Up All Night - Missão Hunter

por **Coraline Bhöurscheidt** Seg Ago 13, 2012 6:38 pm

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Brooklyn Schlüter

I wanna stay up all night (8'

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Num final se semana qualquer, sem avisar a ninguém, sai do acampamento de volta à Manhattan. Nem mesmo minha irmã Maddie soube, porque tenho certeza absoluta de que ela não permitiria tal coisa. Mas eu precisava ficar um pouco distante, sozinha, reorganizar minha mente e eu não poderia fazer nada disso ficando no acampamento. Então eu sai, de manhã bem cedo, antes de todos os meus outros irmãos no chalé acordassem.

Ficariam preocupados por meu breve desaparecimento? Não sei, mas provavelmente irão ignorar. Sim, vão achar que me escondi em algum canto na vastidão das colinas, mas somente quando eu não aparecer no pavilhão refeitório é que notarão que algo está errado. Vou me encrencar bastante, sem dúvida alguma, mas acho que valerá o risco por alguns momentos na companhia de estranhos. Então carregando somente uma bolsa com minhas armas, néctar e ambrosia, e mais alguns itens, deixei o meu local seguro para ir de encontro ao desconhecido. Nova York, uma cidade perigosa e excitante, ''onde os sonhos se realizam''. Pelo menos, é o que dizia o out door.

O dia se passou num piscar de olhos, e eu pude desfrutar de cada lugar em paz. Não vi nenhum monstro o dia inteiro, mas também tomei certas precauções. Não ficava mais de meia hora em cada lugar, procurando me misturar com a população, tentando disfarçar o meu ''cheiro''. Comprei uma câmera fotográfica em uma lojinha qualquer que só me custara 20 dólares, e desde então tenho fotografado a tudo e todos. Embora estivesse sozinha, me diverti muito, fazendo tudo o que condenavam fazer no acampamento. Comi pouco, e acabei comprando uma camiseta ''I love NY'', nem sei por quê.

A noite foi caindo, e eu já cansada, me sentei num dos bancos do Central Park para tirar mais algumas fotos das árvores. Sim, perdi a cabeça completamente. Um pequeno grupo de adolescentes estava por perto, e infelizmente viram quando tirei umas duas ou três fotos dos mesmos. Chegaram com um sorriso simpático e perguntaram o que eu estava fazendo. Como não podia dizer quem eu era e de onde vinha, disse somente que era nova na cidade e estava passeando um pouco. Registrando todos os momentos com a minha câmera. Estranharam meu cabelo ruivo, e eu apenas ri. Eles pareciam ser gente boa, e quando me perguntaram sobre ir numa balada mais tarde eu apenas respondi - - Por que não? -embora eu soubesse que era um risco, eu simplesmente não ligava mais.

Fomos de táxi até a parte mais alta da cidade, e entramos no que parecia ser um clube fechado. Antes de entramos, uma garota morena do nosso grupo, chamada Rue, abriu sua mochila cuidadosamente. Tirou de lá um filhotinho branco de... tigre? Era isso mesmo? Fiquei encantada e chocada ao mesmo tempo, vendo-a colocar o pequenino dentro de uma caixa de papelão e por-lo muito bem escondido atrás de uma grande árvore na entrada. Foi de partir o coração, mas ele com certeza estava melhor lá do que dentro do ambiente conosco. Música alta não iria fazer bem pra ele.

Lá dentro, tinha muita gente e muita bebida, e eu estava quase arrependida de ter vindo aqui. Meus supostos amigos, foram para um canto e começaram a tirar baseados dos bolsos. Foi horrível, e tratei de ir para o outro lado afim de evitá-los. Um garoto qualquer se aproximou de mim, claramente bêbado, dizendo que seu nome era Thresh (~~sim, eu amo The Hunger Games ok?~~. Tentei me afastar, não sendo muito eficaz, até ver Rue aparecer e mandar ele ir embora, e ele foi. Estranhei, mas não tanto quando eu a vi sorrir de forma diabólica em minha direção e seus olhos cintilarem num vermelho escarlate.

