Demigods Origins
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— {Alaska} American Idiot! (The Begining)

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Mensagem por Convidad Sáb Abr 06, 2013 7:17 pm



American Idiot







# Prologue;
I hope you had the time of your life…

Lugar: Alaska;
Período: Noturno;
Data: 10/11/12.


O Rei Ltrogh lutava bravamente, mas Logan e Noturno já cansaram-no e não precisavam de muito mais para o golpe fatal.
Sua missão o levara até ali e agora o obrigava a destruir aquele golem – ou hiperbóreo, ou fosse-lá-o-que-fosse – de gelo, que causara problemas para a população local, nas redondezas de Barrow, uma cidade ao extremo norte do Alaska. Logan saíra do Acampamento há não mais que duas semanas e finalmente estava próximo do fim dela.
Noturno latiu – nada apavorante, por ainda ser um filhote – e desviou a atenção do grandão por tempo suficiente para o filho de Macária baixar sua espada em riste sobre o feioso.
— Aê, coisinha! — comemorou o jovem quando a nuvem de pó dourado caiu sobre si.
O felino ronronou e se acariciou no dono, que esperou até a alma do grandão ser absorvida para dar as costas e sair dali, acompanhado do pequenino.
Ambos foram até a cidade e anunciaram que a ameaça do gigante estava acabada, e uma comemoração fora feita ao forasteiro que deixou a paz voltar. Quando a festa acabou, por volta da uma da madrugada, Logan decidiu que seria bem melhor sair dali o quanto antes. Partiram dali antes do primeiro raio de sol, permanecendo apenas mais um dia para conseguirem suprimentos e descansarem.
Logan, assim que teve a oportunidade, mandou uma Mensagem de Íris a Quíron, informando o progresso na Terra Além-dos-Deuses e contando que pretendia ficar por ali mais uma semana ou duas, para se acostumar com a falta de Demetria, sua – agora – ex-namorada. O centauro concordou, pois entendia o comportamento juvenil e os amores passageiros. O jovem imaginava que não deveria enfrentar muitas dificuldades.
Nunca esteve mais enganado.
Foi num dia numericamente – dez de novembro de dois mil e doze – importante que os dois companheiros acamparam ao sopé do monte McKinley, o ponto mais alto da América do Norte.
— Hey, coisinha, acho que já está na hora de voltarmos, sim? — e, sorrindo, indicou o pico com a cabeça. — Eu só queria subir isso daí. Topa?
A hesitação na confirmação de Noturno já deveria servir como um sinal.
Não era do conhecimento dos dois que ali morava um ser mitologicamente muito mais velho que, talvez, os próprios deuses: o Dragão Siberiano.
O ataque veio exatamente à meia-noite, e não tiveram chances de reação.
— NÃO, NOTURNO! — gritou o Montecarlo, invocando o seu Jardim da Extinção e usando de todas as suas forças para se defender.
O bafo gélido do grandalhão congelou-os, um ao lado do outro.

“Então esse é o fim.”
E realmente seria, se um grupo de escaladores não tivesse passado por ali horas depois.
“Há alguém ali!”
“Tem um bicho com ele!”
“Precisamos leva-los para aquele lugar.”





# Chapter One;
Don’t wanna be an american idiot!

Lugar: Alaska;
Período: Matutino;
Data: 13/03/13.


“Não, esse não é o fim.”
— Esse não é o fim…
— Vô, vô! Vô, ele falou!
— Não é o fim…
— Vô! Cadê meu avô?
— NÃO É O FIM! — gritou Logan, sentando-se com a respiração ofegante.
Embaixo de si, uma espécie de colchão de palha; acima, cobertores de alguma pele que não reconhecia; ao redor, seus pertences em um canto e pessoas: uma garota uns dois anos mais nova que ele e um homem de barba e cabelos brancos, este último com um sorriso simpático. Estava numa espécie de cabana, aparentemente nu abaixo das peles, e fazia um frio contundente.
O velho foi o único corajoso a quebrar o silêncio:
— Não se preocupe. Não há fim para a Fênix.

[…]

