de você ter nos encontrado... Obrigado jovem... – Deixo um sorriso escapar perante tais palavras encorajadoras.  

O caminho tortuoso parecia nunca ter fim, caminhávamos pelo que poderia ser considerado por horas e já acreditava estar meio que perdido, ou totalmente perdido , os Sátiros estavam fracos demais para conseguir. De longe conseguia ver uma luz alaranjada a qual pensava ser a das tochas acesas do acampamento, apresso nossos passos encorajando-os de continuarem com os olhos abertos e não pararem até a primeira forma de vida ser encontrava, o ser da natureza o qual havia me informado sobre a missão estava ali, junto assim algumas outras pessoas a qual não reconhecia e nem queria reconhecer naquele momento. Entrego o corpo a um dos curandeiros que estava ali e o colocam gentilmente na maca, ou outros que ainda estavam lúcidos ou pelo menos um pouco disso cambaleiam até as macas que sobravam e era dirigidos a enfermaria. – Parabéns jovem, você conseguiu concluir com êxito a missão, estávamos receosos de que tivesse morrido. – Alguém o qual não identificava falava, a voz começava a enfraquecer enquanto a minha visão escurecia, a força que antes me invadia, em poucos momentos já me encontrava desmaiado no chão.

Acordo com uma forte tontura no local a qual identificava como a enfermaria devido a todas aquelas macas que o local possuía, suspiro fundo sentindo o meu corpo pesar e estar sem camisa devido meu corpo estar enfaixado em algumas partes do meu corpo. Droga pensava enquanto fitava o teto e suspirava. Uma voz fraca ao meu lado me chamava à atenção dizendo uma frase o qual identificava como um obrigado. Deixo um sorriso escapar enquanto voltada a descansar aproveitando para repor o resto das forças... [...]



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Mensagem por Dioniso Ter Jul 23, 2013 12:49 am

Avaliação

A missão foi boa, você tem um talento e posta bem. Só tem que postar mais e aprimorar certos vícios. O uso constante das palavras “meu” e “minha” deixou a primeira parte da sua narrativa um pouco cansativa. Tudo bem em dizer pegar minha espada, mas repetir constantemente que as coisas são suas deixa a leitura repetitiva. Tome cuidado nisso, tente ajeitar este vício. Notei a falta de acento em algumas palavras, o uso desnecessário de adjetivos.  Não precisa sempre para completar um substantivo por algum adjetivo para deixar sempre a narrativa mais agradável, quando usado demais ou de forma incorreta deixa a leitura estagnada; com pausas. O seu erro gritante foi tentar detalhar tudo, ás vezes deixar algo no mistério anima o avaliador e anima quem eventualmente irá ler sua aventura. Nas partes em que você entrou em combate me senti um pouco perdido com sua descrição, mas nada que me impedisse de continuar. Se na sua próxima missão forem utilizadas as dicas que eu ressaltei será algo digno, não que esta não seja. Você tem uma criatividade bem marcante. Só precisa se acostumar-se e tentar passar tudo em uma forma aceitável na escrita. Recompensas:

109 XPS [Ortografia: 20 + Coesão: 28 + Coerência: 31 + Criatividade: 30]
20 DRACMAS
Faca de Caça [Feita de prata comum, nunca perde o fio. É serrilhada, o seu principal uso não é para batalhas e sim para arrebentar cordas, abater simples animais.]
• Círculo receberá 25% da recompensa, como está na regra. (Aproximadamente 26 XPS e 5 DRACMAS)
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