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Mensagem por Genevieve Cavallaro Dom Abr 21, 2013 6:07 pm



Passa o Mouse ㋡



Arena ~ Noite | Vestindo
Genevieve Cavallaro



Parkour Training





▬ Fleur! Não faça isso! – A voz masculina gritou com um desespero tão grande que qualquer ser humano á quilômetros escutaria. A garota, nem ao menos piscou, apenas observava a casa em chamas com uma frieza incomum para uma criança de 8 anos. O fogo se alimentava dos corpos ali dentro e o pai da garota jazia ajoelhado em lágrimas, observando os pedaços de seu lar caírem. – Por que? Por que, garota? Sua mãe... Você é um demônio! Graças aquela infeliz você se tornou isso, um perigo para todos! Acabou de matar seus irmãos e Catelyn... VÁ EMBORA! SAIA DAQUI! DESAPAREÇA. AGORA!

----


Abri os olhos, assustada e levantei-me de imediato. Aquelas lembranças de novo... Quando parariam de voltar? Toquei a pequena cicatriz em minha cintura e suspirei, lembrando-me da única pessoa que amara em todos os meus vinte anos de vida. Grimmjow, meu irmão. Se me sentia culpado por sacrificá-lo? Sim, mas naquela época tudo que sentia era que o que estava fazendo era certo, agora já não sei o por quê de ter aquela conclusão. O que causara todos os meus distúrbios até o momento atual? Não era o fato de eu ter assassinado minha família inteira com apenas oito anos de idade, mas sim eu ter matado a única pessoa que se importara o suficiente para cuidar de mim e considerar-me como uma pessoa normal, não um demônio. Grimm, como eu sinto a sua falta... Por você congelei meu coração para sempre, você foi o meu sacrifício.

Respirei fundo, fechando os olhos e utilizando-me de uma técnica antiga desenvolvida por mim. Minha mente aos poucos se recuperava, evitando um surto selvagem. Agora tudo que precisava era esgotar cada pequeno músculo de meu corpo para enfim desmaiar na cama totalmente desconfortável do chalé da maldita deusa do submundo. Parkour, era essa técnica que desejava aprimorar cada vez mais. Ainda vestida com as roupas que usara durante a tarde em uma caminhada de reconhecimento das áreas de floresta, embainhei a espada que recebera de presente no momento que minha suposta mãe me reclamara. Não gostava dela, mas era a única arma que tinha naquele momento. Já tinha nomeado-a como “Revenge”, que era o que eu realmente desejava, mas nunca conseguiria. O único sentimento que me fizera aceitar o problema era esse, a vingança, era ela que me forçava a aprimorar minhas habilidades. Aproximei da cama de meu meio-irmão que tinha observado durante vários dias e descoberto que tinha joelheiras e cotoveleiras e as roubei.

Encontrei o lado externo dos chalés totalmente vazio, provavelmente os semideuses estavam dormindo. Enquanto corria como aquecimento em direção a arena, percebia que realmente o acampamento durante a noite era praticamente deserto. Poucos campistas, proles de deuses relacionados a noite, permaneciam por ali, aproveitando das poucas horas de escuridão que nos era oferecido. Harpias vigiava os meio-sangues, procurando um desautorizado para fazer seu lanche noturno, mas poucos se arriscariam.

Ao adentrar na arena, comecei a separar vários caixotes de tamanhos variados pelo lugar, em distâncias diferentes. Por vezes pegava tábuas de madeira e tornava-as obstáculos, as inclinadas seriam apoio e com a criatividade e o que tinha espalhado por ali, criava uma ala de treino para parkour. Gastei uma hora apenas organizando para realmente colocar em prática o que queria, aquele tempo gastando minha energia, me separara de minha mente.

Puxei o mp3 do bolso e deixando em aleatório, comecei a escutar. Primeira música: Dance with the devil – Breaking Benjamin.

Here I stand, helpless and left for dead
Close your eyes
So many days go by
Easy to find what's wrong
Harder to find what's right ♪

Antes de tudo, fiz o aquecimento básico que era obrigatório para a técnica. Cinco séries de quinze flexões, seis séries de três em barra, oitenta abdominais, três séries de doze repetições de agachamento e uma corrida durante quinze minutos. Ao final disso e ignorando o cansaço inicial, coloquei as joelheiras e cotoveleiras e me direcionei para o corrimão que ficava próximo a escada para o outro andar da arena, subi nele e manti meus pés firmes ali, concentrada ao máximo, logo comecei a andar por ele testando meu equilíbrio até conseguir fazer seguramente isso, girando e sempre indo e voltado. Depois exercitei a técnica do equilíbrio de gato, ao qual colocava a mão direita a frente juntamente a perna esquerda, mantendo a postura e perto do obstáculo, mas levantei um pouco mais as costas e cai para o lado. Escutei uma risada e levantei-me, me deparando com um garoto.