“Não deixaria você morrer.”
O garoto fraquejou, curvando-se sobre os joelhos e segurando a cabeça entre os braços.
— Logan! — surpreendeu-se a menina próxima a ele, ajoelhando-se ao lado do rapaz.
— Eu tô bem, tô bem. — tranquilizou-a, erguendo-se com um pouco de dificuldade. — Só queria dar uma olhada aí fora. — revelou, olhando para a janela melancolicamente.
— Você não pode fazer isso, Logan. — comentou a outra, como se já tivesse feito isso outras vezes.
— Eu sei, eu sei. — e respirou fundo, voltando para sua cama. — Ahn, obrigado…
— Aulanerkila. — completou, revelando mais uma vez seu nome. — É uma variação de Aulanerk, a deusa inuíte amigável do mar.
— É, Aukalina, eu tô quase pegando o jeito desses nomes.
A menina sorriu timidamente e sentou-se logo ao lado, num banquinho feito de madeira. Com o cuidado de delicadas mãos, pegou a compressa de água quente e a repousou sobre a testa de Logan, que revirou os olhos.
— Não reclame. É para o seu bem.
Reclamar não adiantaria, e ele sabia disso da primeira vez que tentara, há quase três dias, quando acordara de um descanso que, dizem, durara quatro meses.
— Para o bem do Belo Adormecido, é, já sei disso também. — ironizou. — Só, francamente, não sei o porquê desse colar estar no meu pescoço. — arguiu, tocando o pingente da ave de gelo que estava numa correntinha de prata.
— Porque a Fênix de Ka-Ha-Si deve sempre pertencer aos feridos para que tenham uma recuperação plena. — explicou o avô de Aulanerkila, aparecendo na porta da casa.
Aulanerkila sobressaltou-se e corou exponencialmente, mas – antes que falasse alguma besteira – Logan tomou a palavra:
— Senhor Tornasoka! — cumprimentou-o, rindo e estendendo o braço. — Pelo menos o seu nome eu já sei falar, hein?
— Sim, sim, Logan. — e riu do jovem, apertando a mão dele. — Mas o certo é Torngasoak.
— Isso, isso. Vem cá, que papo é esse de Fênix de Ka-Ha-Si? — questionou, percebendo que Kila ainda se recuperava do “flagra”.
— Ka-Ha-Si era um jovem inuíte que era desprezado pela tribo. — fez-se ouvir Kila, alegre de poder falar de um assunto que conhecia, desviando a atenção da pequena cena anterior. — No entanto, ele teve um sonho onde recebia uma intuição que a comida faltaria. Ka-Ha-Si, então, enganou as morsas para elas se matarem e garantiu a sobrevivência da tribo. — e olhou para o avô, semicerrando os olhos. — E isso simboliza que todos podem ser alguém, mesmo que ninguém acredite em si. Certo, vô?
— Exatamente. Já a Fênix — emendou o maduro. — é um elemento grego, provavelmente, e que foi “absorvido” por nós. Ela simboliza o renascimento, sim? Ou seja, num significado mais abrangente, o espírito de Ka-Ha-Si. — esclareceu, desviando o olhar de um para o outro adolescente. — Entende? A Fênix de Ka-Ha-Si é como um talismã para os enfermos. E, bem, você, de verdade, renasceu do gelo.
Aquilo ainda era muito difícil para o Montecarlo. Não conseguia entender o que raios aquilo significava: um sono de quatro meses? Ah, por favor, aquilo cheirava muito mais como outra metáfora dos esquimós.
— Eu realmente não entendo. Uma hora eu estava bem, com Noturno, e — repentinamente, percebeu que não vira seu mascote durante os três dias que acordara. — NOTURNO!
— Noturno seria o animal negro? — indagou Kila ingenuamente.
— Ele está lá fora, brincando com as crianças do povoado. — elucidou Torn. — E acho que você se surpreenderia se o visse agora.
Tomado de um ímpeto em vê-lo, Logan levantou-se da cama e dirigiu-se à saída. Kila estava prestes a impedi-lo quando Torn botou o braço em seu caminho, barrando-a, num claro sinal de dar-lhe tempo. Ainda meio mancando, apoiou-se na porta para não cair e…
E viu seu filhote de Puma num tamanho exageradamente maior do que um filhote.
— Noturno?… — e sua voz saiu fraca, mal acreditando no que via.
Seu puminha se tornara um puma adulto.
E esse puma adulto vinha com a mesma animação de um filhote até si.
E esse puma adulto pulou em si, derrubando-o no chão e dando uma lambida não tão sucinta em sua cara.
— Êeeh, coisinha, tu cresceu! — e acariciou o pelo totalmente preto.
“Sim, eu cresci, Logan!”
Isso já era demais; um demais muito mais do que acordar num povoado esquimó com uma tal de Fênix de Kakashi em seu pescoço.
— Você… Você fala!?
Se um puma risse, provavelmente o som seria aquele que Logan ouviu.
“Quase isso. Na verdade, eu me comunico mentalmente com você. Antes que pergunte algo, também não entendo o motivo disto”, e percebeu que estava tão previsível que até mesmo aquela coisona peluda o entendia.
— Ora, vamos, ainda temos muito que fazer. — interrompeu Torn, mesmo que tivesse um sorriso no rosto.
Com a ajuda dele e de Kila, Logan saiu de baixo de Noturno e se pôs de pé. Todos voltaram ao lar, e somente o quadrúpede ficou do lado de fora, compartilhando a consciência com o Montecarlo.
— O que quer dizer com “muito que fazer”? — perguntou, já quando os três estavam na cabana.
— Bem, de início, acho que você tem várias coisas em que pensar, sim?
Era verdade, e o filho de Macária explicitou seus pensamentos:
— Como eu vim parar aqui, como sobrevivi…
— Ah, essas são fáceis: você foi trazido por escaladores que o pegaram num bloco único de gelo junto com o seu animal e suas coisas, e nós cuidamos de você desde aquele dia. Meu avô, logo que você chegou, pendurou a Fênix de Ka-Ha-Si ao redor do bloco de gelo. — descreveu Kila, que logo envergonhou-se por ter dito algo. — Ahn, desculpa.
— Não, de boa. Valeu. E… como funciona essa Fênix mesmo?
— Deixe essa comigo, querida. — pediu Torn, tamborilando os dedos na mesinha de centro. — A Fênix de Ka-Ha-Si é um lendário artefato que está na nossa tribo há gerações. Não sabe por quem ou de que foi feito, nem como chegou aqui. De qualquer forma, reza a lenda que um forasteiro ficará com ela — e nesse momento seus olhos repousaram em Logan. —, pois terá que lutar contra seus próprios gigantes.

“Lutar contra seus próprios gigantes.”
— Então?…
— É.
— Eu?…
— Você.
— Merda.
— Tipo isso. — afirmou Torn, arqueando uma sobrancelha pelo vocabulário chulo usado.
“Eu estarei sempre contigo, Logan”, reconfortou-o Noturno.
“Valeu”, agradeceu, pois precisaria de muita ajuda. “Aliás, agora que você pode falar, qual quer que seja seu nome?”
“Hm… Eu gosto bastante de Nightwhisper: que chega sorrateiro e te mata.”, e Logan logo acreditou que o “Sussurro Noturno” possuía algum tipo de humor negro.

“Forasteiro, fique com a Fênix de Ka-Ha-Si.”
Logan teve uma rápida vertigem.
“E de quem é essa voz em minha cabeça?”, divagou, preso numa teia de dúvidas formada em sua própria mente.






