.: Hunt the Bitchs :. Missão Externa para Alice e Jane

Well, you can tell Jesus...

Acampamento Meio Sangue era um lugar aonde sempre, e quando eu digo sempre, digo pelo menos duas vezes ao dia, tinha confusão. A grande maioria das vezes causada por filhos de Hermes implicando com outros chalés e fazendo pegadinhas desagradáveis. Mas hoje especificamente o alvo da confusão do dia tinha sido o meu chalé. E para variar, a fonte da confusão fora uma filha de Hermes. Ela devia saber bastante sobre a gente, talvez por pesquisa ou mera observação, mas a garota sabia da nossa rotina inteira. Pelo menos o suficiente para nos fazer cair em uma armadilha de dejetos de Pégasu quando voltávamos do estábulo e jogar tinta por cima. Garota adorável, não?

Tendo deixado todos os meus irmãos divinos furiosos, a garota quase morreu na mesma hora. Isso se não fosse pela intervenção de Quíron na confusão. Assisti tudo de longe. Assim que saí da maldita armadilha fui tomar um banho, deixando para trás os berros, xingamentos ameaças e até algumas maldições. É, os rumores disso iam durar por algum tempo. A vantagem de ser filha de Afrodite, é que não importa quanta tinta, ou até mesmo nesse caso, estrume de Pégasu, seja atirado em você, ao contrário da maioria dos campistas que ficariam com cheiro ruim por dias, apenas com um bom banho, você já está novamente linda. É quase como seu corpo recusasse qualquer mínima imperfeição.

Assim que saí do banho, vesti rapidamente um blusão preto, um short que desaparecia por baixo da blusa, e botas cinzas de cano longo. Quíron me aguardava à porta do chalé, minhas irmãs me disseram. Saí, ainda penteando os longos cabelos negros. Imaginava, é claro, que isso se tratava de só uma visita de cortesia pedindo desculpas ao chalé em nome do acampamento como o de costume, mas não era. Novamente eu tinha uma missão. E bem mais complicada do que eu imaginava.

Peguei minha caneta mágica e a espada encantada e deixei o quarto sem contar para meus irmãos aonde ia. Que eles pensassem que essa era mais uma das vezes em que sumia do acampamento por que estava de saco cheio. Melhor do que deixá-los preocupados com a notícia de que novamente Jane Pervensie ia em uma missão.

Eu sabia que alguém me acompanharia na missão, mas não fazia ideia de que sim - Quíron tinha um senso de humor negro - era a mesma filha de Hermes que havia aprontado com o chalé mais cedo. Me mantive quieta e calma durante toda a explicação. Dois irmãos meus estavam envolvidos. Aquilo só me deixava mais preocupada. Respirei fundo ao sair da casa grande agora sozinha com a tal garota. Assim que percebi que estávamos longe o suficiente de Quíron pare de andar, me virando para ela.

- Não falei nada à respeito do incidente de hoje de manhã, ou do por que do Quíron colocar, de todas as pessoas, você nessa missão comigo, por que essa missão é importante. É algo sério. Não faço ideia dos motivos dele ter te colocado nela, mas ele deve ter algum. - me aproximei dela, estreitando os olhos - Se essa missão for mais uma brincadeirinha pra você, eu mesma te mato - um brilho assassino percorreu os meus olhos indicando que eu estava falando era muito sério. Mas logo me recompus. Nós tínhamos uma missão para atender.

Armas Levadas:

Go to Chicago;

Tão bonitos e tão fúteis, essa era sem duvida a descrição perfeita para um filho de Afrodite, ainda mais quando observados de longe, mais precisamente do ponto onde eu estava escondida, atrás do meu chalé, o de Hermes. Não que eu tivesse motivos realmente bons para fazer o que estava prestes a fazer, era tudo uma questão de está completamente entediada e de ter alvos tão próximos. Olhei para o relógio no pulso esquerdo pela milionésima vez, eles já deveriam ter saído (passei alguns dias observando seus movimentos, por o simples fato de serem bonitinhos demais). Dito e feito, assim que ergui os olhos para bisbilhotar novamente uma aglomeração deles já saíra pela porta, o que fez com que eu começasse a correr na direção onde a armadilha estava montada, não esbarrando por pouco em um filho de Poseidon desatento que andava sem rumo por ali.

