Réunion des Démons
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Réunion des Démons
La vie est belle...
Pouvoir est la savoir, savoir c'est pouvoir!
O dia estava realmente fantástico, um belo azul anil cobria o céu maravilhoso do Acampamento, enquanto os raios dourados do Sol cruzavam a imensidão, o clima estava perfeito, nem muito quente e nem muito frio. Madeleine estava particularmente interessada nas Enfermarias do Acampamento, ouviu dizer que tais locais eram perfeitos para quem estava em busca de conhecimento e experiência, exatamente o que ela queria, sempre se interessou bastante por medicina e ali encontrava a chance perfeita de por o que já sabia em prática. Seus olhos claros não demonstrava absolutamente nada, eram apenas um vazio indecifrável que parecia sugar tudo de bom no mão e apenas leves faíscas de loucura eram vistas em seu brilho macabro, os lábios estavam levemente contraídos, como se quisesse gritar loucamente por sangue e morte, jamais gostou deste aspecto de sua personalidade, queria ser médica, mas também guerreira, adorava ver o sangue e os gritos de terror eram realmente revigorantes.
Seus passos eram de tamanho médio e calculados com extrema precisão, a postura era perfeita, ainda melhor do que as que as normas de etiqueta ditavam, usava uma blusa negra com a estampa de um Sol vermelho - visivelmente sangue -, atrás ela era transparente, deixando sua tatuagem visível, também utilizava uma saia plissada negra, um short negro por baixo, meia-calça negra e um sobretudo negro, além de sapatilhas negras com a imagem em ouro de um Sol. Não demorou muito para sair de seu chalé e chegar em uma das Enfermarias, no entanto, elas não pareciam muito cheias e quem estava por lá, ou se encontrava atendendo alguém ou tinha cara de quem está passando fome, de qualquer forma, adentrou o recinto e se pôs a procurar alguns livros sobre medicina, visto que no Acampamento não havia uma Biblioteca ou algo semelhante, o que a decepcionou bastante, já que aquele era um dos lugares mais espetaculares do mundo, bem, nem tudo acontece do jeito que alguém quer.
Rapidamente concluiu que deveria ter ido em outra Enfermaria. Madeleine foi obrigada a fuzilar com o olhar meia dúzia de curandeiros e ainda por cima se engajou em uma discussão verbal com uma dríade, tendo de recorrer a palavras de auto-calão e ameaças como a de destruir a árvore, mas de qualquer forma, havia dois empecilhos: não sabia o quanto aquela dríade era poderosa e certamente ela não teria sangue como a grande maioria dos outros seres vivos. Abandonou a discussão tola aos berros e voltou a procurar por alguns livros, até achar apenas um sobre fitoterapia, a semideusa o pegou e voltou a procurar por mais, mas achava apenas instrumentos para cirurgia e procedimentos médicos do dia-a-dia ou então ingredientes para todo tipo de coisa. Procurando melhor, também achou um livro sobre poções e outro sobre como tratar venenos de diferentes monstros, mas não era o suficiente, então apenas apontou sua flecha para um de seus meio-irmãos e eles lhe revelaram onde os livros estavam.
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Madeleine Le Saule- Anarquistas da Discórdia
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Quando finalmente um dos semideuses revelou o local onde escondiam todos os livros, ouviu uma voz se dirigindo a ela. Sua personalidade mais boazinha certamente pararia para ouvir com todo prazer o que aquele pobre ser estava querendo lhe comunicar, no entanto, uma personalidade mais raivosa, como a que predominava naquele momento, queria apenas arrancar a garganta daquela pessoa e jogar seus órgãos em lixo radioativo para vê-los se tornarem mutantes. A filha de Apollo jogou seu yumi - ou arco, tanto faz - no chão e depois sua flecha, então chutou uma das cadeiras, a pegou e bateu ela no chão até se quebrar em um acesso de loucura, enquanto todos os outros presentes observavam bastante assustados. Ela, como uma Anarquista da Discórdia, jamais foi muito desejada ali e sempre se sentiu bastante estranha, naquele ambiente, mas havia se cansado de ser uma boa garota, estava disposta a ter seu banho de sangue com os corpos pegando fogo de todos ali, simplesmente os odiava, a jovem agora estava, em todos os sentidos, explodindo, queria dizer e expressar tudo o que sentia naquele, era um turbilhão de emoções avassaladoras:
- O que estão olhando? São retardados? Que tal passearem no inferno?