Equipamentos


    Ataque:
      — Espada das Almas [Feita de prata sagrado e bronze celestial, tem o tamanho mediano, quanto mais almas presas nela, mais forte fica. Depois que matar os seres com ela, a alma deles imediatamente adentram em sua lâmina. Uma aura arroxeada fica em torno dela, com isso o dano é aumentado duas vezes, o tempo de duração varia pelo tanto de almas presas nela, a cada alma, a aura dura um turno. Número de Almas: 00]

    Defesa:
      — Escudo Negro [Feito de ouro sagrado negro, tem vários riscos rústicos nele, é muito resistente, uma vez por missão fica envolvido por uma luz vermelha, quem o atacar receberá o dobro do dano, pois será arremessado para longe, se transforma em um bracelete negro com um Quartzo roxo incrustado.]
      — Magic Theatre [Uma armadura completa, feita inteiramente de Adamantium, extremamente resistente, porém não tão pesada. Possui as medidas de Logan, de modo que caem perfeitamente ao semideus. O peitoral possui um topázio azul incrustado, enquanto no ombro direito há uma obsidiana negra e no direito um lápis-lazúli.] {Forjado por Luke}

Poderes


    Passivos:
      — Beleza Natural: Como a morte tem que ser boa e calma, todos os filhos de Macária são muito bonitos, chegando a ponta da unha do pé dos filhos de Afrodite.
      — Dupla Personalidade: Filhos de Macária serão bondosos, mas também podem ser malignos na mesma proporção.
      — Empatia IV: Apenas ao observar o ser, já reconhece suas emoções, sabe se pode ou não confiar neles, consegue detectar possíveis mentiras. Seu nível de intuição está aumentando, os seres se sentem confortáveis e seguros em tua presença, não conseguem negar pedidos, confiam nele, estarão à mercê dele emocionalmente. Neste estágio os seres serão alvos fáceis para ser manipulados, dificilmente sairão desta “adoração” pelos filhos de Macária.
      — Cura Geral: Agora tudo o que se relaciona com Macária (flores, romãs [Pereséfone], sombras [Hades]) podem curar seus filhos.

    Ativos:
      — Camomilas Vermelhas: Ao juntar as mãos, várias camomilas vermelhas brotarão em um perímetro de 15 metros em volta dos filhos de Macária, segundos após, as pétalas das rosas se soltarão e se multiplicarão, indo em direção em quem o usuário desejar. Depois que essas pétalas encostam-se ao oponente ele passa a perde os sentidos lentamente, enquanto mais tempo ficar perto delas, mais rápido ficará inconsciente.
      — Camomilas Negras: Ao erguerem sua mão para cima brotará camomilas negras em um perímetro de 15 metros em torno do filho da deusa, depois as pétalas se soltarão, triplicando sua quantidade, nas ordens do filho de Macária elas vão em direção dos alvos. Elas são afiadas como prata sagrado, retalham os seres em segundos, são altamente perigosas.

Bestiário


    Rei Ltrogh:
      No contexto da missão, uma espécie de monstro de gelo, líder de um povo semelhante a si. Aparenta ser grande e forte, além de possuir resistência ao frio, mesmo que não tenha qualquer controle do gelo ou de similares, e vive numa caverna no extremo norte do Alaska, próxima à cidadela de Barrow. Ultimamente, vinha causando problemas à população local.

    Dragão Siberiano:
      Um dragão que, nos tempos antigos, habitava a Sibéria e, agora, ocupa o Monte McKinley. Não é muito ofensivo e só ataca se provocado ou controlado por forças maiores (embora não saiba-se, ainda, qual a força que comandaria um dragão de tal porte), congelando seus inimigos com uma baforada gélida. No contexto da missão, dúvidas pairam ao redor do ataque e serão desvendadas em futuras Hunters.

    Aulanerk:
      Na mitologia Inuit, é a deusa do mar amigável, que rege em cima das marés, ondas e alegria. Seria uma espécie de náiade bondosa.

    Torngasoak:
      Na mitologia Inuit, é um poderoso deus dos céus, sendo uma das mais importantes divindades do panteão. Crê-se que seria o equivalente a Zeus na mitologia grega.

    Ka-Ha-Si:
      Na mitologia Inuit, é um menino preguiçoso que era evitado por todos por conta de seu sono constante. Num sonho, alguém lhe dissera para economizar comida, pois uma escassez viria, visto que a tribo não acharia mais manadas de caribus para caçar. Ele enganou um grupo de morsas, fazendo-as se matarem e garantindo a sobrevivência dos seus. Posteriormente lutou contra um gigante próximo ao seu vilarejo e tornou-se o mais bem-respeitado shaman.

    Fênix:
      A fênix (em grego ϕοῖνιξ) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em autocombustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Além de tudo, pode se transformar em uma ave de fogo e tem penas brilhantes, douradas, e vermelho-arroxeadas, com tamanho maior do que uma águia. Há ainda a sua forma de gelo, a Fênix de Gelo. Ao invés de entrar em combustão, em sua morte ela se transforma em pequenos cristais de gelo, reconstituindo assim seu corpo destes restos. Possui uma forte baforada de gelo e costuma viver em áreas pacíficas e gélidas.

Observações


    Sobre a Hunter:
      Tecnicamente, Logan teria saído em missão ao Alaska onde teria que matar um gigante que causava problemas por ali. Após terminar o serviço, reportou a Quíron e pediu para ficar mais um tempo ali, pois terminara com sua namorada (Demetria A. Pervensie, filha de Afrodite) e queria se afastar um pouco do Acampamento (motivo também pelo qual aceitou missão que seria entregue, primeiramente, a um Coração de Neve). No entanto, enquanto acampava com seu filhote de puma negro, fora atacado e congelado, sendo achado por escaladores que o levara até um vilarejo local. Então, após quatro meses (aproximadamente) de coma, acordou com a ajuda de um shaman e sua neta, além de métodos “místicos” de cura. O desfecho desta estória será postada em – planejo – Hunters futuras.

    Sobre a recompensa:
      Afora quaisquer premiações extras ministradas pelo avaliador, gostaria que “evoluíssem” meu filhote de puma negro, Noturno, para um puma negro adulto, Nightwhisper.