Tomando muito cuidado para não cair em minha própria armadilha me escondi em uma árvore ali perto onde dois baldes de tinta também estavam escondidos. Tudo aconteceu muito rápido, primeiro uma menina com mechas rosas no cabelo pisou no que parecia ser a grama comum do acampamento, que acabou por ceder ao peso já que na verdade era um buraco cheio de dejetos dos Pégasus (e não, não foi que consegui eles, obriguei a dois irmãos meus a colocarem ali para mim). Era uma sorte eles estarem tão distraídos que nem perceberam o que havia ocorrido com a irmã, simplesmente caíram um atrás do outro, amontoados e sujos, nesse momento quase todo o acampamento já estava reunido para assistir a desgraça das crias da deusa do amor e poderia até chegar a sentir pena deles se não estivesse rindo descontroladamente, me recompondo a tempo de pegar os dois baldes de tintas e caminhar até o buraco, dando um sorrisinho cordial para cada um daqueles rostinhos, em especial para a garota de cabelos negros e olhos azuis que eu não lembrava o nome. E a melhor parte, sem duvida, foi ver todos cobertos por uma grande camada de tinta vermelha e azul.

Tudo se transformou em uma grande confusão em um piscar de olhos, os curiosos semideuses se dividiam em gargalharem e darem vivas, mas quando os filhos de Afrodite conseguiram finalmente sair do buraco a coisa ficou feia para o meu lado. Os belos rostinhos que antes transbordavam meiguice agora pareciam mais demônios enfurecidos, alguns até chegaram a vir para cima de mim, mas meus lindos irmãozinhos (que graça aos deuses, ou melhor, graça a Hermes eram muitos) conseguiram conte-los. Apesar de tudo consegui manter meu melhor sorriso sínico no rosto. E no momento que meus queridos irmãos não conseguiam mais segurar as bestas, o nosso querido e amado diretor de ativadades, Quíron, chegou conseguindo acalmar os ânimos e fazer com que todos se dispersassem, menos euzinha aqui. Quando estava pra ir embora junto com meus irmãos e irmãs, vi de esgueira o nosso nem tão querido e nem tão amado diretor de atividades fazer sinal para a casa grande, olhando para mim com uma expressão tão diabólica quando as dos filhotes de Afrodite.

Suspirei um tanto desanimada e fui para a casa grande, abrindo a porta emburrada e batendo a mesma logo em seguida, fazendo um som estridente que ecoou por toda a casa. É claro que quando planejei isso tudo nem pensei nas consequências, nem estava no meus planos que nenhuma autoridade superior visse, o que era bem impossível quando se atrai a atenção de todo o acampamento, pelo menos a fama dos filhos de Hermes deveria ter aumentado consideravelmente. Andei de um lado pro outro na sala de estar, o que denunciava meu grau de ansiedade, mas isso não fazia sentido... No máximo minha punição seria pedir meras desculpas a eles e lavar alguns pratos na cozinha. Pulei da cadeira que tinha acabado de sentar no momento em que Quíron entreabriu a porta e disse para que aguardasse a chegada de Jane. E quem diabos era Jane mesmo? Não perguntei, apenas assenti já que minha situação não era das melhores. Passados mais alguns minutos Quíron retornou trazendo consigo a filha de Afrodite com cabelos negros e olhos azuis que deveria ser Jane, Jane Pervensie eu acho. Mordi o lábio inferior com força e não ousei olhar para ela, ela tinha certa fama no acampamento agora que ligava o nome à pessoa, não seria nada bom apanhar de uma garota do chalé dez.