- Não é assim, posso te ajudar? – Suspirei em desaprovação, mas como realmente queria aprender, deixei que ele tentasse. O garoto se aproximou e me colocou na posição certa, explicando como deveria exercitar essa técnica. – E principalmente, mantenha a postura, não levante a bunda nem as costas. Isso, certo... – Disse, enquanto aprimorava minha técnica no corrimão. – Agora vamos tentar subir na parede. Há aquele muro que separa a arena do lado externo, é grandinho, mas sei que consegue. Corra até lá, posicione a sola de seu tênis nela preparando para se impulsionar para cima, apoie seus pés nela e a chute para baixo lançando os braços para cima. Depois segura na beirada, e com o outro pé dê o impulso e tente patinar para subir.

Na primeira vez, não consegui subir, mas após tentar muito, tinha o objetivo concluído e escutava ele batendo palmas.

- Você é forte, garota... E rápida. – Sorriu, olhando-me. – O próximo é o Pop Vault, você ultrapassa muros médios com apenas um impulso. Vamos usar esse obstáculo que você criou. – Aproximou-se de uma das paredes falsas que tinha feito e forçou, para ver se era resistente. – Nada mal... – Ele colocou-se de frente para a “parede” e fez o movimento com perfeição, apenas usando as mãos como apoio. Ele me ensinou como fazia e me concentrei, fitando o muro.

Corri com uma velocidade considerável e saltei apoiando os pés no murinho, agarrando ainda no ar a parte de cima da parede, puxei o muro para baixo enquanto meu corpo subia e joguei as pernas para o lado, projetando meu corpo para fora deste e aterrissando bem no chão. Sorri vitoriosa, pois na primeira vez já tinha conseguido completar o movimento de forma perfeita. Ele aplaudiu, satisfeito.

- Já fez isso alguma vez? – Perguntou e eu assenti em concordância, apenas sorrindo desdenhosa. – Ok, agora faça o vault e desmonte. – Ele demonstrou como fazia e observando bem como fazia, me preparei para tentar.

Fiz o vault completo e virei a cabeça, escolhendo aterrissar em um determinado ponto, lembrando de um gato, saltei do caixote e ajustei minha postura para igualar a dele no ar, assim seria mais confortável pousar e utilizei-me do “landing” para minimizar o impacto, mas cai de mal jeito e machuquei levemente o braço. Ignorando a dor, voltei a repetir o exercício três vezes completas até que acertasse completamente.

- Se machucou? Ótimo. Bom, você conhece o nome de várias coisas, como vaults e landing, deve saber o básico. Mas treinaremos isso amanhã a noite, hoje terminaremos com mais duas técnicas médias. Sabe fazer rolamento? – Meneei com a cabeça como se disesse sim. – Demonstre.

Say goodbye
As we dance with the devil tonight
Don't you dare look at him in the eye
As we dance with the devil tonight ♫

Estava cansada, mas não iria desistir. Estava pronta para aprender as técnicas de parkour e esse homem iria me ensinar. Apesar de saber pelo menos um pouco sobre o “esporte”, era o momento de usá-lo mais e aprimorá-lo. Em uma posição vertical, firmei a planta dos pés no chão e fui agachando devagar, apoiando as mãos no chão com o braço em forma de arco. Rolei sobre meu ombro esquerdo enquanto projetava meu corpo para frente, usando as mãos e os antebraços para apoiar meu peso, não deixando que o cotovelo e o ombro tocassem na superfície. Minha omoplata tocou o solo, fazendo um pouco de força para frente com os pés, impedindo assim que perdesse velocidade e esse movimento diagonal me trouxe para frente, com os pés posicionados levantei-me rapidamente e ele sorriu em aprovação.

- Perfeito! Por hoje é só, depois treinaremos o outro rolamento e movimentos mais aperfeiçoados. Meu nome é Gray, sou filho de Hermes. – Falando isso, ele saiu da arena. Sentei no chão e fiquei ali por alguns minutos, sentindo dores por todo o corpo.

Eu estava tão cansada, que quase dormi ali. Voltei ao chalé, tomei um banho e praticamente desmaiei sobre a cama, sem ao menos me importar em me cobrir.




By Morgana

Genevieve Cavallaro
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Mensagem por Poseidon Ter Abr 23, 2013 3:32 pm

Avaliada!

Parabéns pelo treino, gostei muito a maneira que você descreveu os movimentos e tudo o mais. Houveram alguns erros de digitação, mas nada que influencie na recompensa.

Recompensa:

• Perícia Esportiva: Parkour (A)

50 de XP.

Atualizada.

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