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— {Alaska} American Idiot! (The Begining) Empty Re: — {Alaska} American Idiot! (The Begining)

Mensagem por Aphrodite Sáb Abr 06, 2013 7:58 pm

Logan, sua missão me deixou em um dilema. Foi bem escrita e muito criativa. Amei os detalhes que você adicionou sobre o aspecto cultural do suposto povoado local. Mas senti falta de um começo, meio e fim sem mencionar um objetivo na história e é claro batalhas. Pelas novas regras, missões hunters estão valendo 400 xp no máximo. Mas pela falta dessas coisas avaliei sua missão em 180xp. Espero ver uma continuação ^^
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— {Alaska} American Idiot! (The Begining) Empty Re: — {Alaska} American Idiot! (The Begining)

Mensagem por Convidad Sáb Abr 20, 2013 10:56 am



American Idiot







# Chapter Two;
Welcome to a new kind of tension.

Lugar: Alaska;
Período: Diurno;
Data: 09/04/13.


Ergueu-se, já sem tanta dificuldade, e foi até lá fora, vestindo seus casacos de peles. Só agora começava a entender a beleza daquele lugar no meio do nada: exatamente isso, o nada. O gelo, a neve, a imensidão branca, as casinhas, as pessoas; o reconforto familiar que nunca tivera. Provavelmente, se ao menos conhecesse seu pai…
— Logan! — festejou, animada, Kila, vindo ao seu encontro e enlaçando seus braços no pescoço dele.
— Hey, hey, calmaê. — e sorriu, abraçando-a de volta. — Eu tô bem, mas já já pioro se continuar sendo atacado assim.
— Deixa de ser bobo, garoto. — sussurrou, dando-lhe um beijo na bochecha. — Aliás, aonde pensa que vai?
Ele deu de ombros e só recomeçou a andar, acompanhado de seu puminha e da jovem.
— Só dando uma volta. Queria conhecer melhor tudo, e seu avô disse que me esperava num tal “Altar Shamanista”. — informou, franzindo o cenho para aquilo. — Tu sabe onde fica?
Sem hesitar, ela assentiu, mas também enrugou a testa.
— Sim, sim. Só não sei o que vovô quer que tu faça lá.
— O.k., mas já é alguma coisa. Descreva-me melhor “lá”.
— Bem — e riu da piada do menino. — lá é meio abandonado. Digo, abandonado não, mas é um local onde forasteiros não deveriam ir, entende? É um local sagrado pra tribo, onde nós nos comunicamos com os deuses. Acontece que a reunião só é aos domingos ou quando algo muito ruim está para acontecer, e mesmo assim você não deveria ir.
Não se sentiu ofendido, pois sabia que ela não faria isso por mal. Ao contrário, apenas aumentou sua curiosidade a respeito daquele encontro repentino.
— Quando você chegou — voltou a falar a garota. —, uma reunião de emergência foi convocada. Os deuses disseram que era um dever nosso cuidar de você, então vovô começou as técnicas de cura. Nessa reunião, também fomos instruídos a usar a Fênix de Ka-Ha-Si em você.
Aquilo só tornava as coisas mais anuviadas. Então, realmente, ali havia algum tipo de contato com os deuses; francamente, depois que Logan descobriu sua real existência, não duvidava de nenhuma crendice popular.
Ele pensou, então, na pureza da mitologia: os deuses gregos tinham facetas romanas; e quem diria que não teriam outras? Quase conseguiu imaginar um Zeus encasacado e com um raio de gelo na mão.
Encontraram Torn de pé, de costas para eles, apoiado num cajado. Antes que chamassem-no, ele ergueu a mão livre como se pedisse silêncio, e assim fizeram, intrigados.
Só depois de uns cinco minutos é que Gasoak voltou-se para ambos, sorrindo amigavelmente, embora tivesse um leque incômodo de rugas no canto dos olhos.
— Logan, Aulanerkila. — saudou-os, apontando para o horizonte. — Venham. Me acompanhem numa caminhada. — e desatou a andar, sendo escoltado pelos jovens que a cada minuto tinham seu semblante em forma de interrogação.
Andaram pelo branco fofo por algum tempo, até que Logan não conseguiu mais segurar as palavras:
— Então, Torn, qual o propósito disso mesmo?
Fora ignorado.
O velho só parou quando estavam na frente de um monte um pouco maior de neve, que se acumulava de forma aparentemente aleatória. Sem dar nenhum sinal, repousou a mão sobre a neve e cantarolou algumas palavras numa língua indistinguível.
Ao longe, um urso rugiu.
Nada aconteceu.
Até que o monte de neve “piscou” e revelou uma caverna que seguia para baixo.
Antes de entrar, olhou de soslaio por cima do ombro e aconselhou:
— Kila, você fica e cuida de Noturno. Logan, você vai adentrar o refúgio de um deus. Não minta, e sua sobrevivência será assegurada.