E nada naquele dia superou o que Quíron disse em seguida, fiquei tão boquiaberta por ir a uma missão depois de aprontar tudo aquilo que nem liguei para o fato de ir justo com uma nova “arqui-inimiga”. E a missão parecia um tanto complicada, crias de Afrodite não são tão angelicais como parecem, dois deles estavam causando alvoroço em Chicago, reunindo monstros, o nosso dever era ir até lá e verificar o que estava acontecendo. Arqueei a sobrancelhas, provavelmente estava com uma expressão confusa, digerindo a informação aos poucos. Quíron estava indo embora, mas acabou por dar meia volta e completar que dois pégasus nos esperava nos estábulos para nós levar até Chicago e aconselhou que concentrássemos na missão. Grande Chicago era uma cidade bem interessante pelo que ouvi falar, mas com o aviso final fiquei em duvida se podia ou não aproveitar a hospedagem por lá depois de concluir a missão, isso é, se chegássemos a conclui - lá.

– Okay então – Murmurei enquanto saia da casa, decidida a buscar meus pertences mais necessários, como armas e armas e armas. Só quando Jane se virou para me encarar que eu percebi que ela estava “me seguindo”. Começou um longo falatório, que deu a entender que eu não considerava a missão algo sério e na realidade a missão seria especialmente e exclusivamente para ela como se eu fosse uma intrusa. Se aproximou perigosamente de mim, mas eu apenas mantive o contato visual sem ao menos piscar, dessa vez ela me ameaçou de morte. Com o mesmo sorriso sínico de horas atrás comecei a revidar – Essa missão é tão importante para você, quanto pra mim Pervensie. Ou será que a senhorita não a considera tão importante assim? Ouvi falar que foi em muitas... – Antes que ela comessasse a falar novamente, eu prossegui – Eu não tenho medo de você querida e muito menos medo de morrer, então poupe de suas frases ameaçadoras sem efeito nenhum e vamos logo fazer essa missão. – E logo depois me lembrei que ainda tinha que pegar minha mochila – Mas antes disso, preciso passar no meu chalé – E rumei para lá, com ela em meus calcanhares.

Não anunciei para nenhum de meus irmãos a novidade, entrei silenciosamente, ignorando o falatório que se formou com a minha chegada, peguei a mochila e enfiei meus poucos pertences lá dentro, jogando-a no ombro em seguida e sai pela porta encontrando novamente com Pervensie. Seja o que os deuses quiserem, mas essa composição de duas personalidades tão diferentes é realmente interessante.

Armas Levadas:

Invisible;

– Ah, se toca garota, onde está escondendo os quilos de maquiagem? Dentro dessa bota aí? – Para a minha surpresa eu ainda não tinha pulado em cima daquela menina e arrancado belos tufos de cabelo, talvez fosse meu subconsciente avisando que poderia ser perigoso. Uma coisa era certa: nossos gemes não se batiam e Quíron deveria está sofrendo sérios problemas por conta da idade para resolver colocar nós duas em missão juntas. Suspirei profundamente tentando manter a calma quando Pervensie fez mais um de seus comentários, se eu não a considerasse a minha mais nova e adorada inimiga, poderia até achar ela legalzinha, mas isso não era o caso. Ajeitei a mochila no ombro, segurando-a com mais firmeza, a coitada se encontrava em um estado decadente, afinal estava comigo deste que me entendia por gente, e mesmo assim parecia firme e forte. O buraco onde os filhos de Afrodite tinham caído continuava lá, talvez eu fosse obrigada a arrumar aquilo quando voltasse, porém não pude deixar de dar um sorrisinho radiante para Jane quando passamos por ele.