Por alguns instantes, Madeleine havia se esquecido da garota que havia lhe provocado. Sua face estava rubra, pela raiva e seus olhos tingidos por uma coloração macabra de vermelho semelhante a sangue, a sua voz outrora melodiosa, agora ecoava pela Enfermaria como um som rouco carregado de puro ódio e os cabelos antes perfeitamente alinhados, agora se achavam terrivelmente desgranhados, fios dourados espalhados ao longo do resto de forma completamente irregular, a semideusa ainda deu mais gritos raivosos e então se concentrou na garota, a viu deitada em um dos leitos e de longe cheirava a álcool e confusão, estava visivelmente prejudicada e ao seu lado encontrava-se uma serpente que já estava em posição de bote, a menina a fuzilava através de meio quilo de olheiras, mas Madeleine também fixava seus olhos avermelhados nela, o brilho da fúria lhes dava intensidade, a coloração escarlate neles estampados era anormal. A semideusa retirou seu sobretudo e se virou para a paciente, sua blusa cuja a parte das costas era transparente deixava a tatuagem que ela tinha bastante visível, uma águia, um lobo e um urso triste:
- Quieta, bêbada idiota. Controle a serpente, vê esse urso triste aqui? Ele é lindo quando sai das minhas costas em busca de sangue!
Certamente sua voz foi ouvida em todas as Enfermarias, pois deu um grito tão alto e carregado, ainda por cima restos da cadeira quebrada rolavam por aí. A filha de Apollo ficou estudando a outra garota durante algum tempo, com toda certeza ela estava na festa de boas-vindas do Acampamento, então se pôs a tentar descobrir qual a idade dela, definitivamente era menor, mas já era típico os adolescentes se embebedarem, de qualquer modo, ao menos estava bem vestida, mas nunca a tinha visto por ali, talvez fosse filha de Hades, Érebos, Nyx ou Hécate, se bem que não deveria julgar o livro pela capa, afinal, com as roupas que ela própria trajava, ninguém deduziria que ela fosse descendente do deus do Sol. Ela se virou novamente, já não mostrando mais o urso, seus olhos ainda avermelhados, inundados pela doce mistura de raiva e loucura, continuavam fixos nos dela, como se estivessem no velho oeste e uma estivesse a dar um tiro na outra, por um lado, era divertido, mas no momento, isso já nem tinha tanta importância assim. Madeleine continuou parada no mesmo lugar, aguardando alguma reação por parte da outra, já preparando insultos em francês.
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Repentinamente Madeline se achava em uma das várias enfermarias do acampamento com uma garota na sua frente gritando, estava desarrumada e isso incomodou a filha de Apollo, além do mais, ao observar sua minissaia de couro virada pôde concluir que ela era uma garota problemática e meio antiquada, mas acabou se derretendo ao ver a serpente, ela adorava serpentes pelo fato de sua dualidade, o seu veneno pode tanto matar, quanto salvar vidas, conhecia dúzias e dúzias de poções e remédios que são fabricados usando tais substâncias e isso a encantava, a morte a cura pesando na balança. Logo também percebeu olhos assustados em sua direção, como se tivesse feito algo bárbaro, alguns apontavam, rostos mais novos estavam em pânico, mas grande parte dos outros curandeiros se preocupavam em arrumar tudo, estavam normais, já haviam se acostumado com aquilo e sabia que, mais tarde, a própria menina iria fazer questão de reparar tudo. No momento, ela estava apenas preocupada em entender tudo que estava acontecendo.
A menina pegou seu sobretudo negro e voltou a vesti-lo, enquanto a outra menina dizia algumas coisas que ela não entendia muito bem, mas do lugar em que estava conseguiu sentir o cheiro de álcool em seu hálito. As pessoas agora estavam voltando ao normal, retornavam a suas tarefas, Madeleine também se limitou a isso, indo até o leito mais próximo para atender um semideus que já tinha vomitado no chão, mas ao ouvir a serpente, não conseguiu se segurar e se virou para trás, logo quando réptil estava indo em sua direção. Sua intenção era segurá-lo e acariciá-lo, mas ele simplesmente a atravessou, imediatamente ela soube que estava lidando com uma filha de Hécate, conhecia muito bem eles e seus dimons, na verdade, já havia estudado sobre quase todos os deuses e seus filhos, passava horas os observando e anotando informações. A garota continuava observando a semideusa, já pensando em algumas fórmulas que poderiam ser úteis para sua intoxicação, até quando ela fala algo sobre a serpente ser o seu dimon:
- É claro que sei!
Por um instante, Madeleine refletiu se isso a fez parecer rude, mas concluiu que era besteira o que estava pensando. Subitamente a desconhecida estava saindo da Enfermaria, a filha de Apollo pensou em impedi-las, porém, acabou decidindo que seria melhor assim, uma pessoa alcoolizada sempre representava um perigo e lá fora seria mais fácil de fazer um diagnóstico rápido e já preparar um prognóstico, com o que seria necessário para o tratamento mais rápido. Ela acompanhou a outra menina até lá fora e com um gesto de mão pediu para ela esperar, novamente adentrou o recinto e ficou por lá durante muito tempo, estava se desculpando com todos e arrumando o local, prometendo lhes dar uma nova cadeira mais tarde, em seguida pediu gentilmente para levar alguns livros, o que lhe é concedido. Ela volta para junto da filha de Hécate, carregando com os dois braços seis grossos livros, então tenta segurá-los com apenas o braço direito e estica o braço esquerdo em uma saudação de aperto de mão, completamente inexpressiva:
- Sou Madeleine Le Saule, filha de Apollo e Anarquista da Discórdia e você é?
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