[…]
— Senhora, perdera-se o contato.
— Eu sei. Não faça nada. Essa pequena interrupção não deverá ser tão preocupante.
Em se tratando de deus e destruição, Logan já estava um verdadeiro craque no assunto: sempre que algo maior acontecia no Acampamento, tinha relação com algum deus em abstinência de sexo e o fim da civilização ocidental. Ele mesmo já sobrevivera a uns cinco fins da civilização ocidental.
Chegaram ao final do túnel, tendo apenas uma parede de pedra para frente.
“Quem vem lá?”, propagou-se uma voz, ainda que Logan tenha sentido aquilo penetrar diretamente em sua cabeça e não ser propriamente dito.
Torn deu um passo à frente.
— Torngasoak, o Sétimo de Seu Nome, o Grão-Shaman dos Kahasianos, o Quarto do Conselho das Seis Tribos, acompanhado de um convidado.
“Apresente-se, convidado.”
Torn balançou a mão, como se incentivasse Logan a fazer o mesmo que si.
— Logan Montecarlo. — apresentou-se, dando um passo para frente também.
“Vocês falam a verdade. Por conseguinte, são acolhidos por Nanook, o Imortal Mestre dos Ursos”, e o contorno d’uma porta delineou-se na pedra bruta.
Torn aquiesceu, admirando o ato do jovem, já que eram poucos que não se amedrontariam em tal situação.
— Muito bem. — congratulou e segurou uma rocha mais saliente, como uma maçaneta. — Mantenha-se assim. Nanook é um pouco… excêntrico.
“Excêntrico?”
A confusão de Logan logo fora explicada quando a porta fora aberta e revelara um quarto… igualmente excêntrico.
Uma caverna como a anterior, totalmente branca, com uma espécie de camada de gelo cobrindo todas as paredes. No centro, uma espécie de poltrona vermelha que contrastava muito com a imensidão clara, onde sentava-se uma espécie de urso de pelúcia em tamanho humano, com olhos fechados e as mãos unidas na posição de um buda. Ao seu lado, no chão, uma caixinha de madeira com vários pertences estranhos: desde fotografias velhas até fios de barbante, passando por instrumentos musicais e cartinhas de beisebol, além de uma figurinha brilhante do Pelé.
Torn tomou a dianteira, parando há uns dez metros da poltrona, e ajoelhou-se. Logan deu uma de espelho e fez igual, ainda que ficasse um pouquinho para trás.
— Boa noite, Torngasoak. — disse o urso, embora ele não tivesse movido nada. — Boa noite, Logan.
— Boa noite, Nanook. — e olhou para o meio-sangue, que logo adivinhou:
— Boa noite, Nanook.
Como se fosse uma réplica, o urso abriu seus olhos calmamente e encarou Torn e Logan.
— Como vão? — perguntou, com tranquilidade excessiva.
— Estamos ótimos, Nanook, embora tenhamos ainda alguns problemas.
— Entendo. Quais, por exemplo? — questionou e olhou Logan, provavelmente esperando uma resposta dele.
O Montecarlo, inicialmente, não teve reação. Os olhos inquisidores suprimiam-no, mas pode formular algumas palavras:
— Ahn, eu… entrei em coma e ainda estou um pouco fraco. — e arqueou as sobrancelhas, como se não soubesse de fato se aquele era o problema.
— Entendo. O que ou quem lhe deixou em coma?
— Não tenho certeza… — balbuciou, mas Torn o encorajou a prosseguir com um olhar ligeiramente nervoso. —Ehn, na verdade, um dragão de gelo me atacou, e acho que ele me congelou.
— Logan fora atacado pelo Dragão Siberiano, que agora habita o Monte McKinley.
— Entendo. — e Nanook pareceu subitamente interessado em guardar seus pensamentos para si, até que olhou para o pescoço do semideus. — Você porta a Fênix de Ka-Ha-Si. — surpreendeu-se, erguendo os olhos e perdendo a até então calma característica.
— Bem… Sim?…
Nanook e Torn cruzaram os olhares.
— Sim.
— Entendo.
E um silêncio incômodo instaurou-se no local.
Infelizmente, os híbridos de deus e mortal eram hiperativos.
— Será que alguém pode, tipo, ligar a legenda dos pensamentos de vocês?
— Ligar a legenda? — e Logan se esqueceu que aquele ursão deveria passar sua vida toda dentro daquela caverna sem nem um smartphone via satélite.
— Ele não compreende o que dissemos. — traduziu Torn.
— Entendo.
“A próxima fuckin’ vez que você falar isso, juro que quebro sua cara.”
O Mestre dos Ursos se movimentou até a frente de Logan e farejou o pingente de gelo.
— Se é para ser assim — disse, erguendo-se nas patas traseiras. —, que o testemos.
Logan deu um passo pra trás.
— Torn, pode traduzir isso pra mim?
O xamã bufou e abaixou a cabeça, meneando-a.
— O teste. Sempre que um forasteiro chega à vila, a Fênix é entrega a ela. No entanto, este deve passar por um teste dado por Nanook, que é o nosso deus patrono, que um dia treinou Ka-Ha-Si. — soltou, dando os ombros. — Se você passar, treinará com Nanook pelo tempo necessário e depois poderá deixar a vila. Do contrário, você estará fatiado o suficiente para não se preocupar com isso.
Aquilo era realmente encorajador, sim?
— Ok, ok. — suspirou, amaldiçoando-se por não ter pego nenhuma arma específica. — E qual é o teste?
Torn olhou de relance para Nanook, que ficou novamente de quatro e produziu uma lufada de ar quente.
— Um quiz — sugeriu. — ou um enigma, jogo…
— Batalha.
— M-mas, Nan…
— Batalha.
— Cer-erto. — gaguejou Torn, olhando ao redor. — Contra-tra quem?
— Obviamente, eu.
Lutar com um deus dos ursos não estava nos planos de Logan.
— M-mas, você-cê — despejou as informações Torn, repentinamente perdendo a gagueira. — não pode, ele está em recuperação, é um perig…
— Batalha. Eu e Logan.
— Diga-me quando — fez-se ouvir o Montecarlo, soando muito mais confiante do que realmente estava. — e onde.
Nanook pareceu que iria dizer “agora”, mas Torn interpôs-se entre os dois.
— Nem pensar! Uma batalha como essa tem que ser feita em solo divino, e daqui a pouco ficará tarde demais para eu voltar com Aulanerkila para casa. — argumentou ele, enquanto os futuros oponentes encaravam-se nos olhos. — Daqui a três dias, ao raiar do sol, no Altar Shamanista.
— Por mim.
— Entendo suas reinvindicações e concordo com elas. Daqui a três dias, ao raiar do sol, no Altar Shamanista.





# Chapter Three;
Where everything isn't meant to be ok.

Lugar: Alaska;
Período: Noturno;
Data: 12/04/13.


— Senhora, obtivemos contato novamente.
— Sim, sim. Mas teremos que esperar, ainda. Esperar muito, se eu estiver certa.
— A senhora sempre está certa.
— Eu sei. E é isso que me teme: não estou certa que vou gostar desse prolongamento.