E entre trancos, barracos e brigas chegamos finalmente ao estábulo onde dois cavalos alados branquíssimos nos esperavam. Fazia muito tempo que eu não andava a cavalo, seja eles alados ou não, evitei eles por toda a estadia no acampamento. Traziam boas lembranças, mas boas lembranças que eu não fazia sentido ou questão recordar. Revirei os olhos, afastando aqueles pensamentos toscos, até que aquela frase quem vive de passado é museu se aplicaria bem agora, se não fosse pelo fato de ser bastante recalcada. Acariciei a cabeça de um dos cavalos, antes de notar que a senhorita perfeição já estava nele, bufei de raiva e trinquei os dentes, passando as duas alças da mochila nas costas de modo que ela ficasse mais segura ao decorrer da viagem e montei, sem dificuldade alguma, no pégasus ao lado. Estreitei os olhos para Jane, mas no momento que estava prestes a começar a discutir novamente meu pégasus levantou voo fazendo com que eu me segurasse com mais força nele para evitar uma queda catastrófica.Era ligeiramente humilhante que esse fosse o meio de ser levada para Chicago já que a tal Pervensie parecia ter muita habilidade com o animal nos primeiros trinta minutos que eu estive acordada, porque passado esse tempo o tédio foi tomando conta de mim e como os cavalos pareciam saber exatamente onde estavam indo resolvi tirar um cochilo.
Resmunguei irritada enquanto sentia alguma coisa me cutucar bruscamente, mas como eu era quase uma filha de Hipnos me virei pro lado, tentando ficar mais confortável, mas não tinha nada para segurar de modo que não cai de cara no chão por muito pouco, invés disso meus pés tocaram novamente a terra firme. Só ai que eu abri os olhos e percebi que tínhamos chegado, Jane estava séria como sempre, mas se olhasse bem poderia notar certa curiosidade em seus olhos. Me desvencilhei do pégasus, ajeitando a mochila e esfregando os olhos antes de reparar onde estávamos. Aquilo não parecia nada com “Grande Chicago”, estava mais para um vilarejo, uma cidade do interior onde as pessoas papeavam nas ruas, similar ao Texas talvez. Não tinha muita coisa á vista, não tinha prédios enormes, não tinha o som constate de carros, não tinha música, não parecia nada com o que eu tinha ouvido falar do grande point do século vinte. As lojas que tinham por ali pareciam apenas lojas compactas de postos de gasolina que vendiam mantimentos e só era possível avistar um prédio, que nem era tão grande. Suspirei frustrada – Isso é “Grande Chicago”? Imagina se fosse pequena – Claro que eu tinha consciência que aquilo deveria ficar bem afastado do centro, mas uma piadinha em horas improváveis sempre caia bem.

– O que faremos agora? Esperamos que eles aparecessem? – Me virei para encarar Jane que me lançava uma expressão cética, já deveria imaginar que não faríamos isso. Continuei a observar Pervensie que parecia está pensando em algum plano, por ela ter mais experiência deixei que pensasse sozinha, enquanto eu enrolava uma das mechas loiras de meu cabelo com os dedos. Passado alguns míseros minutos eu olhei para ela novamente que não parecia ter sequer mudado de posição, revirei os olhos e provoquei – É tão difícil assim pra uma filha de Afrodite pensar? – E me arrependi de ter feito tal comentário, seus olhos se voltaram para mim, de forma quase tão assassina de horas atrás. – E se a gente se disfarçasse? – Falei só por falar com um sorriso amarelo, para distrair a atenção dela e fazer com que não me matasse ali mesmo, mas aquilo fez bem mais do que distraí-la, ela realmente estava pensando nessa possibilidade?

Eu não era tão boa em disfarces, mas eu não precisava me disfarçar já que tinha o manto que poderia me deixar invisível. – Sabe, acho que eu ainda não te falei, mas eu trago comigo algo muito neces... – Já tinha tirado o manto de dentro da mochila, quando fitei a filha de Afrodite. Mas aquela não era Jane com cabelos negros e longos, olhos azuis profundos, nem a roupa que usava era a mesma. A menina que parada ali no momento, tinha cabelos curtos em um tom vermelho escarlate, olhos pretos e sardas no rosto. Usava uma blusa branca não muito chamativa e uma calça jeans igual a minha. Fiquei boquiaberta esperando uma explicação para aquilo, que logo obtive. – Então a senhorita pode mudar de aparência, roupa e tudo? – Exclamei abismada, logo me recompondo ao lembrar que ela continuava sendo garota que eu não gostava. Mas uma coisa injusta ali, enquanto ela podia se mostrar para todos com aparência exuberante, eu me manteria escondida.

– Manto da invisibilidade – Disse em som quase inaudível, enquanto me cobria com ele. Olhando para baixo não era mais capaz de ver meus pés, nem pernas. E quando levantei as mãos também não era capaz de vê-las, até que aquilo era bem legal. Pervensie parecia realmente interessada, mas eu dei de ombros e sussurrei novamente – Por onde começamos? – Ela apontou para a direita e antes de seguirmos para lá eu a empurrei de modo que ela pareceu uma bêbada cabaleando sozinha, dei uma risadinha vendo-a olhar pro lado onde eu estava segundos atrás com os olhos estreitos. Aquilo seria realmente divertido.