Oh oh. Pensei, vendo ser tarde demais para fugir agora. A garota, logo não era mais uma garota, e sim um monstro. Uma dracaenae para ser exata. Possuindo língua bifurcada e onde deveriam ser suas pernas, havia somente duas caldas de serpente. Horrível mesmo. Mas ninguém além de mim pareceu notar, nem mesmo seus supostos amigos. Com a música alta, não consegui entender o que dizia, mas recuei a tempo de pegar minha espada, e apontá-la para ela.

Riu-se, investindo pelo lado e me derrubando no chão. Se não tivessem tantas pessoas juntas, ela teria me matado no instante em que atingi o chão. Mas incrivelmente elas bloquearam-na temporariamente. Levantei-me num salto, percebendo uma de suas caldas rastejando por ali, e finquei a espada. Ela gritou, e a vi agora com somente um ''rabo''. Não sei exatamente da onde ela tirou um gládio, tudo aconteceu muito rápido, e ela investiu contra minha cabeça no momento em que abri meu escudo/bracelete. Por muito pouco, eu poderia estar morta.

Ela investia e eu bloqueava, vendo o ódio crescer em seus olhos e principalmente, pelas pessoas que sem querer esbarravam nela e a distraíam. Agradeci mentalmente à minha mãe por isso, e me escondia atrás de alguns quando ela chegava muito perto. Mas a brincadeira já estava cansando, e ela estava ficando sem paciência alguma. Sorri para ela de forma tranquilizadora, instigando-a a largar sua espada. Ela não a soltou, mas sua expressão suavizou dando-me alguma vantagem.

Enquanto ela ergueu o gládio para o ataque final, sustentei-o com o escudo e consegui atingir a base de sua coluna com a minha espada, vendo gemer e se desintegrar numa chuva dourada. No segundo seguinte, o alarme de incêndio disparou, e água começou a sair dos detectores. Talvez a tenham confundido com o fogo, não sei. Mas quase imediatamente todos correram para a saída mais próxima. Baixei os olhos para mim mesma, notando a minha camisa manchada e nojenta, jeans rasgados nas barras, meu cabelo um verdadeiro ninho. Meu tornozelo esquerdo doía, mas conseguia andar.

Minha expressão por mim mesma se resumia a uma eterna ojeriza, coisa que eu teria que acabar com no mínimo uns 20 banhos e roupas limpas. Fui uma das últimas a deixar o local, sem ver qual havia sido o paradeiro de meus outros ''amigos''. Quando passei pela porta, lembrei do filhotinho, e ele ainda estava em seu esconderijo. Eu simplesmente não podia deixá-lo ali, naquelas condições, pois provavelmente morreria. Ele precisava de alguém que cuidasse dele, e eu não consigo acreditar que uma criaturinha tão fofa pudesse ser tão mau quanto a dona.

Tirei-o rapidamente da árvore, notando que estranhamente tinha uma coleira no pescoço, semelhante a de um cachorro. ''Destruidor'' era o seu nome, mas ele não tinha cara de quem ia destruir alguma coisa além do seu sofá. Desenrolei a coleira de seu pescoço e a guardei no bolso, andando pela rua com ele nos braços, vendo um caminhão de bombeiros chegar ao local. Não havia nenhum fogo, é claro, mas acho que isso era parte do truque da Névoa. - Se vai viver comigo, precisa de um outro nome. Deixe-me ver, que tal... Nialler? - perguntei-lhe, mas ele não respondeu, como já era esperado. Arreganhou a boca deixando os dentinhos a mostra e pôs-se a brincar com meu bracelete. Era tão fofo, e eu refiz meu caminho de volta ao acampamento, preparada para ouvir uma bronca e prometer nunca mais fazer tal coisa de novo.

Tudo bem, conheço minha irmã como a palma da minha mão. Ela vai se derreter quando eu mostrar pra ela o Nialler, porque ele é lindo. Ri-me, embora ainda estivesse toda e completamente ''quebrada''.

armas:

poderes:

hunter para buscar:

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por Convidad Seg Ago 20, 2012 1:34 pm

Atualizada

140 XP
Filhote de Tigre Branco ~ Nialler

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