[…]
Logan bocejou e se espreguiçou, no colo de Kila.
— Melhor você dormir, Log. — falou, enquanto enrolava os cabelos dele, bagunçando-os.
— Eu sei. Dormir.
Querendo ou não, ele ainda se lembrava de quando realmente “dormira”, por meses.
— Vai ficar tudo bem. — e deu um beijo, na testa do companheiro, de boa sorte.
Ele fechou os olhos.
— Sim. — e os abriu, sentando-se no colchão e fitando-a. — Tem mais alguma regra que eu precise saber?
— Não. — deu de ombros. — Desistência por parte do oponente significa vitória. Pode usar todos os recursos que conseguires, menos os moradores da aldeia que cedia. Ah, e ferir os espectadores pode significar derrota. Afora isso, é uma batalha normal.
— Uma batalha normal, contra o deus dos ursos. — zombou.
— Logan… — repreendeu-o, fazendo-o deitar-se novamente em si. — Como fazer os outros acreditarem em si se nem tu o fazes?
O descendente de italianos piscou, pensando e – sem prestar atenção – massageando as pernas dela com movimentos em círculos.
— Eu não posso, ahn, simplesmente fugir antes?
Aulanerkila rolou as órbitas e tapeou a têmpora dele, que ergueu a cabeça num protesto, dando margem para ela se levantar. Foi até uma mesinha que havia ali e pegou um objeto que Logan não reparara antes: um barbante. Ao ir se aproximando, percebeu que era bem mais que um mero barbante, mas que nele haviam pingentes.
— Aqui no norte, é o que chamamos de i’noGo tied, traduzido como casa de espíritos. Ignore o cordão, porque não achei outro, mas o importante são os pingentes. — e mostrou cada uma das continhas. — A primeira é um cubo de gelo, que é como você chegou aqui. A segunda é um guerreiro, que é como você se tornará aqui. E a terceira é um dragão, que é como você será após aqui. — explicou, mas a cara de confusão de Logan a fez continuar. — Logicamente, é uma metáfora. As pessoas começam simples, algumas se destacam e poucas viram lendas. — contou, se aproximando novamente dele, com suas bocas perigosamente próximas. — É um presságio, Logan, de boa sorte. — e de repente ela corou, ao notar que estavam inclinando a cabeça, na típica posição antes de um… — Ah, eu que fiz as continhas, mas eu…
O dedo indicador do filho de Macária sobre seus lábios a fez parar. Subitamente, relaxou ao toque quente que originava-se do outro, que passou os braços pela cintura dela e sussurrou ao seu ouvido:
— Fique calma. — pediu.
Logan a deitou em sua cama, não rompendo o contato ocular em momento algum. Por algum tempo, apenas ficou a observando, como se tentasse chegar a uma conclusão do que fazer, deixando seus lábios a milímetros dos dela enquanto a respiração de ambos ia do frio para o quente, do monótono para o descompassado.
— Já fez isso antes?
Um meneio proveio da interlocutora, ainda sem mal trocarem um selinho, somente deixando os corpos próximos, colados, unidos.
Os orbes parcialmente negros de Logan se fixaram nos azulados de Kila.
— Você confia em mim?
— Confio. — e deu liberdade para ele marcar aquela noite para sempre em sua vida.

[…]
— Está na hora de alguém acordar.
Ele abriu os olhos, ainda com cara de sono, e viu a garota se levantar e ir até o banheiro.
Ela estava nua.
— Se arrume, Logan. Falta pouco pro sol nascer, e você tem que ir ganhar de um deus.
Com dificuldade, ele se levantou e fez sua higiene pessoal.
Ao voltar ao quarto, ela já tinha saído e gritou algo lá de fora, como “eu te espero aqui”. Provavelmente, queria dar um tempo para si.
Logan suspirou e se vestiu com as mesmas roupas que fora congelado. Chegara ali assim e, se fosse para morrer, morreria assim. Seguiram-se então os equipamentos, cada qual preso a sua maneira. Na verdade, nada que não fosse previsível: a armadura, por cima das roupas; a espada, afivelada à cintura por um cinto, do lado direito; o bracelete de quartzo, no braço esquerdo; o pingente de pedra roxa no pescoço, em conjunto com seus dois outros amuletos (a Fênix e o colar ganho ontem).
Se fosse qualquer outra pessoa, provavelmente ficaria ali por mais um tempo, choramingando por alguma possível morte e fingindo estar com um sentimento nostálgico de tudo aquilo.
Ele, porém, não era qualquer outra pessoa.
Era Logan.
E tinha que ir ganhar de um deus.