Spoiler:

Changing my appearence...

Não era preciso dizer nada para saber que a viagem com a filha de Hermes fora extremamente irritante. A garota não calava boca o tempo inteiro, falando o que pensava, e as besteiras que achava que significava ser uma filha de Afrodite. Jane ignorou-a o tempo todo. Supunha que ela havia tido um tantinho de sorte ao embarcar nessa missão consigo. Se fosse com qualquer uma de suas irmãs ela já teria sido estrangulada a muito tempo. Mas também por ter irmãs tão facilmente irritáveis, Jane achava, que tinha esse melhor controle de temperamento. Se todas as três Pervensies fossem tão irritáveis, seriam um alto perigo para o acampamento. Não que já não fossem... Só no último mês ela e suas irmãs gêmeas já tinham sido chamadas atenção 13 vezes por "comportamento inapropriado no acampamento".

Sua mente vagava para seus irmãos. Não Clark nem Bridget nem Demetria, que apesar de ocasionais falta de comportamento tinham algum senso de juízo na cabeça, mas sim esses dois atrás dos quais elas estavam em missão. Apesar de que jamais admitiria isso, Jane estava preocupada por eles. Ela sabia o peso que tinha carregar culpa de atos horríveis nas suas costas, ela vira isso no passado de Logan. Logan... as imagens do filho de Macária lhe passaram pela cabeça deixando seus pensamentos ainda mais tontos. Ela não poderia simplesmente deixá-lo esquecer de tudo que havia feito. As pessoas deveriam, tinham a obrigação, de carregar nas costas os fardos de sua culpa. Mas por outro lado, se ela contasse, o quão mal poderia fazê-lo? Tudo bem que ele havia feito aquilo consigo mesmo mas, era plausível que ele pudesse estar fora de si naquele momento... Seus pensamentos giravam confusos, passando de pessoas em pessoas, e se o Pégasu não tivesse chegado em Chicago naquele momento, talvez ela pudesse ficar perdida em seus pensamentos eternamente.

Não era nada como elas esperavam isso é uma certeza. Jane estava esperando uma cidade grande e cheia de gente, e pelos comentários sarcásticos de Alice, ela também. Os olhos da filha de Afrodite se estreitaram. Numa cidade pequena assim poderia ser fácil rastrear dois semideuses, porém, para filhos de Afrodite, isso lhes dava a oportunidade perfeita para usar seu charmspeak e criar alguns pequenos "cúmplices". Oh well se era para investigar então pelo menos que fizessem direito. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, no entanto, foi surpreendida com o pequeno comentário "É tão difícil assim pra uma filha de Afrodite pensar?" da garota. Jane virou para ela, lançando-a um olhar mortal. A garota pareceu se arrepender quase imediatamente do que dissera. Ótimo.

"E se a gente se disfarçasse?" Ela sugeriu, rapidamente mudando de assunto para a primeira coisa útil que dissera em toda a viagem. Não que eu não estivesse pensando nisso antes. Concentrei-me um pouco, rapidamente assumindo uma aparência completamente diferente. Meus cabelos estavam ruivos brilhantes, curtos e repicados a altura do meu ombro, eu tinha sardas espalhadas pelas bochechas e estava alguns centímetros mais baixa. Também mudei de roupa para uma coisa menos "filha de Afrodite" usando uma simples calça jeans e blusinha branca. Duvidava que com qualquer aparência pudesse esconder a beleza que emanava de uma filha de Afrodite como ela, mas esperou que ao menos assim não seria reconhecida por ninguém. "Manto da invisibilidade" Jane ouviu a garota sussurrar, antes dela desaparecer ao seu lado. Ela podia quase ter sorrido. Talvez elas não fossem uma má equipe apesar de tudo.

Poderes e Armas Usados:

OFF: DESCULPA, desculpinha, não me mate nem me tire vida por favor x.x Fui meio que proibida de entrar no PC ;-; Mas ta aí ;-;