[…]
Hoje, os olhos de Nanook pareciam mais analíticos.
— Você veio.
Logan sorriu irônico, como se fosse algo bem óbvio.
— Pois é. Não é de meu feitio desistir antes de tentar.
Torn e Kila olhavam o mais novo de esguelha, como se aquela forma de falar não fosse lhes agradasse.
— Corajoso. — e pôs-se de pé, provavelmente uns dez centímetros maior que outrora. — Mas tão burro quanto.
Burro.
A espada fora desembainhada.
Hm, aquilo não passaria tão desleixadamente.
— Sabe, só te vi falar. Nada ainda que me impressionasse. Não vai querer que eu volte para meu lar com uma má impressão dos deuses inuítes, né?
Nanook não pareceu cair na provocação dele.
Mesmo assim, o atacou com maior voracidade que qualquer um imaginaria.
Instantaneamente, Logan ativou a propriedade mágica de seu colar, e um punho com várias garras passou por dentro de seu peito.
“Merda”, xingou.
Aquele era seu trunfo. Se algo desse errado, usá-lo-ia para manter-se vivo, mas agora não tinha mais surpresas na manga.
— Então você consegue se tornar um fantasma… — e sentou, cruzando as patas. — Nesse caso, só tenho que esperar o efeito passar.
“Um grande filho da puta.”
Bom, a intangibilidade poderia ajudar tanto no ataque quanto na defesa. Visto que o grandalhão não viria para cima, Logan foi obrigado a tomar a ofensiva.
Abaixou-se e tocou na neve, invocando seus minions.
Em resposta, três cães infernais surgiram e rosnaram para o deus.
Houve uma troca tensa de olhares.
E eles se voltaram para o dono.
“Puto”, insultou, enquanto apontava sua arma para o primeiro que veio a si, explodindo-o em pó.
Que tipo de controle ele exercera sobre os animais? Talvez por isso Torn proibiu Noturno de entrar na caverna dele e de acompanhar o adestrador até aqui.
O outro foi um pouco mais cauteloso e ficou rondando a presa antes de ataca-la. Contudo, como a caça não precisava se preocupar com defesa por sua forma etérea, apenas teve que abaixar-se e cortar a barriga negra do quadrúpede que pulava sobre si.
Já o terceiro sumiu, provavelmente fruto da duração deles. E, com ele, a intangibilidade do descendente de italianos.
— Ah, sim, agora podemos lutar. — e investiu contra o estrangeiro.
Logan teve que ser veloz para se desviar de um segundo ataque como o de outrora, mas conseguira com maestria, abaixando-se quando a patada veio e dando um chute na perna do urso.
Aquilo deveria desestabiliza-lo.
Deveria.
Como um daqueles saltadores de nado sincronizado, Nanook jogou-se para trás e teria quebrado Logan num milhão de pedacinhos se não fosse pelo reflexo deste, que girou para fora da área de impacto.
“Fuck!”, exclamou mentalmente, perguntando-se como tanto peso conseguia ser retirado do chão com tamanha agilidade.
Então, ele se lembrou de que estava enfrentando, não qualquer pessoa, mas um deus urso.

“O medo é um curioso inimigo, Logan.”
Mais vozes; dessa vez, uma de textura aveludada, mas com uma tranquilidade e força inimagináveis, que Logan nunca sentira antes, mesmo com aquele ser inuíte ganhando e muito de si.
Medo; sim, exatamente o que sentia naquele momento. Deu um passo para trás, desviando de um chute, e olhou de soslaio para Kila.

“Se arrume, Logan. Falta pouco pro sol nascer, e você tem que ir ganhar de um deus.”
“Falta pouco pro sol nascer.”
Ele olhou para o sol, brilhante e longe, pouco acima da linha do horizonte: sua mão se tornou totalmente negra; névoa roxa começou a espiralar ao redor de ambos; as sombras reuniram-se.
“E você tem que ir ganhar de um deus.”
O sol ficou escuro; a névoa saiu do chão em forma de mãos grandes e fortes; as sombras ajudaram na constrição do outro – e uma força crescente apoderou-se do Montecarlo.
“E eu tenho que ir ganhar de um deus.”
Nanook fora pego de surpresa, com tanta exalação de poder ao mesmo tempo. Mesmo assim, não dar-se-ia por vencido tão facilmente e tentou resistir.
Logan, porém, mais rápido, socou o chão, e o deus fora enjaulado. Aproximou-se do combatente, que se debatia, e tocou-o, criando um ferimento em cruz na altura da barriga, o que impediu qualquer tentativa de reação por parte dele.
— Mas…
— Desculpa, Mestre dos Ursos — e olhou para Aulanerkila. —, mas eu precisava ir ganhar de um deus.
Nanook assentiu e – se ursos conseguissem sorrir – sorriu enquanto uma jovem corria para os braços do vencedor.
— Bela vitória, semideus, meus parabéns. A Fênix de Ka-Ha-Si está em boas mãos.






Equipamentos




    Ataque:
      — Espada das Almas [Feita de prata sagrado e bronze celestial, tem o tamanho mediano, quanto mais almas presas nela, mais forte fica. Depois que matar os seres com ela, a alma deles imediatamente adentram em sua lâmina. Uma aura arroxeada fica em torno dela, com isso o dano é aumentado duas vezes, o tempo de duração varia pelo tanto de almas presas nela, a cada alma, a aura dura um turno. Número de Almas: 00]

    Defesa:
      — Escudo Negro [Feito de ouro sagrado negro, tem vários riscos rústicos nele, é muito resistente, uma vez por missão fica envolvido por uma luz vermelha, quem o atacar receberá o dobro do dano, pois será arremessado para longe, se transforma em um bracelete negro com um Quartzo roxo incrustado.]
      — Magic Theatre [Uma armadura completa, feita inteiramente de Adamantium, extremamente resistente, porém não tão pesada. Possui as medidas de Logan, de modo que caem perfeitamente ao semideus. O peitoral possui um topázio azul incrustado, enquanto no ombro direito há uma obsidiana negra e no direito um lápis-lazúli.] {Forjado por Luke}

    Itens:
      — Colar Espectral [Quando apertado o Quartzo roxo que fica no meio do pingente, os filhos da deusa ficam intangíveis, por exatos 4 turnos, pode ser usado 2 vezes por missão.]

Poderes




    Passivos:
      — Calmaria Natural: como Macária leva para o mundo dos mortos os calmos, os filhos da deusa são extremamente calmos e pacientes.
      — Beleza Natural: como a morte tem que ser boa e calma, todos os filhos de Macária são muito bonitos, chegando a ponta da unha do pé dos filhos de Afrodite.
      — Dupla Personalidade: Filhos de Macária serão bondosos, mas também podem ser malignos na mesma proporção.
      — Lábia: a lábia dos filhos de Macária é excelente, tornando-os sociais por instinto, mesmo alguns tendo puxado mais o avô e serem um pouco sombrios demais.
      — Confiança: Os filhos de Macária não se apegam a tal pessoa facilmente, sendo sempre desconfiados.
      — Tato Aguçado: O tato é o primeiro dos sentidos a se multiplicar, neste nível o tato de um filho de Macária é aumentado duas vezes. Consegue sentir a presença de quaisquer seres à distância. Um simples toque em tua pele pode ocasionar uma incrível sensação de prazer.
      — Contrário: filhos de Macária também conseguem fazer o contrário do verdadeiro trabalho de sua mãe por causa de Hades. Esse poder faz com que o adversário se sinta angustiado, dura dois turnos, e não funciona contra filhos de Hades.
      — Alta sensibilidade: O simples fato de estar com um filho da deusa por perto causa certas emoções nos seres, seus sentimentos começam a ficar confusos, como que uma onda de prazer passasse por todo o corpo, essa sensação causa um afastamento involuntário nos seres, os filhos de Macária são imunes a essas sensações.
      — Visão Aguçada: A visão finalmente fica aguçada, pois os filhos da deusa conseguem ver além do plano espiritual, sua visão fica perfeita em um perímetro de trinta metros, tudo que ficar neste perímetro será percebido e visto.
      — Paladar Aguçado: Tudo que tocar nos lábios dos filhos de Macária, sentirão o sabor triplicado, um simples beijo, poderá ser a sensação mais prazerosa da terra. Assim poderão identificar venenos, mas se ingerirem o efeito do mesmo ocorrerá.
      — Audição Aguçada: Por escutar os espíritos do plano das sombras, sua audição passa a ser bem definida, podendo escutar um sussurro em quilômetros de distância, assim o filho da deusa passa a ser atento a tudo.
      — Empatia IV: Apenas ao observar o ser, já reconhece suas emoções, sabe se pode ou não confiar neles, consegue detectar possíveis mentiras. Seu nível de intuição está aumentando, os seres se sentem confortáveis e seguros em tua presença, não conseguem negar pedidos, confiam nele, estarão à mercê dele emocionalmente. Neste estágio os seres serão alvos fáceis para ser manipulados, dificilmente sairão desta “adoração” pelos filhos de Macária.
      — Cura Geral: Agora tudo o que se relaciona com Macária (flores, romãs [Pereséfone], sombras [Hades]) podem curar seus filhos.
      — Olfato Aguçado: O último sentido a ficar aprimorado é o Olfato, os filho da deusa conseguem identificar as pessoas, pois consegue sentir e decifrar o cheiro individual dos seres.
      — Voz Camomila IV: Agora essa habilidade chegou ao ápice, fazendo com que filhos de Macária consigam acalmar até pessoas extremamente furiosas.

    Ativos:
      — Mão Sombria III: a mão do filho de Macária é tomada por sombras, e em quem tocar, causa um ferimento profundo em forma de cruz em qualquer lugar do tronco.
      — Mãos Esfumaçadas: Cinco mãos de pura névoa roxa, surgirá em torno dos oponentes dos filhos da deusa, elas tentarão os esmagar, porém são lentas, mas poderosas, dura um turno.
      — Eclipse: por ter ligação com o dia (Perséfone) e com a noite (Hades), os filhos de Macária conseguem criar um eclipse solar ou lunar, podendo assim, criar desvantagem para alguns semi-deuses, como os filhos de Selene ou os filhos de Apollo.
      — Cárcere: Ao tocar no chão, em volta do oponente surgirá uma gaiola de sombras o pretendo, essa habilidade dura dois turnos.
      — Invocação de Cães Infernais: Ao relar suas mãos no chão, surgirá no máximo três cães do inferno para auxiliá-los em batalha. Eles somem em três rodadas.
      — Tentáculos do Abismo: Chicotes das sombras brotam do chão em torno dos oponentes, eles poderão prender, apertar, atacar a vítima.
      — Maracujá III: O oponente cambaleia mais, tendo se que apoiar em objetos.

Glossário




    Nanook:
      Na mitologia Inuit, é o mestre dos ursos, que decide se os caçadores seguiram os preceitos e se merecem sucesso. No contexto da missão, é o espírito do deus metamorfoseado em urso.

    i’noGo tied:
      Na mitologia Inuit, seria algo como um talismã que traria boa sorte. i’noGo tied significa casa de espíritos.

Observações




    Sobre a Hunter:
      É uma continuação da Hunter acima. Para Logan ser liberado, todavia, precisaria passar por um teste e um treinamento por Nanook, o deus patrono da vila. Ah, se possível, acrescentar duas almas (dos cães infernais derrotados) na espada. ><'

    Sobre a recompensa:
      Afora quaisquer premiações extras ministradas pelo avaliador, gostaria de adquirir o seguinte item:
        {Fênix de Ka-Ha-Si} [É um colar que possui um pingente de Zero Absoluto (ou seja, nunca derrete) cujo formato é o de uma fênix de asas abertas. Conquistada no Alaska após teste feito por Nanook – o mestre dos ursos –, possui poderes, os quais ainda não foram descobertos. No entanto, é certo que dá resistência (50%) a ataques relacionados ao frio, gelo ou inverno, além de bonificar (força, agilidade, etc.) e até curar minimamente (10% de HP por rodada) quando exposto a condições gélidas. Pelo que se sabe, não pode ser perdida, passada adiante ou quebrada, a menos que o futuro dono a ganhe num duelo do atual possuidor.] [Recompensa de Hunter: American Idiot!]
      Caso seja necessário, podem reduzir a experiência ganha ou mesmo alterar as porcentagens do item, desde que adicionem esse item, por favor. ><


Convidad
Convidado


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Mensagem por Aphrodite Sáb Abr 20, 2013 11:17 am

Avaliado!


Recompensas:

{Fênix de Ka-Ha-Si} [É um colar que possui um pingente de Zero Absoluto (ou seja, nunca derrete) cujo formato é o de uma fênix de asas abertas. Conquistada no Alaska após teste feito por Nanook – o mestre dos ursos –, possui poderes, os quais ainda não foram descobertos. No entanto, é certo que dá resistência (50%) a ataques relacionados ao frio, gelo ou inverno, além de bonificar (força, agilidade, etc.) e até curar minimamente (10% de HP por rodada) quando exposto a condições gélidas. Pelo que se sabe, não pode ser perdida, passada adiante ou quebrada, a menos que o futuro dono a ganhe num duelo do atual possuidor.] [Recompensa de Hunter: American Idiot!]
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